Os mercados financeiros mundiais perderam quase US$ 6,3 trilhões neste ano, impactados pela crise financeira na zona do euro, aponta levantamento da Bloomberg citado pelo jornal "Financial Times".
De acordo com os dados, a capitalização do mercado global de ações caiu 12,1%, para US$ 45,7 trilhões, em 2011, enquanto o euro terminou o ano com o pior desempenho entre as principais moedas do mundo, depois de finalmente começar a sucumbir aos problemas financeiros e econômicos do continente, em dezembro.
Segundo o texto do "FT", o euro conseguiu se manter resistente por boa parte do ano --prejudicando fundos de hedge que haviam apostado em um declínio mais forte--, mas acabou atingindo o nível mais baixo em dez anos conta o iene japonês, e está próximo de baixas contra o dólar que atingiu há um ano.
"Os investidores estavam mais otimistas no começo do ano, mas conforme ele foi passando, eles foram forçados a cair na real sobre os níveis de dívida no mundo ocidental", afirmou ao "FT" Navtej Nandra, chefe internacional da Asset Management do Morgan Stanley.
Para o mercado acionário dos Estados Unidos, o ano de 2011 foi uma longa e agitada jornada sem destino.
O S&P 500 sofreu fortes oscilações no pregão da sexta-feira, mas encerrou praticamente estável um ano cheio de drama e temores. Ele recuou meros 0,003%, sua menor variação anual desde 1947, segundo a Standard & Poor's.
No Brasil, os problemas externos fizeram com que a Bolsa de Valores fechasse o ano como a pior opção de investimento. Depois de registrar relativa estabilidade em 2010, com alta de 1,04%, a Bovespa registrou queda de 18,11% neste ano.
"Ao longo do ano, o mercado recebeu diversas notícias ruins sobre a Europa, sobre o agravamento da situação norte-americana e o arrefecimento do ritmo de crescimento nos países emergentes", afirmou William Alves, analista da XP Investimentos.
O desempenho da Bolsa neste ano foi o terceiro pior desde o início do Plano Real, em 1994. A queda só perde para os anos de 2008 (-41,22%) e 1998 (-33,46%).
Fonte:Folha.com31/12/2011
31 dezembro 2011
Marketing por e-mail deve chegar a US$ 2 bilhões em 2014
Em tempos de investimentos massivos em publicidade nas redes sociais, o e-mail ainda consegue resistir como ferramenta de marketing para produtos e serviços de empresas globais.
Os gastos mundiais com ferramentas de e-mail marketing devem passar de US$ 1,3 bilhão, valor registrado em 2010, para cerca de US$ 2 bilhões em 2014, segundo dados da consultoria Forrester Research.
Os investimentos são menores do que os feitos em publicidade em sites como Facebook, Twitter ou Google+ - em anúncios laterais ou posts pagos, por exemplo-, de US$ 5 bilhões, segundo a Deloitte. Mas o crescimento do e-mail marketing ao longo dos próximos dois anos mostra que a ferramenta não está morrendo com a ascensão desses sites, como era previsto.
"Com o crescimento da comunicação entre marcas e consumidores nas redes sociais, muitos acreditaram que o e-mail marketing iria morrer, mas isso não acontecerá tão cedo", diz Adrian Drury, da consultoria britânica Ovum.
Segundo o especialista, a principal explicação está no fato de que a publicidade em redes sociais é mais utilizada para atrair consumidores para o primeiro contato com a marca, enquanto o e-mail marketing é usado para manter o relacionamento já criado entre empresa e cliente.
A rentabilidade é outro ponto a favor do e-mail marketing. Números globais da Direct Marketers Association mostram que para cada dólar investido na ferramenta --algo em torno de R$ 1,95--, há retorno de US$ 44,25 (R$ 86) em novas vendas.
No Brasil, o custo de envio de cerca de 100 mil mensagens por mês é de R$ 700, segundo a empresa paulistana de marketing digital Akna.
INTERNET EM ALTA
O e-mail marketing é ainda mais forte em mercados onde a internet e o comércio eletrônico estão em fase de amadurecimento. Nesses países, ele assume a forma de "porta de entrada" para as lojas virtuais, ao lado de ferramentas de busca.
Em novembro, no Brasil, o e-mail marketing gerou 9,3% do tráfego de todas as lojas virtuais e sites de classificados, segundo dados da Serasa Experian e da Hitwise - crescimento de 27%. Nesse mesmo período, as redes sociais foram responsáveis por 8,6% do tráfego, alta de 18,2%.
Nos Estados Unidos, onde as vendas virtuais já estão consolidadas, as redes sociais superaram o e-mail marketing, com 7% de participação no tráfego, ante 6,6% do e-mail marketing, segundo as mesmas fontes.
"O e-mail mantém a característica de ser o contato privado entre empresa e consumidor. Nem sempre o usuário do Facebook está disposto a curtir uma página de um produto que comprou e mostrar isso para todos os seus amigos", diz Juliano Marcílio, presidente da unidade de serviços de marketing da Experian na América Latina. Por CAMILA FUSCO
Fonte:Folha.com31/12/2011
Os gastos mundiais com ferramentas de e-mail marketing devem passar de US$ 1,3 bilhão, valor registrado em 2010, para cerca de US$ 2 bilhões em 2014, segundo dados da consultoria Forrester Research.
Os investimentos são menores do que os feitos em publicidade em sites como Facebook, Twitter ou Google+ - em anúncios laterais ou posts pagos, por exemplo-, de US$ 5 bilhões, segundo a Deloitte. Mas o crescimento do e-mail marketing ao longo dos próximos dois anos mostra que a ferramenta não está morrendo com a ascensão desses sites, como era previsto.
"Com o crescimento da comunicação entre marcas e consumidores nas redes sociais, muitos acreditaram que o e-mail marketing iria morrer, mas isso não acontecerá tão cedo", diz Adrian Drury, da consultoria britânica Ovum.
Segundo o especialista, a principal explicação está no fato de que a publicidade em redes sociais é mais utilizada para atrair consumidores para o primeiro contato com a marca, enquanto o e-mail marketing é usado para manter o relacionamento já criado entre empresa e cliente.
A rentabilidade é outro ponto a favor do e-mail marketing. Números globais da Direct Marketers Association mostram que para cada dólar investido na ferramenta --algo em torno de R$ 1,95--, há retorno de US$ 44,25 (R$ 86) em novas vendas.
No Brasil, o custo de envio de cerca de 100 mil mensagens por mês é de R$ 700, segundo a empresa paulistana de marketing digital Akna.
INTERNET EM ALTA
O e-mail marketing é ainda mais forte em mercados onde a internet e o comércio eletrônico estão em fase de amadurecimento. Nesses países, ele assume a forma de "porta de entrada" para as lojas virtuais, ao lado de ferramentas de busca.
Em novembro, no Brasil, o e-mail marketing gerou 9,3% do tráfego de todas as lojas virtuais e sites de classificados, segundo dados da Serasa Experian e da Hitwise - crescimento de 27%. Nesse mesmo período, as redes sociais foram responsáveis por 8,6% do tráfego, alta de 18,2%.
Nos Estados Unidos, onde as vendas virtuais já estão consolidadas, as redes sociais superaram o e-mail marketing, com 7% de participação no tráfego, ante 6,6% do e-mail marketing, segundo as mesmas fontes.
"O e-mail mantém a característica de ser o contato privado entre empresa e consumidor. Nem sempre o usuário do Facebook está disposto a curtir uma página de um produto que comprou e mostrar isso para todos os seus amigos", diz Juliano Marcílio, presidente da unidade de serviços de marketing da Experian na América Latina. Por CAMILA FUSCO
Fonte:Folha.com31/12/2011
30 dezembro 2011
Carne processada terá nova líder global
Com troca de ativos com Brasil Foods, Marfrig amplia capacidade de produção de industrializados a partir de 2012
Vendas da companhia devem subir para 2,1 milhões de toneladas, assumindo liderança mundial no segmento
A Marfrig deve se tornar a maior processadora de carnes do mundo após receber os ativos da Brasil Foods.
Segundo a Folha apurou, com base em dados anualizados das vendas de industrializados de carnes das empresas no terceiro trimestre, a Marfrig deve ultrapassar a sua rival em volume de vendas de industrializados após a transferência das fábricas, o que deve ocorrer até o fim do primeiro semestre de 2012.
Marfrig e BRF anunciaram no início deste mês acordo para a transferência de ativos que representam um mercado de 300 mil toneladas de alimentos processados por ano, segundo a Marfrig, considerando a ociosidade de 50% dessas unidades hoje.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) fez a BRF vender parte de sua produção para concluir a fusão entre Sadia e Perdigão.
As vendas anuais de industrializados da Marfrig, hoje estimadas em 1,8 milhão de toneladas por ano, devem subir para cerca de 2,1 milhões.
As vendas de carne processada da BRF, estimadas em cerca de 1,8 milhão de toneladas por ano, cairiam para 1,6 milhão de toneladas.
O cálculo considera a perda das 300 mil toneladas que vão para a Marfrig e o ganho de 100 mil toneladas que a companhia terá ao receber, em troca, os ativos da concorrente na Argentina, conforme o acordo entre ambas.
EM BUSCA DA META
Apesar do rápido avanço, a Marfrig perseguirá a meta de ter metade do faturamento em industrializados.
Hoje, 37% de sua receita líquida vem de produtos com maior valor agregado. Após a incorporação dos ativos da BRF, esse percentual irá para 45%, segundo o presidente da Marfrig, Marcos Molina.
Portanto, em 2012 será "mandatório" -nas palavras de Mayr Bonassi, diretor-geral da Seara- aumentar a participação de industrializados na receita total, o que contribuiria para a melhora dos resultados da empresa.
A Marfrig acumula prejuízo de R$ 605 milhões até setembro deste ano e, para aumentar a sua margem de lucro, vem investindo na divulgação da marca Seara e na expansão da capacidade.
"O crescimento que planejávamos para cinco anos vai chegar em 60 dias com os ativos da BRF", disse Bonassi.
A Marfrig também terá como aliadas as dez marcas de processados de carne BRF que serão repassadas à empresa, como a Rezende.
Consideradas pelo mercado como "marcas de combate", elas vendem 264 mil toneladas de alimentos por ano e têm participação de mercado de 12%.
"Vamos tentar pegar o máximo da capacidade dessas marcas e convencer o consumidor e o varejista de que nós somos a opção certa para ficar no lugar da Perdigão", afirma Bonassi.
Por determinação do Cade, a Perdigão ficará fora de alguns mercados pelo prazo de três a cinco anos, período que coincide com a Copa do Mundo de 2014, que tem a Seara como patrocinadora oficial.
Ao final de um ano turbulento para a empresa, Molina diz que o pior já passou. "O mais difícil foi construir a marca Seara e aumentar a nossa base de produtos industrializados. Agora, é colher os frutos", diz. Por MAURO ZAFALON e TATIANA FREITAS
Editoria de arte/Folhapress
Fonte:FolhadeSP30:12:2011
Vendas da companhia devem subir para 2,1 milhões de toneladas, assumindo liderança mundial no segmento
A Marfrig deve se tornar a maior processadora de carnes do mundo após receber os ativos da Brasil Foods.
Segundo a Folha apurou, com base em dados anualizados das vendas de industrializados de carnes das empresas no terceiro trimestre, a Marfrig deve ultrapassar a sua rival em volume de vendas de industrializados após a transferência das fábricas, o que deve ocorrer até o fim do primeiro semestre de 2012.
Marfrig e BRF anunciaram no início deste mês acordo para a transferência de ativos que representam um mercado de 300 mil toneladas de alimentos processados por ano, segundo a Marfrig, considerando a ociosidade de 50% dessas unidades hoje.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) fez a BRF vender parte de sua produção para concluir a fusão entre Sadia e Perdigão.
As vendas anuais de industrializados da Marfrig, hoje estimadas em 1,8 milhão de toneladas por ano, devem subir para cerca de 2,1 milhões.
As vendas de carne processada da BRF, estimadas em cerca de 1,8 milhão de toneladas por ano, cairiam para 1,6 milhão de toneladas.
O cálculo considera a perda das 300 mil toneladas que vão para a Marfrig e o ganho de 100 mil toneladas que a companhia terá ao receber, em troca, os ativos da concorrente na Argentina, conforme o acordo entre ambas.
EM BUSCA DA META
Apesar do rápido avanço, a Marfrig perseguirá a meta de ter metade do faturamento em industrializados.
Hoje, 37% de sua receita líquida vem de produtos com maior valor agregado. Após a incorporação dos ativos da BRF, esse percentual irá para 45%, segundo o presidente da Marfrig, Marcos Molina.
Portanto, em 2012 será "mandatório" -nas palavras de Mayr Bonassi, diretor-geral da Seara- aumentar a participação de industrializados na receita total, o que contribuiria para a melhora dos resultados da empresa.
A Marfrig acumula prejuízo de R$ 605 milhões até setembro deste ano e, para aumentar a sua margem de lucro, vem investindo na divulgação da marca Seara e na expansão da capacidade.
"O crescimento que planejávamos para cinco anos vai chegar em 60 dias com os ativos da BRF", disse Bonassi.
A Marfrig também terá como aliadas as dez marcas de processados de carne BRF que serão repassadas à empresa, como a Rezende.
Consideradas pelo mercado como "marcas de combate", elas vendem 264 mil toneladas de alimentos por ano e têm participação de mercado de 12%.
"Vamos tentar pegar o máximo da capacidade dessas marcas e convencer o consumidor e o varejista de que nós somos a opção certa para ficar no lugar da Perdigão", afirma Bonassi.
Por determinação do Cade, a Perdigão ficará fora de alguns mercados pelo prazo de três a cinco anos, período que coincide com a Copa do Mundo de 2014, que tem a Seara como patrocinadora oficial.
Ao final de um ano turbulento para a empresa, Molina diz que o pior já passou. "O mais difícil foi construir a marca Seara e aumentar a nossa base de produtos industrializados. Agora, é colher os frutos", diz. Por MAURO ZAFALON e TATIANA FREITAS
Editoria de arte/Folhapress
Fonte:FolhadeSP30:12:2011
29 dezembro 2011
Fusões e aquisições devem puxar crescimento corporativo dos EUA em 2012
Se a economia norte-americana crescer em 2012, será através das atividades de fusões e aquisições do meio corporativo, disse a Dealogic em entrevista para a agência internacional de notícias CNBC. Os Estados Unidos registraram neste ano US$ 841 bilhões nesses acordos, 24% acima de 2010 e o nível mais alto desde a época pré-crise financeira em 2007.
A crise da dívida europeia pode ganhar peso no começo do próximo ano, mas as companhias esperam mais avanços nestes acordos de fusões e aquisições, o que deve contribuir para o crescimento corporativo.
"No começo do primeiro trimestre, as corporações vão querer analisar o que está acontencendo no exterior", disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercados da Rockwell Global Capital à CNBC. Após esse movimento, as empresas devem seguir para o próximo passo e provavelmente aumentar o nível de aquisições e fusões atingido este ano. "O motivo para isso é que as corporações continuam muito baratas", complementou.
"O front doméstico dos EUA não irá acelerar rápido, mas o internacional irá. Com isso, você verá muitas corporações multinacionais procurando oportunidades baratas na Zona do Euro ", disse Cardillo. Ao analisar separadamente, o setor de saúde lidera as aquisições este ano. com US$ 141,2 bilhões, seguido por serviços, petrolíferas e tecnologia.
Ademais, os estrategistas do Deutsche Bank disseram, em relatório sobre as perspectivas para 2012, que a maioria das corporações priorizaram as aquisições e fusões este ano. Além disso, eles acreditam que mudanças esperadas para tributação sobre as empresas também são susceptíveis de favorecer um positivo cenário de fusões e aquisições, com as grandes corporações procurando por subsidiárias de baixa performance.
Fonte:InfoMoney29:12:2011
A crise da dívida europeia pode ganhar peso no começo do próximo ano, mas as companhias esperam mais avanços nestes acordos de fusões e aquisições, o que deve contribuir para o crescimento corporativo.
"No começo do primeiro trimestre, as corporações vão querer analisar o que está acontencendo no exterior", disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercados da Rockwell Global Capital à CNBC. Após esse movimento, as empresas devem seguir para o próximo passo e provavelmente aumentar o nível de aquisições e fusões atingido este ano. "O motivo para isso é que as corporações continuam muito baratas", complementou.
"O front doméstico dos EUA não irá acelerar rápido, mas o internacional irá. Com isso, você verá muitas corporações multinacionais procurando oportunidades baratas na Zona do Euro ", disse Cardillo. Ao analisar separadamente, o setor de saúde lidera as aquisições este ano. com US$ 141,2 bilhões, seguido por serviços, petrolíferas e tecnologia.
Ademais, os estrategistas do Deutsche Bank disseram, em relatório sobre as perspectivas para 2012, que a maioria das corporações priorizaram as aquisições e fusões este ano. Além disso, eles acreditam que mudanças esperadas para tributação sobre as empresas também são susceptíveis de favorecer um positivo cenário de fusões e aquisições, com as grandes corporações procurando por subsidiárias de baixa performance.
Fonte:InfoMoney29:12:2011
Top 10 - Fusões movimentam o mercado em 2011
Empresas aéreas lideram as parcerias durante o ano
Em 2011, a crise dos mercados na Europa e nos Estados Unidos foi o principal assunto na área econômica, mas parcerias como Google e Motorola, TAM e LAN, além de Sadia e Perdigão causaram rebuliço. Confira abaixo as principais fusões do ano:
1 - Google e Motorola Mobility
Em uma transação de US$ 12,5 bilhões de dólares, a Google comprou o fabricante de celulares Motorola Mobility. A operação tem como principal objetivo expandir o sistema Android.
2 - Sadia e Perdigão
As principais empresas do setor alimentício do Brasil, a Perdigão e a Sadia, tiveram a fusão confirmada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Para que o negócio fosse efetivado, alguns produtos precisaram sair de circulação.
3 - Microsoft e Nokia
A Nokia e a Microsoft também decidiram unir forças. A fusão entre as duas gigantes visa melhorias nos smartphones, principalmente para as tarefas de escritório, já que o principal concorrente é o BlackBerry e não o iPhone.
4 - TAM e LAN
A nova gigante aérea foi confirmada em novembro, tornando-se a principal empresa do setor na América Latina. Apesar da aprovação do negócio, as empresas tiveram que repassar rotas e mexer nas milhagens.
5 - Eliane e Porto Belo
A empresa de revestimentos cerâmicos Eliane fechou um acordo de fusão com a Portobello, e deve dar origem a uma companhia líder mundial no setor. O negócio ainda precisa do aval do Cade.
6 - TAM e Trip
E em 2011, a TAM não ficou apenas na parceria com a chilena LAM. A Trip também entrou nos planos da companhia, que propôs um parceria.
7 - Magazine Luiza e Lojas do Baú
O Grupo Silvio Santos se desfez neste ano de uma de suas principais marcas: as Lojas do Baú. A rede de 121 lojas foi adquirida por R$ 83 milhões pelo Grupo Magazine Luiza, que se tornou a segunda maior rede varejista de eletrônicos e eletrodomésticos do país.
8 - Gol e Webjet
Por R$ 96 milhões a Gol comprou a Webjet. O acordo prevê ainda a aprovação dos órgãos do governo.
9 - Drogarias São Paulo e Pacheco
A companhia DPSP passou à condição de maior rede de farmácias do país após a fusão entre as Drogarias São Paulo e Pacheco.
10- Drogasil e Drogaraia
Para expandir a rede de farmácias do país, a Drogasil e a Drogaraia decidiram unir forças. Com a fusão, a empresa passa a se chamar Raia Drogasil e terá pelo menos 50% do capital na BM&F Bovespa. Por Elisa Klabunde
Fonte:band28:12:2011
Em 2011, a crise dos mercados na Europa e nos Estados Unidos foi o principal assunto na área econômica, mas parcerias como Google e Motorola, TAM e LAN, além de Sadia e Perdigão causaram rebuliço. Confira abaixo as principais fusões do ano:
1 - Google e Motorola Mobility
Em uma transação de US$ 12,5 bilhões de dólares, a Google comprou o fabricante de celulares Motorola Mobility. A operação tem como principal objetivo expandir o sistema Android.
2 - Sadia e Perdigão
As principais empresas do setor alimentício do Brasil, a Perdigão e a Sadia, tiveram a fusão confirmada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Para que o negócio fosse efetivado, alguns produtos precisaram sair de circulação.
3 - Microsoft e Nokia
A Nokia e a Microsoft também decidiram unir forças. A fusão entre as duas gigantes visa melhorias nos smartphones, principalmente para as tarefas de escritório, já que o principal concorrente é o BlackBerry e não o iPhone.
4 - TAM e LAN
A nova gigante aérea foi confirmada em novembro, tornando-se a principal empresa do setor na América Latina. Apesar da aprovação do negócio, as empresas tiveram que repassar rotas e mexer nas milhagens.
5 - Eliane e Porto Belo
A empresa de revestimentos cerâmicos Eliane fechou um acordo de fusão com a Portobello, e deve dar origem a uma companhia líder mundial no setor. O negócio ainda precisa do aval do Cade.
6 - TAM e Trip
E em 2011, a TAM não ficou apenas na parceria com a chilena LAM. A Trip também entrou nos planos da companhia, que propôs um parceria.
7 - Magazine Luiza e Lojas do Baú
O Grupo Silvio Santos se desfez neste ano de uma de suas principais marcas: as Lojas do Baú. A rede de 121 lojas foi adquirida por R$ 83 milhões pelo Grupo Magazine Luiza, que se tornou a segunda maior rede varejista de eletrônicos e eletrodomésticos do país.
8 - Gol e Webjet
Por R$ 96 milhões a Gol comprou a Webjet. O acordo prevê ainda a aprovação dos órgãos do governo.
9 - Drogarias São Paulo e Pacheco
A companhia DPSP passou à condição de maior rede de farmácias do país após a fusão entre as Drogarias São Paulo e Pacheco.
10- Drogasil e Drogaraia
Para expandir a rede de farmácias do país, a Drogasil e a Drogaraia decidiram unir forças. Com a fusão, a empresa passa a se chamar Raia Drogasil e terá pelo menos 50% do capital na BM&F Bovespa. Por Elisa Klabunde
Fonte:band28:12:2011
BR Malls compra Shopping Macaé
A BR Malls concluiu os termos para a compra do Shopping Plaza Macaé, controlado pelo grupo LGR, presidido pela empresária Luciana Rique, filha de Newton Rique, um dos pioneiros na indústria de shoppings no Brasil. O valor acertado foi de aproximadamente R$ 100 milhões, incluindo assunção de dívida do shopping. Segundo pessoas próximas à BR Malls, membros da família Rique têm saído de alguns investimentos nos últimos meses. Procuradas, as empresas não comentaram o assunto.
Foram três meses de negociações para a venda do shopping situado em Macaé (RJ), cuja economia vem crescendo ancorada na extratação de petróleo da Bacia de Campos. A operação contou com a assessoria do banco de negócios BR Partners, que representou a LGR. O Plaza Macaé é considerado um empreendimento de médio porte em relação aos outros negócios da LGR, que incluem o Iguatemi Porto Alegre (310 lojas) e o Iguatemi Salvador (535 lojas).
