O Banco do Brasil pretende investir R$ 200 milhões para adquirir participações minoritárias em startups.
O anúncio está previsto para hoje, em paralelo à divulgação de resultados. Será a última sob a gestão do economista Rubem Novaes, que está de saída do comando da instituição. Metade do valor seria desembolsado no curto prazo. É a primeira etapa de um plano ambicioso – cuja cifra seria bem maior – e em gestação há tempos no banco. Nos bastidores, o projeto é tido como importante para o posicionamento do BB na arena digital do setor financeiro. A meta era ter uma série de investimentos ainda em 2020, mas a pandemia atropelou os planos. O BB tem interesse em startups que tenham sinergia com seu negócio, como as áreas financeira, de seguros e agronegócios. Em troca, faria parcerias.
Como será? Para viabilizar o investimento, o BB já teria selecionado fundos que compram participação em empresas iniciantes, conhecidos como venture capital, e gestores privados. Poderá tanto fazer aportes sozinho, como ao lado de outras companhias, desde que não sejam concorrentes. A seleção das investidas ainda não teria começado.
Passa longe. Para tirar o projeto do papel, o BB gastou tempo com a definição e a aprovação de regras de governança corporativa nos vários escalões do banco. Uma das premissas é a de que a instituição não terá o controle dos negócios investidos.
Escaldado. Desde a Operação Lava Jato, o temor da caneta tem assombrado as instituições públicas. Startups com algum tipo de relação política ou com executivos próximos da instituição já estão cortadas da lista de candidatas que poderão ter acesso aos recursos, por exemplo. Procurado, o BB não comentou.
Referência: Estado de São Paulo Coluna Broadcast Leia mais em capitólio 06/08/2020
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