Embora os países emergentes sejam vistos como os principais motores para as vendas de papel de imprimir e escrever no mundo, a realidade no Brasil mostra que é desafiador crescer nesse mercado.
A acirrada concorrência com produtos importados (beneficiados pelo câmbio), a prática de fraudes no segmento de papel isento de impostos (imune) e a demanda fraca não tornam o negócio tão atrativo quanto a produção da matéria-prima, a celulose. Caminho que a Suzano traçou como estratégia de crescimento futuro.
Em apresentação no congresso da RISI, consultoria especializada na área, o analista Marcos Assumpção, do Itaú BBA, destacou que os prognósticos para a área não são animadores.
Margens em queda, baixo índice de crescimento e oferta cada vez maior do produto na Ásia desenham um cenário complicado para as papeleiras. Não à toa, não há notícias de aporte em novas máquinas no Brasil.
Contudo, há quem veja no país um dos poucos mercados passíveis de investimentos. Após um estudo global, a International Paper (IP) constatou que na Europa e EUA, a tendência é de estagnação ou encolhimento das vendas de imprimir e escrever. Por outro lado, Brasil e China mostram potencial de expansão e surgem como candidatos a novos negócios. Hoje, a América Latina responde por cerca de 7% do consumo mundial desse tipo de produto.
Fonte:Valoreconômico19/09/2011
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