Certamente, não será uma longa pausa de Natal para banqueiros de fusões e aquisições”, disse Albersmeier. “Não há absolutamente nenhum sinal de que esse ritmo esteja diminuindo.”
O corresponsável por fusões e aquisições globais do JPMorgan Chase diz que a pausa do Natal será curta para banqueiros de investimento em meio à retomada das negociações perto do fim do ano.
Os acordos têm aumentado em todas as regiões e setores, disse Dirk Albersmeier em entrevista à Bloomberg TV na quinta-feira. Um “forte desejo político” de criar campeões nacionais na Europa impulsiona a consolidação em setores como o bancário, disse. As transações internacionais têm sido impulsionadas por empresas de saúde, tecnologia e industriais.
“Certamente, não será uma longa pausa de Natal para banqueiros de fusões e aquisições”, disse Albersmeier. “Não há absolutamente nenhum sinal de que esse ritmo esteja diminuindo.”
O valor das transações globais aumentou mais de 30% desde julho, para US$ 1,8 trilhão, segundo dados compilados pela Bloomberg, no que tem sido uma forte recuperação em relação ao primeiro semestre, que foi impactado pela pandemia.
Só nesta semana, a S&P Global anunciou a aquisição por US$ 39 bilhões da IHS Markit – o segundo maior negócio do ano – e a Salesforce.com fechou um acordo para comprar a Slack Technologies por US$ 27,7 bilhões.
Albersmeier disse que a proliferação das chamadas empresas de cheque em branco – ou sociedades de propósito específico para aquisição (SPACs, na sigla em inglês) – criou um importante grupo de compradores no mercado de fusões e aquisições. Magnatas de todos os setores levantaram uma quantia recorde por meio de SPACs neste ano. Embora negócios nos EUA tenham sido foco, Albersmeier disse que a tendência deve crescer na Europa no próximo ano.
“Há claramente o risco de um certo desequilíbrio entre oferta e demanda, e é por isso que agora estamos vendo SPACs procurando alvos fora dos EUA”, afirmou.
O JPMorgan ocupa o terceiro lugar em assessoria de acordos globais em 2020, de acordo dados compilados pela Bloomberg, atrás dos rivais Goldman Sachs e Morgan Stanley, em primeiro e segundo lugar.Por Bloomberg Leia mais em moneytimes 03/12/2020
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