A Stefanini IT Solutions deu um salto de posição no último Ranking das empresas Transnacionais Brasileiras da Fundação Dom Cabral, saltando da 17ª para a 2ª colocação em uma listagem de 46 empresas.
No primeiro lugar, como já aconteceu no ano passado, ficou o frigorífico JBS.
As companhias participantes responderam a questionários elaborados pelo Núcleo de Negócios Internacionais da FDC, a partir do índice de Transnacionalidade da UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development), adotado em mais de dez países.
Para calcular o grau de internacionalização das companhias, o estudo avaliou a receita, o valor dos ativos e o número de funcionários no exterior em relação à cifra total.
A Stefanini foi a empresa, entre as 20 maiores, que mais aumentou seu índice de internacionalização.
Segundo o estudo, hoje a Stefanini possui 36,1% da sua receita, 67,7% de seus ativos e 37% dos seus funcionários no exterior.
“Temos muito orgulho de estar ao lado de grandes empresas como a JBS-Friboi, Gerdau, Odebrecht e Vale”, afirma o fundador e presidente da Stefanini IT Solutions, Marco Stefanini.
A Stefanini afirma ter sido a primeira empresa brasileira de TI a abrir uma filial no exterior, com a inauguração da operação argentina em 1996.
Desde então, abriu filiais no Chile e no México, em 2000; no Peru, na Colômbia e nos Estados Unidos em 2001; na Espanha, Portugal e Itália, em 2003; no Reino Unido e na Índia, em 2006, e no Canadá em 2008.
Em 2010, a consultoria deu um salto no seu processo de internacionalização com a aquisição de duas empresas nos Estados Unidos (Tech Team e CXI) e uma na Colômbia (Informática & Tecnologia), passando a atuar em 27 países, contra os 19 anteriores.
Fonte: Baguete30/06/2011
30 junho 2011
4 grandes ameaças à economia mundial nos próximos anos
Estudo da OCDE mostra razões pelas quais o mundo deve se preparar para novas crises econômicas, epidemias e até uma guerra cibernética
OCDE diz que o mundo deve se preparar para grandes choques
São Paulo – Um estudo feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, na sigla em inglês) mostra quais são os principais riscos para a economia e a política mundial nos próximos anos. Dentre eles, estão a possibilidade de novas crises financeiras, agitações sociais, ataques cibernéticos e pandemias.
Pode parecer mero exercício de futurologia, mas os argumentos da OCDE são convincentes. A organização levou em conta cenários atuais e bem familiares para reproduzir episódios que podem se repetir. A crise econômica de 2008, os protestos na Grécia e nos países árabes e a pandemia da gripe suína são alguns dos exemplos do por que o mundo deve se preparar para futuros choques. Veja nas fotos ao lado quatro grandes ameaças à estabilidade mundial.
Crise financeira
O risco de uma nova crise financeira afetar a economia do mundo novamente, como ocorreu em 2008, é uma das grandes ameaças que podem nos atingir nos próximos anos. O estudo da OCDE faz uma análise das últimas grandes crises e identifica que boa parte das causas de muitas delas ainda não foi erradicada.
A primeira delas é o próprio comportamento dos investidores. Grandes gurus das finanças como George Soros costumam dizer que, geralmente, eles agem movidos por uma espécie de “comportamento de manada”. Neste caso, se uma nova crise financeira vier, ela pode funcionar como um reforço positivo para amontoar investidores em um mesmo tipo de investimento, só porque eles acham que os outros farão o mesmo.
Outro gatilho para uma crise que ainda está presente nos mercados é a alavancagem.
Trata-se de tomar dinheiro emprestado para investir. Ela pode, naturalmente, ser bem usada, mas a perda pode superar a capacidade do investidor de pagar o empréstimo. Um eventual calote pode acontecer e se espalhar por uma grande área do sistema financeiro.
A regulação fraca ou forte demais sobre o sistema financeiro também é apontada pela OCDE como potencial causa para uma crise futura. Economistas repetiram à exaustão que a crise mundial de 2008 foi causada porque os investidores se arriscaram demais, e que isto poderia ter sido melhor regulado. Depois que o pior da crise passou vieram promessas de equilíbrio no controle sobre os investimentos. Mas o fato é que os grandes mercados ainda estão aprendendo a lidar com estas questões enquanto põem à prova a “autorregulação” que o sistema financeiro tanto reivindica.
Agitações sociais
Desde que a crise fiscal da Grécia se aprofundou, violentos protestos tomaram as ruas de importantes cidades do país. A população manifestou seu descontentamento com as medidas de austeridade anunciadas pelo governo do país e entrou em confronto com a polícia, resultando em centenas de feridos.
O episódio grego é uma amostra local do que acontece quando as pessoas perdem a confiança na capacidade de seus governantes de resolver crises econômicas. Outros protestos como os que marcaram as revoluções no mundo árabe mostraram a força de povos insatisfeitos com sua situação econômica precária e com o domínio dos ditadores em seus países.
A preocupação da OCDE é com um eventual cenário de crise que abale novamente as economias do mundo. “Embora seja altamente provável que estas manifestações fiquem restritas a locais específicos, não podemos desconsiderar totalmente a hipótese de que a situação econômica mundial piore, fazendo com que alguns incidentes localizados ultrapassem fronteiras e se alastrem por grandes áreas. Rebeliões armadas, golpes militares mesmo guerras entre nações não podem ser descartadas”, diz o estudo.
Pandemias
Poucas situações são tão ameaçadoras quanto a possibilidade de uma doença grave e contagiosa se espalhar pelo mundo. Na última década houve motivos para várias doses de neurose coletiva. Entre o fim de 2002 e meados de 2003 houve uma epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês) na Ásia. Entre 2003 e 2005 foi a vez da gripe aviária, que atingiu Ásia, Europa e América do Norte.
Finalmente, em 2009, houve uma pandemia da chamada gripe suína.
Segundo o relatório da OCDE, esta é uma das grandes ameaças para o mundo nos próximos anos. Isto porque os vírus são agentes infecciosos que têm grandes chances de se espalhar rapidamente. Além disso, é comum que eles sofram mutações e mudem seus mecanismos de infecção. Por exemplo: ainda não houve casos de um humano transmitindo a outro a gripe aviária. Normalmente os homens contraem a doença dos animais. Entretanto, pode ser que uma mutação torne o vírus transmissível entre humanos, o que aumentaria exponencialmente a velocidade de avanço da infeção por cidades, estados e até países.
O mesmo poderia acontecer com um vírus novo, mais letal que o das gripes suína e aviária. Este cenário, segundo a organização, tem severas implicações geopolíticas, sociais e militares. “Podemos nos perguntar, por exemplo, se as alianças políticas e militares retornariam aos moldes que tinham antes da epidemia. E quantas pessoas morreriam?”, diz o estudo.
Ataques cibernéticos
Na semana passada vários sites do governo brasileiro, como os do IBGE e da Petrobras, foram alvos de ataques de hackers. Em 2007, um grande blecaute ocorreu no Brasil e, segundo a imprensa internacional, ele foi atribuído a hackers que invadiram o sistema da companhia que controla o abastecimento de energia do estado do Espírito Santo. nem a presidente Dilma Rousseff escapou.
Em 2009, o mesmo aconteceu nos Estados Unidos. Dentre as páginas danificadas estavam a do Tesouro e do Serviço Secreto. Estes são apenas alguns dos casos de ataques cibernéticos a sites que têm informações importantes sobre os países. E apesar dos esforços para melhorar a segurança digital, segundo a OCDE, guerras digitais também estão entre as maiores ameaças à economia global. Falhas em sites de bancos e outras grandes instituições, ou eventuais roubos de informações financeiras, podem levar a sérios colapsos nos mercados.
Boa parte da preocupação com segurança na internet tem relação com o tamanho da rede. Dados de 2009 mostram que há mais de um trilhão de endereços de sites existentes – quase 150 endereços por habitante do planeta. Segundo a OCDE, levaria cerca de 30 mil anos para que todos estes endereços fossem visitados e devidamente fiscalizados. Esta amplidão dificulta a busca por eventuais autores de ataques. Some isto ao fato de que os usuários no mundo todo se tornam cada vez mais habilidosos para trabalhar com a internet e teremos motivos de sobra para preocupações.
Fonte:Exame30/06/2011
OCDE diz que o mundo deve se preparar para grandes choques
São Paulo – Um estudo feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, na sigla em inglês) mostra quais são os principais riscos para a economia e a política mundial nos próximos anos. Dentre eles, estão a possibilidade de novas crises financeiras, agitações sociais, ataques cibernéticos e pandemias.
Pode parecer mero exercício de futurologia, mas os argumentos da OCDE são convincentes. A organização levou em conta cenários atuais e bem familiares para reproduzir episódios que podem se repetir. A crise econômica de 2008, os protestos na Grécia e nos países árabes e a pandemia da gripe suína são alguns dos exemplos do por que o mundo deve se preparar para futuros choques. Veja nas fotos ao lado quatro grandes ameaças à estabilidade mundial.
Crise financeira
O risco de uma nova crise financeira afetar a economia do mundo novamente, como ocorreu em 2008, é uma das grandes ameaças que podem nos atingir nos próximos anos. O estudo da OCDE faz uma análise das últimas grandes crises e identifica que boa parte das causas de muitas delas ainda não foi erradicada.
A primeira delas é o próprio comportamento dos investidores. Grandes gurus das finanças como George Soros costumam dizer que, geralmente, eles agem movidos por uma espécie de “comportamento de manada”. Neste caso, se uma nova crise financeira vier, ela pode funcionar como um reforço positivo para amontoar investidores em um mesmo tipo de investimento, só porque eles acham que os outros farão o mesmo.
Outro gatilho para uma crise que ainda está presente nos mercados é a alavancagem.
Trata-se de tomar dinheiro emprestado para investir. Ela pode, naturalmente, ser bem usada, mas a perda pode superar a capacidade do investidor de pagar o empréstimo. Um eventual calote pode acontecer e se espalhar por uma grande área do sistema financeiro.
A regulação fraca ou forte demais sobre o sistema financeiro também é apontada pela OCDE como potencial causa para uma crise futura. Economistas repetiram à exaustão que a crise mundial de 2008 foi causada porque os investidores se arriscaram demais, e que isto poderia ter sido melhor regulado. Depois que o pior da crise passou vieram promessas de equilíbrio no controle sobre os investimentos. Mas o fato é que os grandes mercados ainda estão aprendendo a lidar com estas questões enquanto põem à prova a “autorregulação” que o sistema financeiro tanto reivindica.
Agitações sociais
Desde que a crise fiscal da Grécia se aprofundou, violentos protestos tomaram as ruas de importantes cidades do país. A população manifestou seu descontentamento com as medidas de austeridade anunciadas pelo governo do país e entrou em confronto com a polícia, resultando em centenas de feridos.
O episódio grego é uma amostra local do que acontece quando as pessoas perdem a confiança na capacidade de seus governantes de resolver crises econômicas. Outros protestos como os que marcaram as revoluções no mundo árabe mostraram a força de povos insatisfeitos com sua situação econômica precária e com o domínio dos ditadores em seus países.
A preocupação da OCDE é com um eventual cenário de crise que abale novamente as economias do mundo. “Embora seja altamente provável que estas manifestações fiquem restritas a locais específicos, não podemos desconsiderar totalmente a hipótese de que a situação econômica mundial piore, fazendo com que alguns incidentes localizados ultrapassem fronteiras e se alastrem por grandes áreas. Rebeliões armadas, golpes militares mesmo guerras entre nações não podem ser descartadas”, diz o estudo.
Pandemias
Poucas situações são tão ameaçadoras quanto a possibilidade de uma doença grave e contagiosa se espalhar pelo mundo. Na última década houve motivos para várias doses de neurose coletiva. Entre o fim de 2002 e meados de 2003 houve uma epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês) na Ásia. Entre 2003 e 2005 foi a vez da gripe aviária, que atingiu Ásia, Europa e América do Norte.
Finalmente, em 2009, houve uma pandemia da chamada gripe suína.
Segundo o relatório da OCDE, esta é uma das grandes ameaças para o mundo nos próximos anos. Isto porque os vírus são agentes infecciosos que têm grandes chances de se espalhar rapidamente. Além disso, é comum que eles sofram mutações e mudem seus mecanismos de infecção. Por exemplo: ainda não houve casos de um humano transmitindo a outro a gripe aviária. Normalmente os homens contraem a doença dos animais. Entretanto, pode ser que uma mutação torne o vírus transmissível entre humanos, o que aumentaria exponencialmente a velocidade de avanço da infeção por cidades, estados e até países.
O mesmo poderia acontecer com um vírus novo, mais letal que o das gripes suína e aviária. Este cenário, segundo a organização, tem severas implicações geopolíticas, sociais e militares. “Podemos nos perguntar, por exemplo, se as alianças políticas e militares retornariam aos moldes que tinham antes da epidemia. E quantas pessoas morreriam?”, diz o estudo.
Ataques cibernéticos
Na semana passada vários sites do governo brasileiro, como os do IBGE e da Petrobras, foram alvos de ataques de hackers. Em 2007, um grande blecaute ocorreu no Brasil e, segundo a imprensa internacional, ele foi atribuído a hackers que invadiram o sistema da companhia que controla o abastecimento de energia do estado do Espírito Santo. nem a presidente Dilma Rousseff escapou.
Em 2009, o mesmo aconteceu nos Estados Unidos. Dentre as páginas danificadas estavam a do Tesouro e do Serviço Secreto. Estes são apenas alguns dos casos de ataques cibernéticos a sites que têm informações importantes sobre os países. E apesar dos esforços para melhorar a segurança digital, segundo a OCDE, guerras digitais também estão entre as maiores ameaças à economia global. Falhas em sites de bancos e outras grandes instituições, ou eventuais roubos de informações financeiras, podem levar a sérios colapsos nos mercados.
Boa parte da preocupação com segurança na internet tem relação com o tamanho da rede. Dados de 2009 mostram que há mais de um trilhão de endereços de sites existentes – quase 150 endereços por habitante do planeta. Segundo a OCDE, levaria cerca de 30 mil anos para que todos estes endereços fossem visitados e devidamente fiscalizados. Esta amplidão dificulta a busca por eventuais autores de ataques. Some isto ao fato de que os usuários no mundo todo se tornam cada vez mais habilidosos para trabalhar com a internet e teremos motivos de sobra para preocupações.
Fonte:Exame30/06/2011
CA compra ITKO por US$ 330 milhões e amplia atuação em nuvem
A empresa comprada fornece soluções de simulação de serviços para criação de aplicações em ambientes compostos e de cloud.
A CA Technologies anuncia ter chegado a um acordo definitivo para a compra da Interactive TKO, fornecedora de soluções de simulação de serviços para o desenvolvimento de aplicações em ambientes compostos e de nuvem. Pelo negócio, a CA Technologies deverá pagar à vista 330 milhões de dólares.
“A adição da ITKO ao portfólio da CA Technologies amplia a nossa capacidade de oferta de um conjunto completo de recursos que visam apoiar os nossos clientes e parceiros a aumentar a adoção e o valor gerado pelas aplicações baseadas na nuvem”, diz o vice-presidente executivo do Grupo de Soluções ao Cliente da CA Technologies, David Dobson.
“A tecnologia da ITKO permite aos clientes antecipar como será o desempenho de suas aplicações em ambientes diversos, reduzindo os riscos de maneira significativa e acelerando o retorno de seus investimentos. Juntos, acreditamos que vamos oferecer o mais amplo leque de soluções para o gerenciamento de TI – que vai do planejamento à produção, que enfatiza o serviço sobre a infraestrutura, e que acomoda a nova heterogeneidade que reúne ambientes internos, em nuvem e híbridos”, acrescenta Dobson.
Segundo números ainda não auditados, a ITKO teve uma receita de 39 milhões e dólares no período de doze meses encerrado em 31 de março deste ano, o que representou mais do que o dobro do montante obtido no período anterior de doze meses. A estimativa é que a aquisição, que dependerá da aprovação regulatória, seja concluída em três meses e ainda depende de aprovação regulatória.
Fonte: Computerworld 30/06/2011
A CA Technologies anuncia ter chegado a um acordo definitivo para a compra da Interactive TKO, fornecedora de soluções de simulação de serviços para o desenvolvimento de aplicações em ambientes compostos e de nuvem. Pelo negócio, a CA Technologies deverá pagar à vista 330 milhões de dólares.
“A adição da ITKO ao portfólio da CA Technologies amplia a nossa capacidade de oferta de um conjunto completo de recursos que visam apoiar os nossos clientes e parceiros a aumentar a adoção e o valor gerado pelas aplicações baseadas na nuvem”, diz o vice-presidente executivo do Grupo de Soluções ao Cliente da CA Technologies, David Dobson.
“A tecnologia da ITKO permite aos clientes antecipar como será o desempenho de suas aplicações em ambientes diversos, reduzindo os riscos de maneira significativa e acelerando o retorno de seus investimentos. Juntos, acreditamos que vamos oferecer o mais amplo leque de soluções para o gerenciamento de TI – que vai do planejamento à produção, que enfatiza o serviço sobre a infraestrutura, e que acomoda a nova heterogeneidade que reúne ambientes internos, em nuvem e híbridos”, acrescenta Dobson.
Segundo números ainda não auditados, a ITKO teve uma receita de 39 milhões e dólares no período de doze meses encerrado em 31 de março deste ano, o que representou mais do que o dobro do montante obtido no período anterior de doze meses. A estimativa é que a aquisição, que dependerá da aprovação regulatória, seja concluída em três meses e ainda depende de aprovação regulatória.
Fonte: Computerworld 30/06/2011
Copersucar pode movimentar R$2,7 bilhões em maior IPO do ano
SÃO PAULO (Reuters) - A companhia de açúcar e álcool Copersucar pode movimentar 2,7 bilhões de reais na maior oferta pública inicial de ações realizada no ano até agora, segundo termos da operação divulgados nesta quinta-feira.
A companhia fez em maio o pedido de registro da operação que prevê ofertas primária --em que os recursos obtidos com as novas ações vão para o caixa da empresa-- e secundária --com o dinheiro destinado aos acionistas vendedores.
A oferta primária envolve 86.486.486 ações ordinárias e a secundária, 21.621.621 papéis. A faixa de preço estimada pelos coordenadores da operação foi definida entre 14,50 e 18,50 reais.
A operação ainda prevê ofertas de lote suplementar de até 16.216.216 ações e adicional de 21.621.621 papéis.
Considerando o exercício integral de todos os lotes de ações ao valor máximo definido na faixa de preço, a operação pode movimentar cerca de 2,7 bilhões de reais.
A operação pode superar em muito o IPO da Queiroz Galvão Exploração e Produção, que em fevereiro fez um IPO que movimentou 1,52 bilhão de reais, e o do Magazine Luiza, com 925,8 milhões de reais.
Além da Copersucar, que cujos papéis serão negociados na Bovespa no segmento Novo Mercado pelo código "COPR3", estão listadas no segmento de açúcar e álcool da bolsa paulista a Cosan, a São Martinho e a Usina Costa Pinto.
O período de reserva para investidores interessados no IPO da Copersucar começa em 7 de julho e se encerra no dia 18 do mesmo mês. A definição do preço por papel ocorre em 19 de julho e os negócios com as ações da companhia começam em 21 de julho.
A Copersucar, que foi uma cooperativa até 2008, tornou-se uma companhia que negocia açúcar e etanol, e atualmente conta com cerca de 40 usinas associadas que participam da operação como acionistas vendedores.
Fonte:Reuters30/06/2011
A companhia fez em maio o pedido de registro da operação que prevê ofertas primária --em que os recursos obtidos com as novas ações vão para o caixa da empresa-- e secundária --com o dinheiro destinado aos acionistas vendedores.
A oferta primária envolve 86.486.486 ações ordinárias e a secundária, 21.621.621 papéis. A faixa de preço estimada pelos coordenadores da operação foi definida entre 14,50 e 18,50 reais.
A operação ainda prevê ofertas de lote suplementar de até 16.216.216 ações e adicional de 21.621.621 papéis.
Considerando o exercício integral de todos os lotes de ações ao valor máximo definido na faixa de preço, a operação pode movimentar cerca de 2,7 bilhões de reais.
A operação pode superar em muito o IPO da Queiroz Galvão Exploração e Produção, que em fevereiro fez um IPO que movimentou 1,52 bilhão de reais, e o do Magazine Luiza, com 925,8 milhões de reais.
Além da Copersucar, que cujos papéis serão negociados na Bovespa no segmento Novo Mercado pelo código "COPR3", estão listadas no segmento de açúcar e álcool da bolsa paulista a Cosan, a São Martinho e a Usina Costa Pinto.
O período de reserva para investidores interessados no IPO da Copersucar começa em 7 de julho e se encerra no dia 18 do mesmo mês. A definição do preço por papel ocorre em 19 de julho e os negócios com as ações da companhia começam em 21 de julho.
A Copersucar, que foi uma cooperativa até 2008, tornou-se uma companhia que negocia açúcar e etanol, e atualmente conta com cerca de 40 usinas associadas que participam da operação como acionistas vendedores.
Fonte:Reuters30/06/2011
Dimension Data compra fornecedora de soluções de cloud
A Dimension Data, fabricante sul-africana de software de planejamento, desenvolvimento, suporte e gerenciamento de infraestrutura de TI, anunciou nesta quinta-feira, 30, que adquiriu a empresa especializada em serviços de cloud computing OpSource. Os termos financeiros do acordo não foram revelados, mas a companhia ressalta que o objetivo com o negócio é ampliar a oferta de serviços de computação em nuvem.
De olho no grande potencial do mercado de cloud computing, a Dimension Data criou uma unidade de negócios exclusiva para atuar nesse segmento, batizada de Dimension Data Cloud Solutions Business. Com a compra, a OpSource será incorporada a essa divisão.
A OpSource tem 150 funcionários e uma base de clientes de mais de 600 empresas, entre prestadores de serviços e fornecedores de software no modelo SaaS (software como serviço). "A aquisição acelera nosso foco em alinhar os serviços em cloud de acordo com a estratégia de nos tornarmos uma empresa líder na prestação de serviços de TI", disse Brett Dawson, executivo-chefe (CEO) da Dimension Data.
"A OpSource traz um amplo conjunto de serviços, uma avançada arquitetura cloud e uma grande experiência em serviços na nuvem que serão apresentadas aos nossos clientes imediatamente", completou o executivo.
Fonte:tiinside30/06/2011
De olho no grande potencial do mercado de cloud computing, a Dimension Data criou uma unidade de negócios exclusiva para atuar nesse segmento, batizada de Dimension Data Cloud Solutions Business. Com a compra, a OpSource será incorporada a essa divisão.