Com mais um novo negócio, a BR Malls reforça o seu portfólio num ano marcado por uma série de aquisições- entre as principais, 100% do Jardim Sul e 70% de controle de Alvear, controladora de quatro empreendimentos no Sul do país. Maior empresa de shoppings do mercado brasileiro, com quase o triplo da área bruta locável da segunda colocada, a Multiplan, a BR Malls deve anunciar novas aquisições no início de 2012, conforme apurou o Valor.
A família Rique - Newton Rique e os filhos Luciana, Reinaldo, Ricardo e Renato - não está saindo do setor de shoppings, mas há mudanças no portfólio de negócios. A Reishopping, empresa presidida por Reinaldo Rique, irmão de Luciana, vendeu 7,87% do Shopping Iguatemi Salvador à Aliansce Shopping Centers. Reinaldo é acionista da Reishopping e o seu irmão Renato é diretor presidente da Aliansce. Para fechar o negócio foi feito um acordo de co-investimento da Aliansce com o Canada Pension Plan Investment Board.
Luciana, de 33 anos, presidente da LGR (iniciais de Luciana Guimarães Rique), era uma das sócias da Nacional Iguatemi, empresa fundada pelo pai, e em 2003, com a cisão da Nacional Iguatemi Empreendimentos, Luciana assumiu a LGR. No início de novembro, Luciana, controladora da LGR, decidiu reestruturar a empresa.
O braço de participações e de investimentos da LGR e a Flow, companhia que faz a intermediação do aluguel das lojas de 12 shoppings no país, foram vendidos a quatro executivos da LGR. Nasceu, então, a Landis Shopping Centers.
A Landis pertence aos sócios Dorival Regini, presidente, Fernanda Hermanny, diretora financeira, Breno Groisman, diretor de comercialização, e Eoin Slavin, que cuida de novos negócios e investidores. A aquisição foi feita com dinheiro próprio dos executivos, sem aporte de fundos ou private equity, disse Regini.
A Landis nasceu com participação em nove shoppings. Além do Plaza Macaé, vendido à BR Malls, há ainda centros comerciais em Pelotas e mais um em Santa Maria, ambos no Rio Grande do Sul; um em Piracicaba, em São Paulo, e um em Mossoró, no Rio Grande do Norte. A Landis tornou-se responsável pela operação de aluguel de lojas em 12 shoppings, através da Flow.
A estratégia da Landis não é competir em áreas já dominadas pelo grandes grupos, mas explorar cidades onde ainda não existem shoppings de maior porte, como Rio Branco, no Acre.
"Estamos em busca de cidades emergentes, não vamos ficar brigando em grandes centros", afirmou Regini. O shopping Vila Verde, em Rio Branco, que recebeu investimento de R$ 100 milhoes, foi inaugurado em 8 de novembro, com 100 lojas e quatro salas de cinema. Por ser o primeiro empreendimento do tipo da cidade, só no primeiro dia, atraiu 35 mil pessoas. Além da Landis, que administra o shopping, são sócios no negócio a Prosperitas, a Bicar e a LGR.
Ao todo, as vendas das lojas em shoppings em que o grupo tem participação representam faturamento de R$ 1 bilhão por ano.
A Landis já negocia novos empreendimentos. Um deles é em Marabá, no Pará. "Continuaremos atuando em cidades médias, onde há um consumidor de classe média ávido a consumir e sem opção", diz o presidente. Mas Regini não descarta ser uma segunda opção em cidades onde o shopping que lidere esteja saturado e dá o exemplo de Sorocaba. "São regiões onde ainda há amplas áreas, onde não precisamos recorrer à verticalização, que encarece o empreendimento". O objetivo é lançar um novo empreendimento por ano com investimento médio de R$ 70 milhões.
Há 10 anos, Dorival Regini entrou no grupo LGR. Antes trabalhava na area imobiliária do fundo de pensão Previ. "O fundo tem participação em 20 shoppings dos mais variados grupos", explica o presidente da Landis. A experiência o fez conhecer de perto as administrações da Multiplan, do Iguatemi, da Alliansce - empresas de grande porte com os quais a Previ tem parceria em empreendimentos. Por isso, o executivo sabe que para crescer precisa também da parceria de grandes investidores.
"Você pode olhar para o portfólio de todas estas grandes administradoras, nenhuma delas é dona sozinha de um grande shopping", analisa. "Não dá para crescer sozinho", diz Regini. Por Adriana Mattos e Paola de Moura
Fonte:Valor29:12:2011
Foram três meses de negociações para a venda do shopping situado em Macaé (RJ), cuja economia vem crescendo ancorada na extratação de petróleo da Bacia de Campos. A operação contou com a assessoria do banco de negócios BR Partners, que representou a LGR. O Plaza Macaé é considerado um empreendimento de médio porte em relação aos outros negócios da LGR, que incluem o Iguatemi Porto Alegre (310 lojas) e o Iguatemi Salvador (535 lojas).
Com mais um novo negócio, a BR Malls reforça o seu portfólio num ano marcado por uma série de aquisições- entre as principais, 100% do Jardim Sul e 70% de controle de Alvear, controladora de quatro empreendimentos no Sul do país. Maior empresa de shoppings do mercado brasileiro, com quase o triplo da área bruta locável da segunda colocada, a Multiplan, a BR Malls deve anunciar novas aquisições no início de 2012, conforme apurou o Valor.
A família Rique - Newton Rique e os filhos Luciana, Reinaldo, Ricardo e Renato - não está saindo do setor de shoppings, mas há mudanças no portfólio de negócios. A Reishopping, empresa presidida por Reinaldo Rique, irmão de Luciana, vendeu 7,87% do Shopping Iguatemi Salvador à Aliansce Shopping Centers. Reinaldo é acionista da Reishopping e o seu irmão Renato é diretor presidente da Aliansce. Para fechar o negócio foi feito um acordo de co-investimento da Aliansce com o Canada Pension Plan Investment Board.
Luciana, de 33 anos, presidente da LGR (iniciais de Luciana Guimarães Rique), era uma das sócias da Nacional Iguatemi, empresa fundada pelo pai, e em 2003, com a cisão da Nacional Iguatemi Empreendimentos, Luciana assumiu a LGR. No início de novembro, Luciana, controladora da LGR, decidiu reestruturar a empresa.
O braço de participações e de investimentos da LGR e a Flow, companhia que faz a intermediação do aluguel das lojas de 12 shoppings no país, foram vendidos a quatro executivos da LGR. Nasceu, então, a Landis Shopping Centers.
A Landis pertence aos sócios Dorival Regini, presidente, Fernanda Hermanny, diretora financeira, Breno Groisman, diretor de comercialização, e Eoin Slavin, que cuida de novos negócios e investidores. A aquisição foi feita com dinheiro próprio dos executivos, sem aporte de fundos ou private equity, disse Regini.
A Landis nasceu com participação em nove shoppings. Além do Plaza Macaé, vendido à BR Malls, há ainda centros comerciais em Pelotas e mais um em Santa Maria, ambos no Rio Grande do Sul; um em Piracicaba, em São Paulo, e um em Mossoró, no Rio Grande do Norte. A Landis tornou-se responsável pela operação de aluguel de lojas em 12 shoppings, através da Flow.
A estratégia da Landis não é competir em áreas já dominadas pelo grandes grupos, mas explorar cidades onde ainda não existem shoppings de maior porte, como Rio Branco, no Acre.
"Estamos em busca de cidades emergentes, não vamos ficar brigando em grandes centros", afirmou Regini. O shopping Vila Verde, em Rio Branco, que recebeu investimento de R$ 100 milhoes, foi inaugurado em 8 de novembro, com 100 lojas e quatro salas de cinema. Por ser o primeiro empreendimento do tipo da cidade, só no primeiro dia, atraiu 35 mil pessoas. Além da Landis, que administra o shopping, são sócios no negócio a Prosperitas, a Bicar e a LGR.
Ao todo, as vendas das lojas em shoppings em que o grupo tem participação representam faturamento de R$ 1 bilhão por ano.
A Landis já negocia novos empreendimentos. Um deles é em Marabá, no Pará. "Continuaremos atuando em cidades médias, onde há um consumidor de classe média ávido a consumir e sem opção", diz o presidente. Mas Regini não descarta ser uma segunda opção em cidades onde o shopping que lidere esteja saturado e dá o exemplo de Sorocaba. "São regiões onde ainda há amplas áreas, onde não precisamos recorrer à verticalização, que encarece o empreendimento". O objetivo é lançar um novo empreendimento por ano com investimento médio de R$ 70 milhões.
Há 10 anos, Dorival Regini entrou no grupo LGR. Antes trabalhava na area imobiliária do fundo de pensão Previ. "O fundo tem participação em 20 shoppings dos mais variados grupos", explica o presidente da Landis. A experiência o fez conhecer de perto as administrações da Multiplan, do Iguatemi, da Alliansce - empresas de grande porte com os quais a Previ tem parceria em empreendimentos. Por isso, o executivo sabe que para crescer precisa também da parceria de grandes investidores.
"Você pode olhar para o portfólio de todas estas grandes administradoras, nenhuma delas é dona sozinha de um grande shopping", analisa. "Não dá para crescer sozinho", diz Regini. Por Adriana Mattos e Paola de Moura
Fonte:Valor29:12:2011
Panamericano e BTG Pactual compram Brazilian Finance por R$ 1,2 bilhão
Panamericano também avisa que aumentará seu capital em R$ 1,8 bilhão
O Banco Panamericano e o BTG Pactual , seu acionista controlador, acertaram a compra da Brazilian Finance & Real State, com atuação no mercado financeiro imobiliário, em uma transação estimada em R$ 1,2 bilhão.
O negócio representa mais uma aposta do BTG, do banqueiro André Esteves, no setor de imóveis no Brasil, que tem experimentado forte valorização de preços e que desperta temores de alguns especialistas de risco de formação de uma bolha.
Antes da operação anunciada nesta quarta-feira, o BTG costurou a união da BR Properties e da WTorre anunciada em setembro, criando um grupo com ativos imobiliários comerciais da ordem de 10 bilhões de reais e do qual será o maior sócio individual.
Com a Brazilian Finance, o BTG passa a ter presença também no segmento de imóveis residenciais.
Segundo fato relevante, as sócias da Brazilian Finance (TPG-Axon, Ourinvest Real Estate e Coyote Trail) firmaram memorando de entendimentos para vender 100% da empresa ao Panamericano e BTG.
O Panamericano ficará com os ativos de originação, financiamento e securitização de imóveis, com preço de aquisição de R$ 940,36 milhões.
"A aquisição adicionará (ao Panamericano) uma plataforma consolidada de originação de crédito com margens atraentes e representa a expansão de seu portfólio de produtos de crédito em um mercado com grande potencial de crescimento", informou o Panamericano.
O banco de varejo do BTG citou, ainda, a ampliação de sua rede de distribuição, com a incorporação dos 88 pontos de venda da empresa de crédito BM Sua Casa, controlada pela Brazilian Finance.
Já o BTG assumirá os negócios de gestão e as atividades de administração da Brazilian Finance, com valor estimado de R$ 275 milhões.
AUMENTO DE CAPITAL
Como parte do processo de compra da Brazilian Finance, o Panamericano promoverá um aumento de capital de R$ 1,8 bilhão, proposta que será levada aos acionistas do banco em assembleia marcada para 18 de janeiro.
O preço de emissão das novas ações será de R$ 6,05 por papel ordinário ou preferencial, com base na média das cotações dos últimos 180 pregões da Bovespa. Nesta quarta, a ação preferencial do Panamericano encerrou a sessão a R$ 6,53, em queda de 2,54%.
De acordo com o Panamericano, o objetivo com o aporte de recursos é viabilizar o crescimento das atividades do banco, otimizar o aproveitamento do estoque de créditos fiscais e permitir a realização de novos investimentos e aquisições, inclusive a da Brazilian Finance.
No aumento de capital, a TPG-Axon poderá usar até R$ 182,1 milhões dos valores que receber pela venda da participação na Brazilian Finance para subscrever ações preferenciais do Panamericano. O BTG cederá à TPG-Axon seu direito à subscrição das ações necessárias.
O memorando de entendimentos firmado entre o Panamericano, o BTG e os sócios da Brazilian Finance é válido até 31 de janeiro de 2012. Até lá, Panamericano e BTG têm exclusividade para negociar a conclusão da compra da Brazilian Finance. (Cesar Bianconi)
Fonte:estadao28/12/2011
O Banco Panamericano e o BTG Pactual , seu acionista controlador, acertaram a compra da Brazilian Finance & Real State, com atuação no mercado financeiro imobiliário, em uma transação estimada em R$ 1,2 bilhão.
O negócio representa mais uma aposta do BTG, do banqueiro André Esteves, no setor de imóveis no Brasil, que tem experimentado forte valorização de preços e que desperta temores de alguns especialistas de risco de formação de uma bolha.
Antes da operação anunciada nesta quarta-feira, o BTG costurou a união da BR Properties e da WTorre anunciada em setembro, criando um grupo com ativos imobiliários comerciais da ordem de 10 bilhões de reais e do qual será o maior sócio individual.
Com a Brazilian Finance, o BTG passa a ter presença também no segmento de imóveis residenciais.
Segundo fato relevante, as sócias da Brazilian Finance (TPG-Axon, Ourinvest Real Estate e Coyote Trail) firmaram memorando de entendimentos para vender 100% da empresa ao Panamericano e BTG.
O Panamericano ficará com os ativos de originação, financiamento e securitização de imóveis, com preço de aquisição de R$ 940,36 milhões.
"A aquisição adicionará (ao Panamericano) uma plataforma consolidada de originação de crédito com margens atraentes e representa a expansão de seu portfólio de produtos de crédito em um mercado com grande potencial de crescimento", informou o Panamericano.
O banco de varejo do BTG citou, ainda, a ampliação de sua rede de distribuição, com a incorporação dos 88 pontos de venda da empresa de crédito BM Sua Casa, controlada pela Brazilian Finance.
Já o BTG assumirá os negócios de gestão e as atividades de administração da Brazilian Finance, com valor estimado de R$ 275 milhões.
AUMENTO DE CAPITAL
Como parte do processo de compra da Brazilian Finance, o Panamericano promoverá um aumento de capital de R$ 1,8 bilhão, proposta que será levada aos acionistas do banco em assembleia marcada para 18 de janeiro.
O preço de emissão das novas ações será de R$ 6,05 por papel ordinário ou preferencial, com base na média das cotações dos últimos 180 pregões da Bovespa. Nesta quarta, a ação preferencial do Panamericano encerrou a sessão a R$ 6,53, em queda de 2,54%.
De acordo com o Panamericano, o objetivo com o aporte de recursos é viabilizar o crescimento das atividades do banco, otimizar o aproveitamento do estoque de créditos fiscais e permitir a realização de novos investimentos e aquisições, inclusive a da Brazilian Finance.
No aumento de capital, a TPG-Axon poderá usar até R$ 182,1 milhões dos valores que receber pela venda da participação na Brazilian Finance para subscrever ações preferenciais do Panamericano. O BTG cederá à TPG-Axon seu direito à subscrição das ações necessárias.
O memorando de entendimentos firmado entre o Panamericano, o BTG e os sócios da Brazilian Finance é válido até 31 de janeiro de 2012. Até lá, Panamericano e BTG têm exclusividade para negociar a conclusão da compra da Brazilian Finance. (Cesar Bianconi)
Fonte:estadao28/12/2011
Shiseido aposta em sinergias para crescer no mercado mundial de cosméticos
Quase dois anos depois que a Shiseido Co. comprou a marca americana de maquiagem Bare Escentuals Inc. por US$ 1,7 bilhão, a maior aquisição da sua história, a ação da firma japonesa de cosméticos caiu 30%, e analistas questionaram explicitamente o negócio.
Mas daqui a três meses as duas marcas vão começar a divulgar mais amplamente na Ásia sua primeira linha de produtos desenvolvida em conjunto, iniciativa com que elas esperam convencer os céticos de que a aquisição valeu a pena.
Os obstáculos que as duas empresas enfrentaram ao criar a nova linha de produtos, a bareMinerals Skincare, refletem, em alguns aspectos, as armadilhas que já destruíram tantos casamentos transnacionais no passado: falta de comunicação, culturas muito diferentes e visões conflitantes sobre os negócios.
"A sinergia pós-aquisição não era clara, e as pessoas estavam começando a pensar que [a aquisição] foi um fracasso. Agora, finalmente, estamos vendo o que podemos chamar de sinergia", disse Katsuro Hirozumi, analista da Daiwa Securities Capital Markets Co. "A Bare é um catalisador. Para a Shiseido se tornar uma empresa mundial, ela precisa adquirir diversas marcas", acrescentou.
O sucesso da Shiseido com sua subsidiária americana será um degrau para futuras fusões, pois, segundo analistas, combateria a queda da demanda no Japão, onde a população está envelhecendo. As vendas no mercado doméstico estão em trajetória descendente há cinco anos consecutivos, com queda de 5,8% no ano fiscal encerrado em março. Em contraste, as vendas globais da Shiseido saltaram 21% em relação a um ano antes, graças à demanda vibrante da China e outros mercados asiáticos.
Após a estreia no Japão em março, a linha de produtos desenvolvidos em conjunto deve ser lançada em outros mercados asiáticos, como Hong Kong, Singapura e Malásia. A Shiseido anunciou que as duas empresas também vão cooperar no desenvolvimento de produtos para clareamento da pele, extremamente populares na Ásia.
Em paralelo, a Bare planeja começar a vender seus produtos no Brasil em maio e também estuda uma entrada na Alemanha, utilizando as redes de varejo da Shiseido.
As duas empresas também vão procurar aumentar os benefícios de custos, compartilhando as instalações de produção e as redes de distribuição da Shiseido nos Estados Unidos
Fonte:WSJAmericas28/12/2011
Mas daqui a três meses as duas marcas vão começar a divulgar mais amplamente na Ásia sua primeira linha de produtos desenvolvida em conjunto, iniciativa com que elas esperam convencer os céticos de que a aquisição valeu a pena.
Os obstáculos que as duas empresas enfrentaram ao criar a nova linha de produtos, a bareMinerals Skincare, refletem, em alguns aspectos, as armadilhas que já destruíram tantos casamentos transnacionais no passado: falta de comunicação, culturas muito diferentes e visões conflitantes sobre os negócios.
"A sinergia pós-aquisição não era clara, e as pessoas estavam começando a pensar que [a aquisição] foi um fracasso. Agora, finalmente, estamos vendo o que podemos chamar de sinergia", disse Katsuro Hirozumi, analista da Daiwa Securities Capital Markets Co. "A Bare é um catalisador. Para a Shiseido se tornar uma empresa mundial, ela precisa adquirir diversas marcas", acrescentou.
O sucesso da Shiseido com sua subsidiária americana será um degrau para futuras fusões, pois, segundo analistas, combateria a queda da demanda no Japão, onde a população está envelhecendo. As vendas no mercado doméstico estão em trajetória descendente há cinco anos consecutivos, com queda de 5,8% no ano fiscal encerrado em março. Em contraste, as vendas globais da Shiseido saltaram 21% em relação a um ano antes, graças à demanda vibrante da China e outros mercados asiáticos.
Após a estreia no Japão em março, a linha de produtos desenvolvidos em conjunto deve ser lançada em outros mercados asiáticos, como Hong Kong, Singapura e Malásia. A Shiseido anunciou que as duas empresas também vão cooperar no desenvolvimento de produtos para clareamento da pele, extremamente populares na Ásia.
Em paralelo, a Bare planeja começar a vender seus produtos no Brasil em maio e também estuda uma entrada na Alemanha, utilizando as redes de varejo da Shiseido.
As duas empresas também vão procurar aumentar os benefícios de custos, compartilhando as instalações de produção e as redes de distribuição da Shiseido nos Estados Unidos
Fonte:WSJAmericas28/12/2011
28 dezembro 2011
2011 foi o melhor dos últimos dez anos
A última década tem sido bastante favorável para o mercado de seguros. Mas, nenhum ano foi melhor do que 2011.
A opinião é compartilhada pelas principais lideranças do setor, que não esconderam o otimismo quanto à manutenção dessa tendência de crescimento em 2012, apesar da crise econômica que assola a Europa e os Estados Unidos, durante evento realizada nesta quarta-feira, pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). “Pode até ser que esse desempenho espetacular não seja repetido em 2012. Mas, com certeza, teremos um resultado importante”, resumiu o presidente da entidade, Jorge Hilário Gouvêa Vieira
Segundo ele, a poupança constituída pelo mercado de seguros, previdência aberta e capitalização já soma mais de R$ 444 bilhões, o correspondente a 11% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que realça a importância desses segmentos no contexto da economia nacional. Contudo,o presidente da CNSeg lamenta a falta de reconhecimento. “Seríamos ainda mais eficientes se fossemos devidamente reconhecidos pela sociedade, os formadores de opinião e pelos Poderes Executivo e Legislativo”, acrescentou.
Otimista também está o presidente da Federação Nacional de Vida e Previdência (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi, para quem 2011 “vai ficar na lembrança de todos”.
Na visão dele, há muito espaço a ser ocupado, até porque “nossa penetração no PIB ainda é muito pequena”.
Marco Antonio Rossi disse ainda que há muito o que comemorar. “A regulamentação do microsseguro e ações tais como o projeto levado pela CNSeg a comunidade do Santa Marta, no Rio, são alguns dos motivos para comemoração”, frisou o executivo, que também preside a Bradesco Seguros e Previdência.
Já o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Jayme Garfinkel, afirmou que a maior prova do bom momento do mercado é que praticamente todas as carteiras apresentaram, este ano, um ritmo acentuado de crescimento.
Na área de seguros patrimoniais, ligada à Fenseg, o desempenho mais discreto curiosamente foi apurado na carteira mais conhecida, a de automóveis, que cresceu “apenas” 6,5%. “Registramos incremento de 16% nos seguros patrimoniais; 53% na cobertura para os riscos financeiros; 19% no ramo de transportes; e 22,5% nas responsabilidades gerais. Foi um excelente ano”, comemorou Jayme Garfinkel, que é também presidente da Porto Seguro.
Na área de saúde, o combustível para o crescimento da receita apurada foi a soma de mais empregos e maior renda. “Este ano foi o mais importante para o segmento de saúde suplementar. Tivemos muitas mudanças na legislação e o número de vidas cobertas cresceu 10%. Acreditamos que os reflexos positivos causados por essa questão da renda e do emprego permanecerão em 2012”, observou o presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Márcio Coriolano.
Segundo ele, a única preocupação do setor é a chamada “inflação médica”, que tem forte influência nos custos da saúde suplementar. Para Márcio Coriolano, controlar essa questão é o grande desafio do setor.[7]
Na capitalização, nem mesmo a crise internacional será capaz de reduzir a velocidade de crescimento. De acordo com o presidente da Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), Paulo Caffarelli, esse segmento cresceu 15% em 2011 e repetirá esse desempenho no próximo ano. “”Faturamos R$ 13,5 bilhões e devolvemos para a sociedade R$ 11 bilhões na forma de sorteios e resgates. Foram distribuídas em 2011 cerca de 300 mil premiações. Hoje, 40 milhões de brasileiros possuem títulos de capitalização”, assinalou.
