A operadora de planos de saúde HapVida (HAPV3) começou setembro indo às compras. Forte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil, ela adquiriu três companhias nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
A maior transação foi a compra do Grupo Promed, que atua na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), e envolveu três hospitais e sete clínicas de atendimento primário, adquiridos por R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 500 milhões serão pagos em dinheiro, R$ 500 milhões serão pagos com ações e a HapVida vai assumir R$ 500 milhões em dívidas do Promed.
As demais transações foram o arrendamento do hospital Sinhá Junqueira, em Ribeirão Preto (SP), que receberá investimentos de R$ 11 milhões, e a aquisição da carteira da Samedh, de Goiás, com 18 mil pessoas, por R$ 20 milhões. O anúncio foi bem recebido e as ações da HapVida fecharam em alta de 1,4%, a R$ 67,34. No ano, o ganho acumulado é de 7,05%.
QUEM VEM LÁ
Realizada em 2 de setembro, a abertura de capital (Initial Public Offering, IPO) da incorporadora Lavvi, subsidiária da Cyrela, mostrou que o mercado está seletivo com o setor de construção civil. As ações saíram abaixo do piso indicado no prospecto e, até a quarta-feira (9) a queda acumulada era de 13%.
Outras duas incorporadoras estrearam em fevereiro deste ano, com resultados ruins. Desde os IPOs, as ações da Mitre Realty caíram 19,6% e as da Moura Dubeux recuaram 53%.
Mau sinal para as outras 18 empresas do setor com pedidos protocolados ou em análise pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre elas duas subsidiárias da Cyrela (a Cury e a Plano & Plano), a EZ Inc, controlada pela EzTec e a Melnick Even, ligada à Even... Leia mais em istoedinheiro 11/09/2020
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