A OpSource tem 150 funcionários e uma base de clientes de mais de 600 empresas, entre prestadores de serviços e fornecedores de software no modelo SaaS (software como serviço). "A aquisição acelera nosso foco em alinhar os serviços em cloud de acordo com a estratégia de nos tornarmos uma empresa líder na prestação de serviços de TI", disse Brett Dawson, executivo-chefe (CEO) da Dimension Data.
"A OpSource traz um amplo conjunto de serviços, uma avançada arquitetura cloud e uma grande experiência em serviços na nuvem que serão apresentadas aos nossos clientes imediatamente", completou o executivo.
Fonte:tiinside30/06/2011
JBS é empresa brasileira mais internacionalizada, diz pesquisa
As 20 companhias mais transnacionais ganham fôlego no exterior e acumulam mais de R$ 200 bilhões em ativos fora do Brasil.
Frigorífico JBS comprou rivais no Brasil e no exterior com ajuda do BNDES e cresceu 5.000% : exemplo eloquente do surgimento de um grande grupo brasileiro nos anos 2000
A JBS-Friboi é primeira colocada no ranking de transnacionais brasileiras em 2011, pelo segundo ano consecutivo. É o que aponta um levantamento elaborado pela Fundação Dom Cabral com base em receita, ativos e número de funcionários de 65 companhias no ano passado.
A Stefanini, de tecnologia da informação, obteve o melhor crescimento no índice de internacionalização. Ela ficou em segundo lugar no ranking de 2011, um salto de 15 posições em relação a lista de 2010.
As companhias brasileiras estão presentes em 89 países e acumulam R$ 209 bilhões em ativos fora do País, um crescimento de 32,7% em relação ao ano anterior. As receitas das empresas no exterior cresceram 27%, um salto menor do que o obitido no País - de 45,3%.
O maior salto, no entanto, foi na margem de lucro – de 124%. O ranking de 2011 traz pela primeira vez margens semelhantes nas operações brasileiras e no exterior – de 15,8% e 15,6%, respectivamente. “Isso mostra uma maior eficiência das empresas em gerenciar custos no exterior”, afirma a professora Lívia Barakat, da Fundação Dom Cabral.
Veja as dez primeiras colocadas
1 - Jbs-Friboi
2 - Stefanini
3 - Gerdau
4 - Ibope
5 - Marfrig
6 - Metalfrio
7 -Odebrecht
8 - Suzano
9 - Sabó
10 - Vale
iG 29/06/2011
Frigorífico JBS comprou rivais no Brasil e no exterior com ajuda do BNDES e cresceu 5.000% : exemplo eloquente do surgimento de um grande grupo brasileiro nos anos 2000
A JBS-Friboi é primeira colocada no ranking de transnacionais brasileiras em 2011, pelo segundo ano consecutivo. É o que aponta um levantamento elaborado pela Fundação Dom Cabral com base em receita, ativos e número de funcionários de 65 companhias no ano passado.
A Stefanini, de tecnologia da informação, obteve o melhor crescimento no índice de internacionalização. Ela ficou em segundo lugar no ranking de 2011, um salto de 15 posições em relação a lista de 2010.
As companhias brasileiras estão presentes em 89 países e acumulam R$ 209 bilhões em ativos fora do País, um crescimento de 32,7% em relação ao ano anterior. As receitas das empresas no exterior cresceram 27%, um salto menor do que o obitido no País - de 45,3%.
O maior salto, no entanto, foi na margem de lucro – de 124%. O ranking de 2011 traz pela primeira vez margens semelhantes nas operações brasileiras e no exterior – de 15,8% e 15,6%, respectivamente. “Isso mostra uma maior eficiência das empresas em gerenciar custos no exterior”, afirma a professora Lívia Barakat, da Fundação Dom Cabral.
Veja as dez primeiras colocadas
1 - Jbs-Friboi
2 - Stefanini
3 - Gerdau
4 - Ibope
5 - Marfrig
6 - Metalfrio
7 -Odebrecht
8 - Suzano
9 - Sabó
10 - Vale
iG 29/06/2011
Dell vê aquisições como foco crítico da companhia
A Dell espera que as aquisições continuem a ser um foco essencial para a companhia, que está se expandindo para áreas como armazenamento de dados e serviços, de acordo com seu vice-presidente financeiro.
A Dell, que tem ido além de seu mercado tradicional de computadores de mesa, adquiriu oito companhias no ano passado.
A empresa prevê que tecnologias de armazenamento gerem de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões em receita no ano fiscal de 2015, disse o vice-presidente financeiro, Brian Gladden, na reunião anual de investidores da companhia.
Ele prevê o negócio de serviços da Dell gere de US$ 10 bilhões a US$ 11 bilhões em receita em 2015. A companhia, que perdeu participação de mercado para HP e Acer nos últimos anos, mostrou um bom progresso em melhorar lucratividade ao passar a oferecer soluções e serviços corporativos de margens maiores.
"Estamos sendo seletivos e pacientes enquanto avaliamos nossa estratégia de aquisições e acreditamos que possamos entregar fortes resultados nos negócios que estamos fazendo", disse Gladden.
Em maio, a Dell informou que estava buscando aquisições de companhias com valores de mercado entre US$ 1 bilhão e US$ 5 bilhões que possam ajudar o grupo a oferecer múltiplos produtos de tecnologia para empresas.
Fonte: Folha29/06/2011
A Dell, que tem ido além de seu mercado tradicional de computadores de mesa, adquiriu oito companhias no ano passado.
A empresa prevê que tecnologias de armazenamento gerem de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões em receita no ano fiscal de 2015, disse o vice-presidente financeiro, Brian Gladden, na reunião anual de investidores da companhia.
Ele prevê o negócio de serviços da Dell gere de US$ 10 bilhões a US$ 11 bilhões em receita em 2015. A companhia, que perdeu participação de mercado para HP e Acer nos últimos anos, mostrou um bom progresso em melhorar lucratividade ao passar a oferecer soluções e serviços corporativos de margens maiores.
"Estamos sendo seletivos e pacientes enquanto avaliamos nossa estratégia de aquisições e acreditamos que possamos entregar fortes resultados nos negócios que estamos fazendo", disse Gladden.
Em maio, a Dell informou que estava buscando aquisições de companhias com valores de mercado entre US$ 1 bilhão e US$ 5 bilhões que possam ajudar o grupo a oferecer múltiplos produtos de tecnologia para empresas.
Fonte: Folha29/06/2011
Marfrig se destaca em aquisições entre transnacionais
Estudo indica que 27,7% das 49 empresas listadas pretendem entrar em novos mercados no exterior por meio de fusões ou aquisições
O Ranking das Transnacionais Brasileiras 2011, divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Dom Cabral, indica que 27,7% das 49 empresas listadas pretendem entrar em novos mercados no exterior por meio de fusões ou aquisições. Já 38,3% esperam crescer por meio de alianças e parcerias.
De acordo com o relatório, as empresas levam em consideração a vantagem dessa estratégia de incorporar participação de mercado, recursos humanos e processos de produção já existentes. Em 2010, a aquisição de maior valor foi realizada pela Vale, que comprou participação da BSG Resources Guinea Ltda. por US$ 2,5 bilhões.
Mas, nos últimos quatro anos, a empresa que mais se destacou na estratégia de aquisições foi a companhia de alimentos Marfrig, que no período adquiriu mais de 40 empresas, ativos e marcas no exterior.
"Ao mesmo tempo em que impõe desafios às empresas que têm subsidiárias comerciais no exterior e que usam a produção feita no Brasil para abastecimento do mercado internacional, o câmbio barateia a aquisição de empresas lá fora", disse o professor da Fundação Dom Cabral e coordenador do ranking, Sherban Leonardo Cretoiu.
As subsidiárias das transnacionais brasileiras estão localizadas principalmente na América do Sul, com 30,9% do total. Em segundo lugar, com 21,1%, vem a Europa, seguida por Ásia (16,8%), América do Norte (12,6%), África (9,6%), América Central (7,4%) e Oceania (1,7%).
"A proximidade geográfica e cultural com o Brasil muitas vezes torna a América do Sul atraente para investimentos, principalmente na fase de início do processo de internacionalização", informa o relatório que acompanha o ranking.
Fonte:AE 29/06/2011
O Ranking das Transnacionais Brasileiras 2011, divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Dom Cabral, indica que 27,7% das 49 empresas listadas pretendem entrar em novos mercados no exterior por meio de fusões ou aquisições. Já 38,3% esperam crescer por meio de alianças e parcerias.
De acordo com o relatório, as empresas levam em consideração a vantagem dessa estratégia de incorporar participação de mercado, recursos humanos e processos de produção já existentes. Em 2010, a aquisição de maior valor foi realizada pela Vale, que comprou participação da BSG Resources Guinea Ltda. por US$ 2,5 bilhões.
Mas, nos últimos quatro anos, a empresa que mais se destacou na estratégia de aquisições foi a companhia de alimentos Marfrig, que no período adquiriu mais de 40 empresas, ativos e marcas no exterior.
"Ao mesmo tempo em que impõe desafios às empresas que têm subsidiárias comerciais no exterior e que usam a produção feita no Brasil para abastecimento do mercado internacional, o câmbio barateia a aquisição de empresas lá fora", disse o professor da Fundação Dom Cabral e coordenador do ranking, Sherban Leonardo Cretoiu.
As subsidiárias das transnacionais brasileiras estão localizadas principalmente na América do Sul, com 30,9% do total. Em segundo lugar, com 21,1%, vem a Europa, seguida por Ásia (16,8%), América do Norte (12,6%), África (9,6%), América Central (7,4%) e Oceania (1,7%).
"A proximidade geográfica e cultural com o Brasil muitas vezes torna a América do Sul atraente para investimentos, principalmente na fase de início do processo de internacionalização", informa o relatório que acompanha o ranking.
Fonte:AE 29/06/2011
Vicunha Têxtil compra grupo argentino Ullum
SÃO PAULO - A Vicunha Têxtil, maior produtora brasileira de índigo e brins, exerceu hoje a opção de compra das ações do grupo argentino Ullum, que controla as empresas Tintoreria Ullum, Tejeduria Galícia e Tejeduria Panamá. O prazo para exercer a opção venceria amanhã.
O valor investido entre a aquisição e a realização de investimentos para aumento, modernização e flexibilização da produção é estimado em US$ 40 milhões, segundo fato relevante registrado em janeiro deste ano pela Vicunha na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Desde janeiro, quando foi feito o acordo que previa a opção de compra, o grupo Ullum produz, exclusivamente para a Vicunha, cerca de 500 mil metros de índigo e brim por mês.
Com a aquisição, conforme informou o Valor, a empresa brasileira deve dar início a investimentos que elevarão a capacidade produtiva da companhia argentina para 2 milhões de metros por mês.
Fonte:Valor29/06/2011
O valor investido entre a aquisição e a realização de investimentos para aumento, modernização e flexibilização da produção é estimado em US$ 40 milhões, segundo fato relevante registrado em janeiro deste ano pela Vicunha na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Desde janeiro, quando foi feito o acordo que previa a opção de compra, o grupo Ullum produz, exclusivamente para a Vicunha, cerca de 500 mil metros de índigo e brim por mês.
Com a aquisição, conforme informou o Valor, a empresa brasileira deve dar início a investimentos que elevarão a capacidade produtiva da companhia argentina para 2 milhões de metros por mês.
Fonte:Valor29/06/2011
29 junho 2011
Rodobens completa venda de SPEs para capitalizar companhia
SÃO PAULO - A Rodobens vendeu sua participação em uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para a RB Capital por R$ 83,6 milhões. A incorporadora não deu detalhes sobre a SPE, apenas informou que a empresa tinha como finalidade um empreendimento imobiliário.
Essa foi a terceira venda consecutiva de participação da Rodobens em empresas. O conselho de administração da companhia havia autorizado em maio a venda de até R$ 300 milhões em fatias de SPEs para reduzir seu endividamento e capitalizar a companhia.
Além desta, a Rodobens vendeu outra participação em SPE para a RB Capital por R$ 100 milhões e fez uma segunda operação com um grupo de investidores liderados pela BR Partners, no montante de R$ 91 milhões.
Fonte:Valor29/06/2011
Essa foi a terceira venda consecutiva de participação da Rodobens em empresas. O conselho de administração da companhia havia autorizado em maio a venda de até R$ 300 milhões em fatias de SPEs para reduzir seu endividamento e capitalizar a companhia.
Além desta, a Rodobens vendeu outra participação em SPE para a RB Capital por R$ 100 milhões e fez uma segunda operação com um grupo de investidores liderados pela BR Partners, no montante de R$ 91 milhões.
Fonte:Valor29/06/2011
Sites de compra coletiva apostam em segmentação
Uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria de marketing comScore, e divulgada no início de junho, mostra que o Brasil é líder de visitação a sites de compra coletiva na América Latina. O resultado é reflexo de um mercado em ascensão, que cresceu 680% entre junho e dezembro de 2010. A possibilidade de adquirir serviços e produtos a custos acessíveis, a comodidade e o curto período que as ofertas ficam no ar atraem cada vez mais clientes a esse tipo de comércio eletrônico, que só em abril deste ano, segundo a pesquisa, foi acessado por 6,8 milhões de brasileiros. O sucesso do mercado tornou a concorrência acirrada e trouxe a necessidade de inovação.
Com tantas opções de ofertas e sites, os internautas se perdiam e navegavam horas até encontrar a oferta perfeita. De olho neste comportamento, muitos empresários resolveram focar suas ofertas em áreas específicas. Hoje, a tendência são sites segmentados de acordo com as necessidades dos consumidores.
No caso dos empresários pernambucanos Rodrigo Cruz e Alexandre Mayrinck, a aposta foi na área de turismo. Os dois lançaram, em maio, o Loucos Por Turismo [www.loucosporturismo.com.br], o primeiro site de compras coletivas, no Nordeste, que vende exclusivamente hospedagens, passeios e pacotes completos com descontos de até 90%. “A segmentação facilita muito a vida dos clientes. Há pessoas que só querem comprar determinado tipo de produto, e ao invés de ficarem navegando de site em site, elas podem procurar direto as páginas focadas nos seus interesses”, explica Rodrigo Cruz.
Com quase um mês de criação, o Loucos Por Turismo já conquistou consumidores de todo o país. “A gente quer ver os brasileiros viajando. Nossas ofertas são para os mais paradisíacos destinos do Nordeste. Agora mesmo estamos lançando o ‘Festival Noronha’, com ofertas semanais para o arquipélago. E já existem mais 15 promoções fechadas para outros destinos que em breve serão oferecidas na página”, conta Rodrigo. Assim como em outros sites de compras coletivas, no Loucos Por Turismo, os usuários precisam ser cadastrados para efetuar as compras de vauchers, e ainda têm a opção de receber alertas ao lançamento de uma nova oferta.
Fonte:Fator29/06/2011
Com tantas opções de ofertas e sites, os internautas se perdiam e navegavam horas até encontrar a oferta perfeita. De olho neste comportamento, muitos empresários resolveram focar suas ofertas em áreas específicas. Hoje, a tendência são sites segmentados de acordo com as necessidades dos consumidores.
No caso dos empresários pernambucanos Rodrigo Cruz e Alexandre Mayrinck, a aposta foi na área de turismo. Os dois lançaram, em maio, o Loucos Por Turismo [www.loucosporturismo.com.br], o primeiro site de compras coletivas, no Nordeste, que vende exclusivamente hospedagens, passeios e pacotes completos com descontos de até 90%. “A segmentação facilita muito a vida dos clientes. Há pessoas que só querem comprar determinado tipo de produto, e ao invés de ficarem navegando de site em site, elas podem procurar direto as páginas focadas nos seus interesses”, explica Rodrigo Cruz.
Com quase um mês de criação, o Loucos Por Turismo já conquistou consumidores de todo o país. “A gente quer ver os brasileiros viajando. Nossas ofertas são para os mais paradisíacos destinos do Nordeste. Agora mesmo estamos lançando o ‘Festival Noronha’, com ofertas semanais para o arquipélago. E já existem mais 15 promoções fechadas para outros destinos que em breve serão oferecidas na página”, conta Rodrigo. Assim como em outros sites de compras coletivas, no Loucos Por Turismo, os usuários precisam ser cadastrados para efetuar as compras de vauchers, e ainda têm a opção de receber alertas ao lançamento de uma nova oferta.
Fonte:Fator29/06/2011
Veratis compra Factor Solutions e mira bancos
Empresa adquirida é especializada no desenvolvimento de soluções para mainframe, plataforma bastante utilizada pelo segmento financeiro.
A Veratis Technologies, empresa nacional, que entrou em operação no começo do ano, com a proposta de incorporar pequenos negócios que não têm fôlego para colocar sozinhas seus produtos no mercado, comprou mais uma companhia. É a também brasileira Factor Solutions, especializada no desenvolvimento de soluções para mainframe. O valor da transação não foi revelado.
A aquisição é a segunda, depois da HR Brasil, especializada em solução de gestão de capital humano da SAP. A Veratis compra pequenas produtoras de software e prestadoras de serviços que faturam entre 3 milhões de reais e 4 milhões de reais por ano e que tenham soluções com potencial de vendas. A companhia ingressa na sociedade e passa a apoiar na comercialização e desenvolvimento dos produtos.
Com a compra da Factor, a Veratis espera conquistar clientes do segmento financeiro, que são os principais usuários da plataforma mainframe no Brasil. o diretor executivo da empresa, Eduardo Macito, observa que os bancos são grandes compradores de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas.
“Temos pouco mais de um ano, mas a empresa estava crescendo num ritmo muito acelerado. Para podermos suportar este crescimento necessitávamos de uma estrutura corporativa maior e mais adequada e encontramos esse suporte na Veratis”, afirma o ex-diretor da Factor Solutions e atual diretor de negócios da nova unidade de mainframe da Veratis, Alexandre Carvalho
Fonte: Computerworld 29/06/2011
A Veratis Technologies, empresa nacional, que entrou em operação no começo do ano, com a proposta de incorporar pequenos negócios que não têm fôlego para colocar sozinhas seus produtos no mercado, comprou mais uma companhia. É a também brasileira Factor Solutions, especializada no desenvolvimento de soluções para mainframe. O valor da transação não foi revelado.
A aquisição é a segunda, depois da HR Brasil, especializada em solução de gestão de capital humano da SAP. A Veratis compra pequenas produtoras de software e prestadoras de serviços que faturam entre 3 milhões de reais e 4 milhões de reais por ano e que tenham soluções com potencial de vendas. A companhia ingressa na sociedade e passa a apoiar na comercialização e desenvolvimento dos produtos.
Com a compra da Factor, a Veratis espera conquistar clientes do segmento financeiro, que são os principais usuários da plataforma mainframe no Brasil. o diretor executivo da empresa, Eduardo Macito, observa que os bancos são grandes compradores de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas.
“Temos pouco mais de um ano, mas a empresa estava crescendo num ritmo muito acelerado. Para podermos suportar este crescimento necessitávamos de uma estrutura corporativa maior e mais adequada e encontramos esse suporte na Veratis”, afirma o ex-diretor da Factor Solutions e atual diretor de negócios da nova unidade de mainframe da Veratis, Alexandre Carvalho
Fonte: Computerworld 29/06/2011
Como o IPO mudou a Droga Raia
Uma tentativa frustrada, a entrada de fundos de investimento, ajustes internos que regularam a influência da família controladora, gastos milionários. Como foi a preparação de quatro anos da Droga Raia para abrir o capital
São Paulo - "Não acredito que vou pagar essa conta.” Foi o que Antonio Carlos Pip ponzi, presidente da rede de farmácias Droga Raia, pensou antes de iniciar mais um almoço com cerca de 40 investidores estrangeiros reunidos num restaurante em Nova York em dezembro de 2010.
Fazia mais de uma semana que ele e alguns executivos da empresa estavam viajando pelos Estados Unidos e pela Europa para apresentar a Droga Raia a analistas, gestores de fundos e outros profissionais do mercado — um périplo que precisa ser feito pelas companhias que pretendem abrir o capital na bolsa de valores.
Nas contas de Pipponzi, essas viagens — com seus almoços em restaurantes sofisticados — mais os advogados e auditores que tiveram de ser contratados para preparar a Raia para o IPO (sigla em in glês para ofer ta inicial de ações) já estavam custando 5 milhões de reais à empresa.
“Pensava no impacto que o valor teria no caixa e também no tempo que estávamos dedicando à estruturação da abertura de capital”, diz ele. “Havia uma expectativa grande para que tudo desse certo.”
Hoje, o IPO da Raia pode ser considerado um sucesso: as ações foram compradas no topo da faixa de preço estimada pelos bancos que estruturaram a operação e, desde a estreia na bolsa, em dezembro de 2010, os papéis valorizaram 6% (no mesmo período, o Ibovespa caiu 10%).
A empresa levantou 655 milhões de reais e, com esse dinheiro, vem seguindo um plano de expansão que prevê aumentar o número de lojas em cerca de 40% até 2012. Diante disso, hoje, as despesas em Nova York parecem um detalhe.
Mas a preparação para a oferta de ações, um processo de quatro anos no caso da Droga Raia, mostra como o IPO costuma transformar a rotina e a forma de atuar de uma companhia.
Para os donos da Raia, companhia familiar fundada há mais de 100 anos em Araraquara, no interior de São Paulo, e que hoje fatura 1,9 bilhão de reais, a principal mudança foi aprender a conviver com sócios. “Dividir o poder dói, mas nessa hora é preciso ser racional: acabei aprendendo que é melhor ter uma fatia pequena de um bolo grande”, diz Pipponzi.
A primeira tentativa de abrir o capital ocorreu há quatro anos. Em meio à euforia da bolsa — entre 2006 e 2007, 90 empresas estrearam na Bovespa —, os executivos da Raia começaram a preparar a empresa a toque de caixa para o IPO.
Durante três meses, o vice-presidente comercial, o diretor financeiro e a gerente jurídica se dedicaram integralmente a levantar todo tipo de informação financeira e legal, de contratos com fornecedores a processos trabalhistas, acordos de acionistas e autua¬ções, que seria usada para fazer o extenso prospecto de abertura de capital.
Eles também tinham a responsabilidade de ajudar os auditores e os banqueiros recém-contratados a revisar contratos, organizar balanços e estruturar a operação.
“A empresa quase parou nessa época, foi muito difícil”, diz Eugênio de Zagottis, vice-presidente comercial e de relações com investidores — e genro de Pipponzi. Nove meses e 2 milhões de reais de gastos depois, o IPO não saiu porque não havia demanda suficiente pelas ações da Raia.
Se tivesse insistido e chegado à bolsa em 2007, é possível que a Raia fosse mais um caso de IPO problemático. Com metade do faturamento atual e menos conhecida pelos investidores estrangeiros, a companhia poderia ter sido prejudicada pelo movimento global de aversão a risco.
“Além disso, a falta de treinamento para se comunicar com o mercado prejudicou muitas empresas”, diz Tereza Kaneta, presidente da MZ Consult, especializada em assessorar companhias abertas. Sem o IPO, em 2008, os donos da Raia decidiram captar 115 milhões de reais com dois fundos, o Gávea e o Pragma (que gere recursos dos fundadores da Natura).