Fonte:Jornal de Commercio
A opinião é compartilhada pelas principais lideranças do setor, que não esconderam o otimismo quanto à manutenção dessa tendência de crescimento em 2012, apesar da crise econômica que assola a Europa e os Estados Unidos, durante evento realizada nesta quarta-feira, pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). “Pode até ser que esse desempenho espetacular não seja repetido em 2012. Mas, com certeza, teremos um resultado importante”, resumiu o presidente da entidade, Jorge Hilário Gouvêa Vieira
Segundo ele, a poupança constituída pelo mercado de seguros, previdência aberta e capitalização já soma mais de R$ 444 bilhões, o correspondente a 11% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o que realça a importância desses segmentos no contexto da economia nacional. Contudo,o presidente da CNSeg lamenta a falta de reconhecimento. “Seríamos ainda mais eficientes se fossemos devidamente reconhecidos pela sociedade, os formadores de opinião e pelos Poderes Executivo e Legislativo”, acrescentou.
Otimista também está o presidente da Federação Nacional de Vida e Previdência (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi, para quem 2011 “vai ficar na lembrança de todos”.
Na visão dele, há muito espaço a ser ocupado, até porque “nossa penetração no PIB ainda é muito pequena”.
Marco Antonio Rossi disse ainda que há muito o que comemorar. “A regulamentação do microsseguro e ações tais como o projeto levado pela CNSeg a comunidade do Santa Marta, no Rio, são alguns dos motivos para comemoração”, frisou o executivo, que também preside a Bradesco Seguros e Previdência.
Já o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Jayme Garfinkel, afirmou que a maior prova do bom momento do mercado é que praticamente todas as carteiras apresentaram, este ano, um ritmo acentuado de crescimento.
Na área de seguros patrimoniais, ligada à Fenseg, o desempenho mais discreto curiosamente foi apurado na carteira mais conhecida, a de automóveis, que cresceu “apenas” 6,5%. “Registramos incremento de 16% nos seguros patrimoniais; 53% na cobertura para os riscos financeiros; 19% no ramo de transportes; e 22,5% nas responsabilidades gerais. Foi um excelente ano”, comemorou Jayme Garfinkel, que é também presidente da Porto Seguro.
Na área de saúde, o combustível para o crescimento da receita apurada foi a soma de mais empregos e maior renda. “Este ano foi o mais importante para o segmento de saúde suplementar. Tivemos muitas mudanças na legislação e o número de vidas cobertas cresceu 10%. Acreditamos que os reflexos positivos causados por essa questão da renda e do emprego permanecerão em 2012”, observou o presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Márcio Coriolano.
Segundo ele, a única preocupação do setor é a chamada “inflação médica”, que tem forte influência nos custos da saúde suplementar. Para Márcio Coriolano, controlar essa questão é o grande desafio do setor.[7]
Na capitalização, nem mesmo a crise internacional será capaz de reduzir a velocidade de crescimento. De acordo com o presidente da Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), Paulo Caffarelli, esse segmento cresceu 15% em 2011 e repetirá esse desempenho no próximo ano. “”Faturamos R$ 13,5 bilhões e devolvemos para a sociedade R$ 11 bilhões na forma de sorteios e resgates. Foram distribuídas em 2011 cerca de 300 mil premiações. Hoje, 40 milhões de brasileiros possuem títulos de capitalização”, assinalou.
Fonte:Jornal de Commercio
M. Dias Branco promete novas aquisições em 2012
A líder nacional do mercado de massas e biscoitos, a cearense M. Dias Branco, está pronta para fazer crescer sua participação de mercado em 2012 com novas compras de empresas.
“Devemos ter mais aquisições no setor como um todo em 2012 e vamos continuar participando ativamente desse processo”, afirmou o vice-presidente de investimentos e controladoria da M. Dias Branco, Geraldo Luciano Mattos Júnior.
A empresa realizou na manhã de hoje teleconferência com analistas para comentar a compra da marca Estrela, da também cearense Pelágio, por R$ 240 milhões, o que fez a sua participação no segmento de biscoitos subir de 24,1% para 25,3% e, de massas, de 24,5% para 25,2%.
Esta foi a segunda aquisição da M. Dias este ano. Em abril, a companhia cearense pagou R$ 69,9 milhões pela pernambucana Pilar, que teve em 2010 receita líquida de R$ 107 milhões. A aquisição rendeu à M. Dias Branco um aumento de 1,2 ponto percentual de biscoitos e 2,3 pontos percentuais em massas. Agora, pagou R$ 240 milhões pela Pelágio, que registrou vendas líquidas de R$ 190,6 milhões no ano passado. Essa compra proporcionou à M. Dias aumento de 1,2 ponto percentual no segmento de biscoitos e 0,7 ponto percentual em massas.
Questionado pelos analistas se o preço da Pelágio não teria sido caro, Mattos Júnior respondeu que não. “É difícil comparar as duas aquisições”, afirmou o executivo. “É preciso lembrar que a Pelágio tem 35% da sua venda na região Norte do país, que não é coberta pela Nielsen [responsável pela medição de participação de mercado dos concorrentes]”.
Na sexta-feira, a M. Dias pagou R$ 100 milhões aos ex-controladores da Pelágio. Ao longo de 2012, serão desembolsadas quatro parcelas de R$ 25 milhões. E os R$ 40 milhões restantes serão retidos para cobrir eventuais contingências durante os próximos seis anos. Por Daniele Madureira
Fonte:Valor28/12/2011
“Devemos ter mais aquisições no setor como um todo em 2012 e vamos continuar participando ativamente desse processo”, afirmou o vice-presidente de investimentos e controladoria da M. Dias Branco, Geraldo Luciano Mattos Júnior.
A empresa realizou na manhã de hoje teleconferência com analistas para comentar a compra da marca Estrela, da também cearense Pelágio, por R$ 240 milhões, o que fez a sua participação no segmento de biscoitos subir de 24,1% para 25,3% e, de massas, de 24,5% para 25,2%.
Esta foi a segunda aquisição da M. Dias este ano. Em abril, a companhia cearense pagou R$ 69,9 milhões pela pernambucana Pilar, que teve em 2010 receita líquida de R$ 107 milhões. A aquisição rendeu à M. Dias Branco um aumento de 1,2 ponto percentual de biscoitos e 2,3 pontos percentuais em massas. Agora, pagou R$ 240 milhões pela Pelágio, que registrou vendas líquidas de R$ 190,6 milhões no ano passado. Essa compra proporcionou à M. Dias aumento de 1,2 ponto percentual no segmento de biscoitos e 0,7 ponto percentual em massas.
Questionado pelos analistas se o preço da Pelágio não teria sido caro, Mattos Júnior respondeu que não. “É difícil comparar as duas aquisições”, afirmou o executivo. “É preciso lembrar que a Pelágio tem 35% da sua venda na região Norte do país, que não é coberta pela Nielsen [responsável pela medição de participação de mercado dos concorrentes]”.
Na sexta-feira, a M. Dias pagou R$ 100 milhões aos ex-controladores da Pelágio. Ao longo de 2012, serão desembolsadas quatro parcelas de R$ 25 milhões. E os R$ 40 milhões restantes serão retidos para cobrir eventuais contingências durante os próximos seis anos. Por Daniele Madureira
Fonte:Valor28/12/2011
InVivo NSA adquire a Vitagri e Evialis assume a gestão integrada do negócio
A decisão estratégica é coerente com a ambição do grupo de incrementar seus investimentos na busca do crescimento e da inovação tendo o Brasil como uma de suas prioridades estratégicas
A InVivo NSA, empresa francesa e braço de nutrição e saúde animal do Grupo InVivo, anunciou nesta terça-feira, 27 de dezembro de 2.011, que adquiriu a Vitagri, empresa de origem brasileira, tradicional no mercado de premix e serviços para nutrição animal. Com isso, o grupo transfere a gestão integrada da empresa para a Evialis do Brasil, sua plataforma de operações no país.
A Vitagri foi fundada em 1.998 e tem sua sede e sua fábrica na cidade de Apucarana/ PR. Ela atua nos mercados de premix, núcleos, suplementos, concentrados, aditivos e especialidades para aves, suínos e ruminantes. A Evialis também atua neste mercado, mas com a marca Evimix. “As operações da Vitagri serão mantidas, pois nosso objetivo é explorar as sinergias entre a Evimix e a Vitagri. As duas marcas são complementares do ponto de vista de comercial e geográfico para o Grupo”, afirma Nilton Perez, presidente da Evialis do Brasil.
Dessa maneira, a Vitagri passará a utilizar e se beneficiar de mais três fábricas para produção de Núcleos e Premix. Elas estão localizadas em Paulínia/ SP, Descalvado/ SP e São Lourenço da Mata/ PE. Além disso, a marca contará com a infraestrutura de Pesquisa & Desenvolvimento, Apoio Técnico (formulações, industrial, projetos, qualidade) e um dos maiores Laboratório de Análises para nutrição animal do país – o InVivo Labs, além das demais funções coorporativas da Evialis. A marca Evimix também se beneficiará com a fábrica em Apucarana, no Paraná, próximo aos grandes criatórios de aves e suínos.
“Esta é a segunda grande movimentação que anunciamos este mês e assim com ocorreu com a maltaCleyton essa movimentação vem ao encontro da nossa estratégia de crescer organicamente e através de aquisições que complementam nosso portfólio e fortalecem nossa posição em diferentes mercados e regiões”, declara Perez.
Os termos financeiros da transação não foram divulgados, mas a partir de agora, a Evialis passa a atingir um faturamento anual na casa dos R$ 600 milhões e a contar com 12 unidades industriais no Brasil.
Fonte:agrolink28/12/2011
A InVivo NSA, empresa francesa e braço de nutrição e saúde animal do Grupo InVivo, anunciou nesta terça-feira, 27 de dezembro de 2.011, que adquiriu a Vitagri, empresa de origem brasileira, tradicional no mercado de premix e serviços para nutrição animal. Com isso, o grupo transfere a gestão integrada da empresa para a Evialis do Brasil, sua plataforma de operações no país.
A Vitagri foi fundada em 1.998 e tem sua sede e sua fábrica na cidade de Apucarana/ PR. Ela atua nos mercados de premix, núcleos, suplementos, concentrados, aditivos e especialidades para aves, suínos e ruminantes. A Evialis também atua neste mercado, mas com a marca Evimix. “As operações da Vitagri serão mantidas, pois nosso objetivo é explorar as sinergias entre a Evimix e a Vitagri. As duas marcas são complementares do ponto de vista de comercial e geográfico para o Grupo”, afirma Nilton Perez, presidente da Evialis do Brasil.
Dessa maneira, a Vitagri passará a utilizar e se beneficiar de mais três fábricas para produção de Núcleos e Premix. Elas estão localizadas em Paulínia/ SP, Descalvado/ SP e São Lourenço da Mata/ PE. Além disso, a marca contará com a infraestrutura de Pesquisa & Desenvolvimento, Apoio Técnico (formulações, industrial, projetos, qualidade) e um dos maiores Laboratório de Análises para nutrição animal do país – o InVivo Labs, além das demais funções coorporativas da Evialis. A marca Evimix também se beneficiará com a fábrica em Apucarana, no Paraná, próximo aos grandes criatórios de aves e suínos.
“Esta é a segunda grande movimentação que anunciamos este mês e assim com ocorreu com a maltaCleyton essa movimentação vem ao encontro da nossa estratégia de crescer organicamente e através de aquisições que complementam nosso portfólio e fortalecem nossa posição em diferentes mercados e regiões”, declara Perez.
Os termos financeiros da transação não foram divulgados, mas a partir de agora, a Evialis passa a atingir um faturamento anual na casa dos R$ 600 milhões e a contar com 12 unidades industriais no Brasil.
Fonte:agrolink28/12/2011
Empresas brasileiras perdem R$ 213 bi em valor de mercado no ano
As empresas brasileiras de capital aberto perderam R$ 213,5 bilhões em valor de mercado em 2011, afirma estudo da consultoria Economática.
De acordo com os números, as ações das 323 empresas analisadas valiam R$ 2,21 trilhões na terça-feira (27), contra R$ 2,42 trilhões em dezembro de 2010. A conta considera a adição dos IPOs (ofertas iniciais de ações) ocorridos neste ano.
Apesar disso, sete entre os 23 setores da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tiveram aumento no valor de mercado em 2011.
O setor com maior valorização no preço das ações foi o de Alimentos e Bebidas com R$ 48,8 bilhões, com destaque para a AmBev, que registrou o maior crescimento entre todas as empresas listadas --R$ 41,5 bilhões.
A segunda colocação ficou com o setor de Energia Elétrica. O setor possuía valor de mercado de R$ 211,1 bilhões em 27 de dezembro, contra R$ 183,1 bilhões no ano passado.
Os outros setores que registraram crescimento foram Telecomunicações, Software e Dados, Química, Têxtil e Outras atividades relacionadas a investimentos financeiros.
Na outra ponta, o setor com a maior queda de valor foi o de Petróleo e Gás, que perdeu R$ 96,8 bilhões neste ano. A Petrobras foi a principal influência negativa, com redução de R$ 78,9 bilhões no período analisado --a maior entre as empresa listadas.
Veja as empresas que tiveram as maiores altas e quedas de valor de mercado em 2011:
ALTAS
1.AmBev - ganhou R$ 41,5 bilhões (valor de mercado de R$ 185,8 bi em 27/12)
2.TIM - R$ 8,4 bilhões (R$ 23,1 bilhões)
3.BRFoods - R$ 8,1 bilhões (R$ 31,9 bilhões)
4.Cielo - R$ 7,7 bilhões (R$ 26,0 bilhões)
5.Souza Cruz - R$ 7,5 bilhões (R$ 35,2 bilhões)
6.Valefert - R$ 5,7 bilhões (R$ 14,2 bilhões)
7.CPFL Energia - R$ 5,7 bilhões (R$ 25,5 bilhões)
8.Redecard - R$ 5,3 bilhões (R$ 19,4 bilhões)
9.Telemar N L - R$ 4,9 bilhões (R$ 17,3 bilhões)
10.Cemig - R$ 4,5 bilhões (R$ 21,0 bilhões)
QUEDAS
1.Petrobras - perdeu R$ 79,0 bilhões (valor de mercado de R$ 301,3 bi em 27/12)
2.Vale - R$ 68,9 bilhões (R$ 206,1 bilhões)
3.Santander - R$ 26,4 bilhões (R$ 60,0 bilhões)
4.Banco do Brasil - R$ 21,1 bilhões (R$ 68,8 bilhões)
5.OGX - R$ 19,4 bilhões (R$ 45,3 bilhões)
6.Itaú Unibanco - R$ 18,3 bilhões (R$ 141,4 bilhões)
7.CSN - R$ 16,7 bilhões (R$ 22,2 bilhões)
8.Gerdau - R$ 7,2 bilhões (R$ 23,9 bilhões)
9.Usiminas - R$ 6,8 bilhões (R$ 13,2 bilhões)
10.Hypermarcas - R$ 6,8 bilhões (R$ 5,6 bilhões)
Fonte:Folha.com28/12/2011
De acordo com os números, as ações das 323 empresas analisadas valiam R$ 2,21 trilhões na terça-feira (27), contra R$ 2,42 trilhões em dezembro de 2010. A conta considera a adição dos IPOs (ofertas iniciais de ações) ocorridos neste ano.
Apesar disso, sete entre os 23 setores da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tiveram aumento no valor de mercado em 2011.
O setor com maior valorização no preço das ações foi o de Alimentos e Bebidas com R$ 48,8 bilhões, com destaque para a AmBev, que registrou o maior crescimento entre todas as empresas listadas --R$ 41,5 bilhões.
A segunda colocação ficou com o setor de Energia Elétrica. O setor possuía valor de mercado de R$ 211,1 bilhões em 27 de dezembro, contra R$ 183,1 bilhões no ano passado.
Os outros setores que registraram crescimento foram Telecomunicações, Software e Dados, Química, Têxtil e Outras atividades relacionadas a investimentos financeiros.
Na outra ponta, o setor com a maior queda de valor foi o de Petróleo e Gás, que perdeu R$ 96,8 bilhões neste ano. A Petrobras foi a principal influência negativa, com redução de R$ 78,9 bilhões no período analisado --a maior entre as empresa listadas.
Veja as empresas que tiveram as maiores altas e quedas de valor de mercado em 2011:
ALTAS
1.AmBev - ganhou R$ 41,5 bilhões (valor de mercado de R$ 185,8 bi em 27/12)
2.TIM - R$ 8,4 bilhões (R$ 23,1 bilhões)
3.BRFoods - R$ 8,1 bilhões (R$ 31,9 bilhões)
4.Cielo - R$ 7,7 bilhões (R$ 26,0 bilhões)
5.Souza Cruz - R$ 7,5 bilhões (R$ 35,2 bilhões)
6.Valefert - R$ 5,7 bilhões (R$ 14,2 bilhões)
7.CPFL Energia - R$ 5,7 bilhões (R$ 25,5 bilhões)
8.Redecard - R$ 5,3 bilhões (R$ 19,4 bilhões)
9.Telemar N L - R$ 4,9 bilhões (R$ 17,3 bilhões)
10.Cemig - R$ 4,5 bilhões (R$ 21,0 bilhões)
QUEDAS
1.Petrobras - perdeu R$ 79,0 bilhões (valor de mercado de R$ 301,3 bi em 27/12)
2.Vale - R$ 68,9 bilhões (R$ 206,1 bilhões)
3.Santander - R$ 26,4 bilhões (R$ 60,0 bilhões)
4.Banco do Brasil - R$ 21,1 bilhões (R$ 68,8 bilhões)
5.OGX - R$ 19,4 bilhões (R$ 45,3 bilhões)
6.Itaú Unibanco - R$ 18,3 bilhões (R$ 141,4 bilhões)
7.CSN - R$ 16,7 bilhões (R$ 22,2 bilhões)
8.Gerdau - R$ 7,2 bilhões (R$ 23,9 bilhões)
9.Usiminas - R$ 6,8 bilhões (R$ 13,2 bilhões)
10.Hypermarcas - R$ 6,8 bilhões (R$ 5,6 bilhões)
Fonte:Folha.com28/12/2011
Viver e Reusing criam nova construtora de imóveis
A Viver Incorporadora e Construtora divulgou hoje em comunicado a combinação de seus negócios de construção com a Reusing Engenharia e Construções. As duas criarão uma nova empresa, a Reusing Construções.
A Viver terá participação de 50% do capital votante e total da Reusing Construções e será responsável pela gestão financeira da nova companhia. Já a Reusing contribuirá com a “capacidade de construção”. Segundo a Viver, a operação “assegura a capacidade de execução de projetos na região Sul do país”.
Segundo o comunicado, a Reusing foi fundada em 2002 e hoje atua nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul na construção de empreendimentos nos segmentos residencial e comercial, para perfis diferentes de renda, e possui mais de 120 funcionários. Por Fábio Pupo
Fonte:Valor28/12/2011
A Viver terá participação de 50% do capital votante e total da Reusing Construções e será responsável pela gestão financeira da nova companhia. Já a Reusing contribuirá com a “capacidade de construção”. Segundo a Viver, a operação “assegura a capacidade de execução de projetos na região Sul do país”.
Segundo o comunicado, a Reusing foi fundada em 2002 e hoje atua nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul na construção de empreendimentos nos segmentos residencial e comercial, para perfis diferentes de renda, e possui mais de 120 funcionários. Por Fábio Pupo
Fonte:Valor28/12/2011
Tecnologia – Orçamentos apertados dão força à ‘nuvem’
Movimento estimado para 2012 é de US$ 42 bilhões no mundo
Os orçamentos destinados à tecnologia da informação (TI) não vão passar ilesos pelas dificuldades da economia mundial. A estimativa da consultoria Gartner é de que em 2012 os gastos em TI vão continuar crescendo, mas a uma velocidade mais lenta, de 3,9%, frente aos 5,9% estimados para este ano.
Sob esse cenário mais difícil, os executivos das grandes companhias de TI não esperam que caia do céu a resposta para manter o ritmo dos seus negócios, mas – o trocadilho é inevitável -, os olhos de muitos deles estão se concentrando na nuvem.
A computação em nuvem é o modelo pelo qual os sistemas e dados de uma empresa podem ser acessados via internet, sem que os softwares tenha de ser instalados nos computadores dos usuários. Com sua promessa de reduzir os custos dramaticamente, a nuvem está abrindo um vasto campo de investimento ao estimular a criação dos centros de dados – as instalações seguras onde ficam os computadores que rodam os programas e armazenam as informações das empresas.
De acordo com a empresa de pesquisa IDC, a computação em nuvem vai capturar 25% dos gastos com TI em 2012. A companhia também estima que os gastos com serviços de TI na nuvem chegarão a US$ 42 bilhões no ano que vem.
"Vai haver uma mudança no perfil de investimentos, com companhias investindo mais em software do que em equipamentos para se adequar ao modelo da nuvem", diz Bill McCracken, executivo-chefe da companhia americana CA Technologies, ao Valor.
O modelo da nuvem permite que as companhias economizem de duas formas, dizem os especialistas. A primeira é a possibilidade de contratar sistemas via internet com pagamento mensal por número de usuários. Na prática, a companhia transfere boa parte do trabalho para um centro de dados terceirizado, o que reduz a necessidade de comprar equipamentos próprios e o custo de manutenção da equipe interna de TI.
As companhia que preferem manter uma estrutura interna, podem aproveitar melhor os recursos já existentes. Normalmente, as companhias planejam suas estruturas de TI levando em conta os momentos de maior demanda, como o Natal. Fora desses momentos de pico, a estrutura fica subutilizada. Estimativas de mercado indicam que o uso médio de um servidor – os computadores que concentram os recursos de uma rede – é de apenas 30% de sua capacidade. Com a computação em nuvem, é possível aumentar esses índices sem ter que comprar mais e mais equipamentos.
"Se você olhar dez, ou 20 anos no futuro, a ideia de ter infraestrutura de TI dentro das empresas vai parecer totalmente arcaica. As companhias querem deixar esse custo e se preocupar com seus negócios", disse Andy Jassy, vice-presidente sênior da Amazon Web Services (AWS), empresa de serviços de computação em nuvem da varejista digital Amazon.com, em recente entrevista ao Valor.
Para alguns analistas, é incerto se a nuvem será o modelo mais comum de venda de tecnologia nos próximos anos. Todos reconhecem, porém, que a maioria das companhias de TI, das menores até gigantes como Microsoft e SAP, estão mudando seus modelos de negócio para se adaptar ao formato.
A CA, que sempre foi voltada a sistemas para mainframes – grandes computadores que centralizam o processamento de informações e são muito utilizados por bancos e operadoras de telefonia – vem investindo fortemente nesse processo de adaptação há dois anos. No período, a receita com assinatura de softwares vendidos pela nuvem cresceu 42,16%, segundo a Bloomberg, chegando a US$ 280 milhões. Foi a expansão mais acelerada na companhia.
Em parte, essa evolução se deve ao fato de que o negócio ainda é pequeno em comparação com o modelo tradicional de venda de licenças da CA (US$ 3,8 bilhões em 2011). Mas a tendência de crescimento é clara. "A nuvem vai garantir bons negócios nesse período de instabilidade, que pode durar até o começo de 2013", diz McCracken.
Para Henrique Sei, diretor de vendas da fabricante de computadores Dell, a migração de investimentos prevista ocorrerá, mas o impacto da mudança não será negativo para quem vende equipamentos. "Haverá demanda das empresas de centros de dados e também das companhias que precisam de máquinas novas para adaptar-se ao modelo", diz o executivo.
Mudar para o modelo da nuvem exige investimentos, é claro, mas eles são inferiores aos gastos que as empresas teriam que fazer normalmente, afirma Claus Troppmair, diretor de vendas para empresas da Juniper. A fabricante de equipamentos de rede tem feito um movimento similar ao da CA em direção à nuvem. Neste ano, a Juniper lançou uma linha de equipamentos que permite às empresas criarem uma estrutura de rede pronta para a nuvem.
