A oferta inicial da Rede D’Or, dona dos hospitais de mesmo nome e da bandeira São Luiz, é uma das mais esperadas da próxima leva de IPOs. A companhia pretende levantar 8 bilhões de reais com uma emissão primária e ainda está decidindo qual tamanho pode ter a parcela secundária da oferta, da venda parcial dos atuais acionistas. A prioridade é captar recursos para o crescimento. Por isso, o tamanho da operação secundária vai depender bastante do apetite dos investidores e do momento da bolsa em que ocorrer a colocação.
Um dos motivos de um negócio nada trivial como gerir hospitais ser badalado já na largada é a história de consolidação e crescimento promovida pela família Moll. Há mais de uma década, eles viram o espaço para esse movimento e foram em busca de sócios e capital. Com isso, o grupo que era líder saiu na frente, promoveu uma verdadeira onda de aquisições — nada menos do que 37 — e fez investimentos bilionários. Durante vários anos, foi quase o único consolidador de peso do setor. O Ebitda pulou de 113 milhões de reais para 3,7 bilhões de reais em uma década, de 2009 a 2019. O valor da empresa, naturalmente, seguiu a mesma toada, mesmo de capital fechado... Leia mais em exame 04/11/2020
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