Foi aí, segundo Pipponzi, que a empresa realizou ajustes internos que, dois anos depois, facilitaram a abertura de capital. Foram adotadas regras mais rígidas de governança, como a que determina que membros da família só podem ser contratados se forem aprovados pelo conselho de administração.
“A Raia tomou a decisão de continuar sendo familiar, mas modernizando a gestão”, diz Piero Minardi, sócio do Gávea. Também foram criados comitês de operações, finanças e pessoas para aprovar políticas de remuneração e planos de investimento e de financiamento.
“Começamos a dividir as decisões, o que não é simples. Hoje, vejo que aquele pensamento ‘sou soberano, não devo nada a ninguém’ é a receita para perder tudo”, diz Pipponzi.
Cobrança incessante
Quando os empresários decidiram retomar o plano de abrir o capital, em setembro do ano passado, os principais ajustes internos haviam sido feitos, e eles já conheciam bem a rotina de contratação de advogados, bancos e auditorias necessária para estruturar o IPO. Faltava realizar a massacrante turnê de reuniões com investidores.
Em três semanas, foram feitos 92 eventos para cerca de 200 investidores no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa — Pipponzi e Zagottis tinham, em média, sete reuniões por dia, mas o número chegou a 14 em períodos decisivos.
“Lá fora, os investidores dão 50 minutos contados no relógio para que você faça a apresentação, então treinamos antes para garantir que conseguiríamos passar a mensagem de forma objetiva”, diz Zagottis.
“Tirei do armário os ternos que tinha comprado em 2007 só para fazer essas viagens, e que estavam novos. Aqui, só usamos ternos em casamento, funeral e, agora, nas reuniões com investidores”, diz Pipponzi, que está quase sempre de camisa sem gravata e inaugura pessoalmente as novas drogarias da rede.
Nessa rodada, os executivos da Raia e dos bancos Itaú BBA, Credit Suisse e Banco do Brasil, que coordenaram a operação, constataram que havia interesse pelas ações da empresa, que começaram a ser negociados na Bovespa em 20 de dezembro.
Estrear na bolsa, dizem os profissionais do mercado, é como passar no vestibular. “A sensação é de alívio e euforia, mas, no dia seguinte, você se dá conta de que os desafios ficaram ainda maiores”, diz Reginaldo Alexandre, presidente da Apimec de São Paulo, associação que reúne analistas e executivos financeiros.
A Raia teve de aprender a funcionar como uma empresa aberta, o que inclui uma série de proibições — seus executivos não podem fazer previsões que estejam fora de comunicados públicos, nem comentar resultados antes de ser publicamente anunciados — e algumas obrigações, como prestar contas a analistas, gestores e acionistas.
“O mercado cobra explicações o tempo todo”, diz Zagottis. “Também existe a pressão por aumentar ao máximo os resultados trimestrais, mas não podemos deixar isso afetar o longo prazo. Nem sempre é fácil explicar essa diferença”, diz. Por enquanto, com as ações em alta, a empresa tem conseguido convencer os investidores de que vale a pena esperar.
Fonte: Exame29/96/2011
São Paulo - "Não acredito que vou pagar essa conta.” Foi o que Antonio Carlos Pip ponzi, presidente da rede de farmácias Droga Raia, pensou antes de iniciar mais um almoço com cerca de 40 investidores estrangeiros reunidos num restaurante em Nova York em dezembro de 2010.
Fazia mais de uma semana que ele e alguns executivos da empresa estavam viajando pelos Estados Unidos e pela Europa para apresentar a Droga Raia a analistas, gestores de fundos e outros profissionais do mercado — um périplo que precisa ser feito pelas companhias que pretendem abrir o capital na bolsa de valores.
Nas contas de Pipponzi, essas viagens — com seus almoços em restaurantes sofisticados — mais os advogados e auditores que tiveram de ser contratados para preparar a Raia para o IPO (sigla em in glês para ofer ta inicial de ações) já estavam custando 5 milhões de reais à empresa.
“Pensava no impacto que o valor teria no caixa e também no tempo que estávamos dedicando à estruturação da abertura de capital”, diz ele. “Havia uma expectativa grande para que tudo desse certo.”
Hoje, o IPO da Raia pode ser considerado um sucesso: as ações foram compradas no topo da faixa de preço estimada pelos bancos que estruturaram a operação e, desde a estreia na bolsa, em dezembro de 2010, os papéis valorizaram 6% (no mesmo período, o Ibovespa caiu 10%).
A empresa levantou 655 milhões de reais e, com esse dinheiro, vem seguindo um plano de expansão que prevê aumentar o número de lojas em cerca de 40% até 2012. Diante disso, hoje, as despesas em Nova York parecem um detalhe.
Mas a preparação para a oferta de ações, um processo de quatro anos no caso da Droga Raia, mostra como o IPO costuma transformar a rotina e a forma de atuar de uma companhia.
Para os donos da Raia, companhia familiar fundada há mais de 100 anos em Araraquara, no interior de São Paulo, e que hoje fatura 1,9 bilhão de reais, a principal mudança foi aprender a conviver com sócios. “Dividir o poder dói, mas nessa hora é preciso ser racional: acabei aprendendo que é melhor ter uma fatia pequena de um bolo grande”, diz Pipponzi.
A primeira tentativa de abrir o capital ocorreu há quatro anos. Em meio à euforia da bolsa — entre 2006 e 2007, 90 empresas estrearam na Bovespa —, os executivos da Raia começaram a preparar a empresa a toque de caixa para o IPO.
Durante três meses, o vice-presidente comercial, o diretor financeiro e a gerente jurídica se dedicaram integralmente a levantar todo tipo de informação financeira e legal, de contratos com fornecedores a processos trabalhistas, acordos de acionistas e autua¬ções, que seria usada para fazer o extenso prospecto de abertura de capital.
Eles também tinham a responsabilidade de ajudar os auditores e os banqueiros recém-contratados a revisar contratos, organizar balanços e estruturar a operação.
“A empresa quase parou nessa época, foi muito difícil”, diz Eugênio de Zagottis, vice-presidente comercial e de relações com investidores — e genro de Pipponzi. Nove meses e 2 milhões de reais de gastos depois, o IPO não saiu porque não havia demanda suficiente pelas ações da Raia.
Se tivesse insistido e chegado à bolsa em 2007, é possível que a Raia fosse mais um caso de IPO problemático. Com metade do faturamento atual e menos conhecida pelos investidores estrangeiros, a companhia poderia ter sido prejudicada pelo movimento global de aversão a risco.
“Além disso, a falta de treinamento para se comunicar com o mercado prejudicou muitas empresas”, diz Tereza Kaneta, presidente da MZ Consult, especializada em assessorar companhias abertas. Sem o IPO, em 2008, os donos da Raia decidiram captar 115 milhões de reais com dois fundos, o Gávea e o Pragma (que gere recursos dos fundadores da Natura).
Foi aí, segundo Pipponzi, que a empresa realizou ajustes internos que, dois anos depois, facilitaram a abertura de capital. Foram adotadas regras mais rígidas de governança, como a que determina que membros da família só podem ser contratados se forem aprovados pelo conselho de administração.
“A Raia tomou a decisão de continuar sendo familiar, mas modernizando a gestão”, diz Piero Minardi, sócio do Gávea. Também foram criados comitês de operações, finanças e pessoas para aprovar políticas de remuneração e planos de investimento e de financiamento.
“Começamos a dividir as decisões, o que não é simples. Hoje, vejo que aquele pensamento ‘sou soberano, não devo nada a ninguém’ é a receita para perder tudo”, diz Pipponzi.
Cobrança incessante
Quando os empresários decidiram retomar o plano de abrir o capital, em setembro do ano passado, os principais ajustes internos haviam sido feitos, e eles já conheciam bem a rotina de contratação de advogados, bancos e auditorias necessária para estruturar o IPO. Faltava realizar a massacrante turnê de reuniões com investidores.
Em três semanas, foram feitos 92 eventos para cerca de 200 investidores no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa — Pipponzi e Zagottis tinham, em média, sete reuniões por dia, mas o número chegou a 14 em períodos decisivos.
“Lá fora, os investidores dão 50 minutos contados no relógio para que você faça a apresentação, então treinamos antes para garantir que conseguiríamos passar a mensagem de forma objetiva”, diz Zagottis.
“Tirei do armário os ternos que tinha comprado em 2007 só para fazer essas viagens, e que estavam novos. Aqui, só usamos ternos em casamento, funeral e, agora, nas reuniões com investidores”, diz Pipponzi, que está quase sempre de camisa sem gravata e inaugura pessoalmente as novas drogarias da rede.
Nessa rodada, os executivos da Raia e dos bancos Itaú BBA, Credit Suisse e Banco do Brasil, que coordenaram a operação, constataram que havia interesse pelas ações da empresa, que começaram a ser negociados na Bovespa em 20 de dezembro.
Estrear na bolsa, dizem os profissionais do mercado, é como passar no vestibular. “A sensação é de alívio e euforia, mas, no dia seguinte, você se dá conta de que os desafios ficaram ainda maiores”, diz Reginaldo Alexandre, presidente da Apimec de São Paulo, associação que reúne analistas e executivos financeiros.
A Raia teve de aprender a funcionar como uma empresa aberta, o que inclui uma série de proibições — seus executivos não podem fazer previsões que estejam fora de comunicados públicos, nem comentar resultados antes de ser publicamente anunciados — e algumas obrigações, como prestar contas a analistas, gestores e acionistas.
“O mercado cobra explicações o tempo todo”, diz Zagottis. “Também existe a pressão por aumentar ao máximo os resultados trimestrais, mas não podemos deixar isso afetar o longo prazo. Nem sempre é fácil explicar essa diferença”, diz. Por enquanto, com as ações em alta, a empresa tem conseguido convencer os investidores de que vale a pena esperar.
Fonte: Exame29/96/2011
Advent negocia compra da Certisign
Aquisição custará cerca de 300 milhões de reais
São Paulo - O fundo de private equity americano Advent está negociando a compra da Certisign, empresa brasileira que lidera o mercado de certificação digital. Segundo EXAME apurou, o negócio está em sua reta final e pode ser fechado nas próximas semanas. A aquisição deverá custar cerca de 300 milhões de reais ao Advent.
A venda da Certisign é assessorada pela butique de investimentos Virtus BR, fundada pelo ex-presidente do BNDES Eleazar de Carvalho. O processo foi aberto a outros interessados. Recentemente, o Advent obteve um acordo que garante ao fundo a exclusividade nas negociações.
Fundada em 1996, a Certisign tem entre seus sócios o fundo de venture capital Intel Capital.
Segundo executivos que tiveram acesso aos números da companhia, sua geração anual de caixa beira os 50 milhões de reais. Diversos fundos de investimento participaram do processo, que se afunilou nos últimos meses.
Esta seria a segunda aquisição do Advent em 2010. No início do ano, o fundo comprou uma participação de 50% no Terminal de Contêineres de Paranaguá. No ano passado, o Advent levantou um fundo de 1,65 bilhão de dólares para comprar empresas na América Latina.
Procurados por EXAME, Certisign e Advent não comentaram a transação.
Fonte: Exame29/96/2011
São Paulo - O fundo de private equity americano Advent está negociando a compra da Certisign, empresa brasileira que lidera o mercado de certificação digital. Segundo EXAME apurou, o negócio está em sua reta final e pode ser fechado nas próximas semanas. A aquisição deverá custar cerca de 300 milhões de reais ao Advent.
A venda da Certisign é assessorada pela butique de investimentos Virtus BR, fundada pelo ex-presidente do BNDES Eleazar de Carvalho. O processo foi aberto a outros interessados. Recentemente, o Advent obteve um acordo que garante ao fundo a exclusividade nas negociações.
Fundada em 1996, a Certisign tem entre seus sócios o fundo de venture capital Intel Capital.
Segundo executivos que tiveram acesso aos números da companhia, sua geração anual de caixa beira os 50 milhões de reais. Diversos fundos de investimento participaram do processo, que se afunilou nos últimos meses.
Esta seria a segunda aquisição do Advent em 2010. No início do ano, o fundo comprou uma participação de 50% no Terminal de Contêineres de Paranaguá. No ano passado, o Advent levantou um fundo de 1,65 bilhão de dólares para comprar empresas na América Latina.
Procurados por EXAME, Certisign e Advent não comentaram a transação.
Fonte: Exame29/96/2011
Ação da Technos sai no piso e empresa reestreia na Bovespa sexta-feira
SÃO PAULO – As ações ordinárias da fabricante de relógios Technos saíram a R$ 16,50 cada, no piso do intervalo de preço sugerido para a oferta inicial (IPO, na sigla em inglês) da companhia, que variava até R$ 20,50.
O resultado da oferta confirma o observado ontem com a Qualicorp: fraca demanda pelos papéis. A Qualicorp foi obrigada a vender seus papéis abaixo do preço previsto inicialmente para conseguir atrair interessados. Também hoje é esperada a precificação da oferta da BR Properties, que já possui ações listadas na BM&FBovespa.
A Technos levantou R$ 461,5 milhões com a venda de 27,972 milhões de ações ordinárias, o que inclui o registro de lote suplementar de 15%, segundo informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Do total, R$ 180,6 milhões na oferta primária – cujos recursos vão para o caixa – e R$ 280,9 milhões na operação secundária, que serão embolsados pelos acionistas vendedores.
Criada em 1956 como representante da marca suíça homônima no Brasil, a Technos teve ações listadas na bolsa paulista até maio de 2005. Há pouco menos de três anos, foi adquirida pelos fundos de participações da DLJ, dedicados a ativos sul-americanos, e da Dynamo. A fatia remanescente ainda em poder do fundador, Mario Hilário Goettems, foi adquirida no ano passado, junto com a participação da sócia Maria Estela Silvestrin.
A empresa, que teve lucro líquido de R$ 37,5 milhões e receita líquida de R$ 218,3 milhões em 2010, planeja atuar nos mercados de óculos e semijoias. Além de dona das marcas Technos, Mariner e Euro, é representante no Brasil das linhas da Mormaii e Seiko. As ações reestreiam na BM&FBovespa nesta sexta-feira.
Fonte: Valor28/06/2011
O resultado da oferta confirma o observado ontem com a Qualicorp: fraca demanda pelos papéis. A Qualicorp foi obrigada a vender seus papéis abaixo do preço previsto inicialmente para conseguir atrair interessados. Também hoje é esperada a precificação da oferta da BR Properties, que já possui ações listadas na BM&FBovespa.
A Technos levantou R$ 461,5 milhões com a venda de 27,972 milhões de ações ordinárias, o que inclui o registro de lote suplementar de 15%, segundo informações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Do total, R$ 180,6 milhões na oferta primária – cujos recursos vão para o caixa – e R$ 280,9 milhões na operação secundária, que serão embolsados pelos acionistas vendedores.
Criada em 1956 como representante da marca suíça homônima no Brasil, a Technos teve ações listadas na bolsa paulista até maio de 2005. Há pouco menos de três anos, foi adquirida pelos fundos de participações da DLJ, dedicados a ativos sul-americanos, e da Dynamo. A fatia remanescente ainda em poder do fundador, Mario Hilário Goettems, foi adquirida no ano passado, junto com a participação da sócia Maria Estela Silvestrin.
A empresa, que teve lucro líquido de R$ 37,5 milhões e receita líquida de R$ 218,3 milhões em 2010, planeja atuar nos mercados de óculos e semijoias. Além de dona das marcas Technos, Mariner e Euro, é representante no Brasil das linhas da Mormaii e Seiko. As ações reestreiam na BM&FBovespa nesta sexta-feira.
Fonte: Valor28/06/2011
Ações da Qualicorp iniciam operações na Bovespa em alta
SÃO PAULO – Os papéis ordinários (ON, com direito a voto) da empresa de gestão e venda de planos de saúde Qualicorp iniciaram as operações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em alta, em sua estreia. Negociadas sob o código QUAL3, as ações avançavam 1,15%, minutos atrás, para R$ 13,15.
Os papéis saíram bem abaixo do preço pretendido pelos coordenadores da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa. As ações foram vendidas a R$ 13,00 cada, enquanto o prospecto inicial da operação previa a colocação no intervalo de R$ 16,00 a R$ 19,00. A oferta movimentou R$ 1,085 bilhão, com a colocação de 83,472 milhões de ações, o que já inclui um lote suplementar de 15%.
Do total arrecadado, R$ 353,8 milhões correspondem a recursos da oferta primária, que irão para o caixa da companhia. Os R$ 731,3 milhões restantes, levantados na oferta secundária, serão embolsados pelos acionistas vendedores na operação, particularmente o fundo americano de private equity Carlyle, que no ano passado adquiriu uma participação de 68,4% na companhia. Após a oferta, a fatia do fundo deve cair para menos de 45%.
Fonte:Valor29/06/2011
Os papéis saíram bem abaixo do preço pretendido pelos coordenadores da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa. As ações foram vendidas a R$ 13,00 cada, enquanto o prospecto inicial da operação previa a colocação no intervalo de R$ 16,00 a R$ 19,00. A oferta movimentou R$ 1,085 bilhão, com a colocação de 83,472 milhões de ações, o que já inclui um lote suplementar de 15%.
Do total arrecadado, R$ 353,8 milhões correspondem a recursos da oferta primária, que irão para o caixa da companhia. Os R$ 731,3 milhões restantes, levantados na oferta secundária, serão embolsados pelos acionistas vendedores na operação, particularmente o fundo americano de private equity Carlyle, que no ano passado adquiriu uma participação de 68,4% na companhia. Após a oferta, a fatia do fundo deve cair para menos de 45%.
Fonte:Valor29/06/2011
Grandes fusões geram polêmica no Conselho
União entre Sadia e Perdigão está sendo analisada por órgão
BRASÍLIA. Fusões bilionárias envolvendo grandes empresas nos mais variados setores, desde bebidas até pasta de dentes, já passaram com estardalhaço pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A mais famosa até hoje foi a união entre Brahma e Antarctica, que resultou na criação da AmBev, dona de cerca de 70% do mercado brasileiro de cervejas. A operação foi aprovada em 2000 com restrições, mas o Cade até hoje monitora o comportamento da empresa. A AmBev já foi multada, por exemplo, por usar um programa de fidelização de clientes que prejudicava concorrentes.
Os conselheiros também deram sinal positivo com algumas restrições à operação de compra da Kolynos do Brasil pela Colgate-Palmolive, em 1996. Como a fusão iria resultar numa elevada concentração no mercado de higiene bucal - ficando em torno de 80% -, o Cade deu à empresa como alternativa a possibilidade de suspender temporariamente o uso da marca Kolynos nos cremes dentais. A empresa acabou lançando a marca Sorriso no lugar e descartou a Kolynos.
Nestlé e Garoto ainda brigam para manter fusão
O caso mais polêmico, no entanto, viria em 2004, quando o Cade rejeitou a compra da fabricante de chocolates Garoto pela Nestlé por avaliar que ela gerava alta concentração no setor. Além disso, no entendimento da autarquia, não havia outras empresas, nem mesmo a Kraft, dona da Lacta, em condições de fazer frente ao poder de mercado da nova companhia.
Nestlé e Garoto, então, recorreram da decisão judicialmente, e brigam até hoje para se manterem juntas. Já obtiveram até mesmo uma decisão pela qual o Conselho deveria reanalisar o ato de concentração.
Mas o Cade também tem feito acordos com empresas em atos de concentração que foram rejeitados. Foi o que houve no caso das montadoras Saint-Gobain e Owens Corming, em que o Cade determinou que elas desfizessem sua parceria no mercado doméstico vendendo uma fábrica. As empresas recorreram, mas o Conselho conseguiu autorização judicial para nomear um interventor que fizesse sua decisão administrativa passar a valer. As montadoras acabaram aceitando a decisão.
O caso que mais chama a atenção no momento é a união entre as empresas Sadia e Perdigão, que criaram a BRF Brasil Foods. O caso já começou a ser julgado e o voto do relator do processo, Carlos Ragazzo, foi contrário à fusão. As empresas estão agora em fase de negociação com os conselheiros para encontrar uma forma de viabilizar a operação por meio de sua aprovação com restrições. (Martha Beck)
Fonte: OGlobo29/06/2011
BRASÍLIA. Fusões bilionárias envolvendo grandes empresas nos mais variados setores, desde bebidas até pasta de dentes, já passaram com estardalhaço pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A mais famosa até hoje foi a união entre Brahma e Antarctica, que resultou na criação da AmBev, dona de cerca de 70% do mercado brasileiro de cervejas. A operação foi aprovada em 2000 com restrições, mas o Cade até hoje monitora o comportamento da empresa. A AmBev já foi multada, por exemplo, por usar um programa de fidelização de clientes que prejudicava concorrentes.
Os conselheiros também deram sinal positivo com algumas restrições à operação de compra da Kolynos do Brasil pela Colgate-Palmolive, em 1996. Como a fusão iria resultar numa elevada concentração no mercado de higiene bucal - ficando em torno de 80% -, o Cade deu à empresa como alternativa a possibilidade de suspender temporariamente o uso da marca Kolynos nos cremes dentais. A empresa acabou lançando a marca Sorriso no lugar e descartou a Kolynos.
Nestlé e Garoto ainda brigam para manter fusão
O caso mais polêmico, no entanto, viria em 2004, quando o Cade rejeitou a compra da fabricante de chocolates Garoto pela Nestlé por avaliar que ela gerava alta concentração no setor. Além disso, no entendimento da autarquia, não havia outras empresas, nem mesmo a Kraft, dona da Lacta, em condições de fazer frente ao poder de mercado da nova companhia.
Nestlé e Garoto, então, recorreram da decisão judicialmente, e brigam até hoje para se manterem juntas. Já obtiveram até mesmo uma decisão pela qual o Conselho deveria reanalisar o ato de concentração.
Mas o Cade também tem feito acordos com empresas em atos de concentração que foram rejeitados. Foi o que houve no caso das montadoras Saint-Gobain e Owens Corming, em que o Cade determinou que elas desfizessem sua parceria no mercado doméstico vendendo uma fábrica. As empresas recorreram, mas o Conselho conseguiu autorização judicial para nomear um interventor que fizesse sua decisão administrativa passar a valer. As montadoras acabaram aceitando a decisão.
O caso que mais chama a atenção no momento é a união entre as empresas Sadia e Perdigão, que criaram a BRF Brasil Foods. O caso já começou a ser julgado e o voto do relator do processo, Carlos Ragazzo, foi contrário à fusão. As empresas estão agora em fase de negociação com os conselheiros para encontrar uma forma de viabilizar a operação por meio de sua aprovação com restrições. (Martha Beck)
Fonte: OGlobo29/06/2011
Economia subterrânea representa 18,3% do PIB nacional
Pesquisa de Etco e FGV calcula que a produção informal de bens e serviços no país foi de R$663 bi em 2010
A economia subterrânea, que engloba a produção de bens e serviços não reportados ao governo, movimentou R$663,4 bilhões em 2010. O montante corresponde a 18,3% do PIB, aponta o Índice de Economia Subterrânea divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) e calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base na demanda por moeda e dados do IBGE sobre o mercado de trabalho. O percentual se manteve próximo ao apurado em 2009 e 2008 (18,5% e 18,7%), o que revela que a economia informal continua praticamente no mesmo patamar há três anos. O indicador vinha caindo com mais força até 2008.