Segundo Troppmair, a venda desses produtos no Brasil começará no ano que vem. A expectativa é de obter bons resultados de vendas com a nova linha, mesmo com a perspectiva de crescimento mais contido da economia. "Se os projetos de construção de centro de dados caírem pela metade, ainda assim será um mercado novo e cheio de oportunidades para nós", diz o executivo. Por Gustavo Brigatto
Fonte:ValorEconômico27/12/2011
Os orçamentos destinados à tecnologia da informação (TI) não vão passar ilesos pelas dificuldades da economia mundial. A estimativa da consultoria Gartner é de que em 2012 os gastos em TI vão continuar crescendo, mas a uma velocidade mais lenta, de 3,9%, frente aos 5,9% estimados para este ano.
Sob esse cenário mais difícil, os executivos das grandes companhias de TI não esperam que caia do céu a resposta para manter o ritmo dos seus negócios, mas – o trocadilho é inevitável -, os olhos de muitos deles estão se concentrando na nuvem.
A computação em nuvem é o modelo pelo qual os sistemas e dados de uma empresa podem ser acessados via internet, sem que os softwares tenha de ser instalados nos computadores dos usuários. Com sua promessa de reduzir os custos dramaticamente, a nuvem está abrindo um vasto campo de investimento ao estimular a criação dos centros de dados – as instalações seguras onde ficam os computadores que rodam os programas e armazenam as informações das empresas.
De acordo com a empresa de pesquisa IDC, a computação em nuvem vai capturar 25% dos gastos com TI em 2012. A companhia também estima que os gastos com serviços de TI na nuvem chegarão a US$ 42 bilhões no ano que vem.
"Vai haver uma mudança no perfil de investimentos, com companhias investindo mais em software do que em equipamentos para se adequar ao modelo da nuvem", diz Bill McCracken, executivo-chefe da companhia americana CA Technologies, ao Valor.
O modelo da nuvem permite que as companhias economizem de duas formas, dizem os especialistas. A primeira é a possibilidade de contratar sistemas via internet com pagamento mensal por número de usuários. Na prática, a companhia transfere boa parte do trabalho para um centro de dados terceirizado, o que reduz a necessidade de comprar equipamentos próprios e o custo de manutenção da equipe interna de TI.
As companhia que preferem manter uma estrutura interna, podem aproveitar melhor os recursos já existentes. Normalmente, as companhias planejam suas estruturas de TI levando em conta os momentos de maior demanda, como o Natal. Fora desses momentos de pico, a estrutura fica subutilizada. Estimativas de mercado indicam que o uso médio de um servidor – os computadores que concentram os recursos de uma rede – é de apenas 30% de sua capacidade. Com a computação em nuvem, é possível aumentar esses índices sem ter que comprar mais e mais equipamentos.
"Se você olhar dez, ou 20 anos no futuro, a ideia de ter infraestrutura de TI dentro das empresas vai parecer totalmente arcaica. As companhias querem deixar esse custo e se preocupar com seus negócios", disse Andy Jassy, vice-presidente sênior da Amazon Web Services (AWS), empresa de serviços de computação em nuvem da varejista digital Amazon.com, em recente entrevista ao Valor.
Para alguns analistas, é incerto se a nuvem será o modelo mais comum de venda de tecnologia nos próximos anos. Todos reconhecem, porém, que a maioria das companhias de TI, das menores até gigantes como Microsoft e SAP, estão mudando seus modelos de negócio para se adaptar ao formato.
A CA, que sempre foi voltada a sistemas para mainframes – grandes computadores que centralizam o processamento de informações e são muito utilizados por bancos e operadoras de telefonia – vem investindo fortemente nesse processo de adaptação há dois anos. No período, a receita com assinatura de softwares vendidos pela nuvem cresceu 42,16%, segundo a Bloomberg, chegando a US$ 280 milhões. Foi a expansão mais acelerada na companhia.
Em parte, essa evolução se deve ao fato de que o negócio ainda é pequeno em comparação com o modelo tradicional de venda de licenças da CA (US$ 3,8 bilhões em 2011). Mas a tendência de crescimento é clara. "A nuvem vai garantir bons negócios nesse período de instabilidade, que pode durar até o começo de 2013", diz McCracken.
Para Henrique Sei, diretor de vendas da fabricante de computadores Dell, a migração de investimentos prevista ocorrerá, mas o impacto da mudança não será negativo para quem vende equipamentos. "Haverá demanda das empresas de centros de dados e também das companhias que precisam de máquinas novas para adaptar-se ao modelo", diz o executivo.
Mudar para o modelo da nuvem exige investimentos, é claro, mas eles são inferiores aos gastos que as empresas teriam que fazer normalmente, afirma Claus Troppmair, diretor de vendas para empresas da Juniper. A fabricante de equipamentos de rede tem feito um movimento similar ao da CA em direção à nuvem. Neste ano, a Juniper lançou uma linha de equipamentos que permite às empresas criarem uma estrutura de rede pronta para a nuvem.
Segundo Troppmair, a venda desses produtos no Brasil começará no ano que vem. A expectativa é de obter bons resultados de vendas com a nova linha, mesmo com a perspectiva de crescimento mais contido da economia. "Se os projetos de construção de centro de dados caírem pela metade, ainda assim será um mercado novo e cheio de oportunidades para nós", diz o executivo. Por Gustavo Brigatto
Fonte:ValorEconômico27/12/2011
Cemig comprará 4,38% da Gamig por R$ 67,2 milhões
Serão compradas 10.781.736 ações ordinárias e 7.132.773 preferenciais nominativas por R$ 3,75 por ação
Compra foi autorizada pelo conselho de administração da Cemig
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou hoje que seu conselho de administração autorizou a aquisição de 4,38% do capital total da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gamig), por R$ 67,222 milhões. Serão compradas 10.781.736 ações ordinárias e 7.132.773 preferenciais nominativas por R$ 3,75 por ação.
Segundo a empresa, a aquisição estará condicionada à conclusão da transferência da participação acionária na Gasmig, atualmente em nome da MGI-Minas Gerais Participações S.A., para o Estado, de modo a inexistir qualquer ônus sobre essa transação para a Cemig.
Fonte:exame27/12/2011
Compra foi autorizada pelo conselho de administração da Cemig
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou hoje que seu conselho de administração autorizou a aquisição de 4,38% do capital total da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gamig), por R$ 67,222 milhões. Serão compradas 10.781.736 ações ordinárias e 7.132.773 preferenciais nominativas por R$ 3,75 por ação.
Segundo a empresa, a aquisição estará condicionada à conclusão da transferência da participação acionária na Gasmig, atualmente em nome da MGI-Minas Gerais Participações S.A., para o Estado, de modo a inexistir qualquer ônus sobre essa transação para a Cemig.
Fonte:exame27/12/2011
Jabil Circuit conclui aquisição da Telmar Networks
A Jabil Circuit, fornecedora americana de serviços de manufatura eletrônica, concluiu a aquisição da Telmar Networks, que atua com manufatura e reparo de eletrônicos. Com a finalização do negócio, anunciado em agosto deste ano, a empresa passa a operar integralmente sob o comando da companhia americana. A transação, cujo valor não é revelado, foi feita totalmente em dinheiro, com recursos do próprio caixa da empresa.
Agora como subsidiária da multinacional, a Telmar pretende expandir a atuação no mercado. No Brasil, a empresa, cuja razão social é TEL-NT em função de um acordo feito com a operadora Telemar por causa dos nomes semelhantes, estuda a mudança de nome. O diretor geral da TEL-NT, Luiz Claudio Rosa, explica que a aquisição acelerou o plano de expansão da empresa, com sede em Valinhos, no interior de São Paulo. A TEL-NT vai mais que dobrar sua planta industrial, que hoje possui 2,4 mil metros quadrados e emprega cerca de 180 funcionários.
Para 2012, a empresa tem como meta crescer 35% em receita, 15 pontos percentuais a mais que o registrado neste ano. Para isso, Rosa diz que a TEL-NT pretende expandir os contratos atuais, já que contará com a estrutura global da Jabil. "Hoje possuímos contrato com a Telefônica no estado de São Paulo envolvendo a logística de coleta de material de reparo de centrais de telefonia e laboratórios reparadores com plenas condições de expansão para outras áreas do Brasil e do mundo", afirma o executivo.
A Jabil fechou o ano fiscal 2011, encerrado em 31 de outubro, com faturamento mundial de US$ 16,5 bilhões. Com filiais em 20 países, no Brasil, a empresa possui escritórios em Manaus, Betim, em Minas Gerais, e Sorocaba, interior de São Paulo.
Fonte:tiinside27//12/2011
Agora como subsidiária da multinacional, a Telmar pretende expandir a atuação no mercado. No Brasil, a empresa, cuja razão social é TEL-NT em função de um acordo feito com a operadora Telemar por causa dos nomes semelhantes, estuda a mudança de nome. O diretor geral da TEL-NT, Luiz Claudio Rosa, explica que a aquisição acelerou o plano de expansão da empresa, com sede em Valinhos, no interior de São Paulo. A TEL-NT vai mais que dobrar sua planta industrial, que hoje possui 2,4 mil metros quadrados e emprega cerca de 180 funcionários.
Para 2012, a empresa tem como meta crescer 35% em receita, 15 pontos percentuais a mais que o registrado neste ano. Para isso, Rosa diz que a TEL-NT pretende expandir os contratos atuais, já que contará com a estrutura global da Jabil. "Hoje possuímos contrato com a Telefônica no estado de São Paulo envolvendo a logística de coleta de material de reparo de centrais de telefonia e laboratórios reparadores com plenas condições de expansão para outras áreas do Brasil e do mundo", afirma o executivo.
A Jabil fechou o ano fiscal 2011, encerrado em 31 de outubro, com faturamento mundial de US$ 16,5 bilhões. Com filiais em 20 países, no Brasil, a empresa possui escritórios em Manaus, Betim, em Minas Gerais, e Sorocaba, interior de São Paulo.
Fonte:tiinside27//12/2011
27 dezembro 2011
Nuvem estimulou aquisições no mercado em 2011
No início deste ano, um estudo realizado pela agência Bloomberg previa que as companhias de Tecnologia da Informação, que haviam investido mais de US$ 100 bilhões em aquisições ao longo de 2010, gastariam ainda mais em 2011 para atender à crescente demanda por computação em nuvem.
De fato, o que se viu em 2011 foi uma corrida dos grandes players para adequar suas ofertas e, assim, conseguir brigar por uma fatia no bastante calórico bolo - a estimativa da IDC é que o mercado de cloud computing chegue a US$ 142 bilhões em 2014. Essa adequação, mais do que justificada, vem se dando em muitas frentes, mas boa parte dela veio por meio de aquisições.
Confira abaixo algumas das mais importantes noticiadas pelo Convergência Digital em 2011.
JANEIRO
Salesforce compra Dimdim A Salesforce pagou US$ 31 milhões, em dinheiro, pela Dimdim, companhia responsável pela criação do software open source para web conferências que leva seu nome. O negócio deve ampliar sua plataforma de colaboração com a adição de tecnologias críticas de comunicação em tempo real.
Salesforce compra Heroku
A aquisição da Heroku – criadora de uma plataforma para aplicativos em nuvem baseada na linguagem Ruby – custou US$ 212 milhões à Salesforce. O acordo dará para a Salesforce.com uma fatia adicional do mercado de serviços de TI baseados em cloud.
FEVEREIRO
Equinix compra Alog
Em uma transação estimada em cerca de US$ 127 milhões, a norte-americana Equinix, especializada em serviços de centro de dados, oficializou a compra de 90% do capital da brasileira Alog. Com a compra, ativou seu primeiro ponto de atuação na América Latina.
MAIO
Software AG compra Terracotta
A plataforma open source da Terracotta faz com que aplicativos corporativos baseados em Java rodem e ganhem escala mais rapidamente, sem a necessidade de reescrever códigos. A companhia alemã quer que a start up seja a base de suas ofertas de computação em nuvem e deve transformá-la em unidade de PaaS (plataforma como serviço).
JULHO
Acer compra iGware
A fabricante taiwanesa de computadores pagou US$ 320 milhões pela norte-americana de cloud computing. A iGware é dona da tecnologia por trás do WiFi Connection da Nintendo. No curto prazo, a aquisição da iGware deve ajudar a Acer a implantar a Acer Cloud até 2012.
Citrix compra Cloud.com
Visando ganhar terreno no mercado de cloud computing, a Citrix comprou a empresa de gerenciamento de infraestrutura Cloud.com, especializada em transferência de dados entre computadores de usuários finais e nuvens públicas.
OUTUBRO
Oracle compra RightNow
A Oracle declarou guerra à Salesforce.com pela liderança do mercado de computação na nuvem. Pagou US$ 1,5 bilhão pela RightNow para reforçar a oferta de cloud como serviço para call centers e redes sociais.
Rim compra NewBay
A canadense dona do Blackberry adquiriu a irlandesa NewBay, provedora de ferramentas de fotos, vídeos e redes sociais para smartphones e computadores, por US$ 100 milhões. A NewBay é responsável pelo LifeCache, software usado por mais de 80 milhões de assinantes e também trabalha com a criação de lojas e compartilhamento digital de conteúdo baseado em cloud computing.
NOVEMBRO
Wise compra Trellia
A Wyse Technology comprou a Trellia, provedora de soluções de gerenciamento de infraestrutura móvel na nuvem. Ideia é, por meio do portfólio da Trellia, expandir a oferta de serviços atualmente disponíveis para desktops e laptops também para os smartphones e tablets.
DEZEMBRO
SAP compra SuccessFactors
A alemã pagou US$ 3,4 bilhões pela empresa especializada em cloud computing. Segundo especialistas, a compra foi necessária para recolocar a SAP no mercado de cloud e, especialmente, para não permitir o avanço da grande rival Oracle nesse mercado considerado estratégico no mercado corporativo. A SAP fez um financiamento de 1 bilhão de euros - cerca de US$ 1,34 bilhão - para fazer a oferta de compra.
O aquecimento do setor de cloud computing também deve ser um catalisador de aquisições e fusões no mercado de rede. Segundo especialistas, a computação na nuvem pode vir a ser importante ferramenta de receita para os fornecedores de rede, que vivem, na sua maioria, dificuldades para a venda de equipamentos para as grandes corporações. Isso porque o mercado de data centers deverá se consolidar em função da demanda por oferta de cloud, revela estudo da Dell'Oro.
Além da série de aquisições vistas ao longo de 2011, cloud computing também estimulou movimentos estratégicos de gigantes do setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações). Dell, HP e IBM, por exemplo, ampliaram data centers para suportar ofertas de serviços de computação em nuvem.
A EMC também ativou um centro de excelência em cloud computing, a Accenture criou laboratório para inovação em cloud, a GlobalWeb fechou acordo com a Salesforce.com e a Microsoft estabeleceu parcerias para estender o alcance do sistema operacional Windows Azure, sua plataforma de computação em nuvem.Por Fernanda Ângelo
Fonte:ConvergênciaDigital20/12/2011
De fato, o que se viu em 2011 foi uma corrida dos grandes players para adequar suas ofertas e, assim, conseguir brigar por uma fatia no bastante calórico bolo - a estimativa da IDC é que o mercado de cloud computing chegue a US$ 142 bilhões em 2014. Essa adequação, mais do que justificada, vem se dando em muitas frentes, mas boa parte dela veio por meio de aquisições.
Confira abaixo algumas das mais importantes noticiadas pelo Convergência Digital em 2011.
JANEIRO
Salesforce compra Dimdim A Salesforce pagou US$ 31 milhões, em dinheiro, pela Dimdim, companhia responsável pela criação do software open source para web conferências que leva seu nome. O negócio deve ampliar sua plataforma de colaboração com a adição de tecnologias críticas de comunicação em tempo real.
Salesforce compra Heroku
A aquisição da Heroku – criadora de uma plataforma para aplicativos em nuvem baseada na linguagem Ruby – custou US$ 212 milhões à Salesforce. O acordo dará para a Salesforce.com uma fatia adicional do mercado de serviços de TI baseados em cloud.
FEVEREIRO
Equinix compra Alog
Em uma transação estimada em cerca de US$ 127 milhões, a norte-americana Equinix, especializada em serviços de centro de dados, oficializou a compra de 90% do capital da brasileira Alog. Com a compra, ativou seu primeiro ponto de atuação na América Latina.
MAIO
Software AG compra Terracotta
A plataforma open source da Terracotta faz com que aplicativos corporativos baseados em Java rodem e ganhem escala mais rapidamente, sem a necessidade de reescrever códigos. A companhia alemã quer que a start up seja a base de suas ofertas de computação em nuvem e deve transformá-la em unidade de PaaS (plataforma como serviço).
JULHO
Acer compra iGware
A fabricante taiwanesa de computadores pagou US$ 320 milhões pela norte-americana de cloud computing. A iGware é dona da tecnologia por trás do WiFi Connection da Nintendo. No curto prazo, a aquisição da iGware deve ajudar a Acer a implantar a Acer Cloud até 2012.
Citrix compra Cloud.com
Visando ganhar terreno no mercado de cloud computing, a Citrix comprou a empresa de gerenciamento de infraestrutura Cloud.com, especializada em transferência de dados entre computadores de usuários finais e nuvens públicas.
OUTUBRO
Oracle compra RightNow
A Oracle declarou guerra à Salesforce.com pela liderança do mercado de computação na nuvem. Pagou US$ 1,5 bilhão pela RightNow para reforçar a oferta de cloud como serviço para call centers e redes sociais.
Rim compra NewBay
A canadense dona do Blackberry adquiriu a irlandesa NewBay, provedora de ferramentas de fotos, vídeos e redes sociais para smartphones e computadores, por US$ 100 milhões. A NewBay é responsável pelo LifeCache, software usado por mais de 80 milhões de assinantes e também trabalha com a criação de lojas e compartilhamento digital de conteúdo baseado em cloud computing.
NOVEMBRO
Wise compra Trellia
A Wyse Technology comprou a Trellia, provedora de soluções de gerenciamento de infraestrutura móvel na nuvem. Ideia é, por meio do portfólio da Trellia, expandir a oferta de serviços atualmente disponíveis para desktops e laptops também para os smartphones e tablets.
DEZEMBRO
SAP compra SuccessFactors
A alemã pagou US$ 3,4 bilhões pela empresa especializada em cloud computing. Segundo especialistas, a compra foi necessária para recolocar a SAP no mercado de cloud e, especialmente, para não permitir o avanço da grande rival Oracle nesse mercado considerado estratégico no mercado corporativo. A SAP fez um financiamento de 1 bilhão de euros - cerca de US$ 1,34 bilhão - para fazer a oferta de compra.
O aquecimento do setor de cloud computing também deve ser um catalisador de aquisições e fusões no mercado de rede. Segundo especialistas, a computação na nuvem pode vir a ser importante ferramenta de receita para os fornecedores de rede, que vivem, na sua maioria, dificuldades para a venda de equipamentos para as grandes corporações. Isso porque o mercado de data centers deverá se consolidar em função da demanda por oferta de cloud, revela estudo da Dell'Oro.
Além da série de aquisições vistas ao longo de 2011, cloud computing também estimulou movimentos estratégicos de gigantes do setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações). Dell, HP e IBM, por exemplo, ampliaram data centers para suportar ofertas de serviços de computação em nuvem.
A EMC também ativou um centro de excelência em cloud computing, a Accenture criou laboratório para inovação em cloud, a GlobalWeb fechou acordo com a Salesforce.com e a Microsoft estabeleceu parcerias para estender o alcance do sistema operacional Windows Azure, sua plataforma de computação em nuvem.Por Fernanda Ângelo
Fonte:ConvergênciaDigital20/12/2011
Vendas crescem em 2011 e livrarias planejam expansão
O ano foi bom para as redes de livrarias do país. As empresas ouvidas pelo Valor cresceram entre 10% e 21% em 2011 na comparação com 2010, considerado um ano de grandes vendas. E, apesar do avanço dos livros digitais e das incertezas alimentadas pela crise econômica europeia, as livrarias estão com previsões otimistas para 2012 e planejam expandir os negócios.
A Saraiva, que conta com 98 lojas em 16 Estados e é a maior rede de livrarias do país, acumulava nos nove primeiros meses um alta de 20% na receita líquida, que somou no período R$ 1 bilhão. O lucro, porém, teve queda de 34% no período. "Nosso resultado foi impactado porque tivemos maior necessidade de capital de giro no negócio. Há um ambiente competitivo irracional com alguns varejistas virtuais que chegam a parcelar em 12 vezes uma compra de R$ 39", disse Marcílio Pousada, presidente das Livrarias Saraiva.
A rede mineira Leitura, com 32 lojas, deve encerrar o ano com crescimento na receita de 18%, impulsionado também pela abertura de três lojas durante o ano. Considerando as mesmas unidades, o crescimento é de 11%, segundo Marcos Teles, diretor da Leitura. Para o próximo ano, a previsão é abrir entre cinco e seis lojas em Belo Horizonte, Salvador e no interior de São Paulo.
Na paulista Cultura, o crescimento orgânico neste ano ficará em aproximadamente 15%. "Percentualmente, o segmento juvenil foi novamente o que mais cresceu, com 23%. Mas a literatura continua sendo nosso carro-chefe", diz Ricardo Schil, gestor de compras da Cultura. "Neste ano, nosso desempenho foi inferior ao de 2010, mas naquele ano houve um boom no varejo". Em 2010, o faturamento cresceu acima dos 15% deste ano.
A rede Nobel cresceu 12%, impulsionada pelos livros infantis.
O grupo Livrarias Curitiba, com forte presença no sul do país, projeta crescer entre 10% e 12% em 2012, impulsionado pela abertura de uma nova loja em Ponta Grossa (PR), no Shopping Palladium, no fim deste ano.
A Travessa, no Rio, e a Livraria da Vila, em São Paulo, também planejam aberturas em 2012. A primeira diz que não há nada concretizado; já a Livraria da Vila deve inaugurar três unidades e expandir para fora de São Paulo. Uma das aberturas na capital paulista será no Iguatemi JK, shopping que está sendo erguido. As outras duas lojas serão na região metropolitana. Os contratos ainda estão em fase de discussão e não podem ser revelados, diz o diretor-geral Samuel Seibel.
Os executivos dizem que o avanço dos e-books não deve atrapalhar a abertura de novas lojas, e que o livro virtual não precisa ser necessariamente considerado uma ameaça ao impresso. Pelo contrário. Há donos de redes de livrarias que aprovam o crescimento desse mercado, apostando no aumento geral do número de leitores.
Roberto Guedes, sócio-diretor da Travessa, diz que o livro digital pode ser positivo para as livrarias por popularizar o hábito de ler. "Por um lado, isso [e-book] agrega e dissemina a leitura", diz o executivo, "ainda mais no Brasil, que tem um mercado promissor".
Sua empresa vai começar a vender livros digitais a partir de janeiro. "Tudo o que se referir a livro nós vamos trabalhar. Um dos diferenciais da Travessa é a escolha, a curadoria [dos títulos]", diz Guedes. A empresa tem sete lojas no Rio de Janeiro, além do comércio virtual. A rede cresceu 20% em 2011.
