Fintechs e grupos empresariais têm visto os fundos como uma maneira de se capitalizarem e atravessarem esse momento de dificuldade com o menor dano possível a suas operações. Motivo: gestores continuam perseguindo retornos maiores com a diversificação de investimentos, frente aos pesados cortes da taxa Selic. Segundo a administradora de fundos BRL Trust, a busca por estruturação de fundos alternativos (fundos de investimento em recebíveis, imobiliários e de investimento em participações) tem se mantido ativa na crise e a expectativa é de que o ritmo perdure até o fim do ano.
A casa, que tem a maior parte dos R$ 96 bilhões em ativos sob administração em fundos de investimento em participações (FIP), tem mandato para a estruturação de cerca de 70 outros fundos até o fim do ano. Em sua maioria, serão fundos de investimento em direitos creditórios (FDICs). Os FIDCs são muito utilizados para captação de recursos para giro de negócios pelas empresas, que cedem ao fundo títulos de recebimentos futuros. No caso das fintechs de crédito, os recebíveis são provenientes de empréstimos que essas plataformas fazem.
Fundos de recebíveis migraram a áreas menos afetadas pela crise
O diretor da BRL Trust, Danilo Barbieri, diz que os FIDCs sentiram o baque da crise por terem ficado no olho do furacão. No entanto, essa indústria conseguiu administrar bem os desafios, reposicionando carteiras para reduzir impacto de inadimplência, diz ele. Como exemplo, migraram para setores que sofrem menos como alimentos e e-commerce. Segundo Barbieri, ... Leia mais em estadão 07/06/2020
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