30 junho 2020

Consigo arrecadar fundos em tempos do Covid-19? - a “nova” matriz de captação de recursos

O Covid-19 é o evento global em 2020, causando muita incerteza no mercado de financiamento de startups. As rodadas diminuíram por várias razões, como aumento da incerteza econômica, redução de negócios para empresas que causam receitas deprimidas, incapacidade de fundos e empreendedores se encontrarem pessoalmente e aumento do foco dos VCs em suas empresas de portfólio existentes.

Perguntas como "posso levantar recursos atualmente?" E "como a Covid afetará a captação de recursos?" têm sido onipresentes ao conversar com os fundadores em estágio inicial nas últimas semanas.

Na tentativa de responder a essas perguntas e ilustrar o mercado atual de captação de recursos,  Peter Specht, da Investment Manager da Creandum criou a matriz abaixo para classificar as empresas que estão levantando nesse novo ambiente.

Para simplificar, o eixo x classifica as empresas de “sólida” a “muito forte”, com referência a métricas (crescimento, retenção, economia de unidade, etc.) e oportunidade (necessidade, tamanho de mercado, equipe etc.). Intencionalmente, deixei de fora uma quarta coluna do eixo x de "ruim", pois não espero que más oportunidades sejam financiadas no ambiente atual ou no passado.

O eixo y refere-se ao impacto do Covid-19 no crescimento e foi segmentado em ruim (crescimento negativo, por exemplo, startups de viagens), neutro (crescimento igual ou reduzido, mas ainda em crescimento) e positivo (crescimento significativamente acelerado, por exemplo, saúde digital , colaboração remota, comunicação etc. - pense em Zoom Video).

Em poucas palavras, afirma que novas alocações de capital estão sendo e continuarão sendo principalmente atribuídas a foguetes, pilotos e estrelas. As “melhores” empresas continuarão sendo procuradas, mas simplesmente ser “forte” ou “sólido” muitas vezes não será suficiente para aumentar mais externamente. ... Leia mais em blog.creandum 18/05/2020

Farmácias ganham tração na crise, buscam expansão e vão movimentar ofertas na B3

Grandes redes como Pague Menos, Raia Drogasil e Drogaria São Paulo estão de olho no aumento do apetite motivado pelo juro real zero do País.

Em meio à pandemia da covid-19 que deixou em evidência os serviços essenciais no período de quarentena, as farmácias ganharam tração e começam um movimento de captação na Bolsa de Valores, de olho no crescimento aliado ao apetite aquecido dos investidores em tempos de juro real zero no Brasil.

Na fila, nesse momento, estão a rede Pague Menos, fundada por Francisco Deusmar Queirós, que está perto de realizar sua oferta inicial de ações (IPO, pela sigla em inglês), e a rede de drogarias Panvel, que possui forte presença no Sul do País e que planeja para julho sua “reestreia” na Bolsa por meio de uma oferta subsequente de ações. Juntas, as duas ofertas devem girar em torno de R$ 2 bilhões. Outra do setor esperada pelo mercado é a DPSP, dona das redes Pacheco e Drogaria São Paulo. Forte no setor, a RD (Raia/Drogasil) já é listada na B3.

Das ofertas da Pague Menos e Panvel, parte relevante do dinheiro que será levantado será destinado para a expansão do negócio, com a abertura de lojas, por exemplo. Na Pague Menos, que já está com seu pedido de registro feito na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mais da metade dos recursos será direcionado para a abertura de lojas, modernização da rede e dos centros de distribuição. Uma parte menor será destinada para o pagamento de dívidas. O mesmo ocorrerá com a oferta da Panvel. Pouco endividada, a oferta será predominantemente primária e destinada ao crescimento. As duas ofertas terão um componente secundário, ou seja, com atuais acionistas vendendo ações.

Nos últimos anos, o faturamento do varejo farmacêutico vem crescendo, atingindo a marca de R$ 50 bilhões, com 7 mil lojas, considerando aqui as grandes redes, conforme dados da Associação Brasileira Redes Farmácias (Abrafarma), que congrega 25 redes. No entanto esse mercado no Brasil é muito maior por conta de redes independentes. De acordo com a IQVIA, que audita o mercado farmacêutico global, no Brasil existem cerca de 78,9 mil farmácias e drogarias.

Fatores de risco
A Panvel também já havia aberto seus planos de crescimento para o ano. O planejamento era de abrir 500 lojas entre 2020 e 2024 – 470 no Sul do País. A companhia que já é listada na B3 mas possui baixíssima liquidez, tem sido neste ano foco de relatórios de relatório de analistas, que trouxeram os holofotes para o nome da empresa. Por ter baixa liquidez, tais relatórios enviados ao mercado tiveram o poder de fazer a ação subir.

“Nossa visão positiva (sobre a Panvel) se justifica por quatro pilares: alta densidade de lojas, o que cria uma barreira natural contra novos players e possibilita crescimento em outras cidades da mesma região; uma proposta multimeios, com 10% das vendas via comércio eletrônico e retirada em lojas físicas; integração entre negócios do varejo, distribuição e produção; e forte marca própria”, destacou o BTG Pactual em relatório, em abril.