Sérgio Milano, diretor da Nobel, destaca ainda outro fator positivo com a proliferação do e-book: a venda dos livros que esgotam rapidamente ou encalham nas prateleiras. "É um mercado complementar, muito útil para solucionar a questão dos livros esgotados e de baixo giro. Do ponto de vista de vendas não interferiu em nada", diz ele.
A ideia é a mesma na Livraria da Vila, que tem seis lojas em São Paulo. Seibel diz ver com bons olhos a proliferação de leitores digitais. Muitos, diz ele, frequentam o estabelecimento como ponto de encontro, para aproveitar palestras e peças teatrais. As lojas da rede devem sediar 2 mil eventos este ano.
"O tablet oferece tanta coisa para fazer: e-mail, jogos… A leitura em si vai existir, mas para quem aprecia ler dessa forma. Quanto vai tirar do mercado tradicional? É a grande dúvida. Mas projeto um crescimento do próprio mercado [literário], não sinto uma ameaça", diz Seibel.
A Livraria da Vila deve fechar 2011 com crescimento de 10% sobre 2010 nas mesmas lojas, considerando todos os produtos: livros, CDs, DVDs e papelaria. Assim como nas concorrentes, o livro é o carro-chefe empresa, e representa cerca de 80% do mix de produtos da Livraria da Vila. A parte de papelaria e revistas têm fatias menores nas vendas.
Fundada em 1984, a Livraria da Vila começou a vender CDs e DVDs vinte anos depois. As vendas desta categoria estão estabilizadas, diz Seibel, mas o executivo não especifica como é o crescimento por categoria. "Se a gente não soubesse o que acontece no mundo, a gente não diria que há crise", diz ele, referindo-se à queda generalizada de vendas de CDs por causa da possibilidade de gravar músicas pela internet.
Os downloads também não acabaram com as vendas de DVDs e CDs da Livraria Cultura, que vendeu 14% e 15%, respectivamente, a mais em 2011 do que em 2010. E a participação dos livros no mix é um pouco menor: 61%; CDs e DVDs respondem por 28%; jogos, revistaria e outros itens, 11%. Por Beth Koike e Letícia Casado
Fonte:Valor27/12/2011
A Saraiva, que conta com 98 lojas em 16 Estados e é a maior rede de livrarias do país, acumulava nos nove primeiros meses um alta de 20% na receita líquida, que somou no período R$ 1 bilhão. O lucro, porém, teve queda de 34% no período. "Nosso resultado foi impactado porque tivemos maior necessidade de capital de giro no negócio. Há um ambiente competitivo irracional com alguns varejistas virtuais que chegam a parcelar em 12 vezes uma compra de R$ 39", disse Marcílio Pousada, presidente das Livrarias Saraiva.
A rede mineira Leitura, com 32 lojas, deve encerrar o ano com crescimento na receita de 18%, impulsionado também pela abertura de três lojas durante o ano. Considerando as mesmas unidades, o crescimento é de 11%, segundo Marcos Teles, diretor da Leitura. Para o próximo ano, a previsão é abrir entre cinco e seis lojas em Belo Horizonte, Salvador e no interior de São Paulo.
Na paulista Cultura, o crescimento orgânico neste ano ficará em aproximadamente 15%. "Percentualmente, o segmento juvenil foi novamente o que mais cresceu, com 23%. Mas a literatura continua sendo nosso carro-chefe", diz Ricardo Schil, gestor de compras da Cultura. "Neste ano, nosso desempenho foi inferior ao de 2010, mas naquele ano houve um boom no varejo". Em 2010, o faturamento cresceu acima dos 15% deste ano.
A rede Nobel cresceu 12%, impulsionada pelos livros infantis.
O grupo Livrarias Curitiba, com forte presença no sul do país, projeta crescer entre 10% e 12% em 2012, impulsionado pela abertura de uma nova loja em Ponta Grossa (PR), no Shopping Palladium, no fim deste ano.
A Travessa, no Rio, e a Livraria da Vila, em São Paulo, também planejam aberturas em 2012. A primeira diz que não há nada concretizado; já a Livraria da Vila deve inaugurar três unidades e expandir para fora de São Paulo. Uma das aberturas na capital paulista será no Iguatemi JK, shopping que está sendo erguido. As outras duas lojas serão na região metropolitana. Os contratos ainda estão em fase de discussão e não podem ser revelados, diz o diretor-geral Samuel Seibel.
Os executivos dizem que o avanço dos e-books não deve atrapalhar a abertura de novas lojas, e que o livro virtual não precisa ser necessariamente considerado uma ameaça ao impresso. Pelo contrário. Há donos de redes de livrarias que aprovam o crescimento desse mercado, apostando no aumento geral do número de leitores.
Roberto Guedes, sócio-diretor da Travessa, diz que o livro digital pode ser positivo para as livrarias por popularizar o hábito de ler. "Por um lado, isso [e-book] agrega e dissemina a leitura", diz o executivo, "ainda mais no Brasil, que tem um mercado promissor".
Sua empresa vai começar a vender livros digitais a partir de janeiro. "Tudo o que se referir a livro nós vamos trabalhar. Um dos diferenciais da Travessa é a escolha, a curadoria [dos títulos]", diz Guedes. A empresa tem sete lojas no Rio de Janeiro, além do comércio virtual. A rede cresceu 20% em 2011.
Sérgio Milano, diretor da Nobel, destaca ainda outro fator positivo com a proliferação do e-book: a venda dos livros que esgotam rapidamente ou encalham nas prateleiras. "É um mercado complementar, muito útil para solucionar a questão dos livros esgotados e de baixo giro. Do ponto de vista de vendas não interferiu em nada", diz ele.
A ideia é a mesma na Livraria da Vila, que tem seis lojas em São Paulo. Seibel diz ver com bons olhos a proliferação de leitores digitais. Muitos, diz ele, frequentam o estabelecimento como ponto de encontro, para aproveitar palestras e peças teatrais. As lojas da rede devem sediar 2 mil eventos este ano.
"O tablet oferece tanta coisa para fazer: e-mail, jogos… A leitura em si vai existir, mas para quem aprecia ler dessa forma. Quanto vai tirar do mercado tradicional? É a grande dúvida. Mas projeto um crescimento do próprio mercado [literário], não sinto uma ameaça", diz Seibel.
A Livraria da Vila deve fechar 2011 com crescimento de 10% sobre 2010 nas mesmas lojas, considerando todos os produtos: livros, CDs, DVDs e papelaria. Assim como nas concorrentes, o livro é o carro-chefe empresa, e representa cerca de 80% do mix de produtos da Livraria da Vila. A parte de papelaria e revistas têm fatias menores nas vendas.
Fundada em 1984, a Livraria da Vila começou a vender CDs e DVDs vinte anos depois. As vendas desta categoria estão estabilizadas, diz Seibel, mas o executivo não especifica como é o crescimento por categoria. "Se a gente não soubesse o que acontece no mundo, a gente não diria que há crise", diz ele, referindo-se à queda generalizada de vendas de CDs por causa da possibilidade de gravar músicas pela internet.
Os downloads também não acabaram com as vendas de DVDs e CDs da Livraria Cultura, que vendeu 14% e 15%, respectivamente, a mais em 2011 do que em 2010. E a participação dos livros no mix é um pouco menor: 61%; CDs e DVDs respondem por 28%; jogos, revistaria e outros itens, 11%. Por Beth Koike e Letícia Casado
Fonte:Valor27/12/2011
Cielo foi a ação mais rentável em 2011, diz Economática
Entre as 20 ações mais rentáveis no ano, o papel ON da Cielo, com rentabilidade de 51,1%, apareceu no topo do ranking. A conclusão é de um levantamento da consultoria Economática com 1280 ações negociadas nas bolsas da América Latina.
A Cielo é seguida de perto pela ação da empresa Fomento Econômico do México do México com rentabilidade de 50,7%. Na terceira colocação encontramos a Redecard, com 46,2% de retorno no ano.
A Economática destaca 82 ações com volume financeiro médio diário em 2011 superior a US$ 10 milhões. Nesse grupo temos 65 ações brasileiras, 10 do México, cinco do Chile e duas da Colômbia.
Queda
Entre as ações que deram prejuízo aos investidores, lidera a queda a HRT Petróleo ON (-64,6%), seguida pela também brasileira Gafisa ON (-63,3%). Entre as 20 ações com maiores perdas encontramos somente duas empresas que não são negociadas na Bovespa, uma da Colômbia Pacific Rubiales Energy Corp e a Cemex do México.
As rentabilidades foram calculadas no ano de 2011 até o dia 26 de dezembro na moeda que cada País.
Fonte:estadao27/12/2011
A Cielo é seguida de perto pela ação da empresa Fomento Econômico do México do México com rentabilidade de 50,7%. Na terceira colocação encontramos a Redecard, com 46,2% de retorno no ano.
A Economática destaca 82 ações com volume financeiro médio diário em 2011 superior a US$ 10 milhões. Nesse grupo temos 65 ações brasileiras, 10 do México, cinco do Chile e duas da Colômbia.
Queda
Entre as ações que deram prejuízo aos investidores, lidera a queda a HRT Petróleo ON (-64,6%), seguida pela também brasileira Gafisa ON (-63,3%). Entre as 20 ações com maiores perdas encontramos somente duas empresas que não são negociadas na Bovespa, uma da Colômbia Pacific Rubiales Energy Corp e a Cemex do México.
As rentabilidades foram calculadas no ano de 2011 até o dia 26 de dezembro na moeda que cada País.
Fonte:estadao27/12/2011
EBX, de Eike Batista, firma joint venture com empresa de catering
O grupo EBX, do empresário Eike Batista, anunciou hoje a criação de uma joint venture com o grupo Newrest, que atua no mercado de catering aéreo e ferroviário em 46 países.
As duas empresas formaram a NRX-Newrest para atuar no mercado nacional, que, segundo o comunicado, movimenta R$ 13 bilhões. Entre os serviços que pretendem oferecer estão os de alimentação, apoio operacional e limpeza.
"Com a NRX-NEWREST, vamos elevar para outro patamar esse mercado em expansão no Brasil, com serviços de qualidade, eficiência e custo adequado", diz Eike Batista, presidente do Grupo EBX, na nota.
O negócio vai gerar cerca de mil empregos nos próximos cinco anos, segundo o sócio fundador Aziz Ben Ammar. "Trabalharemos para ser um dos maiores players desse mercado no Brasil”.
O grupo de Eike Batista é formado por cinco companhias, que pretendem investir US$ 50 bilhões nos próximos dez anos no Brasil. O foco é principalmente os setores de infraestrutura e recursos naturais, mas há iniciativas também nos setores de tecnologia, entretenimento e esporte. A Newrest, no mercado há 15 anos, vai fechar o ano com receita de US$ 800 milhões e 17,5 mil funcionários. Por Luciana Seabra
Fonte:Valor27/12/2011
As duas empresas formaram a NRX-Newrest para atuar no mercado nacional, que, segundo o comunicado, movimenta R$ 13 bilhões. Entre os serviços que pretendem oferecer estão os de alimentação, apoio operacional e limpeza.
"Com a NRX-NEWREST, vamos elevar para outro patamar esse mercado em expansão no Brasil, com serviços de qualidade, eficiência e custo adequado", diz Eike Batista, presidente do Grupo EBX, na nota.
O negócio vai gerar cerca de mil empregos nos próximos cinco anos, segundo o sócio fundador Aziz Ben Ammar. "Trabalharemos para ser um dos maiores players desse mercado no Brasil”.
O grupo de Eike Batista é formado por cinco companhias, que pretendem investir US$ 50 bilhões nos próximos dez anos no Brasil. O foco é principalmente os setores de infraestrutura e recursos naturais, mas há iniciativas também nos setores de tecnologia, entretenimento e esporte. A Newrest, no mercado há 15 anos, vai fechar o ano com receita de US$ 800 milhões e 17,5 mil funcionários. Por Luciana Seabra
Fonte:Valor27/12/2011
CCP investe em shopping centers para dobrar de tamanho em três anos
Depois de ser conhecida pelos escritórios 'inteligentes', a Cyrela Commercial Properties (CCP) vai focar em shopping centers. Em três anos, a empresa planeja mais que dobrar de tamanho. Serão incorporados 300 mil metros quadrados de novos empreendimentos, a maioria da área destinada a shoppings. Hoje, a companhia tem 205 mil metros quadrados de área locada, a maior parte de escritórios de alto padrão.
'Vemos mais oportunidades de crescimento no setor de shoppings e de galpões logísticos do que nos escritórios' afirma o presidente da empresa, Roberto Perroni. Ele ressalta que essa decisão não quer dizer que a companhia tenha abandonado o segmento de escritórios. 'A participação maior continuará sendo de escritórios, mas o crescimento virá dos shoppings.'
O que está ocorrendo hoje, observa o executivo, é que se tornou muito difícil encontrar terrenos em regiões nobres de São Paulo e Rio para erguer edifícios de escritórios de alto padrão.
Com essa mudança de foco, a distribuição da receita da companhia com locação, que foi de R$ 122,4 milhões até o terceiro trimestre deste ano, vai mudar. Atualmente, 67% do seu faturamento é proveniente de aluguéis de escritórios, 24% da locação de shoppings e 6% com galpões logísticos. Em três anos, a fatia da renda de aluguéis de shoppings sobe para 32% e os galpões vão deter 18% do faturamento. Em contrapartida, a participação dos escritórios recua para 48%.
Apesar do esfriamento da economia, o executivo diz que as perspectivas para o comércio continuam favoráveis, porque a renda e o emprego, que são os combustíveis do consumo, se mantêm fortalecidos. 'Existem 100 cidades brasileiras que comportariam shoppings. Temos muito campo para crescer', afirma Perroni.
Hoje a CCP tem dois shoppings em operação (Gran Plaza Shopping, em Santo André, e Shopping D, em São Paulo) e cinco em construção - Shopping Metropolitano Barra da Tijuca (RJ), Shopping Cidade de São Paulo (na avenida Paulista), Tietê Plaza (Marginal Tietê), Shopping Estação BH (Belo Horizonte) e Parque Shopping Belém (PA). Esses empreendimentos têm inaugurações previstas entre o segundo trimestre do ano que vem e o segundo trimestre de 2015. O investimento nesses cinco shoppings e na expansão do Grand Plaza é de R$ 400 milhões. Parte dessa cifra já foi aplicada, diz Perroni.
Segundo o diretor de Novos Negócios de Shoppings, Francisco de Paula Pereira, a empresa está olhando áreas nas zonas Leste e Sul de São Paulo para construir mais um shopping. 'No ano que vem, queremos ter mais um shopping em São Paulo', diz. Até o fim deste ano, será anunciado outro shopping no Centro -Oeste do País, segundo ele.
De carona no bom desempenho do varejo, Perroni diz que outro segmento de destaque dentro da companhia será o de galpões logísticos. Com o crescimento das lojas físicas e, principalmente, do comércio eletrônico, as redes varejistas precisam de grandes áreas localizadas estrategicamente perto de cidades importantes para poder agilizar a entrega dos produtos. Hoje, a empresa tem três centros logísticos em construção.Por MÁRCIA DE CHIARA,
Fonte:estadao27/12/2011
'Vemos mais oportunidades de crescimento no setor de shoppings e de galpões logísticos do que nos escritórios' afirma o presidente da empresa, Roberto Perroni. Ele ressalta que essa decisão não quer dizer que a companhia tenha abandonado o segmento de escritórios. 'A participação maior continuará sendo de escritórios, mas o crescimento virá dos shoppings.'
O que está ocorrendo hoje, observa o executivo, é que se tornou muito difícil encontrar terrenos em regiões nobres de São Paulo e Rio para erguer edifícios de escritórios de alto padrão.
Com essa mudança de foco, a distribuição da receita da companhia com locação, que foi de R$ 122,4 milhões até o terceiro trimestre deste ano, vai mudar. Atualmente, 67% do seu faturamento é proveniente de aluguéis de escritórios, 24% da locação de shoppings e 6% com galpões logísticos. Em três anos, a fatia da renda de aluguéis de shoppings sobe para 32% e os galpões vão deter 18% do faturamento. Em contrapartida, a participação dos escritórios recua para 48%.
Apesar do esfriamento da economia, o executivo diz que as perspectivas para o comércio continuam favoráveis, porque a renda e o emprego, que são os combustíveis do consumo, se mantêm fortalecidos. 'Existem 100 cidades brasileiras que comportariam shoppings. Temos muito campo para crescer', afirma Perroni.
Hoje a CCP tem dois shoppings em operação (Gran Plaza Shopping, em Santo André, e Shopping D, em São Paulo) e cinco em construção - Shopping Metropolitano Barra da Tijuca (RJ), Shopping Cidade de São Paulo (na avenida Paulista), Tietê Plaza (Marginal Tietê), Shopping Estação BH (Belo Horizonte) e Parque Shopping Belém (PA). Esses empreendimentos têm inaugurações previstas entre o segundo trimestre do ano que vem e o segundo trimestre de 2015. O investimento nesses cinco shoppings e na expansão do Grand Plaza é de R$ 400 milhões. Parte dessa cifra já foi aplicada, diz Perroni.
Segundo o diretor de Novos Negócios de Shoppings, Francisco de Paula Pereira, a empresa está olhando áreas nas zonas Leste e Sul de São Paulo para construir mais um shopping. 'No ano que vem, queremos ter mais um shopping em São Paulo', diz. Até o fim deste ano, será anunciado outro shopping no Centro -Oeste do País, segundo ele.
De carona no bom desempenho do varejo, Perroni diz que outro segmento de destaque dentro da companhia será o de galpões logísticos. Com o crescimento das lojas físicas e, principalmente, do comércio eletrônico, as redes varejistas precisam de grandes áreas localizadas estrategicamente perto de cidades importantes para poder agilizar a entrega dos produtos. Hoje, a empresa tem três centros logísticos em construção.Por MÁRCIA DE CHIARA,
Fonte:estadao27/12/2011
Brasil terá 113 novos shoppings até 2014
Levantamento feito pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) indica que há em construção no País 113 shoppings. Eles devem entrar em funcionamento até meados de 2014. A maioria dos empreendimentos está no Sudeste (60%) e no Nordeste (14%).
'O fato de o Nordeste aparecer como a segunda região do País que vai sediar novos shoppings foi uma surpresa boa', afirma o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, fazendo menção ao processo de descentralização do crescimento econômico pelo qual o Brasil está passando.
Sahyoun conta que os prefeitos de cidades com mais de 100 mil habitantes se esforçam para ter um shopping em seu o município, a fim de não perder arrecadação para a cidade mais próxima que tenha algum shopping.
Os investimentos previstos nesses novos empreendimentos deverão passar de R$ 5 bilhões, segundo informações coletadas com as empresas empreendedoras dos projetos e administradoras de shoppings.
Financiamento. O presidente da Alshop observa que recursos para bancar a expansão do setor não faltam. No passado, diz ele, o funding para os investimentos em shoppings vinham apenas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Agora existem novas fontes de financiamento, como os bancos de investimento, linhas de crédito de bancos comerciais, além dos recursos arrecadados no mercado pelos próprios empreendedores de shoppings com a abertura de capital dessas empresas. Desde 2007 até agora, os empreendedores arrecadaram mais de R$ 7 bilhões com a venda de ações no mercado de capitais.
Na avaliação do presidente da Alshop, o interesse de investidores estrangeiros, da Europa e dos Estados Unidos pelo segmento de shoppings no Brasil continua forte. 'O Brasil tem um potencial extraordinário.'
Com esses novos shoppings, 20,3 mil novas lojas serão inauguradas nos próximos dois anos e meio. Atualmente, existem em funcionamento no País 802 shopping centers, 36 a mais do que no ano passado. Esses empreendimentos reúnem 107.148 lojas e empregam 1,150 milhão trabalhadores.
'O Brasil é o oitavo país em número de shoppings', observa Sahyoun. Este ano, pela primeira vez, o faturamento do setor de shoppings vai passar de R$ 100 bilhões. Em números exatos são R$ 104,1 bilhões. Mais de 90 segmentos, de faculdade a laboratórios médicos, estão dentro de shoppings. / M.C.
Fonte:estadao27/12/2011
'O fato de o Nordeste aparecer como a segunda região do País que vai sediar novos shoppings foi uma surpresa boa', afirma o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, fazendo menção ao processo de descentralização do crescimento econômico pelo qual o Brasil está passando.
Sahyoun conta que os prefeitos de cidades com mais de 100 mil habitantes se esforçam para ter um shopping em seu o município, a fim de não perder arrecadação para a cidade mais próxima que tenha algum shopping.
Os investimentos previstos nesses novos empreendimentos deverão passar de R$ 5 bilhões, segundo informações coletadas com as empresas empreendedoras dos projetos e administradoras de shoppings.
Financiamento. O presidente da Alshop observa que recursos para bancar a expansão do setor não faltam. No passado, diz ele, o funding para os investimentos em shoppings vinham apenas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Agora existem novas fontes de financiamento, como os bancos de investimento, linhas de crédito de bancos comerciais, além dos recursos arrecadados no mercado pelos próprios empreendedores de shoppings com a abertura de capital dessas empresas. Desde 2007 até agora, os empreendedores arrecadaram mais de R$ 7 bilhões com a venda de ações no mercado de capitais.
Na avaliação do presidente da Alshop, o interesse de investidores estrangeiros, da Europa e dos Estados Unidos pelo segmento de shoppings no Brasil continua forte. 'O Brasil tem um potencial extraordinário.'
Com esses novos shoppings, 20,3 mil novas lojas serão inauguradas nos próximos dois anos e meio. Atualmente, existem em funcionamento no País 802 shopping centers, 36 a mais do que no ano passado. Esses empreendimentos reúnem 107.148 lojas e empregam 1,150 milhão trabalhadores.
'O Brasil é o oitavo país em número de shoppings', observa Sahyoun. Este ano, pela primeira vez, o faturamento do setor de shoppings vai passar de R$ 100 bilhões. Em números exatos são R$ 104,1 bilhões. Mais de 90 segmentos, de faculdade a laboratórios médicos, estão dentro de shoppings. / M.C.
Fonte:estadao27/12/2011
26 dezembro 2011
Itaú fecha acordo para venda da Orbitall à Stefanini, afirmam fontes
O Itaú Unibanco, maior banco da América Latina em valor de mercado, concordou em vender sua unidade Orbitall para a Stefanini Consultoria & Assessoria em Informática, desenvolvedora brasileira de software e prestadora de serviços na área de tecnologia da informação (TI), afirmaram duas pessoas familiarizadas com a operação.Por Bloomberg
Fonte:valor26/12/2011
-------------------
SÃO PAULO - O Itaú Unibanco, maior banco da América Latina em valor de mercado, concordou em vender sua unidade Orbitall para a Stefanini Consultoria & Assessoria em Informática, desenvolvedora brasileira de software e prestadora de serviços na área de tecnologia da informação (TI), afirmaram duas pessoas familiarizadas com a operação.
A Stefanini, sediada em Jaguariúna (SP), vai adquirir a divisão do Itaú Unibanco especializada no processamento de operações com cartões de crédito e débito por uma quantia não divulgada, afirmaram as fontes, que não quiseram ser identificadas porque o acordo ainda não foi anunciado oficialmente.
A Orbitall, localizada em São Paulo, registrou vendas líquidas de R$ 529,7 milhões (US$ 285 milhões) em 2009, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
Os porta-vozes da Stefanini e da do Itaú se recusaram a comentar o assunto.
