01 outubro 2020

Fintech pretende captar R$100 milhões com banco BV para compra de carteiras de financiamento estudantil

O Pravaler, fintech de soluções financeiras para educação do Brasil, anuncia a estruturação de um fundo, com potencial de mercado de mais de R$100 milhões, em parceria com o banco BV, destinado à compra de carteiras de crédito de Instituições de Ensino Superior (IES). Do montante total, R$30 milhões estão comprometidos, com R$15 milhões destinados à compra de uma carteira já negociada pela fintech, com outras 3 em análise.

“A compra de carteiras é um negócio que vem se aquecendo devido à crise econômica gerada pela pandemia. Estamos preparados para essa janela e faremos compras estratégicas até o final do ano para apoiar nossa meta de quintuplicar o tamanho da empresa e alcançar 1 milhão de alunos até 2025”, explica Carlos Furlan, CEO do Pravaler. Com a estratégia de crescimento inorgânico, a fintech ainda projeta a compra de mais R$100 milhões em carteira até o final deste ano, montante que será emitido conforme apetite de crescimento.

Apesar do momento, a estratégia de compra de carteiras de IES não é um produto recente da fintech. No portfólio desde 2010, a compra de carteiras ganhou impulso após uma janela de oportunidade trazida pelo Fies – com a redução do Fies desde 2015, instituições optaram criar carteiras próprias de crédito estudantil; sem a expertise financeira necessária, a venda de carteiras passou a ser uma forma de captar recurso e não ter a oneração da gestão e inadimplência dos financiamentos.

“Com a venda da carteira própria, que foi idealizada para aquele momento de redução do Fies, a IES impulsiona sua sustentabilidade financeira e garante recurso para investir em outras frentes lucrativas para o negócio”, explica Furlan. Nos últimos 12 meses, o Pravaler fechou contrato com cerca de 15 instituições, somando aproximadamente R$100 milhões nas transações.

O novo fundo complementa parceria com banco BV, firmada desde 2016 e renovada no ano passado por mais 10 anos. Até 2019, o acordo desembolsou cerca de R$50 milhões para financiar cursos superiores de mais de 5 mil pessoas... Leia mais em startupi 01/10/2020



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