De 2003 a 2008 o tamanho da economia subterrânea em proporção ao PIB caíra de 21% para 18,3%. O pesquisador da FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho diz que isso pode significar que já houve formalização de parcela importante da economia e que, daqui em diante, o processo será mais lento. Segundo ele, a expectativa para 2011 é de queda gradativa.
- A economia subterrânea está crescendo um pouco menos que a economia formal. Mas a única forma de haver uma queda abrupta seria por mudanças institucionais em fatores que estimulam essa economia, como a forte carga tributária e os altos custos trabalhistas no país - diz Barbosa Filho.
O economista cita ainda a elevada corrupção no país e a queda na participação de itens manufaturados nas exportações como fatores que impedem uma maior redução do tamanho da economia subterrânea. Por outro lado, a economia aquecida impulsiona a formalização, exigida para acesso ao crédito por empresas e pessoas físicas.
Volume movimentado ainda é muito significativo
Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da CNC, diz que o aumento da informatização e uso do dinheiro plástico (cartões) também têm dificultado a expansão da informalidade. Para Freitas, a melhora da renda é outro ponto favorável, pois leva ao consumo de serviços mais sofisticados.
O fato, destaca o Etco, é que o volume absoluto movimentado pela economia subterrânea ainda é muito alto. O total apurado em 2010 superou a previsão divulgada em novembro passado pela instituição, de R$656 bilhões. Também é maior que os R$632,9 bilhões de 2009.
- A economia subterrânea não cresceu tanto quanto o PIB, mas não diminuiu. Se o país mantiver ritmo satisfatório e aperfeiçoar a legislação tributária e trabalhista, o que é uma incógnita, ainda faltará muito para chegarmos a níveis de países da Europa e EUA - diz o presidente executivo do Etco, embaixador Roberto Abdenur.
Fonte: OGlobo29/06/2011
A economia subterrânea, que engloba a produção de bens e serviços não reportados ao governo, movimentou R$663,4 bilhões em 2010. O montante corresponde a 18,3% do PIB, aponta o Índice de Economia Subterrânea divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) e calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base na demanda por moeda e dados do IBGE sobre o mercado de trabalho. O percentual se manteve próximo ao apurado em 2009 e 2008 (18,5% e 18,7%), o que revela que a economia informal continua praticamente no mesmo patamar há três anos. O indicador vinha caindo com mais força até 2008.
De 2003 a 2008 o tamanho da economia subterrânea em proporção ao PIB caíra de 21% para 18,3%. O pesquisador da FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho diz que isso pode significar que já houve formalização de parcela importante da economia e que, daqui em diante, o processo será mais lento. Segundo ele, a expectativa para 2011 é de queda gradativa.
- A economia subterrânea está crescendo um pouco menos que a economia formal. Mas a única forma de haver uma queda abrupta seria por mudanças institucionais em fatores que estimulam essa economia, como a forte carga tributária e os altos custos trabalhistas no país - diz Barbosa Filho.
O economista cita ainda a elevada corrupção no país e a queda na participação de itens manufaturados nas exportações como fatores que impedem uma maior redução do tamanho da economia subterrânea. Por outro lado, a economia aquecida impulsiona a formalização, exigida para acesso ao crédito por empresas e pessoas físicas.
Volume movimentado ainda é muito significativo
Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da CNC, diz que o aumento da informatização e uso do dinheiro plástico (cartões) também têm dificultado a expansão da informalidade. Para Freitas, a melhora da renda é outro ponto favorável, pois leva ao consumo de serviços mais sofisticados.
O fato, destaca o Etco, é que o volume absoluto movimentado pela economia subterrânea ainda é muito alto. O total apurado em 2010 superou a previsão divulgada em novembro passado pela instituição, de R$656 bilhões. Também é maior que os R$632,9 bilhões de 2009.
- A economia subterrânea não cresceu tanto quanto o PIB, mas não diminuiu. Se o país mantiver ritmo satisfatório e aperfeiçoar a legislação tributária e trabalhista, o que é uma incógnita, ainda faltará muito para chegarmos a níveis de países da Europa e EUA - diz o presidente executivo do Etco, embaixador Roberto Abdenur.
Fonte: OGlobo29/06/2011
Private equity deve ser cada vez mais atuante em IPO.
Os fundos de private equity devem ter um papel cada vez mais importante nas ofertas de ações realizadas no mercado brasileiro. A avaliação é de Fabio Nazari, sócio responsável pela area de mercado de capitais do BTG Pactual. “Os fundos são tanto uma fonte importante de recursos para as companhias como para a oxigenação do mercado como um todo”, defende.
Nazari lembra que o País tem recebido um grande volume de recursos de fundos, e é natural imaginar que em algum momento os investidores sairão das posições adquiridas. Uma das alternativas é justamente o IPO. “É difícil dizer apenas quando ocorrerá esse movimento”, diz.
Para analistas, a venda de ações por fundos de private equity em processos de abertura de capital é considerado natural no mercado, desde que o preço dos papéis reflita a situação da companhia e proporcione uma perspectiva de valorização. O bom desempenho na bolsa da maior parte das novatas é um sinal de que o valor das ofertas tem correspondido às expectativas de ambos os lados, segundo Nazari.
“O aporte dos fundos estimula o crescimento da empresa e a acelera o acesso ao mercado de capitais”, diz o gerente de análise da Modal Asset Management, Eduardo Marques Roche. Ele afirma, porém, que nem todas as companhias têm demonstrado maturidade suficiente para abrir o capital.
Em alguns casos, mesmo IPOs de empresas que receberam investimentos de private equity – geralmente vistas como mais bem preparadas para ir a mercado – acabaram fracassando. A International Meal Company (IMC), rede de franquias de restaurantes controlada pela Advent, só conseguiu abrir o capital na segunda tentativa, depois de receber um nova rodada de aporte de capital dos sócios.
Fonte: Valor Econômico29/06/2011
Nazari lembra que o País tem recebido um grande volume de recursos de fundos, e é natural imaginar que em algum momento os investidores sairão das posições adquiridas. Uma das alternativas é justamente o IPO. “É difícil dizer apenas quando ocorrerá esse movimento”, diz.
Para analistas, a venda de ações por fundos de private equity em processos de abertura de capital é considerado natural no mercado, desde que o preço dos papéis reflita a situação da companhia e proporcione uma perspectiva de valorização. O bom desempenho na bolsa da maior parte das novatas é um sinal de que o valor das ofertas tem correspondido às expectativas de ambos os lados, segundo Nazari.
“O aporte dos fundos estimula o crescimento da empresa e a acelera o acesso ao mercado de capitais”, diz o gerente de análise da Modal Asset Management, Eduardo Marques Roche. Ele afirma, porém, que nem todas as companhias têm demonstrado maturidade suficiente para abrir o capital.
Em alguns casos, mesmo IPOs de empresas que receberam investimentos de private equity – geralmente vistas como mais bem preparadas para ir a mercado – acabaram fracassando. A International Meal Company (IMC), rede de franquias de restaurantes controlada pela Advent, só conseguiu abrir o capital na segunda tentativa, depois de receber um nova rodada de aporte de capital dos sócios.
Fonte: Valor Econômico29/06/2011
Myspace deve ser vendido nesta semana
Segundo fonte próxima ao assunto, o negócio deve ser fechado nos próximos dias a um valor abaixo de US$ 100 milhões. A News Corp., atual dona, pagou US$ 580 milhões pela empresa em 2005. Mais da metade dos 500 funcionários devem ser demitidos, de acordo com a fonte.
Fonte FolhaSP 29/06/2011
Fonte FolhaSP 29/06/2011
São Martinho ganha terreno para investir.
Com a diretriz de não se endividar mais do que 3,5 vezes sua geração de caixa, a São Martinho calcula que tem condições de ampliar seus investimentos em R$ 1,3 bilhão a R$ 1,5 bilhão nos próximos naos para expandir seu negócio de açúcar e etanol no país. Com um valor de mercado de R$ 2,7 bilhões, a companhia no entanto terá no Estado de São Paulo, o berço de sua produção, o dilema de crescer sob a dependência de uma única alternativa: aquisições.
Fábio Venturelli, executivo da São Martinho, reconhece que não há mais oferta de cana para suportar o crescimento das suas duas unidades paulistas. No entanto, a questão do endividamento limitante foi superada como consequência de sua associação no ano passado com o braço de biocombustíveis da Petrobras, a PBIO.
Em seu balanço divulgado na noite de ontem, a empresa informou uma dívida líquida de R$ 487 milhões em 31 de março deste ano – ante os R$ 825 milhões na época anterior à parceria e uma relação de 2,27 vezes o Ebitda. O número significa uma relação de 0,79 vez sua geração de caixa (Ebitda), que foi de R$ 612,6 milhões no ano safra 2010/11, concluído em 31 de março passado. Essa relação, explica Venturelli, será ainda melhor ao fim deste ano quando a dívida vai atingir R$ 370 milhões, com os aportes restantes da PBIO.
Além de um aporte, a petroleira assumirá mais uma parcela da dívida da São Martinho, operação que vai totalizar neste ano R$ 121 milhões e dará à PBIO a participação já anunciada de 49% na Nova Fronteira Bioenergia – empresa criada em Goiás para produção de etanol e com uma usina em operação, a Boa Vista com moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana.
Para este ano, o investimento da São Martinho será de R$ 180 milhões para ampliação, dos quais R$ 120 milhões aportados no projeto de cogeração de energia elétrica com bagaço de cana, operação até então não existente nas usinas da companhia em São Paulo. A meta é atingir a produção de 250 mil megawatts/hora de energia na usina São Martinho, a maior do grupo com capacidade para moer 8,5 milhões de toneladas de cana.
Outros R$ 40 milhões serão aportados em novos plantios de cana na usina goiana do grupo. Para manutenção da operação e de canaviais, a empresa prevê aplicar outros R$ 280 milhões na atual temporada, que vai até março de 2012.
Nesse contexto de baixa alavancagem, a São Martinho, assim como boa parte do setor sucroalcooleiro, passa por um momento de preços altos de açúcar e etanol e registra resultados recordes.
Neste ano safra 2010/11, encerrado em 31 de março, a São Martinho teve um lucro líquido recorde de R$ 142 milhões, ante os R$ 103 milhões da temporada anterior. No quarto trimestre da safra – de janeiro a março – o lucro da empresa foi 59,3% menor e atingiu R$ 11,9 milhões, segundo a companhia, devido a despesas recorrentes que totalizaram R$ 31,3 milhões, mas que não tiveram impacto no fluxo de caixa. Entre essas despesas destacam-se a adesão ao Refis e a reclassificação de contingências fiscais e trabalhistas.
Os preços altos de açúcar e álcool e os custos menores foram decisivos no ganho de nove pontos na margem Ebitda nos 12 meses do ano-safra que atingiu 47,3%. No quatro trimestre, esse avanço foi de sete pontos com a margem Ebitda a 46,6%. “As cotações do açúcar foram 18% maiores, e as de etanol, 14%. por outro lado, os custos caixa (custo de produtos vendidos menos depreciação) caiu 9%.”
Com os números redondos para voltar a investir, a São Martinho “mapeia” neste momento de seis a sete usinas para aquisição no Estado de São Paulo, diz Venturelli. Obviamente sem revelar nomes, o executivo afirma que a estratégia é buscar ativos fora do “circuito oficial” de fusões e aquisições do mercado. “Quando um banco vem nos procurar para oferecer uma usina, já ofertou o mesmo negócio para outros dois grupos. A concorrência já está grande”, diz o executivo. “Não ficamos sentados esperando”, diz o executivo.
Ele critica também o que considera “números inflados” das últimas fusões e aquisições no país. “Há números irreais sendo divulgados”, diz o executivo da São Martinho. Mas, mesmo com os fundamentos altistas nos próximos anos para açúcar e etanol, Venturelli acredita que haverá ativos bons a serem vendidos e que “façam sentido” para os negócios da São Martinho em São Paulo.
No Estado, a companhia busca comprar usinas que signifiquem aumento da moagem de cana de pelo menos 4 milhões a 5 milhões de toneladas, o que significará elevar a capacidade paulista atual para 16,5 milhões a R$ 17 milhões de toneladas. “Teremos que fazer mais 13 milhões de toneladas na Nova Fronteira, em Goiás, para atingir nossa meta até 2020″, diz Venturelli.
Fonte: Valor Econômico29/06/2011
Fábio Venturelli, executivo da São Martinho, reconhece que não há mais oferta de cana para suportar o crescimento das suas duas unidades paulistas. No entanto, a questão do endividamento limitante foi superada como consequência de sua associação no ano passado com o braço de biocombustíveis da Petrobras, a PBIO.
Em seu balanço divulgado na noite de ontem, a empresa informou uma dívida líquida de R$ 487 milhões em 31 de março deste ano – ante os R$ 825 milhões na época anterior à parceria e uma relação de 2,27 vezes o Ebitda. O número significa uma relação de 0,79 vez sua geração de caixa (Ebitda), que foi de R$ 612,6 milhões no ano safra 2010/11, concluído em 31 de março passado. Essa relação, explica Venturelli, será ainda melhor ao fim deste ano quando a dívida vai atingir R$ 370 milhões, com os aportes restantes da PBIO.
Além de um aporte, a petroleira assumirá mais uma parcela da dívida da São Martinho, operação que vai totalizar neste ano R$ 121 milhões e dará à PBIO a participação já anunciada de 49% na Nova Fronteira Bioenergia – empresa criada em Goiás para produção de etanol e com uma usina em operação, a Boa Vista com moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana.
Para este ano, o investimento da São Martinho será de R$ 180 milhões para ampliação, dos quais R$ 120 milhões aportados no projeto de cogeração de energia elétrica com bagaço de cana, operação até então não existente nas usinas da companhia em São Paulo. A meta é atingir a produção de 250 mil megawatts/hora de energia na usina São Martinho, a maior do grupo com capacidade para moer 8,5 milhões de toneladas de cana.
Outros R$ 40 milhões serão aportados em novos plantios de cana na usina goiana do grupo. Para manutenção da operação e de canaviais, a empresa prevê aplicar outros R$ 280 milhões na atual temporada, que vai até março de 2012.
Nesse contexto de baixa alavancagem, a São Martinho, assim como boa parte do setor sucroalcooleiro, passa por um momento de preços altos de açúcar e etanol e registra resultados recordes.
Neste ano safra 2010/11, encerrado em 31 de março, a São Martinho teve um lucro líquido recorde de R$ 142 milhões, ante os R$ 103 milhões da temporada anterior. No quarto trimestre da safra – de janeiro a março – o lucro da empresa foi 59,3% menor e atingiu R$ 11,9 milhões, segundo a companhia, devido a despesas recorrentes que totalizaram R$ 31,3 milhões, mas que não tiveram impacto no fluxo de caixa. Entre essas despesas destacam-se a adesão ao Refis e a reclassificação de contingências fiscais e trabalhistas.
Os preços altos de açúcar e álcool e os custos menores foram decisivos no ganho de nove pontos na margem Ebitda nos 12 meses do ano-safra que atingiu 47,3%. No quatro trimestre, esse avanço foi de sete pontos com a margem Ebitda a 46,6%. “As cotações do açúcar foram 18% maiores, e as de etanol, 14%. por outro lado, os custos caixa (custo de produtos vendidos menos depreciação) caiu 9%.”
Com os números redondos para voltar a investir, a São Martinho “mapeia” neste momento de seis a sete usinas para aquisição no Estado de São Paulo, diz Venturelli. Obviamente sem revelar nomes, o executivo afirma que a estratégia é buscar ativos fora do “circuito oficial” de fusões e aquisições do mercado. “Quando um banco vem nos procurar para oferecer uma usina, já ofertou o mesmo negócio para outros dois grupos. A concorrência já está grande”, diz o executivo. “Não ficamos sentados esperando”, diz o executivo.
Ele critica também o que considera “números inflados” das últimas fusões e aquisições no país. “Há números irreais sendo divulgados”, diz o executivo da São Martinho. Mas, mesmo com os fundamentos altistas nos próximos anos para açúcar e etanol, Venturelli acredita que haverá ativos bons a serem vendidos e que “façam sentido” para os negócios da São Martinho em São Paulo.
No Estado, a companhia busca comprar usinas que signifiquem aumento da moagem de cana de pelo menos 4 milhões a 5 milhões de toneladas, o que significará elevar a capacidade paulista atual para 16,5 milhões a R$ 17 milhões de toneladas. “Teremos que fazer mais 13 milhões de toneladas na Nova Fronteira, em Goiás, para atingir nossa meta até 2020″, diz Venturelli.
Fonte: Valor Econômico29/06/2011
Possível fusão entre Duke Energy e GDF Suez pode ter impactos na Tractebel
SÃO PAULO - A notícia de que a International Power GDF Suez e a Duke Energia teriam assinado um acordo de exclusividade na negociação dos ativos da empresa norte-americana na América latina, pode vir a ser relevante, no plano de expansão da capacidade da Tractebel (TBLE3), avalia a equipe da LinkInvestimentos.
Andrés Kikuchi, analista-chefe da corretora e também responsável pela análise do setor de energia e saneamento, manteve a recomendação "market perform" (expectativa de desempenho em linha com o mercado) para as ações da Tractebel, com preço-alvo de R$ 32,10 para dezembro de 2011 - o que representa um upside de 17,7% em relação ao fechamento desta terça-feira (28).
"Sempre houve especulações sobre a venda dos ativos da Duke Energy no Brasil, principalmente pelo fato que a companhia não realizou novos investimentos relevantes no país após a aquisição dos ativos, inclusive, não realizando os investimentos previstos no edital de privatização", escreve Kikuchi em relatório, ressaltando que a Duke possui uma capacidade instalada de 4.500 MW na América Latina, sendo 2.307 MW no Brasil distribuídos por oito usinas hidrelétricas ao longo do rio Paranapanema.
Resultado da possível fusão
A possível fusão das duas companhias criaria uma empresa com mais de 15 mil MW de capacidade instalada e valor de mercado estimado em R$30 bilhões. Nesse acordo, a Suez ficaria com uma participação de 60% a 70% na companhia resultante da união e a Duke Energy Internacional com o restante.
Kikuchi afirma que, segundo fontes próximas às negociações, não há uma certeza se os ativos da Tractebel fariam parte do acordo.
Fonte: Infomoney28/06/2011
Andrés Kikuchi, analista-chefe da corretora e também responsável pela análise do setor de energia e saneamento, manteve a recomendação "market perform" (expectativa de desempenho em linha com o mercado) para as ações da Tractebel, com preço-alvo de R$ 32,10 para dezembro de 2011 - o que representa um upside de 17,7% em relação ao fechamento desta terça-feira (28).
"Sempre houve especulações sobre a venda dos ativos da Duke Energy no Brasil, principalmente pelo fato que a companhia não realizou novos investimentos relevantes no país após a aquisição dos ativos, inclusive, não realizando os investimentos previstos no edital de privatização", escreve Kikuchi em relatório, ressaltando que a Duke possui uma capacidade instalada de 4.500 MW na América Latina, sendo 2.307 MW no Brasil distribuídos por oito usinas hidrelétricas ao longo do rio Paranapanema.
Resultado da possível fusão
A possível fusão das duas companhias criaria uma empresa com mais de 15 mil MW de capacidade instalada e valor de mercado estimado em R$30 bilhões. Nesse acordo, a Suez ficaria com uma participação de 60% a 70% na companhia resultante da união e a Duke Energy Internacional com o restante.
Kikuchi afirma que, segundo fontes próximas às negociações, não há uma certeza se os ativos da Tractebel fariam parte do acordo.
Fonte: Infomoney28/06/2011
28 junho 2011
Dez gigantes do capitalismo que são maiores que muitos países
Veja algumas empresas cujo faturamento é maior que o PIB de várias nações, segundo a Business Insider
Walmart supera a Noruega
São Paulo – O Walmart, maior rede de varejo do mundo, obteve um faturamento de 422 bilhões de dólares no ano passado. A cifra faria inveja à Noruega, cujo Produto Interno Bruto (PIB) foi de 414 bilhões de dólares.
De acordo com a Business Insider, o resultado colocaria o Walmart à frente dos noruegueses, hoje o 25º maior país do mundo em geração de riqueza. Hoje, a Noruega possui 4,370 milhões de habitantes, um pouco mais que o dobro dos 2,1 milhões de empregados do Walmart no mundo.
Exxon Mobil bate a Tailândia
Outra companhia americana que faz inveja a muitos governantes é a Exxon Mobil, gigante do setor petrolífero mundial. No ano passado, a companhia faturou 355 bilhões de dólares. Foi o bastante para ultrapassar o 30º maior país do mundo – a Tailândia, cujo PIB ficou em 319 bilhões de dólares.
A “nação” exxon mobiliana conta com 83.600 pessoas, o que mostra o potencial de geração de riquezas da empresa. Já a população da Tailândia é estimada em 63,9 milhões de habitantes.
Chevron deixa a República Checa para trás
Se a Chevron, outra gigante do setor petrolífero, fosse um país, ficaria na 46ª posição no ranking, ultrapassando a República Checa, atual ocupante do posto. Isto porque, no ano passado, a companhia faturou 196 bilhões de dólares, ante um PIB de 192 bilhões de dólares dos checos.
Enquanto o presidente da Chevron, John Watson, responde por 62.000 funcionários, o presidente da República Checa, Václav Klaus, precisa atender às demandas de 10,5 milhões de habitantes.
Conoco Phillips dá inveja no Paquistão
O Paquistão, 48º maior país do mundo, ainda enfrenta enormes desafios. Além de lutar para erradicar grupos terroristas que atuam em seu território e chegar a um consenso com a Índia sobre a Cashemira, o país ainda precisa lidar com um fraco crescimento econômico e uma elevada taxa de desemprego.
Se fosse uma empresa, o Paquistão teria o porte da Conoco Phillips, outra gigante do ramo petrolífero. Seu PIB de 174 bilhões de dólares é menor que os 185 bilhões que a empresa faturou no ano passado. Para alcançá-la, o país deveria crescer 5,7% em um único ano – algo longe do que deve acontecer em 2011, já que as estimativas apontam para um crescimento da economia de 2%.
Fannie Mae supera Peru por US$ 1 bilhão
Por 1 bilhão de dólares, o Peru poderia perder o posto de 51º maior país do mundo para a Fannie Mae. A companhia hipotecária americana faturou, no ano passado, 154 bilhões de dólares, ante 153 bilhões da nação andina.
