O ano de 2020 está bastante aquecido em termos de ofertas de ações na B3, o que tem levado os investidores a se perguntarem se não há um exagero na quantidade de ofertas. Isso poderia levar a uma performance fraca das ações devido à falta de recursos para compra de papeis de tantas empresas? Qual a qualidade das ofertas que estão chegando no mercado? Nossa visão, o volume de ofertas é elevado, mas não é sem precedentes, em número de empresas e nem em valores financeiros, principalmente se ajustado pela liquidez atual do mercado de ações no Brasil. Além disso, vemos um ponto positivo nas ofertas de ações, que é o potencial de aceleração dos investimentos, muito importante para o crescimento do PIB.
Até agosto foram realizadas 27* ofertas de ações e diversas outras estão em análise.
É provável que a maioria destas ofertas sejam concluídas, levando o total provavelmente para acima de 50 operações. Esse movimento marcaria 2020 como o segundo melhor ano em número de operações, ficando para trás apenas de 2007, quando 76 operações foram concluídas.
Apesar dos números de 2020 serem elevados, eles não devem ser muito diferentes daqueles observados em 2019, por exemplo. Comparado com 2019, há apenas uma diferença importante: a maioria das ofertas ano passado foi de empresas já conhecidas, os chamados “follow-on” também conhecido como oferta subsequente. Em 2020, a distribuição é mais bem dividida entre IPO’s (ofertas iniciais) e follow-ons.. Leia mais em estadão 12/09/2020
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