A Alpargatas, dona da Havainas e da Osklen, vive uma revolução silenciosa desde 2017, quando Itaúsa e Cambuhy Investimentos, a gestora de recursos que conta com patrimônio da família Moreira Salles, se uniram para comprar o controle da companhia do grupo J&F, holding da família Batista que é dona da JBS. Antes do famoso Joesley Day, que envolveu o empresário Joesley Batista e o ex-presidente Michel Temer (PMDB), o valor de mercado da Alpargatas na B3 girava entre 5 bilhões de reais e 5,5 bilhões de reais.
Desde que Itaúsa e Cambuhy assumiram, a decisão foi dar foco ao que os novos donos consideravam como área nobre dos negócios. Em entrevista ao EXAME IN, Roberto Furnari conta como foi reposicionamento desde a mudança de controle. Todos os negócios que não eram considerados marcas premium ou versáteis, que conversassem com a Havaianas foram vendidas...
A companhia se desfez da operação de tecidos na Argentina, das licenças das marcas Topper, Rainha, Sete Léguas e Mizuno. No total, arrecadou 574 milhões de reais com as transações, realizadas de 2018 até o terceiro trimestre deste ano, quando passou à frente, para a Vulcabrás, a operação da marca Mizuno. Todas essas operações, para além de Havaianas e Osklen, respondiam por 25% da receita em 2018 e 36%, em 2016, conta Funari...
Aquisições
Embora não conste oficialmente do discurso da companhia, que passou por uma limpeza no portfólio de marcas, a aposta no mercado é que marcas que se encaixem no conceito podem ser compradas. Um dos motivos dessa crença é o caixa cheio da empresa. A Alpargatas tem mais dinheiro guardado do que dívida — mais de 300 milhões de saldo positivo. Terminou setembro com 1,99 bilhão de reais em recursos aplicados, após ter gerado mais de 400 milhões de reais ao longo do ano, para uma dívida bruta de 1,67 bilhão de reais. Fonte: exame Leia mais em deputadoemfoco.14/12/2020
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