General Electric seria a nova Nova Zelândia
Com uma população de 4,4 milhões de pessoas, a Nova Zelândia registrou um PIB de 140 bilhões de dólares no ano passado. Nada capaz de impressionar a General Electric. Atuando em setores que vão de bens de consumo ao aeroespacial, a companhia faturou 152 bilhões de dólares.
Com isso, tomaria o lugar da Nova Zelândia como a 52ª maior nação do planeta. Restaria aos neozelandeses desafiar os funcionários da GE para uma partida de rugby e intimidá-los com a haka, a tradicional dança maori que fazem antes das partidas.
Warren Buffett poderia ser presidente da Hungria
O megainvestidor e bilionário Warren Buffett nunca teve pretensões políticas, mas, se tivesse, já poderia se candidatar a um cargo de bastante responsabilidade: o de presidente da Hungria, 57º maior país do mundo.
Em relação ao porte da economia húngara, o desafio de administrar um PIB de 129 bilhões de dólares talvez não impressionasse Buffett, cuja empresa, a Berkshire Hathaway, faturou 136 bilhões no ano passado – ou 5,4% mais. Pelo jeito como andam as finanças de muitos países desenvolvidos, Buffett poderia dar uma aula de administração para alguns ministros e presidentes.
General Motors deixa Bangladesh para trás
Se a General Motors decidisse dar todos os carros que vendeu no ano passado aos habitantes de Bangladesh, somente 5% da população seria contemplada. Mas, se os 8,4 milhões de veículos vendidos pela montadora não dão nem para o começo, frente aos 164 milhões de bengalis, pelo menos em outro quesito a situação se inverte.
O faturamento da GM, de 135,5 bilhões de dólares, é cerca de 30% maior que os 105 bilhões de dólares que o país gerou de PIB. Com isso, tomaria o lugar de Bangladesh como o 58º maior do mundo
Bank of America, 30% maior que o Vietnã
Entre os países asiáticos, o Vietnã até que não faz feio. Entre 2000 e 2005, o país cresceu a uma taxa média anual de 7%. O ritmo continuou forte até o ano passado, quando o PIB local avançou 6,8%, para 103,5 bilhões de dólares. Não chega a ser um ritmo chinês, mas, com certeza, dá para fazer inveja nos brasileiros.
Contudo, a 59ª maior economia do mundo precisaria de mais do que isso para alcançar o faturamento do Bank of America. Para chegar aos 134,2 bilhões de dólares registrados pelo banco, o país precisaria de quatro anos crescendo à mesma taxa de 2010.
Ford, seis anos à frente do Marrocos
A segunda maior montadora dos Estados Unidos, a Ford, encerrou 2010 com um faturamento de 129 bilhões de dólares. A cifra seria suficiente para colocá-la como a 60ª maior nação do mundo, deslocando o Marrocos, que atualmente ocupa o posto.
E, se os marroquinos quisessem retomar a posição da Ford, teriam de se esforçar. Com um PIB de 103,5 bilhões de dólares, o país precisaria de cerca de seis anos para alcançar o faturamento da Ford, caso crescesse à mesma taxa de 2010 – aproximadamente 4%.
Fonte: Exame 28/06/2011
Walmart supera a Noruega
São Paulo – O Walmart, maior rede de varejo do mundo, obteve um faturamento de 422 bilhões de dólares no ano passado. A cifra faria inveja à Noruega, cujo Produto Interno Bruto (PIB) foi de 414 bilhões de dólares.
De acordo com a Business Insider, o resultado colocaria o Walmart à frente dos noruegueses, hoje o 25º maior país do mundo em geração de riqueza. Hoje, a Noruega possui 4,370 milhões de habitantes, um pouco mais que o dobro dos 2,1 milhões de empregados do Walmart no mundo.
Exxon Mobil bate a Tailândia
Outra companhia americana que faz inveja a muitos governantes é a Exxon Mobil, gigante do setor petrolífero mundial. No ano passado, a companhia faturou 355 bilhões de dólares. Foi o bastante para ultrapassar o 30º maior país do mundo – a Tailândia, cujo PIB ficou em 319 bilhões de dólares.
A “nação” exxon mobiliana conta com 83.600 pessoas, o que mostra o potencial de geração de riquezas da empresa. Já a população da Tailândia é estimada em 63,9 milhões de habitantes.
Chevron deixa a República Checa para trás
Se a Chevron, outra gigante do setor petrolífero, fosse um país, ficaria na 46ª posição no ranking, ultrapassando a República Checa, atual ocupante do posto. Isto porque, no ano passado, a companhia faturou 196 bilhões de dólares, ante um PIB de 192 bilhões de dólares dos checos.
Enquanto o presidente da Chevron, John Watson, responde por 62.000 funcionários, o presidente da República Checa, Václav Klaus, precisa atender às demandas de 10,5 milhões de habitantes.
Conoco Phillips dá inveja no Paquistão
O Paquistão, 48º maior país do mundo, ainda enfrenta enormes desafios. Além de lutar para erradicar grupos terroristas que atuam em seu território e chegar a um consenso com a Índia sobre a Cashemira, o país ainda precisa lidar com um fraco crescimento econômico e uma elevada taxa de desemprego.
Se fosse uma empresa, o Paquistão teria o porte da Conoco Phillips, outra gigante do ramo petrolífero. Seu PIB de 174 bilhões de dólares é menor que os 185 bilhões que a empresa faturou no ano passado. Para alcançá-la, o país deveria crescer 5,7% em um único ano – algo longe do que deve acontecer em 2011, já que as estimativas apontam para um crescimento da economia de 2%.
Fannie Mae supera Peru por US$ 1 bilhão
Por 1 bilhão de dólares, o Peru poderia perder o posto de 51º maior país do mundo para a Fannie Mae. A companhia hipotecária americana faturou, no ano passado, 154 bilhões de dólares, ante 153 bilhões da nação andina.
General Electric seria a nova Nova Zelândia
Com uma população de 4,4 milhões de pessoas, a Nova Zelândia registrou um PIB de 140 bilhões de dólares no ano passado. Nada capaz de impressionar a General Electric. Atuando em setores que vão de bens de consumo ao aeroespacial, a companhia faturou 152 bilhões de dólares.
Com isso, tomaria o lugar da Nova Zelândia como a 52ª maior nação do planeta. Restaria aos neozelandeses desafiar os funcionários da GE para uma partida de rugby e intimidá-los com a haka, a tradicional dança maori que fazem antes das partidas.
Warren Buffett poderia ser presidente da Hungria
O megainvestidor e bilionário Warren Buffett nunca teve pretensões políticas, mas, se tivesse, já poderia se candidatar a um cargo de bastante responsabilidade: o de presidente da Hungria, 57º maior país do mundo.
Em relação ao porte da economia húngara, o desafio de administrar um PIB de 129 bilhões de dólares talvez não impressionasse Buffett, cuja empresa, a Berkshire Hathaway, faturou 136 bilhões no ano passado – ou 5,4% mais. Pelo jeito como andam as finanças de muitos países desenvolvidos, Buffett poderia dar uma aula de administração para alguns ministros e presidentes.
General Motors deixa Bangladesh para trás
Se a General Motors decidisse dar todos os carros que vendeu no ano passado aos habitantes de Bangladesh, somente 5% da população seria contemplada. Mas, se os 8,4 milhões de veículos vendidos pela montadora não dão nem para o começo, frente aos 164 milhões de bengalis, pelo menos em outro quesito a situação se inverte.
O faturamento da GM, de 135,5 bilhões de dólares, é cerca de 30% maior que os 105 bilhões de dólares que o país gerou de PIB. Com isso, tomaria o lugar de Bangladesh como o 58º maior do mundo
Bank of America, 30% maior que o Vietnã
Entre os países asiáticos, o Vietnã até que não faz feio. Entre 2000 e 2005, o país cresceu a uma taxa média anual de 7%. O ritmo continuou forte até o ano passado, quando o PIB local avançou 6,8%, para 103,5 bilhões de dólares. Não chega a ser um ritmo chinês, mas, com certeza, dá para fazer inveja nos brasileiros.
Contudo, a 59ª maior economia do mundo precisaria de mais do que isso para alcançar o faturamento do Bank of America. Para chegar aos 134,2 bilhões de dólares registrados pelo banco, o país precisaria de quatro anos crescendo à mesma taxa de 2010.
Ford, seis anos à frente do Marrocos
A segunda maior montadora dos Estados Unidos, a Ford, encerrou 2010 com um faturamento de 129 bilhões de dólares. A cifra seria suficiente para colocá-la como a 60ª maior nação do mundo, deslocando o Marrocos, que atualmente ocupa o posto.
E, se os marroquinos quisessem retomar a posição da Ford, teriam de se esforçar. Com um PIB de 103,5 bilhões de dólares, o país precisaria de cerca de seis anos para alcançar o faturamento da Ford, caso crescesse à mesma taxa de 2010 – aproximadamente 4%.
Fonte: Exame 28/06/2011
André Esteves confirma apetite para risco com fusão Pão de Açúcar e Carrefour
Desde meados do ano passado, banqueiro participou de algumas das operações mais ousadas do país
São Paulo – O empresário Abílio Diniz não é o único nome estrelado envolvido com a eventual fusão do Pão de Açúcar, que controla, com o Carrefour. Nos bastidores, outro personagem de peso do mundo dos negócios está em ação: o banqueiro André Esteves, fundador do BTG Pactual.
Se emplacar a fusão dos dois maiores varejista do país, Esteves confirmará, mais uma vez, sua disposição para traçar operações arrojadas. Segundo nota de Abílio sobre o assunto, partiu do BTG Pactual a proposta apresentada ao mercado nesta terça-feira (28/6).
A ideia é criar uma holding, a Gama, para a qual serão transferidos os ativos do Grupo Pão de Açúcar e do Carrefour do Brasil. No desenho, a operação alcançaria uma escala global, pois a Gama passaria a deter 11,7% do Carrefour mundial.
O BTG foi fundado em 2008, mas acelerou o passo a partir de 2010. Desde então, o banco vem participando de operações de grande repercussão, como a fusão da TAM e da Lan e a compra da Oi pela Portugal Telecom. Veja, ao lado, os principais negócios realizados por Esteves.
Fonte: Exame 28/06/2011
São Paulo – O empresário Abílio Diniz não é o único nome estrelado envolvido com a eventual fusão do Pão de Açúcar, que controla, com o Carrefour. Nos bastidores, outro personagem de peso do mundo dos negócios está em ação: o banqueiro André Esteves, fundador do BTG Pactual.
Se emplacar a fusão dos dois maiores varejista do país, Esteves confirmará, mais uma vez, sua disposição para traçar operações arrojadas. Segundo nota de Abílio sobre o assunto, partiu do BTG Pactual a proposta apresentada ao mercado nesta terça-feira (28/6).
A ideia é criar uma holding, a Gama, para a qual serão transferidos os ativos do Grupo Pão de Açúcar e do Carrefour do Brasil. No desenho, a operação alcançaria uma escala global, pois a Gama passaria a deter 11,7% do Carrefour mundial.
O BTG foi fundado em 2008, mas acelerou o passo a partir de 2010. Desde então, o banco vem participando de operações de grande repercussão, como a fusão da TAM e da Lan e a compra da Oi pela Portugal Telecom. Veja, ao lado, os principais negócios realizados por Esteves.
Fonte: Exame 28/06/2011
Units da Laep avançam 7,38% após desistência de aquisições
SÃO PAULO - Os units da Laep (MILK11) avançaram 7,38% no pregão desta terça-feira (28), fechando a R$ 1,31, após a empresa ter anunciado a desistência de efetuar algumas aquisições que já estavam acertadas. Os papéis apresentaram forte volatilidade no intraday, chegando subir 9,02% - quando bateram a máxima do dia, de R$ 1,33 - e cair 6,56%, quando chegaram a ser negociados a R$ 1,14.
Sem participações
A Laep divulgou nesta manhã fato relevante no qual informa que as obrigações do acordo de investimentoque havia assinado junto das empresas Silbest e Pac, com o objetivo de adquirir participações societárias na Holquadros e na Matebrico, estão extintas.
Segundo a Laep, “o desfazimento do negócio deveu-se a fatos imprevistos e supervenientes”, dentre os quais a piora na condição econômica de Portugal e Espanha e também o atual cenário econômico recessivo, que poderá vigorar por um tempo indeterminado.
Por fim, apesar da extinção das obrigações de aquisição, a Laep manteve a opção de subcrever até 20% do capital da Silbest e da Pac. A validade dessa opção é de 24 meses.
Fonte: InfoMoney28/06/2011
Sem participações
A Laep divulgou nesta manhã fato relevante no qual informa que as obrigações do acordo de investimentoque havia assinado junto das empresas Silbest e Pac, com o objetivo de adquirir participações societárias na Holquadros e na Matebrico, estão extintas.
Segundo a Laep, “o desfazimento do negócio deveu-se a fatos imprevistos e supervenientes”, dentre os quais a piora na condição econômica de Portugal e Espanha e também o atual cenário econômico recessivo, que poderá vigorar por um tempo indeterminado.
Por fim, apesar da extinção das obrigações de aquisição, a Laep manteve a opção de subcrever até 20% do capital da Silbest e da Pac. A validade dessa opção é de 24 meses.
Fonte: InfoMoney28/06/2011
Acordos de confidencialidade garantem sigilo nas fases pré e pós-contratuais
Segundo advogada especialista em advocacia empresarial, cláusula é cada vez mais comum e importante entre contratos de empresas.
Quando duas ou mais organizações realizam algum projeto ou trabalho em conjunto e precisam compartilhar informações importantes e estratégicas, mas não querem que estas informações sejam divulgadas, elas precisam garantir seu sigilo. E a forma mais correta de se fazer isso é por meio de contratos com cláusulas específicas.
De acordo com a advogada Chrystina Langner, do escritório Jefferson Brückheimer Advocacia Empresarial, entre os diversos princípios que regem as relações contratuais, o mais basilar deles é o princípio da boa-fé objetiva, que impõe aos contratantes uma atitude ética e de confiança, desde a fase de negociação até mesmo após a sua extinção.
Segundo Chrystina, o Acordo de Confidencialidade é cada vez mais utilizado pelas empresas, principalmente por aquelas que negociam bens imateriais, que envolvem transferência de tecnologia, direitos autorais e de propriedade industrial. No entanto, também é muito utilizado em processos de fusões, cisões e incorporações de empresas, pois, antes mesmo de iniciarem as tratativas com relação ao negócio propriamente dito, já há necessidade de trocarem informações, muitas vezes sigilosas ou estratégicas para as empresas e pessoas envolvidas.
De acordo com a advogada, um exemplo corriqueiro da necessidade de um prévio ajuste de confidencialidade é a compra e venda de uma empresa. “Não há como se chegar a um valor para o negócio sem que a empresa abra ao potencial comprador seus dados e registros contábeis, bem como sem expor algumas estratégias comerciais e de marketing que ainda estão em fase de desenvolvimento. No entanto, para que essas informações possam ser reveladas, os vendedores precisam de um mínimo de segurança. É para isso que serve um acordo de confidencialidade, que é assinado ainda na fase pré-negocial, quando somente há intenção de firmar um negócio, mas ainda não tem sequer certeza se o negócio principal visado pelas partes será firmado.”
Chrystina ressalta ainda que “o Acordo de Confidencialidade dá mais segurança aos envolvidos durante a negociação e construção do contrato, tendo em vista que desde o início existe um compromisso de segredo entre as partes. Assim, mesmo que o negócio não seja concluído, ambos terão uma garantia de que as informações confidenciais trocadas pelas partes não serão divulgadas a terceiros. E em geral, são fixados valores altos de multas para a parte que não cumprir seu dever de sigilo”, explica a advogada da JB Advocacia Empresarial.
Também podem ser incluídos nos Acordos de Confidencialidade cláusulas de não concorrência, especialmente quando a contratação envolve o lançamento de um produto novo no mercado. É importante lembrar que a violação do segredo constitui crime previsto no Código Penal. “Aquele que revelar, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão, por exemplo, de uma negociação e cuja revelação possa produzir dano a outrem, poderá ser condenado à detenção de três meses a um ano, ou multa”, conta a advogada.
Fonte:bagarainegocios25/06/2011
Quando duas ou mais organizações realizam algum projeto ou trabalho em conjunto e precisam compartilhar informações importantes e estratégicas, mas não querem que estas informações sejam divulgadas, elas precisam garantir seu sigilo. E a forma mais correta de se fazer isso é por meio de contratos com cláusulas específicas.
De acordo com a advogada Chrystina Langner, do escritório Jefferson Brückheimer Advocacia Empresarial, entre os diversos princípios que regem as relações contratuais, o mais basilar deles é o princípio da boa-fé objetiva, que impõe aos contratantes uma atitude ética e de confiança, desde a fase de negociação até mesmo após a sua extinção.
Segundo Chrystina, o Acordo de Confidencialidade é cada vez mais utilizado pelas empresas, principalmente por aquelas que negociam bens imateriais, que envolvem transferência de tecnologia, direitos autorais e de propriedade industrial. No entanto, também é muito utilizado em processos de fusões, cisões e incorporações de empresas, pois, antes mesmo de iniciarem as tratativas com relação ao negócio propriamente dito, já há necessidade de trocarem informações, muitas vezes sigilosas ou estratégicas para as empresas e pessoas envolvidas.
De acordo com a advogada, um exemplo corriqueiro da necessidade de um prévio ajuste de confidencialidade é a compra e venda de uma empresa. “Não há como se chegar a um valor para o negócio sem que a empresa abra ao potencial comprador seus dados e registros contábeis, bem como sem expor algumas estratégias comerciais e de marketing que ainda estão em fase de desenvolvimento. No entanto, para que essas informações possam ser reveladas, os vendedores precisam de um mínimo de segurança. É para isso que serve um acordo de confidencialidade, que é assinado ainda na fase pré-negocial, quando somente há intenção de firmar um negócio, mas ainda não tem sequer certeza se o negócio principal visado pelas partes será firmado.”
Chrystina ressalta ainda que “o Acordo de Confidencialidade dá mais segurança aos envolvidos durante a negociação e construção do contrato, tendo em vista que desde o início existe um compromisso de segredo entre as partes. Assim, mesmo que o negócio não seja concluído, ambos terão uma garantia de que as informações confidenciais trocadas pelas partes não serão divulgadas a terceiros. E em geral, são fixados valores altos de multas para a parte que não cumprir seu dever de sigilo”, explica a advogada da JB Advocacia Empresarial.
Também podem ser incluídos nos Acordos de Confidencialidade cláusulas de não concorrência, especialmente quando a contratação envolve o lançamento de um produto novo no mercado. É importante lembrar que a violação do segredo constitui crime previsto no Código Penal. “Aquele que revelar, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão, por exemplo, de uma negociação e cuja revelação possa produzir dano a outrem, poderá ser condenado à detenção de três meses a um ano, ou multa”, conta a advogada.
Fonte:bagarainegocios25/06/2011
Volume de crédito evolui 20,4% em 12 meses até maio
O volume global de crédito do sistema financeiro teve alta de 1,6% em maio, para R$ 1,804 trilhão, o equivalente a 46,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Em abril, o estoque estava em R$ 1,776 trilhão, ou 46,6% do PIB. Em 12 meses, houve crescimento de 20,4%. Nos cinco prinmeiros meses deste ano, o avanço foi de 5,8%.
No mês passado, a parcela de empréstimos com recursos livres ficou em R$ 1,180 trilhão, alta mensal de 1,6% e de 18,1% em 12 meses. A parcela de crédito com recursos direcionados, como financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), créditos habitacional e rural, correspondeu a R$ 624,9 bilhões, elevação de 1,6% no mês e de 25,1% em 12 meses.
A taxa de inadimplência em atrasos superiores a 90 dias subiu 0,2 ponto percentual, indo de 4,9% para 5,1% do total da carteira de crédito referencial, ou seja, o volume tomado pelo Banco Central (BC) para apurar as taxas de juros médias do sistema. A média de inadimplência em operações contratadas por pessoas físicas teve incremento de 0,3 ponto, para 6,4%. A inadimplência entre as pessoas jurídicas verificou avanço de 0,2 ponto, para 3,9%.
Conforme o BC, o prazo médio das operações está em 476 dias corridos, sendo 570 dias para pessoas físicas e 388 dias para pessoas jurídicas.
Fonte: Valor 28/06/2011
No mês passado, a parcela de empréstimos com recursos livres ficou em R$ 1,180 trilhão, alta mensal de 1,6% e de 18,1% em 12 meses. A parcela de crédito com recursos direcionados, como financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), créditos habitacional e rural, correspondeu a R$ 624,9 bilhões, elevação de 1,6% no mês e de 25,1% em 12 meses.
A taxa de inadimplência em atrasos superiores a 90 dias subiu 0,2 ponto percentual, indo de 4,9% para 5,1% do total da carteira de crédito referencial, ou seja, o volume tomado pelo Banco Central (BC) para apurar as taxas de juros médias do sistema. A média de inadimplência em operações contratadas por pessoas físicas teve incremento de 0,3 ponto, para 6,4%. A inadimplência entre as pessoas jurídicas verificou avanço de 0,2 ponto, para 3,9%.
Conforme o BC, o prazo médio das operações está em 476 dias corridos, sendo 570 dias para pessoas físicas e 388 dias para pessoas jurídicas.
Fonte: Valor 28/06/2011
48 milhões escalam a pirâmide
Segundo a FGV, em oito anos, milhões de brasileiros migraram para as classes A, B e C. Brasília é a sexta cidade com mais ricos
Estudo mostra que só no Brasil economia cresce com redução das desigualdades sociais
São Paulo — Uma pesquisa inédita divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que pelo menos 48,7 milhões de brasileiros emergiram da base da pirâmide social e passaram a respirar ares das classes A, B e C nos últimos oito anos. O estudo abrange os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os cinco primeiros meses da gestão da sua sucessora, Dilma Rousseff. Somente na classe C, na qual, para entrar, é preciso ganhar entre R$ 1.200 e R$ 5.174 mensais, aportaram 39,5 milhões de brasileiros no período, representando um aumento de 46,57% nesse contingente.
"O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas geradas num ano) e a estabilidade da economia são os dois maiores fatores que fizeram as classes mais altas engordarem", avaliou o professor Marcelo Neri, coordenador da pesquisa Os emergentes dos emergentes. Com o aumento das parcelas de maior renda, ocorreu uma redução de 54,18% nas classes da base da pirâmide. Ao detalhar o encolhimento da população carente, o estudo revelou que houve uma queda de 15,9% na pobreza nos dois últimos anos. "Os benefícios sociais do governo foram o que mais resgatou brasileiros da pobreza."