O Itaú elevou a sua participação na Orbitall de 33,3% para 100% após pagar R$ 281 milhões para o Citigroup, sediado em Nova York, e para o Unibanco, em 2004. Em 2009, o Itaú comprou o Unibanco.(Bloomberg)
Fonte:valor.hands27/12/2011
----------------
COMUNICADO AO MERCADO
O Itaú Unibanco Holding S.A. (“Itaú Unibanco”) comunica que alienou 100% da participação detida na Orbitall, sociedade processadora de cartões de crédito, cujos clientes são instituições financeiras de médio e grande porte, para o Grupo Stefanini, empresa brasileira do setor de soluções de TI (“Operação”).
A conclusão da unificação dos processos decorrentes da associação entre Itaú e Unibanco viabilizou a realização da Operação, uma vez que o Itaú Unibanco ganhou escala suficiente para processar somente seus cartões próprios com competitividade de custos e eficiência. A prestação desse tipo de serviço para outras instituições financeiras não está relacionado à atividade principal do conglomerado Itaú Unibanco e foi o motivador da venda nesse momento.
O Itaú Unibanco aproveita para reafirmar, com essa Operação, seu compromisso com a qualidade na prestação de serviços a seus clientes e com a criação de valor, a longo prazo, para seus acionistas.
São Paulo, 27 de dezembro de 2011
Fonte:siteItau
Fonte:valor26/12/2011
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SÃO PAULO - O Itaú Unibanco, maior banco da América Latina em valor de mercado, concordou em vender sua unidade Orbitall para a Stefanini Consultoria & Assessoria em Informática, desenvolvedora brasileira de software e prestadora de serviços na área de tecnologia da informação (TI), afirmaram duas pessoas familiarizadas com a operação.
A Stefanini, sediada em Jaguariúna (SP), vai adquirir a divisão do Itaú Unibanco especializada no processamento de operações com cartões de crédito e débito por uma quantia não divulgada, afirmaram as fontes, que não quiseram ser identificadas porque o acordo ainda não foi anunciado oficialmente.
A Orbitall, localizada em São Paulo, registrou vendas líquidas de R$ 529,7 milhões (US$ 285 milhões) em 2009, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
Os porta-vozes da Stefanini e da do Itaú se recusaram a comentar o assunto.
O Itaú elevou a sua participação na Orbitall de 33,3% para 100% após pagar R$ 281 milhões para o Citigroup, sediado em Nova York, e para o Unibanco, em 2004. Em 2009, o Itaú comprou o Unibanco.(Bloomberg)
Fonte:valor.hands27/12/2011
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COMUNICADO AO MERCADO
O Itaú Unibanco Holding S.A. (“Itaú Unibanco”) comunica que alienou 100% da participação detida na Orbitall, sociedade processadora de cartões de crédito, cujos clientes são instituições financeiras de médio e grande porte, para o Grupo Stefanini, empresa brasileira do setor de soluções de TI (“Operação”).
A conclusão da unificação dos processos decorrentes da associação entre Itaú e Unibanco viabilizou a realização da Operação, uma vez que o Itaú Unibanco ganhou escala suficiente para processar somente seus cartões próprios com competitividade de custos e eficiência. A prestação desse tipo de serviço para outras instituições financeiras não está relacionado à atividade principal do conglomerado Itaú Unibanco e foi o motivador da venda nesse momento.
O Itaú Unibanco aproveita para reafirmar, com essa Operação, seu compromisso com a qualidade na prestação de serviços a seus clientes e com a criação de valor, a longo prazo, para seus acionistas.
São Paulo, 27 de dezembro de 2011
Fonte:siteItau
CCR aprova aquisição de ativos aeroportuários de Andrade e Camargo
A CCR divulgou hoje que o comitê independente instituído para analisar a aquisição de ativos aeroportuários de seus controladores Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa concluiu os trabalhos de avaliação.
Os ativos em questão são as participações societárias dos dois grupos nas empresas que exploram os aeroportos internacionais de Quito, no Equador; de San Jose, na Costa Rica (ambos da Andrade); e de Curaçao (da Camargo). Também foi analisado o projeto de um terceiro aeroporto no município de São Paulo.
Com base nas recomendações do relatório do comitê, o conselho de administração da CCR autorizou a diretoria da companhia a negociar com os acionistas.
Para o aeroporto de Quito, o valor definido para a aquisição foi de US$ 140 milhões pela participação de 45,5%. No de San José, a participação de 48,8% seria vendida por US$ 50 milhões. Em Curaçao, US$ 24,5 milhões seriam usados para comprar a participação de 40,8%. Quanto ao projeto do Novo Aeroporto de São Paulo (NASP), ficou acordado que as partes tratarão do assunto em data futura.
Os aeroportos têm lucro líquido de R$ 800 mil (Curaçao), R$ 2,2 milhões (Costa Rica) e R$ 45 milhões (Equador). “Os acionistas não querem se desfazer desses ativos. Eles querem administrar esses ativos por meio da CCR”, disse ao Valor em agosto Arthur Piotto, diretor de relações com os investidores da CCR.
O conselho da CCR decidiu convocar uma assembleia geral extraordinária para análise e eventual aprovação do complemento do objeto social da CCR. Segundo a companhia, os acionistas vendedores dos ativos não votarão.
A incorporação dos ativos, segundo executivos da empresa, seria o primeiro passo da entrada da CCR em aeroportos. A companhia estuda também sua participação na disputa pelas concessões federais de aeroportos no ano que vem.
Conforme adiantou o Valor em junho, a Camargo estudava a possibilidade de disputar os projetos aeroportuários no Brasil, mas ainda não havia definido se iria atuar por meio do grupo CCR ou da A-port. Na época, a empresa inclusive cogitava a incorporação da A-port à CCR. Por Fábio Pupo
Fonte:Valor26/12/2011
Os ativos em questão são as participações societárias dos dois grupos nas empresas que exploram os aeroportos internacionais de Quito, no Equador; de San Jose, na Costa Rica (ambos da Andrade); e de Curaçao (da Camargo). Também foi analisado o projeto de um terceiro aeroporto no município de São Paulo.
Com base nas recomendações do relatório do comitê, o conselho de administração da CCR autorizou a diretoria da companhia a negociar com os acionistas.
Para o aeroporto de Quito, o valor definido para a aquisição foi de US$ 140 milhões pela participação de 45,5%. No de San José, a participação de 48,8% seria vendida por US$ 50 milhões. Em Curaçao, US$ 24,5 milhões seriam usados para comprar a participação de 40,8%. Quanto ao projeto do Novo Aeroporto de São Paulo (NASP), ficou acordado que as partes tratarão do assunto em data futura.
Os aeroportos têm lucro líquido de R$ 800 mil (Curaçao), R$ 2,2 milhões (Costa Rica) e R$ 45 milhões (Equador). “Os acionistas não querem se desfazer desses ativos. Eles querem administrar esses ativos por meio da CCR”, disse ao Valor em agosto Arthur Piotto, diretor de relações com os investidores da CCR.
O conselho da CCR decidiu convocar uma assembleia geral extraordinária para análise e eventual aprovação do complemento do objeto social da CCR. Segundo a companhia, os acionistas vendedores dos ativos não votarão.
A incorporação dos ativos, segundo executivos da empresa, seria o primeiro passo da entrada da CCR em aeroportos. A companhia estuda também sua participação na disputa pelas concessões federais de aeroportos no ano que vem.
Conforme adiantou o Valor em junho, a Camargo estudava a possibilidade de disputar os projetos aeroportuários no Brasil, mas ainda não havia definido se iria atuar por meio do grupo CCR ou da A-port. Na época, a empresa inclusive cogitava a incorporação da A-port à CCR. Por Fábio Pupo
Fonte:Valor26/12/2011
Petrobras adquire 80% da CDPU e passa a ter 100%
O valor da compra correspondeu a R$ 20.000.800,00
Empresa comprada pela Petrobras é uma central de utilidades que concentra as unidades de geração de energia elétrica e vapor
A Petrobras anunciou hoje que efetuou a aquisição de 80% da Companhia de Desenvolvimento de Plantas Utilidades (CDPU), dos sócios SMU Energia e Serviços de Utilidades, controlada pela Mitsui & Co, Sembcorp Utilities Pte. Ltd. e Utilitas Participações S.A.
Com a transação, a Petrobras passa a deter 100% da CDPU. O valor da compra correspondeu a 80% do valor total aportado na empresa até então, R$ 20.000.800,00. A CDPU é uma central de utilidades que concentra as unidades de geração de energia elétrica e vapor, tratamento de água e de efluentes industriais para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Fonte:exame26/12/2011
Empresa comprada pela Petrobras é uma central de utilidades que concentra as unidades de geração de energia elétrica e vapor
A Petrobras anunciou hoje que efetuou a aquisição de 80% da Companhia de Desenvolvimento de Plantas Utilidades (CDPU), dos sócios SMU Energia e Serviços de Utilidades, controlada pela Mitsui & Co, Sembcorp Utilities Pte. Ltd. e Utilitas Participações S.A.
Com a transação, a Petrobras passa a deter 100% da CDPU. O valor da compra correspondeu a 80% do valor total aportado na empresa até então, R$ 20.000.800,00. A CDPU é uma central de utilidades que concentra as unidades de geração de energia elétrica e vapor, tratamento de água e de efluentes industriais para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Fonte:exame26/12/2011
Matone e Banrisul juntos no consignado
Por R$ 90 milhões, a família Matone e o Banrisul compraram a rede de lojas de crédito consignado Bem-Vindo, pertencente ao banco Original.
O negócio se divide em 50,1% (Matone) e 49,9% (Banrisul).
São 73 lojas, com grande concentração na região sudeste – 60% – que são agregadas com a missão de dobrar o volume de negócios mensais obtidos com o crédito consignado a funcionários públicos em até 18 meses.
Ao final desse ano e meio, o banco espera chegar a R$ 150 milhões em consignado ao mês – hoje, a Bem-Vindo gira R$ 80 milhões, sendo que tem capacidade para chegar a R$ 350 milhões.
Anteriormente, a Bem-Vindo era da familia Matone, que vendeu em março seu banco para o JBS - veja mais sobre o negócio abaixo.
Engrossar o consignado
Hoje, o Banrisul tem um volume total de R$ 19 bilhões movimentados, dados do terceiro trimestre desse ano. Oi consignado chega a R$ 6 bilhões, sendo que, desses R$ 2,3 bilhões vêm de crédito adquirido. O restante vem de operações próprias.
As partes não optaram pelo meio a meio por uma questão de agilidade jurídica. Segundo o presidente do banco gaúcho, Túlio Luiz Zamin, com essas participações, o negócio goza dos trâmites burocráticos empresariais, e não públicos.
Foram 60 dias de negociações até se chegar ao acordo final.
Zamin explica que o banco analisa suas opções há cerca de seis meses, e acabou encontrando no Matone um parceiro para manter suas estratégias de ampliação.
Banrisul dá as cartas?
Apesar da divisão quase no meio a meio – 0,1% de quebra do Matone será compensado com uma remuneração a partir de resultados obtidos, cujas regras ainda serão acertadas – o Banrisul deve dar o tom.
“A atuação da Bem-Vindo será em acordo com os interesses do banco. E teremos uma participação na receita gerada por essas operações de acordo com as participações”, diz Zamin.
Incorporar as lojas próprias da Bem-Vindo vai deixar o banco mais próximo de outros mercados com um agente direto, uma vez que reduzirá os intermediários na concessão de crédito.
Também estão nos planos do banco incorporar outros serviços nas lojas da Bem-Vindo.
“Não teremos uma extensão da agência, mas no futuro pensamos em agregar algumas facilidades”, explica Zamin, deixando claro que saques e descontos de cheques não serão possíveis na rede.
“Eles não são agências do Banrisul”, finaliza.
O Banrisul concentra no Rio Grande do Sul 399 das suas 440 agências. O lucro líquido do banco foi de R$ 677,7 milhões no acumulado dos nove primeiros meses do ano, aumento de 32,5% sobre o valor registrado no mesmo período de 2010.
Matone estava com problemas
Em março desde ano, a fusão entre o Banco Matone e o banco JBS, da multinacionais de carnes JBS foi divulgada como uma fusão entre duas operações de pequeno porte, em um negócio envolvendo um aporte de R$ 200 milhões da JBS por 60% do Matone.
A operação ganhou novos contornos em setembro, quando o JBS anunciou que colocaria R$ 1,85 bilhão para assumir 100% do banco Matone, em uma operação financiada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
O motivo do aumento de quase 10 vezes foi a descoberta da deficiência de capital da insituição gaúcha, conforme relatado na época pelo Valor Econômico – confira a matéria na íntegra pelo link relacionado abaixo.
O Banrisul
Segundo a instituição, o resultado, no terceiro trimestre de 2011, atingiu R$ 239,2 milhões, 15,9% acima em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
A carteira de crédito Banrisul totalizou R$ 19,6 bilhões em setembro de 2011, saldo que ultrapassa em 21% a posição alcançada no mesmo mês de 2010.
O crédito comercial pessoa física registrou, em setembro de 2011, saldo de R$ 8,3 bilhões, com crescimento de 15,4% em 12 meses. Já o crédito comercial pessoa jurídica alcançou R$ 6,6 bilhões no final de setembro de 2011, com expansão de 24,2% em 12 meses. Por Guilherme Neves
Fonte:baguete26/12/2011
O negócio se divide em 50,1% (Matone) e 49,9% (Banrisul).
São 73 lojas, com grande concentração na região sudeste – 60% – que são agregadas com a missão de dobrar o volume de negócios mensais obtidos com o crédito consignado a funcionários públicos em até 18 meses.
Ao final desse ano e meio, o banco espera chegar a R$ 150 milhões em consignado ao mês – hoje, a Bem-Vindo gira R$ 80 milhões, sendo que tem capacidade para chegar a R$ 350 milhões.
Anteriormente, a Bem-Vindo era da familia Matone, que vendeu em março seu banco para o JBS - veja mais sobre o negócio abaixo.
Engrossar o consignado
Hoje, o Banrisul tem um volume total de R$ 19 bilhões movimentados, dados do terceiro trimestre desse ano. Oi consignado chega a R$ 6 bilhões, sendo que, desses R$ 2,3 bilhões vêm de crédito adquirido. O restante vem de operações próprias.
As partes não optaram pelo meio a meio por uma questão de agilidade jurídica. Segundo o presidente do banco gaúcho, Túlio Luiz Zamin, com essas participações, o negócio goza dos trâmites burocráticos empresariais, e não públicos.
Foram 60 dias de negociações até se chegar ao acordo final.
Zamin explica que o banco analisa suas opções há cerca de seis meses, e acabou encontrando no Matone um parceiro para manter suas estratégias de ampliação.
Banrisul dá as cartas?
Apesar da divisão quase no meio a meio – 0,1% de quebra do Matone será compensado com uma remuneração a partir de resultados obtidos, cujas regras ainda serão acertadas – o Banrisul deve dar o tom.
“A atuação da Bem-Vindo será em acordo com os interesses do banco. E teremos uma participação na receita gerada por essas operações de acordo com as participações”, diz Zamin.
Incorporar as lojas próprias da Bem-Vindo vai deixar o banco mais próximo de outros mercados com um agente direto, uma vez que reduzirá os intermediários na concessão de crédito.
Também estão nos planos do banco incorporar outros serviços nas lojas da Bem-Vindo.
“Não teremos uma extensão da agência, mas no futuro pensamos em agregar algumas facilidades”, explica Zamin, deixando claro que saques e descontos de cheques não serão possíveis na rede.
“Eles não são agências do Banrisul”, finaliza.
O Banrisul concentra no Rio Grande do Sul 399 das suas 440 agências. O lucro líquido do banco foi de R$ 677,7 milhões no acumulado dos nove primeiros meses do ano, aumento de 32,5% sobre o valor registrado no mesmo período de 2010.
Matone estava com problemas
Em março desde ano, a fusão entre o Banco Matone e o banco JBS, da multinacionais de carnes JBS foi divulgada como uma fusão entre duas operações de pequeno porte, em um negócio envolvendo um aporte de R$ 200 milhões da JBS por 60% do Matone.
A operação ganhou novos contornos em setembro, quando o JBS anunciou que colocaria R$ 1,85 bilhão para assumir 100% do banco Matone, em uma operação financiada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
O motivo do aumento de quase 10 vezes foi a descoberta da deficiência de capital da insituição gaúcha, conforme relatado na época pelo Valor Econômico – confira a matéria na íntegra pelo link relacionado abaixo.
O Banrisul
Segundo a instituição, o resultado, no terceiro trimestre de 2011, atingiu R$ 239,2 milhões, 15,9% acima em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
A carteira de crédito Banrisul totalizou R$ 19,6 bilhões em setembro de 2011, saldo que ultrapassa em 21% a posição alcançada no mesmo mês de 2010.
O crédito comercial pessoa física registrou, em setembro de 2011, saldo de R$ 8,3 bilhões, com crescimento de 15,4% em 12 meses. Já o crédito comercial pessoa jurídica alcançou R$ 6,6 bilhões no final de setembro de 2011, com expansão de 24,2% em 12 meses. Por Guilherme Neves
Fonte:baguete26/12/2011
Infosys compra Portland Group e mira sourcing
A indiana Infosys BPO, subsidiária da Infosys Limited, comprou a totalidade do capital acionário do australiano Portland Group Pty por US$ 37 milhões.
A companhia adquirida é especializada em serviços de gerenciamento de sourcing.
Com sede em Sydney, a empresa tem escritórios em Melbourne, Brisbane e Perth, empregando um total de 113 colaboradores.
"A aquisição aumenta nossa expertise na prática de sourcing e aquisição", afirma Swaminathan D, CEO e MD da Infosys BPO.
O executivo é um dos co-fundadores da corporação indiana e assumiu o cargo na divisão de BPO em maio deste ano, vindo do posto de CEO da Infosys Technologies Limited.
Atualmente, a Infosys emprega mais de 1,3 milhão de funcionários, que atendem a clientes de mais de 30 países nas áreas de consultoria, engenharia e terceirização de serviços de TI.
No Brasil, a companhia tem matriz em Belo Horizonte, onde instalou seu primeiro centro de desenvolvimento no país, do qual atende tanto a clientes nacionais quanto a unidades locais de clientes globais.
A carteira inclui organizações dos setores bancário, financeiro, de seguros, distribuição, indústria e energia, entre outros. Por Gláucia Civa
Fonte:baguete26/12/2011
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Infosys BPO assina contrato definitivo de compra do Portland Group Pty Ltd na Austrália
A Infosys BPO Limited, subsidiária de Business Process Outsourcing da Infosys Limited, anunciou na semana passada a assinatura de um acordo definitivo de compra de todo o capital acionário do Portland Group Pty Ltd da Austrália, um provedor de serviços estratégicos de gerenciamento de sourcing. A aquisição deve ser concluída no início de 2012, mediante ao cumprimento de certas condições de fechamento.
O Portland Group foi fundado em 1999 e hoje tem diversas grandes organizações ASX 200 na Austrália como cliente. A sede é em Sydney e a empresa tem escritórios em Melbourne, Brisbane e Perth. A empresa apresentou uma receita de aproximadamente AUD 31,3 milhões no exercício fiscal encerrado no dia 30 de junho de 2011. A empresa emprega 113 profissionais.
Swaminathan D, CEO e MD da Infosys BPO, disse que "estamos muito contentes em ter esta excelente equipe de especialistas de domínio do Portland Group a bordo. Esta aquisição deve aumentar substancialmente a nossa capacidade e expertise de domínio da nossa prática de Sourcing e Aquisição. Mais adiante neste mercado tão dinâmico na Australásia, isso irá fortalecer a nossa oferta de serviços principais de funções de gerenciamento estratégico de sourcing e categoria. Isto também irá aprimorar a competividade, disseminação de ofertas e alcance global dos nossos clientes."
Gavin Solsky, CEO do Portland Group Pty Ltd, afirmou que "acreditamos que a união do Portland Group com a Infosys proporcione para os nossos clientes uma proposição altamente atraente mas que é inexistente no mercado de serviços de sourcing e aquisição na Austrália. Com esta união poderemos oferecer para os nossos clientes uma solução competitiva verdadeiramente integrada e global que tragam benefícios de aquisição da forma mais eficiente possível."
A expertise do Portland Group com serviços estratégicos de sourcing e de categoria deve complementar a capacidade global de Sourcing e Aquisição da Infosys BPO em criar uma oferta de mercado que tenha um impacto positivo na eficiência dos negócios do cliente. O valor da transação de compra é de 37 milhões de dólares australianos, sujeito aos ajustes de pós-conclusão de praxe.
Fonte:tiinside26/12/2011
A companhia adquirida é especializada em serviços de gerenciamento de sourcing.
Com sede em Sydney, a empresa tem escritórios em Melbourne, Brisbane e Perth, empregando um total de 113 colaboradores.
"A aquisição aumenta nossa expertise na prática de sourcing e aquisição", afirma Swaminathan D, CEO e MD da Infosys BPO.
O executivo é um dos co-fundadores da corporação indiana e assumiu o cargo na divisão de BPO em maio deste ano, vindo do posto de CEO da Infosys Technologies Limited.
Atualmente, a Infosys emprega mais de 1,3 milhão de funcionários, que atendem a clientes de mais de 30 países nas áreas de consultoria, engenharia e terceirização de serviços de TI.
No Brasil, a companhia tem matriz em Belo Horizonte, onde instalou seu primeiro centro de desenvolvimento no país, do qual atende tanto a clientes nacionais quanto a unidades locais de clientes globais.
A carteira inclui organizações dos setores bancário, financeiro, de seguros, distribuição, indústria e energia, entre outros. Por Gláucia Civa
Fonte:baguete26/12/2011
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Infosys BPO assina contrato definitivo de compra do Portland Group Pty Ltd na Austrália
A Infosys BPO Limited, subsidiária de Business Process Outsourcing da Infosys Limited, anunciou na semana passada a assinatura de um acordo definitivo de compra de todo o capital acionário do Portland Group Pty Ltd da Austrália, um provedor de serviços estratégicos de gerenciamento de sourcing. A aquisição deve ser concluída no início de 2012, mediante ao cumprimento de certas condições de fechamento.
O Portland Group foi fundado em 1999 e hoje tem diversas grandes organizações ASX 200 na Austrália como cliente. A sede é em Sydney e a empresa tem escritórios em Melbourne, Brisbane e Perth. A empresa apresentou uma receita de aproximadamente AUD 31,3 milhões no exercício fiscal encerrado no dia 30 de junho de 2011. A empresa emprega 113 profissionais.
Swaminathan D, CEO e MD da Infosys BPO, disse que "estamos muito contentes em ter esta excelente equipe de especialistas de domínio do Portland Group a bordo. Esta aquisição deve aumentar substancialmente a nossa capacidade e expertise de domínio da nossa prática de Sourcing e Aquisição. Mais adiante neste mercado tão dinâmico na Australásia, isso irá fortalecer a nossa oferta de serviços principais de funções de gerenciamento estratégico de sourcing e categoria. Isto também irá aprimorar a competividade, disseminação de ofertas e alcance global dos nossos clientes."
Gavin Solsky, CEO do Portland Group Pty Ltd, afirmou que "acreditamos que a união do Portland Group com a Infosys proporcione para os nossos clientes uma proposição altamente atraente mas que é inexistente no mercado de serviços de sourcing e aquisição na Austrália. Com esta união poderemos oferecer para os nossos clientes uma solução competitiva verdadeiramente integrada e global que tragam benefícios de aquisição da forma mais eficiente possível."