Da classe D saíram 7,9 milhões de brasileiros em 8 anos, aportando em um lugar mais alto da classificação do brasileiro por ganhos salariais (veja quadro abaixo). O brasiliense Leandro Guarda, 28 anos, é um exemplo perfeito de ascensão social. Em 2003, ele trabalhava no Ministério da Fazenda e ganhava R$ 260. Oito anos depois, ele fez um concurso público, tornou-se procurador federal e conseguiu multiplicar seus rendimentos mensais por 65. Hoje, uma camisa que ele compra numa loja de marca chega a custar mais do que todo o salário que recebia há 8 anos.
"Já fui à França, aos Estados Unidos e à Argentina", contou Leandro, ao relacionar o que faz, agora que pertence à classe A. Uma das mudanças mais significantes na vida do procurador foi ter saído de Samambaia direto para a Asa Sul. Nos dois rankings feitos pelo estudo apontando as cidades que mais concentram ricos, Brasília está bem colocada. Entre as capitais, é a quarta que mais abriga habitantes nas classes A, B e C. Entre todas as cidades, é a sexta. Segundo a pesquisa, 24,3% dos moradores da capital federal estão nas classes mais altas da pirâmide social.
Na avaliação de Marcelo Neri, quem mora na capital do país acaba subindo na vida por causa da tradição dos concursos públicos. "Em geral, o brasiliense não é um povo empreendedor", definiu. A empresária Márcia Mendes, 31 anos, discorda do professor da FGV. Ela usa o seu exemplo pessoal para mostrar que o brasiliense tem vocação para o empreendedorismo. Em 2003, Márcia era servidora do Governo do Distrito Federal e ganhava R$ 1,1 mil, ou seja, estava na classe D. No ano seguinte, montou uma escola pequena para dar aulas de idiomas e hoje mantém seis unidades de médio porte espalhadas por cidades do DF. No ano que vem, vai abrir a sétima em Formosa (GO). No fim do mês, seus rendimentos chegam a R$ 25 mil.
Educação
"Tenho ainda duas lojas de roupas femininas que herdei da minha mãe", disse Márcia.
Para Marcelo Neri, além do crescimento da renda e da queda da desigualdade, a educação é apontada como outro fator que colabora para o aumento da classe C. "A nossa pesquisa mostra que, só pelo efeito da educação, se tudo se mantiver constante, a renda do brasileiro cresceria 2,2 pontos percentuais por ano, o que já seria bastante", ressaltou. Outra conclusão do professor: dos países emergentes, apenas o Brasil registra crescimento econômico acompanhado de redução das desigualdades sociais. "Em uma década, a renda real per capita dos mais ricos no Brasil cresceu 10%, enquanto a dos mais pobres aumentou 68%."
Fonte: CorreioBraziliense28/06/2011
Estudo mostra que só no Brasil economia cresce com redução das desigualdades sociais
São Paulo — Uma pesquisa inédita divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que pelo menos 48,7 milhões de brasileiros emergiram da base da pirâmide social e passaram a respirar ares das classes A, B e C nos últimos oito anos. O estudo abrange os dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os cinco primeiros meses da gestão da sua sucessora, Dilma Rousseff. Somente na classe C, na qual, para entrar, é preciso ganhar entre R$ 1.200 e R$ 5.174 mensais, aportaram 39,5 milhões de brasileiros no período, representando um aumento de 46,57% nesse contingente.
"O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas geradas num ano) e a estabilidade da economia são os dois maiores fatores que fizeram as classes mais altas engordarem", avaliou o professor Marcelo Neri, coordenador da pesquisa Os emergentes dos emergentes. Com o aumento das parcelas de maior renda, ocorreu uma redução de 54,18% nas classes da base da pirâmide. Ao detalhar o encolhimento da população carente, o estudo revelou que houve uma queda de 15,9% na pobreza nos dois últimos anos. "Os benefícios sociais do governo foram o que mais resgatou brasileiros da pobreza."
Da classe D saíram 7,9 milhões de brasileiros em 8 anos, aportando em um lugar mais alto da classificação do brasileiro por ganhos salariais (veja quadro abaixo). O brasiliense Leandro Guarda, 28 anos, é um exemplo perfeito de ascensão social. Em 2003, ele trabalhava no Ministério da Fazenda e ganhava R$ 260. Oito anos depois, ele fez um concurso público, tornou-se procurador federal e conseguiu multiplicar seus rendimentos mensais por 65. Hoje, uma camisa que ele compra numa loja de marca chega a custar mais do que todo o salário que recebia há 8 anos.
"Já fui à França, aos Estados Unidos e à Argentina", contou Leandro, ao relacionar o que faz, agora que pertence à classe A. Uma das mudanças mais significantes na vida do procurador foi ter saído de Samambaia direto para a Asa Sul. Nos dois rankings feitos pelo estudo apontando as cidades que mais concentram ricos, Brasília está bem colocada. Entre as capitais, é a quarta que mais abriga habitantes nas classes A, B e C. Entre todas as cidades, é a sexta. Segundo a pesquisa, 24,3% dos moradores da capital federal estão nas classes mais altas da pirâmide social.
Na avaliação de Marcelo Neri, quem mora na capital do país acaba subindo na vida por causa da tradição dos concursos públicos. "Em geral, o brasiliense não é um povo empreendedor", definiu. A empresária Márcia Mendes, 31 anos, discorda do professor da FGV. Ela usa o seu exemplo pessoal para mostrar que o brasiliense tem vocação para o empreendedorismo. Em 2003, Márcia era servidora do Governo do Distrito Federal e ganhava R$ 1,1 mil, ou seja, estava na classe D. No ano seguinte, montou uma escola pequena para dar aulas de idiomas e hoje mantém seis unidades de médio porte espalhadas por cidades do DF. No ano que vem, vai abrir a sétima em Formosa (GO). No fim do mês, seus rendimentos chegam a R$ 25 mil.
Educação
"Tenho ainda duas lojas de roupas femininas que herdei da minha mãe", disse Márcia.
Para Marcelo Neri, além do crescimento da renda e da queda da desigualdade, a educação é apontada como outro fator que colabora para o aumento da classe C. "A nossa pesquisa mostra que, só pelo efeito da educação, se tudo se mantiver constante, a renda do brasileiro cresceria 2,2 pontos percentuais por ano, o que já seria bastante", ressaltou. Outra conclusão do professor: dos países emergentes, apenas o Brasil registra crescimento econômico acompanhado de redução das desigualdades sociais. "Em uma década, a renda real per capita dos mais ricos no Brasil cresceu 10%, enquanto a dos mais pobres aumentou 68%."
Fonte: CorreioBraziliense28/06/2011
eBay Classifieds Group chega à América Latina
O eBay Classifieds Group anunciou hoje sua expansão para a América Latina, com a aquisição do portal alaMaula, um site de classificados online, com presença em todos os mercados importantes da América Central e América do Sul.
Com a aquisição do alaMaula, uma marca local em atividade e bem conhecida, o eBay Classifieds Group encontrou uma porta de entrada rápida e eficiente na América Latina.
Lançado em fevereiro de 2010 e com sede em Córdoba, na Argentina, o portal alaMaula ( www.alamaula.com e sites associados; www.alamaula.com.br no Brasil) fortalece ainda mais o portfólio mundial do eBay Classifieds Group. O grupo, que se foca na oferta de uma experiência sob medida a usuários locais, através de seus sites de classificados online, marca presença agora em mais de 25 países e de 1.000 cidades.
"O alaMaula é um portal start-up (em início de atividades) promissor, com uma equipe local fantástica, que vamos acolher com grande satisfação no portfólio do eBay Global Classifieds", disse o vice-presidente de Finanças e Operações do eBay Classifieds Group, Pat Kolek. "Há um potencial significativo e inexplorado para o comércio online na América Latina e temos confiança de que, com a aplicação da experiência coletiva acumulada em nosso portfólio, podemos construir mais uma história de sucesso", declarou.
Pat Kolek, que liderou o processo de aquisição, acrescentou: "O alaMaula já apresenta níveis impressionantes de tráfego orgânico, com mais de 5 milhões de visitas por mês. Planejamos investir no crescimento contínuo do alaMaula e assumimos o compromisso de disponibilizar a melhor plataforma de classificados aos consumidores de toda a América Latina – para ajudá-los a se conectar localmente". Os sites do alaMaula na América Latina tornaram-se um destino para as pessoas se conectarem e encontrarem, localmente, o que buscam – bens, serviços, carros e muito mais.
Fonte: eBay Classifieds Group27/06/2011
Com a aquisição do alaMaula, uma marca local em atividade e bem conhecida, o eBay Classifieds Group encontrou uma porta de entrada rápida e eficiente na América Latina.
Lançado em fevereiro de 2010 e com sede em Córdoba, na Argentina, o portal alaMaula ( www.alamaula.com e sites associados; www.alamaula.com.br no Brasil) fortalece ainda mais o portfólio mundial do eBay Classifieds Group. O grupo, que se foca na oferta de uma experiência sob medida a usuários locais, através de seus sites de classificados online, marca presença agora em mais de 25 países e de 1.000 cidades.
"O alaMaula é um portal start-up (em início de atividades) promissor, com uma equipe local fantástica, que vamos acolher com grande satisfação no portfólio do eBay Global Classifieds", disse o vice-presidente de Finanças e Operações do eBay Classifieds Group, Pat Kolek. "Há um potencial significativo e inexplorado para o comércio online na América Latina e temos confiança de que, com a aplicação da experiência coletiva acumulada em nosso portfólio, podemos construir mais uma história de sucesso", declarou.
Pat Kolek, que liderou o processo de aquisição, acrescentou: "O alaMaula já apresenta níveis impressionantes de tráfego orgânico, com mais de 5 milhões de visitas por mês. Planejamos investir no crescimento contínuo do alaMaula e assumimos o compromisso de disponibilizar a melhor plataforma de classificados aos consumidores de toda a América Latina – para ajudá-los a se conectar localmente". Os sites do alaMaula na América Latina tornaram-se um destino para as pessoas se conectarem e encontrarem, localmente, o que buscam – bens, serviços, carros e muito mais.
Fonte: eBay Classifieds Group27/06/2011
Sacchelli planeja a compra de duas empresas brasileiras
A brasileira Aços F. Sacchelli, distribuidora de aços para construção mecânica, anunciou nova operação em Santos. A companhia negocia a compra de duas empresas nacionais do setor.
O presidente da Aços F. Sacchelli, Wagner Sacchelli, explica que a empresa vem buscando ampliar seu campo de distribuição do setor de aços especiais não planos.
Com orçamento de R$ 60 milhões, a companhia está "em processo final de negociação para a aquisição de duas empresas nacionais." O nome dos alvos será divulgado ao fim do processo de negociação. Com a aquisição, Wagner revela que o crescimento em 2011 deve ultrapassar a projeção de 25%.
De acordo com o presidente, a demanda por aço deve crescer 30% neste ano, principalmente em função do apetite do setor petrolífero. "O petróleo corresponde a cerca de metade do nosso faturamento. No ano passado, esse segmento contabilizou 35% dos nossos negócios e a perspectiva em relação ao pré-sal é grande." Wagner revela que, para os próximos anos, a empresa deve dobrar de tamanho com a assinatura de contratos para o fornecimento direto e indireto para a Petrobras.Nesse contexto favorável, a companhia nota a maior demanda pelos importados. "No Brasil, as usinas não têm suprido a necessidade local. Por isso, surge a necessidade por importação", explica.
Nova unidade
Em paralelo ao plano de aquisições, a Aços F. Sacchelli deu início a uma nova unidade de distribuição na cidade de Santos, em São Paulo. Com valor investido de R$ 8 milhões, o empreendimento possui capacidade de armazenagem de 5 mil toneladas de aço em barra.O presidente conta que o investimento é motivado pela alta nas importações, o que demanda uma velocidade maior nas operações. A Aços F. Sacchelli possui exclusividade de comercialização no Brasil do aço produzido pela siderúrgica italiana ABS.
"A inserção da unidade em Santos possibilita a redução de custos para atendimento ao cliente final", analisa.Outro valor agregado é a redução dos problemas causados pela dificuldade de transporte. "Com a nova unidade poderemos agilizar as descargas e a transferência do material para outros centros da empresa", explica.O empreendimento na cidade de Santos faz parte do plano de expansão da Aços F. Sacchelli. Nessa empreitada, os aportes já ultrapassaram os R$ 33 milhões previstos no início do ano. A companhia opera com nove unidades, oito delas no estado de São Paulo e uma no Rio Grande do Sul.
Fonte: brasileconomico.27/06/2011
O presidente da Aços F. Sacchelli, Wagner Sacchelli, explica que a empresa vem buscando ampliar seu campo de distribuição do setor de aços especiais não planos.
Com orçamento de R$ 60 milhões, a companhia está "em processo final de negociação para a aquisição de duas empresas nacionais." O nome dos alvos será divulgado ao fim do processo de negociação. Com a aquisição, Wagner revela que o crescimento em 2011 deve ultrapassar a projeção de 25%.
De acordo com o presidente, a demanda por aço deve crescer 30% neste ano, principalmente em função do apetite do setor petrolífero. "O petróleo corresponde a cerca de metade do nosso faturamento. No ano passado, esse segmento contabilizou 35% dos nossos negócios e a perspectiva em relação ao pré-sal é grande." Wagner revela que, para os próximos anos, a empresa deve dobrar de tamanho com a assinatura de contratos para o fornecimento direto e indireto para a Petrobras.Nesse contexto favorável, a companhia nota a maior demanda pelos importados. "No Brasil, as usinas não têm suprido a necessidade local. Por isso, surge a necessidade por importação", explica.
Nova unidade
Em paralelo ao plano de aquisições, a Aços F. Sacchelli deu início a uma nova unidade de distribuição na cidade de Santos, em São Paulo. Com valor investido de R$ 8 milhões, o empreendimento possui capacidade de armazenagem de 5 mil toneladas de aço em barra.O presidente conta que o investimento é motivado pela alta nas importações, o que demanda uma velocidade maior nas operações. A Aços F. Sacchelli possui exclusividade de comercialização no Brasil do aço produzido pela siderúrgica italiana ABS.
"A inserção da unidade em Santos possibilita a redução de custos para atendimento ao cliente final", analisa.Outro valor agregado é a redução dos problemas causados pela dificuldade de transporte. "Com a nova unidade poderemos agilizar as descargas e a transferência do material para outros centros da empresa", explica.O empreendimento na cidade de Santos faz parte do plano de expansão da Aços F. Sacchelli. Nessa empreitada, os aportes já ultrapassaram os R$ 33 milhões previstos no início do ano. A companhia opera com nove unidades, oito delas no estado de São Paulo e uma no Rio Grande do Sul.
Fonte: brasileconomico.27/06/2011
Carrefour recebe oferta de aliança com Pão de Açúcar
Fusão pode consolidar a liderança da companhia brasileira no varejo do país
Carrefour afirmou que recebeu proposta do grupo Gama, empresa do BTG Pactual, para criar uma parceria estratégica combinando os ativos entre as duas empresas
Paris - O Carrefour anunciou nesta terça-feira que recebeu uma proposta de fusão de seus ativos no Brasil com a maior empresa de varejo do país, o grupo Pão de Açúcar. A oferta conta com suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A proposta, feita pela Gama, uma empresa controlada pelo banco BTG Pactual e capitalizada pelo BNDES, surge depois que o Pão de Açúcar adquiriu nos últimos anos as redes de varejo Ponto Frio e Casas Bahia, operações que ainda não passaram pelo crivo do órgão de defesa da concorrência no país, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Uma fusão entre os ativos no Brasil do Carrefour com o Pão de Açúcar reforçará a liderança da empresa do empresário Abílio Diniz no setor no país e criará uma companhia com vendas combinadas de mais de 30 bilhões de euros (43 bilhões de dólares).
As negociações entre os grupos começaram a partir da iniciativa de Diniz, mas o grupo francês Casino, parceiro do Pão de Açúcar e arquirrival do Carrefour, informou que está em posição para bloquear uma eventual fusão no Brasil. O Casino informou ainda que nenhuma negociação por parte do Pão de Açúcar pode ocorrer sem seu consentimento e que vai examinar a melhor forma de defender o interesse do Pão de Açúcar e de seus acionistas.
O Casino e o grupo de Diniz dividem em partes iguais a holding Wilkes, que controla 66 por cento dos direitos de voto no Pão de Açúcar. Sob os termos da proposta, a Gama se tornaria uma acionista importante do Carrefour, com uma participação de 11,7 por cento e poderia comprar ações adicionais representativas de até 6 por cento do capital da varejista.
À Reuters, a Gama informou que não tem relação com Diniz. A oferta prevê que a Gama firme um acordo de acionistas e atue em conjunto com Blue Capital, Colony Blue Investor e Groupe Arnault, acionistas do Carrefour e que juntos detêm 20,2 por cento dos direitos de voto na varejista francesa.
A empresa do BTG Pactual teria direito a dois lugares no conselho de administração do Carrefour, incluindo o posto de vice-presidência, que atualmente é detido por Sebastien Bazin, chefe da Colony Europe.
O conselho de administração do Carrefour foi informado sobre os termos da proposta e vai avaliá-la nos próximos dias.
No Brasil, a consultoria Estáter, que assessora o Pão de Açúcar, concederá entrevista à imprensa nesta manhã para detalhar a proposta de aliança com o Carrefour. Representantes do BNDES, BTG Pactual e do Pão de Açúcar não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
A proposta veio enquanto o francês Casino sinalizou interesse em consolidar seu controle sobre o Grupo Pão de Açúcar, com aumento de participação na rede brasileira e alertando os parceiros de Diniz sobre sua contrariedade diante de notícias de que o empresário discutiu aliança com o rival nos últimos dias.
"É improvável que esta transação aconteça em breve, porque para isso acontecer, os acionistas do Pão de Açúcar precisam aprovar. É improvável que o Casino vai querer vender o negócio. É o ativo mais valioso deles. Dado que eles dividem o controle, eles devem poder bloquear a operação", afirmou o analista Christopher Hogbin, do Bernstein.
Mas outro analista que pediu para não ter seu nome divulgado, informou que o fato de a proposta envolver o BNDES pode tornar mais difícil para o Casino bloqueá-la.
Uma fusão das lojas brasileiras do Carrefour com o Pão de Açúcar garantiria à empresa combinada uma participação de 28 por cento do mercado varejista do Brasil e uma redução de custos de mais de 1 bilhão de dólares ao ano, segundo relatório recente de analistas do Bank of America Merrill Lynch.
As conversas com o Carrefour ocorrem enquanto a família Diniz se prepara para discutir o execício de opção do Casino para adquirir o controle total do Pão de Açúcar, que se torna válido em junho de 2012.
Ao unir forças com o Carrefour no Brasil, o Pão de Açúcar ganharia escala e equilibraria a erosão vista nas margens desde que ingressou no segmento de eletroeletrônicos com as aquisições de Ponto Frio e Casas Bahia, afirmam analistas. A empresa combinada teria três vezes o tamanho da unidade brasileira do Wal-Mart, segundo o Bank of America Merrill Lynch.
Sinergia Pão de Açúcar-Carrefour pode atingir R$ 1,8 bi
Estimativa é que os ganhos anuais variem entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,8 bilhão
São Paulo - A fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour pode gerar sinergias que chegam a R$ 1,8 bilhão por ano, segundo Claudio Galeazzi, sócio do BTG. A estimativa é que os ganhos anuais variem entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,8 bilhão. "Haverá ganho de escala significativo. As sinergias serão muito relevantes, caso a operação seja aprovada", disse o executivo. O Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour têm mais de 1,2 mil lojas juntos, presentes em 178 municípios do Brasil.
As duas redes passam a ter juntas 27% do mercado formal brasileiro de supermercados. O Grupo Pão de Açúcar tem um total de 50 centros de distribuição e o Carrefour tem 17.
Galeazzi lembrou que nos Estados Unidos, o Walmart, maior rede de supermercados do mundo, tem 32% do mercado americano e, por isso, consegue oferecer preços mais baixos aos consumidores. Com o Pão de Açúcar aconteceria o mesmo no Brasil, disse.
Carrefour e Pão de Açúcar faturariam R$ 65 bilhões juntos
Poder de pressão sobre fornecedores seria outra arma da nova empresa
São Paulo – A eventual união do Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil criaria uma máquina de varejo com faturamento de 65 bilhões de reais. A cifra seria praticamente o triplo dos 22 bilhões que o Walmart faturou no ano passado, de acordo com o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Na manhã desta terça-feira (28/6), Abílio Diniz, dono do Pão de Açúcar, oficializou a proposta de fusão com as operações da rede francesa no país. Se o negócio for avante, significará a união do primeiro e do segundo colocados no ranking da Abras, respectivamente. O Walmart, hoje terceiro colocado, ficaria numa distante segunda posição.
Do ponto de vista de Abílio, o acordo é uma tentativa de evitar a perda de controle do Grupo Pão de Açúcar. Sócio de Abílio na companhia desde 1999, o grupo francês Casino tem a opção de comprar as ações do empresário no ano que vem, tornando-se seu controlador – algo que Abílio, definitivamente, não quer.
Mas, além de ser uma manobra para manter Abílio no poder, a união do Pão de Açúcar com o Carrefour aumentaria o poder de negociação das redes, permitindo que negociassem grandes lotes de compra e, com isso, melhorassem os custos.
Num setor em que as margens são apertadas (ao redor de 3%), qualquer ganho de escala que permita conter custos é bem-vindo. Resta saber se os sócios de Abílio no Casino concordarão com a idéia.
Fonte: Exame 28/06/2011
Carrefour afirmou que recebeu proposta do grupo Gama, empresa do BTG Pactual, para criar uma parceria estratégica combinando os ativos entre as duas empresas
Paris - O Carrefour anunciou nesta terça-feira que recebeu uma proposta de fusão de seus ativos no Brasil com a maior empresa de varejo do país, o grupo Pão de Açúcar. A oferta conta com suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A proposta, feita pela Gama, uma empresa controlada pelo banco BTG Pactual e capitalizada pelo BNDES, surge depois que o Pão de Açúcar adquiriu nos últimos anos as redes de varejo Ponto Frio e Casas Bahia, operações que ainda não passaram pelo crivo do órgão de defesa da concorrência no país, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Uma fusão entre os ativos no Brasil do Carrefour com o Pão de Açúcar reforçará a liderança da empresa do empresário Abílio Diniz no setor no país e criará uma companhia com vendas combinadas de mais de 30 bilhões de euros (43 bilhões de dólares).
As negociações entre os grupos começaram a partir da iniciativa de Diniz, mas o grupo francês Casino, parceiro do Pão de Açúcar e arquirrival do Carrefour, informou que está em posição para bloquear uma eventual fusão no Brasil. O Casino informou ainda que nenhuma negociação por parte do Pão de Açúcar pode ocorrer sem seu consentimento e que vai examinar a melhor forma de defender o interesse do Pão de Açúcar e de seus acionistas.
O Casino e o grupo de Diniz dividem em partes iguais a holding Wilkes, que controla 66 por cento dos direitos de voto no Pão de Açúcar. Sob os termos da proposta, a Gama se tornaria uma acionista importante do Carrefour, com uma participação de 11,7 por cento e poderia comprar ações adicionais representativas de até 6 por cento do capital da varejista.
À Reuters, a Gama informou que não tem relação com Diniz. A oferta prevê que a Gama firme um acordo de acionistas e atue em conjunto com Blue Capital, Colony Blue Investor e Groupe Arnault, acionistas do Carrefour e que juntos detêm 20,2 por cento dos direitos de voto na varejista francesa.
A empresa do BTG Pactual teria direito a dois lugares no conselho de administração do Carrefour, incluindo o posto de vice-presidência, que atualmente é detido por Sebastien Bazin, chefe da Colony Europe.
O conselho de administração do Carrefour foi informado sobre os termos da proposta e vai avaliá-la nos próximos dias.
No Brasil, a consultoria Estáter, que assessora o Pão de Açúcar, concederá entrevista à imprensa nesta manhã para detalhar a proposta de aliança com o Carrefour. Representantes do BNDES, BTG Pactual e do Pão de Açúcar não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
A proposta veio enquanto o francês Casino sinalizou interesse em consolidar seu controle sobre o Grupo Pão de Açúcar, com aumento de participação na rede brasileira e alertando os parceiros de Diniz sobre sua contrariedade diante de notícias de que o empresário discutiu aliança com o rival nos últimos dias.
"É improvável que esta transação aconteça em breve, porque para isso acontecer, os acionistas do Pão de Açúcar precisam aprovar. É improvável que o Casino vai querer vender o negócio. É o ativo mais valioso deles. Dado que eles dividem o controle, eles devem poder bloquear a operação", afirmou o analista Christopher Hogbin, do Bernstein.
Mas outro analista que pediu para não ter seu nome divulgado, informou que o fato de a proposta envolver o BNDES pode tornar mais difícil para o Casino bloqueá-la.
Uma fusão das lojas brasileiras do Carrefour com o Pão de Açúcar garantiria à empresa combinada uma participação de 28 por cento do mercado varejista do Brasil e uma redução de custos de mais de 1 bilhão de dólares ao ano, segundo relatório recente de analistas do Bank of America Merrill Lynch.
As conversas com o Carrefour ocorrem enquanto a família Diniz se prepara para discutir o execício de opção do Casino para adquirir o controle total do Pão de Açúcar, que se torna válido em junho de 2012.
Ao unir forças com o Carrefour no Brasil, o Pão de Açúcar ganharia escala e equilibraria a erosão vista nas margens desde que ingressou no segmento de eletroeletrônicos com as aquisições de Ponto Frio e Casas Bahia, afirmam analistas. A empresa combinada teria três vezes o tamanho da unidade brasileira do Wal-Mart, segundo o Bank of America Merrill Lynch.
Sinergia Pão de Açúcar-Carrefour pode atingir R$ 1,8 bi
Estimativa é que os ganhos anuais variem entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,8 bilhão
São Paulo - A fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour pode gerar sinergias que chegam a R$ 1,8 bilhão por ano, segundo Claudio Galeazzi, sócio do BTG. A estimativa é que os ganhos anuais variem entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,8 bilhão. "Haverá ganho de escala significativo. As sinergias serão muito relevantes, caso a operação seja aprovada", disse o executivo. O Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour têm mais de 1,2 mil lojas juntos, presentes em 178 municípios do Brasil.
As duas redes passam a ter juntas 27% do mercado formal brasileiro de supermercados. O Grupo Pão de Açúcar tem um total de 50 centros de distribuição e o Carrefour tem 17.
Galeazzi lembrou que nos Estados Unidos, o Walmart, maior rede de supermercados do mundo, tem 32% do mercado americano e, por isso, consegue oferecer preços mais baixos aos consumidores. Com o Pão de Açúcar aconteceria o mesmo no Brasil, disse.
Carrefour e Pão de Açúcar faturariam R$ 65 bilhões juntos
Poder de pressão sobre fornecedores seria outra arma da nova empresa
São Paulo – A eventual união do Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil criaria uma máquina de varejo com faturamento de 65 bilhões de reais. A cifra seria praticamente o triplo dos 22 bilhões que o Walmart faturou no ano passado, de acordo com o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Na manhã desta terça-feira (28/6), Abílio Diniz, dono do Pão de Açúcar, oficializou a proposta de fusão com as operações da rede francesa no país. Se o negócio for avante, significará a união do primeiro e do segundo colocados no ranking da Abras, respectivamente. O Walmart, hoje terceiro colocado, ficaria numa distante segunda posição.
Do ponto de vista de Abílio, o acordo é uma tentativa de evitar a perda de controle do Grupo Pão de Açúcar. Sócio de Abílio na companhia desde 1999, o grupo francês Casino tem a opção de comprar as ações do empresário no ano que vem, tornando-se seu controlador – algo que Abílio, definitivamente, não quer.
Mas, além de ser uma manobra para manter Abílio no poder, a união do Pão de Açúcar com o Carrefour aumentaria o poder de negociação das redes, permitindo que negociassem grandes lotes de compra e, com isso, melhorassem os custos.
Num setor em que as margens são apertadas (ao redor de 3%), qualquer ganho de escala que permita conter custos é bem-vindo. Resta saber se os sócios de Abílio no Casino concordarão com a idéia.
Fonte: Exame 28/06/2011
27 junho 2011
Ações da BR Pharma estreiam na Bovespa com queda de 4,92%
SÃO PAULO – As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da BR Pharma estrearam hoje na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com forte queda. Negociados sob o código BPHA3, os papéis recuaram 4,92%, para R$ 16,40, e movimentaram R$ 72,686 milhões.
O preço por ação na oferta pública inicial realizada pela rede de drogarias, controlada pelo BTG Pactual, foi fixado em R$ 17,25 - pouco abaixo do ponto médio do intervalo de R$ 16,25 a R$ 19,25 que estava previsto no prospecto da oferta.
A companhia já levantou R$ 414 milhões na oferta primária, mas, no caso de excesso de demanda, a oferta poderá alcançar R$ 465,75 milhões, a depender do exercício do lote suplementar de ações.
A maior parte dos recursos captados, equivalente a 70% do total, será destinada a aquisições de outras redes, abertura de novas lojas e capital de giro.
A empresa também pretende utilizar aproximadamente 7,5% do volume financeiro captado na implementação de sistemas de integração e central de serviços compartilhados, e 10% para o desenvolvimento de novos produtos e da marca.
Os 12,5% restantes vão aos sócios fundadores da Drogaria Rosário como pagamento do ajuste do preço da aquisição (earn out) e do exercício da opção de compra de ações. Essa parcela também inclui o pagamento do exercício da opção de compra de ações da Guararapes Brasil.
Durante 18 meses após a oferta, as ações da companhia serão negociadas em lotes indivisíveis de 10 mil papéis.
Fonte: ValorOnline 27/06/2011
O preço por ação na oferta pública inicial realizada pela rede de drogarias, controlada pelo BTG Pactual, foi fixado em R$ 17,25 - pouco abaixo do ponto médio do intervalo de R$ 16,25 a R$ 19,25 que estava previsto no prospecto da oferta.
A companhia já levantou R$ 414 milhões na oferta primária, mas, no caso de excesso de demanda, a oferta poderá alcançar R$ 465,75 milhões, a depender do exercício do lote suplementar de ações.
A maior parte dos recursos captados, equivalente a 70% do total, será destinada a aquisições de outras redes, abertura de novas lojas e capital de giro.
A empresa também pretende utilizar aproximadamente 7,5% do volume financeiro captado na implementação de sistemas de integração e central de serviços compartilhados, e 10% para o desenvolvimento de novos produtos e da marca.
Os 12,5% restantes vão aos sócios fundadores da Drogaria Rosário como pagamento do ajuste do preço da aquisição (earn out) e do exercício da opção de compra de ações. Essa parcela também inclui o pagamento do exercício da opção de compra de ações da Guararapes Brasil.
Durante 18 meses após a oferta, as ações da companhia serão negociadas em lotes indivisíveis de 10 mil papéis.
Fonte: ValorOnline 27/06/2011
Fundador volta a comandar operadora de saúde Care Plus
A Care Plus, operadora de plano de saúde focada no segmento premium, voltou a ser comandada pelo seu fundador e principal acionista, Roberto Laganá Pinto. Nos últimos quatro anos ele ficou na presidência do conselho e o cargo de presidente-executivo vinha sendo ocupado, até então, por Mauricio Amaral, que deixou a Care Plus há cerca de um mês.
"O mercado de planos de saúde está muito aquecido e por isso decidi voltar ao comando da empresa para aproveitar essa fase", disse o empresário, que detém 80% do capital da Care Plus. Os outros 20% foram vendidos em 2001 para o fundo americano de private equity Nexus Partners.
Laganá Pinto acredita que a sua operadora crescerá, nos próximos dez anos, a uma taxa de 20% por ano. "Nossa previsão é que em 2020 a Care Plus atinja um faturamento de R$ 1 bilhão", afirmou ele, que fundou a Care Plus há 18 anos.
No ano passado, a companhia registrou receita bruta de R$ 180 milhões, um aumento de 20% sobre 2009. Já a carteira de clientes cresceu 10%, atingindo 56 mil vidas. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor de planos de saúde teve alta de cerca de 10% na receita e 8,7% no número de beneficiários.
O novo presidente da operadora, que atua apenas no mercado corporativo com tíquete médio de R$ 380, explica que o crescimento da Care Plus nos próximos anos será proveniente dos novos clientes que estão surgindo com o aquecimento da economia do país e também da migração de beneficiários de outras operadoras.
No mercado de alto padrão, a companhia concorre com Omint e Lincx. Esta última foi comprada em maio pela Amil, que já atuava no segmento premium com o plano One Health. Laganá Pinto não se intimida com a investida do maior grupo privado de saúde do país nesse nicho. Pelo contrário, acredita que é difícil uma operadora tão grande manter o atendimento diferenciado demandado pelo público de alta renda e espera abrigar eventuais clientes descontentes. A Lincx, de seu lado, já afirmou que nada muda com a aquisição. Seu presidente, Silvio Corrêa da Fonseca, continua à frente da operação, e disse, no mês passado, que os planos One Health e Lincx terão "uma plataforma separada da Amil".
Questionado sobre os comentários de mercado de que a Care Plus também seria vendida, Laganá Pinto afirmou que se tratam de "especulações da concorrência". "Não há nenhuma negociação em andamento", afirmou.
Fonte:ValorEconômico27/06/2011
"O mercado de planos de saúde está muito aquecido e por isso decidi voltar ao comando da empresa para aproveitar essa fase", disse o empresário, que detém 80% do capital da Care Plus. Os outros 20% foram vendidos em 2001 para o fundo americano de private equity Nexus Partners.
Laganá Pinto acredita que a sua operadora crescerá, nos próximos dez anos, a uma taxa de 20% por ano. "Nossa previsão é que em 2020 a Care Plus atinja um faturamento de R$ 1 bilhão", afirmou ele, que fundou a Care Plus há 18 anos.
No ano passado, a companhia registrou receita bruta de R$ 180 milhões, um aumento de 20% sobre 2009. Já a carteira de clientes cresceu 10%, atingindo 56 mil vidas. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o setor de planos de saúde teve alta de cerca de 10% na receita e 8,7% no número de beneficiários.
O novo presidente da operadora, que atua apenas no mercado corporativo com tíquete médio de R$ 380, explica que o crescimento da Care Plus nos próximos anos será proveniente dos novos clientes que estão surgindo com o aquecimento da economia do país e também da migração de beneficiários de outras operadoras.
No mercado de alto padrão, a companhia concorre com Omint e Lincx. Esta última foi comprada em maio pela Amil, que já atuava no segmento premium com o plano One Health. Laganá Pinto não se intimida com a investida do maior grupo privado de saúde do país nesse nicho. Pelo contrário, acredita que é difícil uma operadora tão grande manter o atendimento diferenciado demandado pelo público de alta renda e espera abrigar eventuais clientes descontentes. A Lincx, de seu lado, já afirmou que nada muda com a aquisição. Seu presidente, Silvio Corrêa da Fonseca, continua à frente da operação, e disse, no mês passado, que os planos One Health e Lincx terão "uma plataforma separada da Amil".
Questionado sobre os comentários de mercado de que a Care Plus também seria vendida, Laganá Pinto afirmou que se tratam de "especulações da concorrência". "Não há nenhuma negociação em andamento", afirmou.
Fonte:ValorEconômico27/06/2011
Qualicorp duplica de valor em 12 meses.
Caso conclua com sucesso na noite de hoje sua oferta pública inicial de ações, a Qualicorp terá valor de mercado entre R$ 4,1 bilhões e R$ 4,9 bilhões. Isso representará uma alta entre 100% e 140% ao se comparar com o preço implícito na transação pela qual o grupo de investimento em participações Carlyle comprou o controle da empresa de seguro saúde, em julho de 2010.
A valorização em um ano supera, e muito, o crescimento de 48% da receita entre o primeiro trimestre de 2010 e o mesmo período de 2011, de acordo com os dados pro forma divulgados no prospecto da oferta. O lucro operacional antes do resultado financeiro teve alta de 24% na mesma relação, para R$ 8 milhões.
Há cerca de 12 meses, o Carlyle desembolsou R$ 1,39 bilhão para ficar com 68,6% do capital da Qualicorp. Nessa transação, além de comprar parte das ações do fundador José Seripieri Filho, foi arrematada toda a participação de 46% que estava nas mãos de outro fundo de participação, o General Atlantic (GA), desde novembro de 2008. O GA aportou R$ 341 milhões na empresa na época.
Nas distribuições primária e secundária de ações que a Qualicorp faz agora, a Carlyle reduzirá sua fatia no capital da empresa para algo entre 44% e 34% do total de ações, a depender da demanda. Com a venda da participação, embolsará entre R$ 781 milhões e R$ 1,25 bilhão, considerando o ponto médio do intervalo sugerido para as ações, que vai de R$ 16 a R$ 19 por papel.
A operação como um todo movimentará de R$ 1,16 bilhão a R$ 1,86 bilhão, sendo que a parcela primária, em que os recursos vão para a empresa, ficará entre R$ 435 milhões e R$ 517 milhões.
Até o fim da semana, serão definidos os valores dos papéis de mais cinco companhias com ofertas programadas, sendo duas aberturas de capital, de Perenco e Technos, e três distribuições subsequentes, de BR Properties, Kroton e Mahle. As seis operações devem movimentar entre R$ 3,5 bilhões e R$ 5,3 bilhões.
A oferta pública inicial da Perenco, de exploração de petróleo, é destinada apenas para investidores qualificados, com mais de R$ 300 mil em ativos financeiros. O período de reserva vai até quinta-feira. Com expectativa de fixar o preço do papel entre R$ 1.550 e R$ 2 mil na sexta-feira, a petroleira pode captar R$ 725 milhões pela faixa média. A operação é exclusivamente primária, em que todos os recursos serão destinados para a empresa.
Com planos de voltar à bolsa depois de fechar o capital em 2005, a fabricante de relógios Technos encerra hoje o seu período de reserva. O preço de estreia dos papéis deve ser divulgado amanhã. Em caso de sucesso, o valor ficará entre R$ 16,50 e R$ 20,50.
A empresa planeja captar cerca de R$ 450 milhões na operação, que inclui uma oferta primária e outra secundária – em que os recursos captados vão para os atuais acionistas.
A BR Properties, que investe em imóveis comerciais para ganhar com aluguel e valorização, começa e termina o período de reserva hoje e define o preço das ações amanhã. A empresa fará a sua primeira emissão de ações após a abertura de capital no ano passado. A captação deve girar em torno de R$ 605 milhões, desconsiderando os lotes extras.
Dona do sistema educacional Pitágoras, a Kroton encerrará o período de reserva amanhã. A empresa almeja levantar R$ 401 milhões em operação primária e secundária. O preço dos papéis será definido na quarta-feira.
Na quinta-feira, será a vez da fabricante de autopeças Mahle Metal Leve fechar o preço de suas ações. A oferta, toda secundária, marca a migração da empresa para o Novo Mercado, e deve movimentar R$ 318 milhões.
Fonte: Valor Econômico 27/06/2011
A valorização em um ano supera, e muito, o crescimento de 48% da receita entre o primeiro trimestre de 2010 e o mesmo período de 2011, de acordo com os dados pro forma divulgados no prospecto da oferta. O lucro operacional antes do resultado financeiro teve alta de 24% na mesma relação, para R$ 8 milhões.
Há cerca de 12 meses, o Carlyle desembolsou R$ 1,39 bilhão para ficar com 68,6% do capital da Qualicorp. Nessa transação, além de comprar parte das ações do fundador José Seripieri Filho, foi arrematada toda a participação de 46% que estava nas mãos de outro fundo de participação, o General Atlantic (GA), desde novembro de 2008. O GA aportou R$ 341 milhões na empresa na época.
Nas distribuições primária e secundária de ações que a Qualicorp faz agora, a Carlyle reduzirá sua fatia no capital da empresa para algo entre 44% e 34% do total de ações, a depender da demanda. Com a venda da participação, embolsará entre R$ 781 milhões e R$ 1,25 bilhão, considerando o ponto médio do intervalo sugerido para as ações, que vai de R$ 16 a R$ 19 por papel.
A operação como um todo movimentará de R$ 1,16 bilhão a R$ 1,86 bilhão, sendo que a parcela primária, em que os recursos vão para a empresa, ficará entre R$ 435 milhões e R$ 517 milhões.
Até o fim da semana, serão definidos os valores dos papéis de mais cinco companhias com ofertas programadas, sendo duas aberturas de capital, de Perenco e Technos, e três distribuições subsequentes, de BR Properties, Kroton e Mahle. As seis operações devem movimentar entre R$ 3,5 bilhões e R$ 5,3 bilhões.
A oferta pública inicial da Perenco, de exploração de petróleo, é destinada apenas para investidores qualificados, com mais de R$ 300 mil em ativos financeiros. O período de reserva vai até quinta-feira. Com expectativa de fixar o preço do papel entre R$ 1.550 e R$ 2 mil na sexta-feira, a petroleira pode captar R$ 725 milhões pela faixa média. A operação é exclusivamente primária, em que todos os recursos serão destinados para a empresa.
Com planos de voltar à bolsa depois de fechar o capital em 2005, a fabricante de relógios Technos encerra hoje o seu período de reserva. O preço de estreia dos papéis deve ser divulgado amanhã. Em caso de sucesso, o valor ficará entre R$ 16,50 e R$ 20,50.
A empresa planeja captar cerca de R$ 450 milhões na operação, que inclui uma oferta primária e outra secundária – em que os recursos captados vão para os atuais acionistas.
A BR Properties, que investe em imóveis comerciais para ganhar com aluguel e valorização, começa e termina o período de reserva hoje e define o preço das ações amanhã. A empresa fará a sua primeira emissão de ações após a abertura de capital no ano passado. A captação deve girar em torno de R$ 605 milhões, desconsiderando os lotes extras.
Dona do sistema educacional Pitágoras, a Kroton encerrará o período de reserva amanhã. A empresa almeja levantar R$ 401 milhões em operação primária e secundária. O preço dos papéis será definido na quarta-feira.
Na quinta-feira, será a vez da fabricante de autopeças Mahle Metal Leve fechar o preço de suas ações. A oferta, toda secundária, marca a migração da empresa para o Novo Mercado, e deve movimentar R$ 318 milhões.
Fonte: Valor Econômico 27/06/2011
Brasil Insurance compra corretora por R$ 11 milhões
Do valor total pago pelo negócio, 50% serão quitados à vista e o restante em ações da Brasil Insurance
São Paulo - Brasil Insurance anunciou a compra do controle da corretora de seguros Graciosa, sediada no Paraná. O valor do negócio foi fechado por 11 milhões de reais. Com a aquisição, a Brasil Insurance passará a deter 99,98% das quotas representativas do capital social da corretora.
Segundo comunicado divulgado, nesta terça-feira (21/6), pela Brasil Insurance, trata-se da primeira aquisição no estado no Paraná.
"A Graciosa e uma corretora que atua, principalmente, nos segmentos de vida, saúde e ramos elementares e será a base de futuras aquisições no estado", disse a empresa em nota. A corretora comercializou, em 2010, aproximadamente 17 milhões de reais em prêmios de seguros.
Do montante pago pelo negócio, 50% serão quitados à vista e o restante em ações da Brasil Insurance. A companhia submeterá a decisão a uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre o assunto.
Fonte: Exame 21/06/2011
São Paulo - Brasil Insurance anunciou a compra do controle da corretora de seguros Graciosa, sediada no Paraná. O valor do negócio foi fechado por 11 milhões de reais. Com a aquisição, a Brasil Insurance passará a deter 99,98% das quotas representativas do capital social da corretora.
Segundo comunicado divulgado, nesta terça-feira (21/6), pela Brasil Insurance, trata-se da primeira aquisição no estado no Paraná.
"A Graciosa e uma corretora que atua, principalmente, nos segmentos de vida, saúde e ramos elementares e será a base de futuras aquisições no estado", disse a empresa em nota. A corretora comercializou, em 2010, aproximadamente 17 milhões de reais em prêmios de seguros.
Do montante pago pelo negócio, 50% serão quitados à vista e o restante em ações da Brasil Insurance. A companhia submeterá a decisão a uma Assembleia Geral Extraordinária para deliberar sobre o assunto.
Fonte: Exame 21/06/2011
Quem vai sobreviver no mercado de compras coletivas brasileiro?
Analistas acreditam que cerca de 10 de 1.800 empresas continuarão no mercado
São Paulo – Há estimativas que existam cerca de 1.800 sites de compras coletivas no Brasil. O número é alto, se levado em consideração que o negócio começou no país pouco mais de um ano atrás. Nos Estados Unidos, onde esse mercado já está consolidado, por exemplo, esse algarismo não passa de 400.
Mas apesar do boom de novos nomes que atuam nesse setor, de acordo com a opinião de especialistas e das próprias empresas do segmento, consultados por EXAME.com, não mais do que dez grandes players devem permanecer atuando. O que vai acontecer com o restante? Morrer um pouco a cada dia.
“Não existe um balanço exato, mas pelo menos dez sites de compras coletivas devem morrer por dia no Brasil de acordo com as informações que recebemos”, disse Helder Santos, CEO do site OfertaDia. “A verticalização das operações, tornando os sites cada vez mais segmentos e investimentos constantes são quesitos fundamentais para manter o negócio de pé, ou melhor, no ar.”
O número elevado de sites desse segmento no país é justificado pelo baixo investimento inicial para se colocar colocá-lo em prática. Com cerca de 5.000 reais se constrói um site de compras coletivas no Brasil. O problema fica com os aportes futuros. “O modelo pode ser fácil de copiar, mas não de executar”, disse Andrew Mason, fundador e presidente do Groupon, companhia precursora do conceito no mundo, recentemente, à revista EXAME.