A expertise do Portland Group com serviços estratégicos de sourcing e de categoria deve complementar a capacidade global de Sourcing e Aquisição da Infosys BPO em criar uma oferta de mercado que tenha um impacto positivo na eficiência dos negócios do cliente. O valor da transação de compra é de 37 milhões de dólares australianos, sujeito aos ajustes de pós-conclusão de praxe.
Fonte:tiinside26/12/2011
Mobilidade, nuvem e redes sociais
CRN Brasil abre 2011 de cara nova. Com novas seções, layout com forma mais prática e rápida, mais engajada com a comunidade, com espaço para informações aprofundadas e uma série de Especiais Regionais programados para, ao longo do ano, cobrir o Brasil de Norte a Sul – a série é aberta com o Nordeste, região que está atraindo o interesse do mercado de TI graças a taxas de crescimento superiores ao do resto do País.
Fora de casa, o ano nasce sob o signo da mobilidade. Em 2010, quando as vendas mundiais de computadores cresceram 13,6%, a Apple toma lugar entre as principais fabricantes de PCs do mundo e divide o terceiro lugar no ranking com a Dell, graças ao sucesso do iPad. Mas a empresa precisa enfrentar a turbulência causada pela licença médica de seu fundador e CEO, Steve Jobs, debilitado pelo câncer – menos de uma semana depois do afastamento, as ações da companhia já haviam perdido 6% de seu valor.
Com os tablets começando a roubar espaço de desktops e notebooks, o mercado começa a se mexer. Na CES, a grande vitrine tecnológica mundial organizada em Las Vegas, as atenções ficam divididas entre as tecnologias 4G, os smartphones e os tablets Android (a plataforma do Google já mostra a que veio e encosta no iOS como preferido do desenvolvedor). Entre os fabricantes, Asus, Lenovo, Samsung, Toshiba, todos apresentam suas novidades, não há quem queira ficar de fora desse segmento. Entre os movimentos indicativos do que ele representará dali para a frente, a IBM e a ARM firmam parceria com foco em chips para tablets e Dirk Meyer, presidente da AMD, deixa o cargo depois de ficar patente o fracasso de sua insistência para a companhia esperar antes de investir em microprocessadores para o mercado móvel.
A onda também chega ao Brasil e, em janeiro, Dilma Rousseff começa o périplo pelo Oriente em busca de parcerias tecnológicas, dando início a um movimento que vai culminar, antes do fim do ano, com a desoneração fiscal para a produção de tablets e a promessa de instalação no País de uma fábrica de telas. O Brasil está com a bola cheia. É uma das ilhas mundiais de crescimento econômico em um mundo atolado na recessão. Indicadores positivos pipocam ao longo do mês: a TV por assinatura cresceu 30% em 2010, somando 9,7 milhões de domicílios no ano; a receita da SAP cresce 91% no Brasil, que se torna o terceiro maior mercado para a companhia alemã; a Biostar investe na fabricação de placas-mãe em fábrica brasileira, a Motorola quer produzir aqui seu tablet Xoom (segundo analistas, um dos únicos que pode fazer frente ao iPad).
Apesar de todo o crescimento, porém, o País ainda enfrenta mazelas como a fragilidade de infraestrutura. Um dos reflexos foi o apagão que deixou sem energia e sem internet os quase 7 mil frequentadores da Campus Party, realizado em São Paulo e que destacou algumas das tendências que marcariam o ano: além dos tablets, cuja desoneração é anunciada pelo Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, discussões envolvendo software livre, mídias sociais e busca de projetos inovadores marcam o evento. Como que para comprovar as discussões, na Europa, o Firefox, da Fundação Mozilla, acaba de ultrapassar o Internet Explorer, da Microsoft, no ranking de browsers e, na mesma semana do evento, o Facebook levanta 1,5 bilhão de dólares e atinge avaliação aproximada de 50 bilhões de dólares, com perspectiva de arrecadar mais de 4 bilhões de dólares em investimentos em propaganda ao longo do ano.
Enquanto isso, o LinkedIn anuncia a abertura de seu capital para levantar 175 milhões de dólares. Neste meio tempo, o Gartner divulga que a receita mundial de softwares de redes sociais será superior a 769 milhões de dólares até o fim do ano, 15,7% mais que em 2010.
Outra tendência a reconfigurar o setor de TI é a crescente adoção de cloud ao redor do mundo. Os exemplos de sucesso vão desde os 10 bilhões de downloads registrados pela App Store da Apple (resultado perseguido pelas concorrentes Google, RIM, Palm/HP e Microsoft) até a constatação de que uma em cada 100 empresas do ranking da Fortune já usam a tecnologia de nuvem privada. Até Larry Elison volta atrás em sua ojeriza ao modelo de nuvem e diz que a Oracle passará a ser também uma fornecedora da nuvem também. O modelo de software como serviço (Saas, da sigla em inglês) está a todo vapor e representou 70% da receita de softwares em nuvem em 2010, com o de infraestrutura como serviço (IaaS, também da sigla em inglês) ficando com os 30% restantes. Por Martha Funke,
Fonte:crnweb26/12/2011
Fora de casa, o ano nasce sob o signo da mobilidade. Em 2010, quando as vendas mundiais de computadores cresceram 13,6%, a Apple toma lugar entre as principais fabricantes de PCs do mundo e divide o terceiro lugar no ranking com a Dell, graças ao sucesso do iPad. Mas a empresa precisa enfrentar a turbulência causada pela licença médica de seu fundador e CEO, Steve Jobs, debilitado pelo câncer – menos de uma semana depois do afastamento, as ações da companhia já haviam perdido 6% de seu valor.
Com os tablets começando a roubar espaço de desktops e notebooks, o mercado começa a se mexer. Na CES, a grande vitrine tecnológica mundial organizada em Las Vegas, as atenções ficam divididas entre as tecnologias 4G, os smartphones e os tablets Android (a plataforma do Google já mostra a que veio e encosta no iOS como preferido do desenvolvedor). Entre os fabricantes, Asus, Lenovo, Samsung, Toshiba, todos apresentam suas novidades, não há quem queira ficar de fora desse segmento. Entre os movimentos indicativos do que ele representará dali para a frente, a IBM e a ARM firmam parceria com foco em chips para tablets e Dirk Meyer, presidente da AMD, deixa o cargo depois de ficar patente o fracasso de sua insistência para a companhia esperar antes de investir em microprocessadores para o mercado móvel.
A onda também chega ao Brasil e, em janeiro, Dilma Rousseff começa o périplo pelo Oriente em busca de parcerias tecnológicas, dando início a um movimento que vai culminar, antes do fim do ano, com a desoneração fiscal para a produção de tablets e a promessa de instalação no País de uma fábrica de telas. O Brasil está com a bola cheia. É uma das ilhas mundiais de crescimento econômico em um mundo atolado na recessão. Indicadores positivos pipocam ao longo do mês: a TV por assinatura cresceu 30% em 2010, somando 9,7 milhões de domicílios no ano; a receita da SAP cresce 91% no Brasil, que se torna o terceiro maior mercado para a companhia alemã; a Biostar investe na fabricação de placas-mãe em fábrica brasileira, a Motorola quer produzir aqui seu tablet Xoom (segundo analistas, um dos únicos que pode fazer frente ao iPad).
Apesar de todo o crescimento, porém, o País ainda enfrenta mazelas como a fragilidade de infraestrutura. Um dos reflexos foi o apagão que deixou sem energia e sem internet os quase 7 mil frequentadores da Campus Party, realizado em São Paulo e que destacou algumas das tendências que marcariam o ano: além dos tablets, cuja desoneração é anunciada pelo Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, discussões envolvendo software livre, mídias sociais e busca de projetos inovadores marcam o evento. Como que para comprovar as discussões, na Europa, o Firefox, da Fundação Mozilla, acaba de ultrapassar o Internet Explorer, da Microsoft, no ranking de browsers e, na mesma semana do evento, o Facebook levanta 1,5 bilhão de dólares e atinge avaliação aproximada de 50 bilhões de dólares, com perspectiva de arrecadar mais de 4 bilhões de dólares em investimentos em propaganda ao longo do ano.
Enquanto isso, o LinkedIn anuncia a abertura de seu capital para levantar 175 milhões de dólares. Neste meio tempo, o Gartner divulga que a receita mundial de softwares de redes sociais será superior a 769 milhões de dólares até o fim do ano, 15,7% mais que em 2010.
Outra tendência a reconfigurar o setor de TI é a crescente adoção de cloud ao redor do mundo. Os exemplos de sucesso vão desde os 10 bilhões de downloads registrados pela App Store da Apple (resultado perseguido pelas concorrentes Google, RIM, Palm/HP e Microsoft) até a constatação de que uma em cada 100 empresas do ranking da Fortune já usam a tecnologia de nuvem privada. Até Larry Elison volta atrás em sua ojeriza ao modelo de nuvem e diz que a Oracle passará a ser também uma fornecedora da nuvem também. O modelo de software como serviço (Saas, da sigla em inglês) está a todo vapor e representou 70% da receita de softwares em nuvem em 2010, com o de infraestrutura como serviço (IaaS, também da sigla em inglês) ficando com os 30% restantes. Por Martha Funke,
Fonte:crnweb26/12/2011
Microsoft anuncia joint-venture com a GE Healthcare
Nova empresa estará focada em desenvolver e vender softwares abertos que permitam a unificação e compartilhamento de informações de pacientes
Ainda sem nome definido, a nova empresa da Microsoft, em sociedade com a GE Healthcare, deve ser apresentada durante o Healhthcare Information and Management Systems Society (HIMMS), que acontece entre os dias 20 a 24 de fevereiro de 2012, em Las Vegas, EUA.
Focada em desenvolver e vender softwares abertos que permitam a vários profissionais de saúde monitorarem seus pacientes, a aliança estará 100% voltada para unificação segura de dados dos clientes. O negócio promete ajudar a armazenar, consultar e compartilhar informações de pacientes dentro e fora dos hospitais.
“Queremos conectar as informações de toda a comunidade, esteja o indíviduo em uma clínica Saúde da Família ou hospital. O importante é que todo o sistema de saúde esteja integrado para que haja ganho de informação e redução de custo”, afirma o presidente da joint-venture, Michael J. Simpson.
Para colocar em prática o anseio da companhia alguns programas especiais entrarão em funcionamento, tais como: Healthcare Information, software desenvolvido para conectar dados em saúde; Clinical Surveillance, protocolo que ajuda a entender a melhor forma de solucionar o problema dos pacientes em tempo real; Gerenciamento da Saúde Populacional, programa desenhado para identificar grupos de doentes como, por exemplo, os crônicos; Transação do Paciente dentro do Hospital, programa focado em entender a passagem do paciente em diferentes áreas da unidade de saúde; Readmissão Hospitalar, sistema que identifica a necessidade ou não do doente retornar ao hospital.
Sistemas como Amalga, Verence e Expresso, da Microsoft, e eHealth e Qualibria, da GE também estão inclusos nos planos da companhia. “Os problemas de saúde no Brasil não são apenas os altos custos que estão em crescimento, mas também o excesso de médicos e informações para reunir”, declara o executivo.
A joint-venture estará presente ao redor do mundo e empregará cerca de 700 pessoas. No Brasil, o objetivo maior no primeiro ano de atuação da empresa, que deve ter suas atividades iniciadas em abril de 2012, é conquistar parceiros e fazer prospecções.
Segundo Simpson, a ideia é buscar desenvolvedores que desejam uma plataforma no estilo market place para fazerem programas em um curto período de tempo, sem precisar se preocupar com data base. “Vamos oferecer a solução certa para que eles possam acelerar o trabalho”, conclui.
Fonte:informationweek23/12/2011
Ainda sem nome definido, a nova empresa da Microsoft, em sociedade com a GE Healthcare, deve ser apresentada durante o Healhthcare Information and Management Systems Society (HIMMS), que acontece entre os dias 20 a 24 de fevereiro de 2012, em Las Vegas, EUA.
Focada em desenvolver e vender softwares abertos que permitam a vários profissionais de saúde monitorarem seus pacientes, a aliança estará 100% voltada para unificação segura de dados dos clientes. O negócio promete ajudar a armazenar, consultar e compartilhar informações de pacientes dentro e fora dos hospitais.
“Queremos conectar as informações de toda a comunidade, esteja o indíviduo em uma clínica Saúde da Família ou hospital. O importante é que todo o sistema de saúde esteja integrado para que haja ganho de informação e redução de custo”, afirma o presidente da joint-venture, Michael J. Simpson.
Para colocar em prática o anseio da companhia alguns programas especiais entrarão em funcionamento, tais como: Healthcare Information, software desenvolvido para conectar dados em saúde; Clinical Surveillance, protocolo que ajuda a entender a melhor forma de solucionar o problema dos pacientes em tempo real; Gerenciamento da Saúde Populacional, programa desenhado para identificar grupos de doentes como, por exemplo, os crônicos; Transação do Paciente dentro do Hospital, programa focado em entender a passagem do paciente em diferentes áreas da unidade de saúde; Readmissão Hospitalar, sistema que identifica a necessidade ou não do doente retornar ao hospital.
Sistemas como Amalga, Verence e Expresso, da Microsoft, e eHealth e Qualibria, da GE também estão inclusos nos planos da companhia. “Os problemas de saúde no Brasil não são apenas os altos custos que estão em crescimento, mas também o excesso de médicos e informações para reunir”, declara o executivo.
A joint-venture estará presente ao redor do mundo e empregará cerca de 700 pessoas. No Brasil, o objetivo maior no primeiro ano de atuação da empresa, que deve ter suas atividades iniciadas em abril de 2012, é conquistar parceiros e fazer prospecções.
Segundo Simpson, a ideia é buscar desenvolvedores que desejam uma plataforma no estilo market place para fazerem programas em um curto período de tempo, sem precisar se preocupar com data base. “Vamos oferecer a solução certa para que eles possam acelerar o trabalho”, conclui.
Fonte:informationweek23/12/2011
Ipiranga e Raízen disputam segundo lugar
A briga pela vice-liderança em distribuição de combustíveis no Brasil vai acirrar a disputa entre Ipiranga, do grupo Ultra, e Raízen, joint venture entre a Shell e Cosan. As duas companhias estão fazendo investimentos pesados em 2012 para ganhar mais espaço nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, consideradas com maior potencial de expansão no país.
Dominado pela BR Distribuidora, da Petrobras, com participação nacional de 39%, o mercado de distribuição de combustíveis no Brasil deverá fechar 2011 com 110,3 bilhões de litros comercializados, crescimento de 2,8% sobre 2010, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom).
O crescimento desse mercado para o consumo de gasolina e etanol tem forte respaldo no aumento de renda da população, sobretudo da classe C, e na entrada de cerca de 3,5 milhões de veículos novos por ano. As obras de infraestrutura estimulam também a demanda por diesel.
Com investimentos estimados em R$ 775 milhões para 2012, o grupo Ultra, dono da marca Ipiranga, vai focar seus planos de expansão nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, uma vez que o crescimento na região Centro-Sul do país já está consolidado, afirmou Pedro Wongtschowski, presidente da companhia. O grupo tem uma participação nacional de cerca de 21% - enquanto nessas regiões está em 12%. "Temos espaço para crescer", afirmou. A expansão será em conversões de postos de bandeira branca e em aquisições de redes regionais, segundo o executivo.
Seguindo essa mesma rota geográfica e estratégica, a Raízen, que desde o dia 1º de junho está com operações integradas, trabalha a marca Shell no Brasil. "Até o fim de 2013 os postos da Esso [da Cosan] serão convertidos para Shell", disse ao Valor Luiz Henrique Guimarães, vice-presidente comercial da Raízen. A união entre Cosan e Shell, anunciada no início de 2010, fortaleceu o negócio de distribuição das duas companhias em um mercado altamente concentrado e de margens apertadas. Na terceira posição, mas quase encostada na sua concorrente, a companhia está mapeando o país para expandir seus tentáculos na busca pela vice-liderança.
A Raízen está investindo em centros de distribuição e estocagem de combustíveis no Centro-Oeste e também analisa oportunidades de aquisições regionais para ganhar mercado. A empresa não abriu seus investimentos para 2012, mas o Valor apurou que será praticamente da mesma ordem de grandeza de seus concorrentes. A meta da empresa é abrir aproximadamente 300 postos novos no ano que vem - o grupo tem cerca de 4.500 unidades.
A companhia também quer dobrar sua participação na distribuição de etanol no Centro-Oeste nos próximos três anos, principalmente no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Atualmente, a participação da Raízen nessa região é de cerca de 9%. O Centro-Oeste é considerado estratégico por conta da expansão da oferta de álcool em razão dos investimentos do grupo em usinas. Com a joint venture, a Shell também passou a ser produtora de etanol e açúcar.
Com liderança consolidada, a BR Distribuidora também promete não ficar parada. A companhia tem orçamento de R$ 1,3 bilhão para crescer no país em 2012.
A disputa pelo segundo lugar passou a ficar mais acirrada em 2010, quando a Cosan e Shell decidiram se associar. Com a joint venture, a Raízen ameaçou a vice-liderança da Ipiranga. A compra de uma rede com participação relevante para se consolidar no segundo lugar tornou-se o objeto de desejo das duas concorrentes, embora o discurso de ambas seja por aquisições que agreguem em galonagem e não em quantidade de postos.
As apostas do mercado eram que uma das duas companhias compraria a AleSat, resultado da união em 2006 entre as redes Ale, controlada pela mineira Asamar, e da potiguar Sat. No entanto, como o fundo de private equity Darby , sócio da companhia, está negociando sua saída da holding AleSat, as conversações emperraram, segundo fontes próximas à companhia.
Tanto Ipiranga como Raízen já conversaram com os controladores da AleSat, mas os negócios não evoluíram, segundo apurou o Valor. "Os postos da rede não têm grande galonagem", afirmou uma fonte. O grupo Bunge também foi apontado, recentemente, como um dos possíveis interessados nos ativos da distribuidora. Procurados, Bunge e a AleSat negam negociações.
Marcelo Alecrim, presidente do grupo, afirmou que a empresa investirá R$ 135 milhões em 2012 para abrir cerca de 200 postos. Sobre o fundo americano Darby, Alecrim disse que é o caminho natural a saída de um fundo de private equity do negócio, quando o projeto atinge seu amadurecimento. Segundo o empresário, o grupo não está à venda e não descarta abertura de capital para promover sua expansão. "Já estamos no Nordeste, queremos avançar para o Centro-Sul." Por Mônica Scaramuzzo
Fonte:Valor26/12/2011
Dominado pela BR Distribuidora, da Petrobras, com participação nacional de 39%, o mercado de distribuição de combustíveis no Brasil deverá fechar 2011 com 110,3 bilhões de litros comercializados, crescimento de 2,8% sobre 2010, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom).
O crescimento desse mercado para o consumo de gasolina e etanol tem forte respaldo no aumento de renda da população, sobretudo da classe C, e na entrada de cerca de 3,5 milhões de veículos novos por ano. As obras de infraestrutura estimulam também a demanda por diesel.
Com investimentos estimados em R$ 775 milhões para 2012, o grupo Ultra, dono da marca Ipiranga, vai focar seus planos de expansão nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, uma vez que o crescimento na região Centro-Sul do país já está consolidado, afirmou Pedro Wongtschowski, presidente da companhia. O grupo tem uma participação nacional de cerca de 21% - enquanto nessas regiões está em 12%. "Temos espaço para crescer", afirmou. A expansão será em conversões de postos de bandeira branca e em aquisições de redes regionais, segundo o executivo.
Seguindo essa mesma rota geográfica e estratégica, a Raízen, que desde o dia 1º de junho está com operações integradas, trabalha a marca Shell no Brasil. "Até o fim de 2013 os postos da Esso [da Cosan] serão convertidos para Shell", disse ao Valor Luiz Henrique Guimarães, vice-presidente comercial da Raízen. A união entre Cosan e Shell, anunciada no início de 2010, fortaleceu o negócio de distribuição das duas companhias em um mercado altamente concentrado e de margens apertadas. Na terceira posição, mas quase encostada na sua concorrente, a companhia está mapeando o país para expandir seus tentáculos na busca pela vice-liderança.
A Raízen está investindo em centros de distribuição e estocagem de combustíveis no Centro-Oeste e também analisa oportunidades de aquisições regionais para ganhar mercado. A empresa não abriu seus investimentos para 2012, mas o Valor apurou que será praticamente da mesma ordem de grandeza de seus concorrentes. A meta da empresa é abrir aproximadamente 300 postos novos no ano que vem - o grupo tem cerca de 4.500 unidades.
A companhia também quer dobrar sua participação na distribuição de etanol no Centro-Oeste nos próximos três anos, principalmente no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Atualmente, a participação da Raízen nessa região é de cerca de 9%. O Centro-Oeste é considerado estratégico por conta da expansão da oferta de álcool em razão dos investimentos do grupo em usinas. Com a joint venture, a Shell também passou a ser produtora de etanol e açúcar.
Com liderança consolidada, a BR Distribuidora também promete não ficar parada. A companhia tem orçamento de R$ 1,3 bilhão para crescer no país em 2012.
A disputa pelo segundo lugar passou a ficar mais acirrada em 2010, quando a Cosan e Shell decidiram se associar. Com a joint venture, a Raízen ameaçou a vice-liderança da Ipiranga. A compra de uma rede com participação relevante para se consolidar no segundo lugar tornou-se o objeto de desejo das duas concorrentes, embora o discurso de ambas seja por aquisições que agreguem em galonagem e não em quantidade de postos.
As apostas do mercado eram que uma das duas companhias compraria a AleSat, resultado da união em 2006 entre as redes Ale, controlada pela mineira Asamar, e da potiguar Sat. No entanto, como o fundo de private equity Darby , sócio da companhia, está negociando sua saída da holding AleSat, as conversações emperraram, segundo fontes próximas à companhia.
Tanto Ipiranga como Raízen já conversaram com os controladores da AleSat, mas os negócios não evoluíram, segundo apurou o Valor. "Os postos da rede não têm grande galonagem", afirmou uma fonte. O grupo Bunge também foi apontado, recentemente, como um dos possíveis interessados nos ativos da distribuidora. Procurados, Bunge e a AleSat negam negociações.
Marcelo Alecrim, presidente do grupo, afirmou que a empresa investirá R$ 135 milhões em 2012 para abrir cerca de 200 postos. Sobre o fundo americano Darby, Alecrim disse que é o caminho natural a saída de um fundo de private equity do negócio, quando o projeto atinge seu amadurecimento. Segundo o empresário, o grupo não está à venda e não descarta abertura de capital para promover sua expansão. "Já estamos no Nordeste, queremos avançar para o Centro-Sul." Por Mônica Scaramuzzo
Fonte:Valor26/12/2011
EDP conclui aquisição de 10% dos direitos de Santo Antônio do Jari
A Energias do Brasil (EDP) informou hoje que concluiu a aquisição de 10% remanescentes dos direitos de exploração da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, que possui 373,4 MW de capacidade instalada no Rio Jari, entre Pará e Amapá.
Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que a negociação foi feita por meio de sua controlada indireta ECE Participações S.A.
Com a aquisição, a EDP passa a deter 100% dos direitos de exploração da hidrelétrica.
Em junho deste ano, a companhia havia anunciado a compra de 90% dos direitos de exploração da usina. A aquisição deste percentual foi concluída em outubro.
Fonte:Valor26/12/2011
Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que a negociação foi feita por meio de sua controlada indireta ECE Participações S.A.