O Groupon é um dos principais nomes que deve permanecer operando no mercado brasileiro. Também pudera a companhia está se preparando para abrir capital, nos Estados Unidos. Com o IPO, deve levantar cerca de 1 bilhão de dólares, de acordo com estimativas do mercado.
Além dele, o ClickOn e o Peixe Urbano, primeiro site de compras coletivas lançado no Brasil, também devem fazer parte da estatística. O Peixo Urbano tem mais de 11 milhões de usuários e há expectativa que o número continue crescendo. “Estamos vivendo um momento de consolidação desse setor, e os que tiverem uma estrutura sólida vão permanecer”, disse Letícia Leite, diretora do Peixe Urbano.
Segundo Alexandre Umberti, diretor de marketing e produto do e-bit, empresa de monitoramento de comércio eletrônico, cerca de 70% da receita do mercado de compras coletivas brasileiro vêm de três grandes companhias: Groupon, Peixe Urbano e ClickOn. “Acredito que em dois anos teremos uma resposta dos nomes que de fato vão compor o segmento de compras coletivas no Brasil”, disse Umberti.
Letícia, do Peixe Urbano, acredita que há espaço para no máximo três grandes nomes. “O número enorme de sites lançados, no entanto, ajudou a consolidar o conceito de compras coletivas, mas a operação em si é mais complexa do que se imagina. Por isso muitos empresários estão buscando alternativas”, disse a executiva.
O OfertaDia, que não figura entre os três principais desse mercado, está apostando cada vez mais na segmentação do serviço. Sua última investida foi na criação de um site para atender o público GLBT. “Criamos o Comprey para atender um público com potencial de consumo, mas outras novidades neste sentido estão por vir neste sentido”, disse Souza, CEO do site.
Caixa reforçado - É com investimentos na ordem de 16 milhões de dólares que o site espanhol Groupalia pretende permanecer no mercado brasileiro e a explicação é bem simples: metade dos seus oito milhões de usuários nos oito países onde atua está no Brasil.
“O Brasil é o país que de longe mais crescemos na América Latina. O ritmo (de crescimento) está acelerado e a saída de tantos players deve favorecer os poucos que vão continuar atuando”, afirmou Henrique Iwamoto, country manager da Groupalia. A estimativa é que o site fature 150 milhões dólares neste ano.
Para Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia). O conceito de compras coletivas é um modelo muito inteligente de vendas. “Trata-se de uma forma racional e democrática de fazer varejo. O movimento vivido agora pelo segmento é mais do que natural. Mas não significa que ele vá desaparecer, pelo contrário, veio para ficar”, afirmou.
Fonte: Exame 24/06/2011
São Paulo – Há estimativas que existam cerca de 1.800 sites de compras coletivas no Brasil. O número é alto, se levado em consideração que o negócio começou no país pouco mais de um ano atrás. Nos Estados Unidos, onde esse mercado já está consolidado, por exemplo, esse algarismo não passa de 400.
Mas apesar do boom de novos nomes que atuam nesse setor, de acordo com a opinião de especialistas e das próprias empresas do segmento, consultados por EXAME.com, não mais do que dez grandes players devem permanecer atuando. O que vai acontecer com o restante? Morrer um pouco a cada dia.
“Não existe um balanço exato, mas pelo menos dez sites de compras coletivas devem morrer por dia no Brasil de acordo com as informações que recebemos”, disse Helder Santos, CEO do site OfertaDia. “A verticalização das operações, tornando os sites cada vez mais segmentos e investimentos constantes são quesitos fundamentais para manter o negócio de pé, ou melhor, no ar.”
O número elevado de sites desse segmento no país é justificado pelo baixo investimento inicial para se colocar colocá-lo em prática. Com cerca de 5.000 reais se constrói um site de compras coletivas no Brasil. O problema fica com os aportes futuros. “O modelo pode ser fácil de copiar, mas não de executar”, disse Andrew Mason, fundador e presidente do Groupon, companhia precursora do conceito no mundo, recentemente, à revista EXAME.
O Groupon é um dos principais nomes que deve permanecer operando no mercado brasileiro. Também pudera a companhia está se preparando para abrir capital, nos Estados Unidos. Com o IPO, deve levantar cerca de 1 bilhão de dólares, de acordo com estimativas do mercado.
Além dele, o ClickOn e o Peixe Urbano, primeiro site de compras coletivas lançado no Brasil, também devem fazer parte da estatística. O Peixo Urbano tem mais de 11 milhões de usuários e há expectativa que o número continue crescendo. “Estamos vivendo um momento de consolidação desse setor, e os que tiverem uma estrutura sólida vão permanecer”, disse Letícia Leite, diretora do Peixe Urbano.
Segundo Alexandre Umberti, diretor de marketing e produto do e-bit, empresa de monitoramento de comércio eletrônico, cerca de 70% da receita do mercado de compras coletivas brasileiro vêm de três grandes companhias: Groupon, Peixe Urbano e ClickOn. “Acredito que em dois anos teremos uma resposta dos nomes que de fato vão compor o segmento de compras coletivas no Brasil”, disse Umberti.
Letícia, do Peixe Urbano, acredita que há espaço para no máximo três grandes nomes. “O número enorme de sites lançados, no entanto, ajudou a consolidar o conceito de compras coletivas, mas a operação em si é mais complexa do que se imagina. Por isso muitos empresários estão buscando alternativas”, disse a executiva.
O OfertaDia, que não figura entre os três principais desse mercado, está apostando cada vez mais na segmentação do serviço. Sua última investida foi na criação de um site para atender o público GLBT. “Criamos o Comprey para atender um público com potencial de consumo, mas outras novidades neste sentido estão por vir neste sentido”, disse Souza, CEO do site.
Caixa reforçado - É com investimentos na ordem de 16 milhões de dólares que o site espanhol Groupalia pretende permanecer no mercado brasileiro e a explicação é bem simples: metade dos seus oito milhões de usuários nos oito países onde atua está no Brasil.
“O Brasil é o país que de longe mais crescemos na América Latina. O ritmo (de crescimento) está acelerado e a saída de tantos players deve favorecer os poucos que vão continuar atuando”, afirmou Henrique Iwamoto, country manager da Groupalia. A estimativa é que o site fature 150 milhões dólares neste ano.
Para Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia). O conceito de compras coletivas é um modelo muito inteligente de vendas. “Trata-se de uma forma racional e democrática de fazer varejo. O movimento vivido agora pelo segmento é mais do que natural. Mas não significa que ele vá desaparecer, pelo contrário, veio para ficar”, afirmou.
Fonte: Exame 24/06/2011
Publicis quer gastar até 700 milhões de euros com aquisições neste ano
Companhia garante que a quantia pode subir ainda mais diante de negócios atrativos; três novas compras na China já estão previstas
O grupo europeu de publicidade Publicis deve gastar 700 milhões de euros (993 milhões de dólares) em novas aquisições neste ano. O valor é superior frente à faixa que varia entre 400 e 500 milhões de euros estimada anteriormente, já que a companhia está expandindo sua atuação para mercados emergentes.
A nova projeção foi concedida pelo CEO da Publicis, Maurice Levy, em declaração à Bloomberg. Em entrevista em Cannes (França), o executivo revelou que a companhia poderá gastar ainda mais caso algum negócio atraente apareça no decorrer de 2011.
A Publicis, terceira maior companhia de propaganda do mundo, conta com clientes como Microsoft e Walt Disney e prevê registrar um desempenho acima da média de seus pares, elevando suas margens operacionais neste ano.
A companhia, que também estima duplicar suas operações na China até 2013, deve anunciar duas ou três aquisições no país asiático até este ano. Em outubro de 2010, a gigante de publicidade comprou 49% da Talent Group, uma das maiores agências de propaganda e comunicação do Brasil.
Fonte: Exame 25/06/2011
O grupo europeu de publicidade Publicis deve gastar 700 milhões de euros (993 milhões de dólares) em novas aquisições neste ano. O valor é superior frente à faixa que varia entre 400 e 500 milhões de euros estimada anteriormente, já que a companhia está expandindo sua atuação para mercados emergentes.
A nova projeção foi concedida pelo CEO da Publicis, Maurice Levy, em declaração à Bloomberg. Em entrevista em Cannes (França), o executivo revelou que a companhia poderá gastar ainda mais caso algum negócio atraente apareça no decorrer de 2011.
A Publicis, terceira maior companhia de propaganda do mundo, conta com clientes como Microsoft e Walt Disney e prevê registrar um desempenho acima da média de seus pares, elevando suas margens operacionais neste ano.
A companhia, que também estima duplicar suas operações na China até 2013, deve anunciar duas ou três aquisições no país asiático até este ano. Em outubro de 2010, a gigante de publicidade comprou 49% da Talent Group, uma das maiores agências de propaganda e comunicação do Brasil.
Fonte: Exame 25/06/2011
Comprafacil, gigante da web, está à venda
Empresa é o terceiro maior site de comércio eletrônico do Brasil
O Comprafacil, terceiro maior site de comércio eletrônico do país, está à venda. Segundo EXAME apurou, o banco de investimento americano JP Morgan convidou potenciais interessados a analisar os números da empresa e, em seguida, fazer propostas para a aquisição.
O Comprafácil se destacou nos últimos anos por um ritmo de crescimento vertiginoso. As vendas triplicaram em dois anos, até atingir 1,4 bilhão de reais ano passado. Essa expansão é quase três vezes maior que o crescimento médio do setor de comércio eletrônico brasileiro no período. Criado em 2003, o Comprafácil pertence ao sexagenário grupo carioca Hermes, tradicional no setor de venda por catálogos. Hoje, o comércio eletrônico representa 70% das vendas do grupo.
Com o crescimento dos últimos anos, o Comprafácil conseguiu um feito – ultrapassou redes tradicionais no varejo nacional, como o Magazine Luiza. Hoje, a empresa só é menor que o gigante B2W, resultante da fusão de Submarino e Americanas.com, e a Nova.com, do Grupo Pão de Açúcar.
Os assessores financeiros da empresa procuraram grandes varejistas e fundos de private equity para estudar a aquisição. Outra hipótese na mesa de discussão é a venda de uma participação minoritária no grupo Hermes para um fundo.
Procurados, os controladores da Comprafácil informaram que o portal não está à venda.
Fonte: Exame 22/06/2011
O Comprafacil, terceiro maior site de comércio eletrônico do país, está à venda. Segundo EXAME apurou, o banco de investimento americano JP Morgan convidou potenciais interessados a analisar os números da empresa e, em seguida, fazer propostas para a aquisição.
O Comprafácil se destacou nos últimos anos por um ritmo de crescimento vertiginoso. As vendas triplicaram em dois anos, até atingir 1,4 bilhão de reais ano passado. Essa expansão é quase três vezes maior que o crescimento médio do setor de comércio eletrônico brasileiro no período. Criado em 2003, o Comprafácil pertence ao sexagenário grupo carioca Hermes, tradicional no setor de venda por catálogos. Hoje, o comércio eletrônico representa 70% das vendas do grupo.
Com o crescimento dos últimos anos, o Comprafácil conseguiu um feito – ultrapassou redes tradicionais no varejo nacional, como o Magazine Luiza. Hoje, a empresa só é menor que o gigante B2W, resultante da fusão de Submarino e Americanas.com, e a Nova.com, do Grupo Pão de Açúcar.
Os assessores financeiros da empresa procuraram grandes varejistas e fundos de private equity para estudar a aquisição. Outra hipótese na mesa de discussão é a venda de uma participação minoritária no grupo Hermes para um fundo.
Procurados, os controladores da Comprafácil informaram que o portal não está à venda.
Fonte: Exame 22/06/2011
Fusão e aquisição: com processos formais, é possível para todos
No último dia do IT Business Forum 2011, Sergio Farache, vice-presidente e gerente-geral da Avnet para a América Latina, detalhou os processos que a empresa utiliza para sua estratégia de crescimento via aquisições. Somente entre 2008 e 2011, foram 11 compras de empresas.
Farache foi o líder do intercâmbio de ideias cujo tema é “Crescimento Orgânico e Inorgânico”. E falou a uma plateia essencialmente de canais de vendas, que, em sua maioria, já foram abordados por empresas interessadas em adquiri-las.
“A Avnet tem um processo formal de aquisições. Consideramos alguns critérios como desenvolvimento de pessoas, criação de valor e culturas semelhantes”, apontou Farache, reforçando que o crescimento orgânico da operação “é quem financia o crescimento inorgânico.”
Antes de adquirir uma empresa é preciso corresponder a estas premissas:
Cultura é tudo
Segundo o VP da Avnet, a maioria dos executivos de alto escalão da distribuidora são profissionais advindos de aquisições da empresa, assim como ele próprio, que era CEO da Tallard, adquirida no ano passado pela Avnet. “Se você não acredita que há valores a serem mantidos em suas aquisições, então não compre empresas. Você vai matar os valores que comprou”, sentenciou, em defesa da visão da empresa de manter os ativos absorvidos.
Discussão
Rodrigo Castro, da Abyz, questionou, na discussão, se é normal a empresa passar por um “degrau de resultados”, em momentos de aquisição. Para Farache, o cenário não é normal, mas não deveria ser. “Em casos em que faltam componentes de avaliação, um a dois trimestres são aceitáveis”, disse o VP.
Paulo Badin, da SPE Data, do Rio de Janeiro, comentou que sua empresa tem investido na compra de outras companhias, com o objetivo de expandir o portfólio, sem perder o foco de atuação de cada empresa. Como tendência, ele aponta que empresas de São Paulo têm procurado a SPE, a fim de uma base carioca, com a ajuda da empresa.
Com visão menos otimista, Saul Blank, da Innovative Management Consulting opina: “Eu acho que nesta seara existe mais barulho do que ação. Já fomos sondadas por mais de seis empresas interessadas em nos adquirir, mas, na hora H, a empresa adquirente quer trocar ações, em vez de pagar em dinheiro.”
Fonte:itweb 24/06/2011
Farache foi o líder do intercâmbio de ideias cujo tema é “Crescimento Orgânico e Inorgânico”. E falou a uma plateia essencialmente de canais de vendas, que, em sua maioria, já foram abordados por empresas interessadas em adquiri-las.
“A Avnet tem um processo formal de aquisições. Consideramos alguns critérios como desenvolvimento de pessoas, criação de valor e culturas semelhantes”, apontou Farache, reforçando que o crescimento orgânico da operação “é quem financia o crescimento inorgânico.”
Antes de adquirir uma empresa é preciso corresponder a estas premissas:
-Processo disciplinado de busca
-Proprietários definidos
-Metodologia de avaliação
-Carta de intenção
-Plano de integração
-Due dilligence
-Documentações regulatórias/contrato
-Plano de integração final
-Execução
Cultura é tudo
Segundo o VP da Avnet, a maioria dos executivos de alto escalão da distribuidora são profissionais advindos de aquisições da empresa, assim como ele próprio, que era CEO da Tallard, adquirida no ano passado pela Avnet. “Se você não acredita que há valores a serem mantidos em suas aquisições, então não compre empresas. Você vai matar os valores que comprou”, sentenciou, em defesa da visão da empresa de manter os ativos absorvidos.
Discussão
Rodrigo Castro, da Abyz, questionou, na discussão, se é normal a empresa passar por um “degrau de resultados”, em momentos de aquisição. Para Farache, o cenário não é normal, mas não deveria ser. “Em casos em que faltam componentes de avaliação, um a dois trimestres são aceitáveis”, disse o VP.
Paulo Badin, da SPE Data, do Rio de Janeiro, comentou que sua empresa tem investido na compra de outras companhias, com o objetivo de expandir o portfólio, sem perder o foco de atuação de cada empresa. Como tendência, ele aponta que empresas de São Paulo têm procurado a SPE, a fim de uma base carioca, com a ajuda da empresa.
Com visão menos otimista, Saul Blank, da Innovative Management Consulting opina: “Eu acho que nesta seara existe mais barulho do que ação. Já fomos sondadas por mais de seis empresas interessadas em nos adquirir, mas, na hora H, a empresa adquirente quer trocar ações, em vez de pagar em dinheiro.”
Fonte:itweb 24/06/2011
Rumores sobre a venda da RIM ganham força no mercado
A canadense Research In Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, perdeu tanto valor que um comprador poderia pagar um prêmio de 50% em relação ao preço das ações da companhia e ainda comprá-la para um múltiplo mais baixo do que qualquer outra empresa do setor. A RIM, que chegou a valer US$ 83 bilhões, registrou uma queda de mais de 80% em relação a seu valor de mercado de três anos atrás.
Analistas atribuem o declínio à forte concorrência do iPhone, da Apple, e dos smartphones equipados com o sistema operacional Android, do Google.
A derrocada da empresa ficou patente na semana passada, quando ela anunciou que as vendas trimestrais devem cair pela primeira vez em nove anos. A divulgação fez com que as ações da empresa encerrassem o pregão de terça-feira, 21, na bolsa eletrônica Nasdaq cotadas a US$ 25,89 a ação. Isso é menos do que qualquer outro fornecedor de equipamentos de comunicação, de acordo com dados da Bloomberg.
Embora Jim Balsillie e Mike Lazaridis, co-presidentes-executivos da RIM tenham dito na semana passada que o comprometimento da RIM está "mais forte do que nunca", a empresa pode atrair interessados de peso da indústria como Microsoft e Dell, segundo o BMO Harris Private Banking. O comprador receberia um fabricante de smartphone que ainda exerce o domínio no mercado corporativo, além de se destacar como fornecedora de serviços de correio eletrônico com elevado nível de segurança e de geração livre de caixa do que qualquer um de seus rivais. Pagando US$ 40 por ação, ainda assim o comprador adquiriria a empresa com um desconto expressivo.
"A significativa deterioração do preço das ações por si só fará com que interesse aumente", disse o diretor de investimentos da BMO Harris, Paul Taylor, que gerencia US$ 14,5 bilhões em papeis de empresas, incluindo ações da RIM. "A RIM ainda tem uma participação de mercado significativa nos EUA e internacionalmente, e é uma marca icônica", disse ele à Bloomberg. E completou: "Não é difícil imaginar um preço por ação entre US$ 40 e US$ 50 em uma provável aquisição".
Depois de os papeis da empresa atingir o pico em junho de 2008, de lá pra cá os acionistas da RIM perderam quase US$ 70 bilhões, deixando-a com um valor de mercado de US$ 13,6 bilhões na terça-feira.
Fonte: tiinside 22/06/2011
Analistas atribuem o declínio à forte concorrência do iPhone, da Apple, e dos smartphones equipados com o sistema operacional Android, do Google.
A derrocada da empresa ficou patente na semana passada, quando ela anunciou que as vendas trimestrais devem cair pela primeira vez em nove anos. A divulgação fez com que as ações da empresa encerrassem o pregão de terça-feira, 21, na bolsa eletrônica Nasdaq cotadas a US$ 25,89 a ação. Isso é menos do que qualquer outro fornecedor de equipamentos de comunicação, de acordo com dados da Bloomberg.
Embora Jim Balsillie e Mike Lazaridis, co-presidentes-executivos da RIM tenham dito na semana passada que o comprometimento da RIM está "mais forte do que nunca", a empresa pode atrair interessados de peso da indústria como Microsoft e Dell, segundo o BMO Harris Private Banking. O comprador receberia um fabricante de smartphone que ainda exerce o domínio no mercado corporativo, além de se destacar como fornecedora de serviços de correio eletrônico com elevado nível de segurança e de geração livre de caixa do que qualquer um de seus rivais. Pagando US$ 40 por ação, ainda assim o comprador adquiriria a empresa com um desconto expressivo.
"A significativa deterioração do preço das ações por si só fará com que interesse aumente", disse o diretor de investimentos da BMO Harris, Paul Taylor, que gerencia US$ 14,5 bilhões em papeis de empresas, incluindo ações da RIM. "A RIM ainda tem uma participação de mercado significativa nos EUA e internacionalmente, e é uma marca icônica", disse ele à Bloomberg. E completou: "Não é difícil imaginar um preço por ação entre US$ 40 e US$ 50 em uma provável aquisição".
Depois de os papeis da empresa atingir o pico em junho de 2008, de lá pra cá os acionistas da RIM perderam quase US$ 70 bilhões, deixando-a com um valor de mercado de US$ 13,6 bilhões na terça-feira.
Fonte: tiinside 22/06/2011
26 junho 2011
agDirect compra empresa de marketing multicanal
A agDirect, braço na área de desenvolvimento de estratégias one-to-one e marketing multicanal do grupo AlphaGraphics, adquiriu a Direct One, empresa que atua no segmento de marketing one-to-one, transpromo e crossmedia. Os termos financeiros do negócio não foram revelados.
Com a compra, a agDirect avalia que aumentará a participação no mercado e ampliar seu portfólio de serviços, incorporando os departamentos de criação e planejamento da Direct One, bem como seus cases de sucesso. Além disso, absorve a carteira de clientes da empresa, formada por companhias como a Ferrero do Brasil, Anna Pegova, Paraná Banco e Positivo Informática, além dos já atendidos pela agDirect como Microsoft, Ford, AmBev, Mapfre Seguros, Santander, ACE Seguros, Mitsui Sumitomo, Natura, Dedalus, Discovery Channel, entre outros. A agDirect informa que obteve crescimento médio anual de 140% nos últimos dois anos.
"Apenas os contratos fechados neste ano já garantem o dobro do faturamento de 2010. Neste ano a empresa agregou em sua lista clientes, empresas como Bradesco, Google e The Warranty Group, empresa responsável pelos seguros da B2W", diz a empresa em comunicado.
Dalmir Ogliari Jr., sócio fundador da Direct One, assumirá a área de marketing e planejamento na agDirect, compondo a equipe com Jefferson Tong.
Fonte: tiinside 22/06/2011
Com a compra, a agDirect avalia que aumentará a participação no mercado e ampliar seu portfólio de serviços, incorporando os departamentos de criação e planejamento da Direct One, bem como seus cases de sucesso. Além disso, absorve a carteira de clientes da empresa, formada por companhias como a Ferrero do Brasil, Anna Pegova, Paraná Banco e Positivo Informática, além dos já atendidos pela agDirect como Microsoft, Ford, AmBev, Mapfre Seguros, Santander, ACE Seguros, Mitsui Sumitomo, Natura, Dedalus, Discovery Channel, entre outros. A agDirect informa que obteve crescimento médio anual de 140% nos últimos dois anos.
"Apenas os contratos fechados neste ano já garantem o dobro do faturamento de 2010. Neste ano a empresa agregou em sua lista clientes, empresas como Bradesco, Google e The Warranty Group, empresa responsável pelos seguros da B2W", diz a empresa em comunicado.
Dalmir Ogliari Jr., sócio fundador da Direct One, assumirá a área de marketing e planejamento na agDirect, compondo a equipe com Jefferson Tong.
Fonte: tiinside 22/06/2011