Com a aquisição, a EDP passa a deter 100% dos direitos de exploração da hidrelétrica.
Em junho deste ano, a companhia havia anunciado a compra de 90% dos direitos de exploração da usina. A aquisição deste percentual foi concluída em outubro.
Fonte:Valor26/12/2011
Brasil passa Reino Unido e é a 6ª economia mundial, diz jornal inglês
O Brasil passou o Reino Unido para tornar-se a sexta maior economia do mundo, segundo levantamento do Centro de Pesquisa de Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira pelo jornal britânico "The Guardian".
A crise financeira de 2008 e a recessão subsequente relegaram o Reino Unido ao sétimo lugar em 2011, enquanto o Brasil, a maior economia da América do Sul, continuou a mostrar crescimento, lastreado em aumento das exportações para a China e outros países asiáticos.
O levantamento do CEBR aponta ainda que a Rússia e a Índia, que também fazem parte dos Brics (grupo formado ainda por China, Brasil e África do Sul), devem se beneficiar de um “surto” de crescimento nos próximos 10 anos e relegar a economia britânica ao oitavo lugar entre as maiores do mundo.
Para o jornal, a única compensação para os representantes do governo preocupados com a relativa queda da economia do Reino Unido está no fato de que a França deve perder posições em ritmo ainda mais rápido. Por enquanto, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, pode se gabar de que a França está atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão e Alemanha, em quinto lugar, mas até 2020, segundo as projeções do CEBR, o país deverá ficar atrás do Reino Unido, na nona posição. A Alemanha também deve perder lugares e se tornar a sétima maior economia do mundo.
Segundo o diretor-executivo do CEBR, Douglas McWilliams, “o Brasil bate os países europeus no futebol já há muito tempo, mas vencê-los também na economia é um novo fenômeno. Nossa tabela para a liga mundial econômica mostra que o mapa está mudando, com os países asiáticos e produtores de commodities ganhando vantagem enquanto a Europa perde espaço”, afirmou.
O CEBR prevê uma “década perdida” para a Europa, com baixo crescimento, enquanto as economias da região esforçam-se para reduzir a dívida soberana no curto prazo. A economia mundial, segundo o órgão, deve crescer apenas 2,5% no próximo ano, sob o risco de que essa expansão seja ainda menor, de 1,1%, caso um cenário envolvendo um ou mais países deixando a zona do euro ou uma crise bancária venham a se concretizar.
No cenário central, sem ruptura, o órgão projeta recessão na Europa, com retração de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, crescimento de 1,6% nos Estados Unidos e de 7,6% para a China. Já o Brasil, um dos países com laços mais estreitos com a União Europeia e dependente dos preços das commodities, deve passar de crescimento de 2,8% em 2011 para 2,5% no próximo ano, menos do que preveem os economistas consultados pelo boletim Focus, do BC, que projetam expansão de 3,4% no próximo ano. Por Tainara Machado
Font:Valor26/12/2011
A crise financeira de 2008 e a recessão subsequente relegaram o Reino Unido ao sétimo lugar em 2011, enquanto o Brasil, a maior economia da América do Sul, continuou a mostrar crescimento, lastreado em aumento das exportações para a China e outros países asiáticos.
O levantamento do CEBR aponta ainda que a Rússia e a Índia, que também fazem parte dos Brics (grupo formado ainda por China, Brasil e África do Sul), devem se beneficiar de um “surto” de crescimento nos próximos 10 anos e relegar a economia britânica ao oitavo lugar entre as maiores do mundo.
Para o jornal, a única compensação para os representantes do governo preocupados com a relativa queda da economia do Reino Unido está no fato de que a França deve perder posições em ritmo ainda mais rápido. Por enquanto, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, pode se gabar de que a França está atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão e Alemanha, em quinto lugar, mas até 2020, segundo as projeções do CEBR, o país deverá ficar atrás do Reino Unido, na nona posição. A Alemanha também deve perder lugares e se tornar a sétima maior economia do mundo.
Segundo o diretor-executivo do CEBR, Douglas McWilliams, “o Brasil bate os países europeus no futebol já há muito tempo, mas vencê-los também na economia é um novo fenômeno. Nossa tabela para a liga mundial econômica mostra que o mapa está mudando, com os países asiáticos e produtores de commodities ganhando vantagem enquanto a Europa perde espaço”, afirmou.
O CEBR prevê uma “década perdida” para a Europa, com baixo crescimento, enquanto as economias da região esforçam-se para reduzir a dívida soberana no curto prazo. A economia mundial, segundo o órgão, deve crescer apenas 2,5% no próximo ano, sob o risco de que essa expansão seja ainda menor, de 1,1%, caso um cenário envolvendo um ou mais países deixando a zona do euro ou uma crise bancária venham a se concretizar.
No cenário central, sem ruptura, o órgão projeta recessão na Europa, com retração de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, crescimento de 1,6% nos Estados Unidos e de 7,6% para a China. Já o Brasil, um dos países com laços mais estreitos com a União Europeia e dependente dos preços das commodities, deve passar de crescimento de 2,8% em 2011 para 2,5% no próximo ano, menos do que preveem os economistas consultados pelo boletim Focus, do BC, que projetam expansão de 3,4% no próximo ano. Por Tainara Machado
Font:Valor26/12/2011
Vendas em shopping centers crescem 12% em 2011, diz Alshop
As vendas do setor de shopping centers no Brasil devem encerrar o ano somando R$ 104,1 bilhões. O valor representa um crescimento de 12% em relação a 2010, quando este mercado registrou vendas de R$ 93 bilhões. Apesar disso, a taxa de expansão deste ano é inferior à do ano passado, quando o setor cresceu 16,3%.
Os dados são da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), que realiza na manhã de hoje, em São Paulo, coletiva de imprensa para anunciar os resultados de 2011 e expectativas do setor no próximo ano.
A desaceleração das vendas, por influência do cenário externo, foi sentida neste Natal: a expectativa da Alshop era de um crescimento de 6,5% nas vendas de fim de ano. Mas o resultado foi um aumento de 5,5%.
"Esse cenário já havia sido observado em outubro e nas primeiras semanas de novembro, quando notícias negativas vindas do exterior fizeram o consumidor dar uma freada nas compras", afirma Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.
Apesar do crescimento em 2011 inferior ao de 2010, o setor de shopping centers apresentou um desempenho melhor que o do varejo como um todo, segundo a Alshop. O varejo brasileiro deve encerrar o ano com faturamento de R$ 705 bilhões, o que representa um crescimento de 10,5% sobre 2010, de acordo com a pesquisa da entidade, feita em parceria com o Ibope Inteligência.Por Daniele Madureira
Fonte:Valor26/12/2011
Os dados são da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), que realiza na manhã de hoje, em São Paulo, coletiva de imprensa para anunciar os resultados de 2011 e expectativas do setor no próximo ano.
A desaceleração das vendas, por influência do cenário externo, foi sentida neste Natal: a expectativa da Alshop era de um crescimento de 6,5% nas vendas de fim de ano. Mas o resultado foi um aumento de 5,5%.
"Esse cenário já havia sido observado em outubro e nas primeiras semanas de novembro, quando notícias negativas vindas do exterior fizeram o consumidor dar uma freada nas compras", afirma Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.
Apesar do crescimento em 2011 inferior ao de 2010, o setor de shopping centers apresentou um desempenho melhor que o do varejo como um todo, segundo a Alshop. O varejo brasileiro deve encerrar o ano com faturamento de R$ 705 bilhões, o que representa um crescimento de 10,5% sobre 2010, de acordo com a pesquisa da entidade, feita em parceria com o Ibope Inteligência.Por Daniele Madureira
Fonte:Valor26/12/2011
Interesse por aquisições continua alto no Brasil
Escritório de advocacia TozziniFreire possui mais de 50 operações em andamento; americanos e chineses devem buscar mais negócios
Enquanto muitos funcionários tiram o pé do acelerador nos últimos dias de dezembro e início de janeiro, no Tozzini Freire, que assessora empresas em processos de fusões e aquisições, este fim de ano está agitado. “Estamos trabalhando muito”, afirma Marcela , sócia na área de fusões e aquisições do escritório de advocacia, com sede em São Paulo.
Segundo ela, os executivos do escritório possuem mais de 50 operações de fusões e aquisições em andamento, o que inclui processos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão antitruste brasileiro.
Diferentemente dos países desenvolvidos, sobretudo na Europa, onde a crise secou o mercado de fusões e aquisições, o Brasil ainda continua chamando a atenção das companhias e dos fundos de investimento, que veem oportunidade de crescer no País ou encontram aqui boas margens de lucro para o capital investido.
"Se nos Estados Unidos as taxas de retorno giram em torno de 15% ao ano, no Brasil as margens de lucro podem ser de 25% ao ano", afirma Viktor Andrade, gerente sênior de fusões e aquisições da Ernst & Young Terco.
Os europeus tendem a ser mais conservadores nas aquisições em 2012, buscando mercados já consolidados, enquanto os americanos e chineses têm demonstrado um maior apetite por negócios, diz o consultor. Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria mostrou que o interesse das empresas americanas por aquisições saltou de apenas 17% em 2010 para 57% em 2011.
Na Europa, ao contrário, as aquisições estão no radar de somente 11% dos entrevistados, percentual bem inferior aos 36% de 2010. "Os europeus estão buscando ativos de menor risco, mais ordotoxos. Entre investir em São Paulo, que já é um mercado consolidado, ou no Nordeste, eles ficariam com a primeira opção, por exemplo", afirma Andrade.
Andrade estima que o número de fusões e aquisições no Brasil será bem próximo neste ano do total firmado em 2010. No ano passado, foram realizadas 800 transações, que movimentaram uma cifra estimada em US$ 140 bilhões. “Até novembro, já haviam sido firmadas 720 transações”, afirma Andrade. Como os valores das operações não são revelados em muitos negócios, é difícil calcular as cifras envolvidas, diz o consultor.
A advogada do TozziniFreire afirma que uma parte dos negócios atualmente em curso pode ser concluída nos próximos dias, mas a maioria das transações deve ser finalizada nos primeiros meses ou ao longo de 2012. Isso se houver a concordância entre o lado vendedor e comprador, o que nem sempre acontece.
Neste ano, o TozziniFreire participou de 118 operações de fusões e aquisições, número 25% maior que em 2010. “Pelo número de número de negócios em andamento, acredito essa taxa de crescimento será mantida no ano que vem, pelo menos nos primeiros meses do ano”, diz Ejnisman.
O escritório assessorou a empresa brasileira Puras, vendida para a multinacional francesa de refeições coletivas Sodehxo, por R$ 1,2 bilhão, e trabalhou para a cervejaria japonesa Kirin, que comprou a brasileira Schincariol por mais de R$ 6 bilhões, entre outras operações. O Tozzinifreire representa ainda no Brasil o grupo varejista francês Casino, sócio do Grupo Pão de Açúcar e que, atualmente, está em litígio com o empresário brasileiro Abilio Diniz, herdeiro e principal executivo da companhia. Por Claudia Facchini
Fonte:iG|26/12/2011
Enquanto muitos funcionários tiram o pé do acelerador nos últimos dias de dezembro e início de janeiro, no Tozzini Freire, que assessora empresas em processos de fusões e aquisições, este fim de ano está agitado. “Estamos trabalhando muito”, afirma Marcela , sócia na área de fusões e aquisições do escritório de advocacia, com sede em São Paulo.
Segundo ela, os executivos do escritório possuem mais de 50 operações de fusões e aquisições em andamento, o que inclui processos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão antitruste brasileiro.
Diferentemente dos países desenvolvidos, sobretudo na Europa, onde a crise secou o mercado de fusões e aquisições, o Brasil ainda continua chamando a atenção das companhias e dos fundos de investimento, que veem oportunidade de crescer no País ou encontram aqui boas margens de lucro para o capital investido.
"Se nos Estados Unidos as taxas de retorno giram em torno de 15% ao ano, no Brasil as margens de lucro podem ser de 25% ao ano", afirma Viktor Andrade, gerente sênior de fusões e aquisições da Ernst & Young Terco.
Os europeus tendem a ser mais conservadores nas aquisições em 2012, buscando mercados já consolidados, enquanto os americanos e chineses têm demonstrado um maior apetite por negócios, diz o consultor. Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria mostrou que o interesse das empresas americanas por aquisições saltou de apenas 17% em 2010 para 57% em 2011.
Na Europa, ao contrário, as aquisições estão no radar de somente 11% dos entrevistados, percentual bem inferior aos 36% de 2010. "Os europeus estão buscando ativos de menor risco, mais ordotoxos. Entre investir em São Paulo, que já é um mercado consolidado, ou no Nordeste, eles ficariam com a primeira opção, por exemplo", afirma Andrade.
Andrade estima que o número de fusões e aquisições no Brasil será bem próximo neste ano do total firmado em 2010. No ano passado, foram realizadas 800 transações, que movimentaram uma cifra estimada em US$ 140 bilhões. “Até novembro, já haviam sido firmadas 720 transações”, afirma Andrade. Como os valores das operações não são revelados em muitos negócios, é difícil calcular as cifras envolvidas, diz o consultor.
A advogada do TozziniFreire afirma que uma parte dos negócios atualmente em curso pode ser concluída nos próximos dias, mas a maioria das transações deve ser finalizada nos primeiros meses ou ao longo de 2012. Isso se houver a concordância entre o lado vendedor e comprador, o que nem sempre acontece.
Neste ano, o TozziniFreire participou de 118 operações de fusões e aquisições, número 25% maior que em 2010. “Pelo número de número de negócios em andamento, acredito essa taxa de crescimento será mantida no ano que vem, pelo menos nos primeiros meses do ano”, diz Ejnisman.
O escritório assessorou a empresa brasileira Puras, vendida para a multinacional francesa de refeições coletivas Sodehxo, por R$ 1,2 bilhão, e trabalhou para a cervejaria japonesa Kirin, que comprou a brasileira Schincariol por mais de R$ 6 bilhões, entre outras operações. O Tozzinifreire representa ainda no Brasil o grupo varejista francês Casino, sócio do Grupo Pão de Açúcar e que, atualmente, está em litígio com o empresário brasileiro Abilio Diniz, herdeiro e principal executivo da companhia. Por Claudia Facchini
Fonte:iG|26/12/2011
Você sabe o que são as corporate ventures?
Projetos apoiados por grandes empresas ou nascidos dentro delas recebem apoio para virar negócios
Na jornada em direção à competitividade baseada na inovação, empresas de todos os segmentos e portes estão buscando novas formas de gerar novos negócios, que não venham apenas de produtos saídos dos fornos dos laboratórios de pesquisa.
Um segmento da inovação corporativa que vem crescendo consideravelmente, embora muitos ainda chamem simplesmente de novos negócios, são as corporate ventures. De uma forma bem simplificada, podemos definir corporate ventures (CV) como novas unidades de negócio em empresas já existentes.
Das várias formas de classificar as CVs, a mais clássica é a interna/externa. Um CV interno é quando a empresa cria, em sua divisão de inovação, uma incubadora interna, na qual ideias de novos negócios, incluindo os produtos que saem dos laboratórios, são iniciadas com estruturas enxutas e simples. Elas se desenvolvem de forma isolada da organização e ganham vida própria na medida em que o produto se torna maduro, quando o mercado é definido e se iniciam as vendas iniciais. Quando esse novo negócio ganha porte suficiente, acontece o “spin-off” ou seja, essa pequena divisão de negócio se torna uma nova empresa. Ela sai da incubadora e ganha uma estrutura maior para seguir independentemente, porém ainda dentro do mesmo grupo empresarial.
Já no CV externo, o movimento é inverso. Uma pequena empresa nasce em qualquer lugar, nas mãos de um empreendedor e com recursos próprios. Na medida em que começa a prosperar e ganhar visibilidade, entra no radar das grandes organizações. As companhias se associam à pequena empresa, investindo no seu crescimento com estrutura, gestão e capital. A grande empresa se torna uma sócia e ajuda esse pequeno negócio a crescer rapidamente. Quando está madura e pronta, acontece o chamado “spin-in” ou seja, a aquisição da empresa, que é então é incorporada ao grupo empresarial.
Em ambos os casos, o princípio é o mesmo, a criação de novos negócios isolados da organização a partir de ideias baseadas em oportunidades identificadas. A grande vantagem de criar um negócio nascente fora da estrutura da empresa é mantê-la livre dos controles e processos burocráticos que são necessários às grandes organizações, mas que tiram a flexibilidade e dinamismo dos negócios nascentes.
Nessas pequenas empresas, há menos hierarquia, menos processos estruturados e muito jogo de cintura para permitir a configuração do modelo de negócio na medida em que ele vai se constituindo. Quanto maior o grau de inovação do produto ou do modelo de negócio, maior é a necessidade de se manter longe das estruturas existentes das corporações.
Ao contrário dos modelos de capital de risco tradicionais, nos quais investidores financiam o surgimento e o crescimento de novos negócios, desde que tenham alto potencial de crescimento, com vistas na valorização do negócio e na sua venda no futuro, os CVs têm interesse mais estratégico do que financeiro. Para os CVs, mais importante do que remunerar o investimento é ganhar vantagem competitiva, gerar inovações e colocá-las rapidamente no mercado. Por isso, os CVs entram com mais do que capital, eles trazem profissionais qualificados, conhecimento do mercado, estrutura operacional, canais de distribuição, marca consolidada e tecnologia. Em resumo, é o melhor dos dois mundos, a agilidade de uma pequena com a estrutura de uma grande.
Normalmente, o que caracteriza um novo negócio nesse modelo, são os seguintes fatores:
- Trata-se de um novo negócio, e não de um processo, tecnologia, produto ou serviço;
- Existem riscos envolvidos no projeto novo que não seriam normalmente tolerados se ele fosse lançado na empresa-mãe;
- O risco alto está associado ao alto grau de incerteza sobre os resultados do desafio, e o fracasso do projeto é um resultado esperado;
- É gerido separadamente da empresa-mãe, por tempo indeterminado;
Alguns exemplos de empresas que estão com divisões de novos negócios focados no conceito de CV: Braskem, Cemig, Dow, IBM, Intel, Telefônica, Google, Promon, Votorantim, Odebrecht, 3M e Grupo Bandeirantes. Cada uma possui formas diferentes de criar novos negócios, até porque a natureza da atividade de cada negócio é diferente e exige perspectivas de abordagem distintas. Enquanto empresas de tecnologia tendem a ver novos negócios saindo das iniciativas de seus especialistas técnicos, empresas de serviços procuram explorar novos negócios para diversificar suas operações e se antecipar à concorrência. Por isso estão mais de olho em negócios nascentes externos.
De uma forma ou de outra, vemos que esse modelo está crescendo e ganhando espaço nas discussões sobre formas de inovação aberta no meio corporativo. Vamos ficar de olho para ver a relevância do tema nos próximos anos. Por Marcos Hashimoto
Fonte:incorporativa 26/12/2011
Na jornada em direção à competitividade baseada na inovação, empresas de todos os segmentos e portes estão buscando novas formas de gerar novos negócios, que não venham apenas de produtos saídos dos fornos dos laboratórios de pesquisa.
Um segmento da inovação corporativa que vem crescendo consideravelmente, embora muitos ainda chamem simplesmente de novos negócios, são as corporate ventures. De uma forma bem simplificada, podemos definir corporate ventures (CV) como novas unidades de negócio em empresas já existentes.
Das várias formas de classificar as CVs, a mais clássica é a interna/externa. Um CV interno é quando a empresa cria, em sua divisão de inovação, uma incubadora interna, na qual ideias de novos negócios, incluindo os produtos que saem dos laboratórios, são iniciadas com estruturas enxutas e simples. Elas se desenvolvem de forma isolada da organização e ganham vida própria na medida em que o produto se torna maduro, quando o mercado é definido e se iniciam as vendas iniciais. Quando esse novo negócio ganha porte suficiente, acontece o “spin-off” ou seja, essa pequena divisão de negócio se torna uma nova empresa. Ela sai da incubadora e ganha uma estrutura maior para seguir independentemente, porém ainda dentro do mesmo grupo empresarial.
Já no CV externo, o movimento é inverso. Uma pequena empresa nasce em qualquer lugar, nas mãos de um empreendedor e com recursos próprios. Na medida em que começa a prosperar e ganhar visibilidade, entra no radar das grandes organizações. As companhias se associam à pequena empresa, investindo no seu crescimento com estrutura, gestão e capital. A grande empresa se torna uma sócia e ajuda esse pequeno negócio a crescer rapidamente. Quando está madura e pronta, acontece o chamado “spin-in” ou seja, a aquisição da empresa, que é então é incorporada ao grupo empresarial.
Em ambos os casos, o princípio é o mesmo, a criação de novos negócios isolados da organização a partir de ideias baseadas em oportunidades identificadas. A grande vantagem de criar um negócio nascente fora da estrutura da empresa é mantê-la livre dos controles e processos burocráticos que são necessários às grandes organizações, mas que tiram a flexibilidade e dinamismo dos negócios nascentes.
Nessas pequenas empresas, há menos hierarquia, menos processos estruturados e muito jogo de cintura para permitir a configuração do modelo de negócio na medida em que ele vai se constituindo. Quanto maior o grau de inovação do produto ou do modelo de negócio, maior é a necessidade de se manter longe das estruturas existentes das corporações.
Ao contrário dos modelos de capital de risco tradicionais, nos quais investidores financiam o surgimento e o crescimento de novos negócios, desde que tenham alto potencial de crescimento, com vistas na valorização do negócio e na sua venda no futuro, os CVs têm interesse mais estratégico do que financeiro. Para os CVs, mais importante do que remunerar o investimento é ganhar vantagem competitiva, gerar inovações e colocá-las rapidamente no mercado. Por isso, os CVs entram com mais do que capital, eles trazem profissionais qualificados, conhecimento do mercado, estrutura operacional, canais de distribuição, marca consolidada e tecnologia. Em resumo, é o melhor dos dois mundos, a agilidade de uma pequena com a estrutura de uma grande.
Normalmente, o que caracteriza um novo negócio nesse modelo, são os seguintes fatores:
- Trata-se de um novo negócio, e não de um processo, tecnologia, produto ou serviço;
- Existem riscos envolvidos no projeto novo que não seriam normalmente tolerados se ele fosse lançado na empresa-mãe;
- O risco alto está associado ao alto grau de incerteza sobre os resultados do desafio, e o fracasso do projeto é um resultado esperado;
- É gerido separadamente da empresa-mãe, por tempo indeterminado;
Alguns exemplos de empresas que estão com divisões de novos negócios focados no conceito de CV: Braskem, Cemig, Dow, IBM, Intel, Telefônica, Google, Promon, Votorantim, Odebrecht, 3M e Grupo Bandeirantes. Cada uma possui formas diferentes de criar novos negócios, até porque a natureza da atividade de cada negócio é diferente e exige perspectivas de abordagem distintas. Enquanto empresas de tecnologia tendem a ver novos negócios saindo das iniciativas de seus especialistas técnicos, empresas de serviços procuram explorar novos negócios para diversificar suas operações e se antecipar à concorrência. Por isso estão mais de olho em negócios nascentes externos.
De uma forma ou de outra, vemos que esse modelo está crescendo e ganhando espaço nas discussões sobre formas de inovação aberta no meio corporativo. Vamos ficar de olho para ver a relevância do tema nos próximos anos. Por Marcos Hashimoto
Fonte:incorporativa 26/12/2011