No prospecto da rede Pague Menos, fatores de risco relacionados à covid-19 dominam o documento da oferta disponível ao mercado. “O setor farmacêutico é um dos setores que menos tem sido afetado pela covid-19. Por prestarem um serviço essencial, as farmácias e drogarias de ruas permanecem funcionando até mesmo em cidades onde foi decretado o lockdown. Poucas lojas da companhia foram fechadas em função dos decretos estaduais e municipais”, conforme o prospecto da oferta. De acordo com o documento, havia, no momento da divulgação do documento, 48 lojas fechadas, maioria localizada em shoppings. Fonte: O Estado de S.Paulo Leia mais em doisamaisfarma 30/06/2020





Startup de venda de carros recebe aporte de R$ 15 milhões

A Carflix, plataforma de compra e venda de veículos seminovos, anunciou o acordo para receber R$ 15 milhões em investimentos em uma rodada liderada pelo BV. Com o aporte da rodada série A, a startup vai expandir suas operações para outras cidades além de São Paulo, focando no curto prazo em Campinas, Curitiba e Brasília, e irá aumentar o investimento em tecnologia, eficiência de atendimento e em sua base de lojistas parceiros.

Fundada em 2018 pelos empreendedores Fabio Pinto e Alan Ladeia, a Carflix inova com um modelo de shopping virtual de compra e venda de seminovos, criando transações 100% online e totalmente seguras para todos os envolvidos.

A startup oferece aos seus clientes a possibilidade de fazer toda a operação de compra e venda sem que as partes saiam de casa, já que a empresa vai até o vendedor para fazer a vistoria e leva o carro até o potencial comprador. Além disso, a Carflix se responsabiliza pelo anúncio, veiculação, negociação, documentação e oferece um ano de garantia pelo seminovo.

Mesmo com dois pontos físicos em São Paulo, a startup já estava estruturada para atender seus clientes de forma totalmente digital e a covid-19 fez a empresa acelerar ainda mais esse canal. “A visão da Carflix é tornar simples e seguro o processo de compra e venda de veículos no meio digital. Neste caminho, escolhemos o BV pelo ‘smart money’. O banco atua em crédito automotivo há 30 anos e é referência nessa cadeia de consumo como um dos líderes de mercado. O investimento nos fortalece em vários aspectos”, afirma Fabio Pinto, CEO da Carflix.

O investimento na Carflix é uma iniciativa do BVx, unidade de negócios de inovação do banco BV que gera valor por meio da conexão com o ecossistema de startups, cocriação, desenvolvimentos proprietários e investimentos em parceiros. Com mais de mais de 20 parceiros em seu portfólio, o banco realiza seu primeiro investimento direto em uma autotech.

O negócio traz importantes sinergias ao aproximar o BV, que é referência em financiamento de veículos e que conta com mais de 20 mil parceiros lojistas em todo o país, a uma startup que facilita a compra e venda por meio de uma plataforma digital, que propicia conforto e facilidade.

O investimento na Carflix é uma grande oportunidade para o banco reforçar sua atuação no mercado de C2C, que é pulverizado e carece de soluções escaláveis que possam resolver dificuldades na venda entre pessoas físicas. Já que na maioria das vezes o comprador e vendedor não se conhecem e pode haver muita assimetria de informações, a Carflix pode auxiliar no fechamento de melhores negócios com total segurança.

“Nossos negócios e o da Carflix contam com grande sinergia. A startup simplifica o processo de venda entre pessoas físicas por meio de uma plataforma digital e nós facilitamos a forma de pagamento com as soluções financeiras do BV. Queremos estar cada vez mais próximos de negócios inovadores, digitais e que ofereçam transparência, qualidade e segurança para os clientes”, afirma Guilherme Horn, diretor de Estratégia e Inovação do banco BV.

Em abril do 2019, a Carflix recebeu investimento do BR Startups, fundo de venture capital multicorporativo gerido pela MSW Capital que possuí como cotistas grandes corporações como a Bayer, Algar, Banco do Brasil Seguros, Microsoft, e o próprio BV que já vinha atuando com a startup... Leia mais em startupi 30/06/2020



Grupo italiano Gavio pode participar de possível oferta de ações da Ecorodovias

O Gavio faz parte da Priva Infraestrutura, que detém 64% das ações da Ecorodovias 

O grupo italiano Gavio pode participar de uma eventual oferta subsequente de ações da Ecorodovias (ECOR3), disse nesta terça-feira o diretor de finanças e de relações com investidores da companhia de concessões de infraestrutura, Marcello Guidotti.

“Isso (a oferta de ações) está alinhado com os interesses do acionista”, disse Guidotti durante teleconferência com analistas sobre o resultado do primeiro trimestre, sem dar mais detalhes.

O Gavio faz parte da Priva Infraestrutura, que detém 64% das ações da Ecorodovias.

O executivo disse ainda que a companhia está avaliando participar em novos leilões de concessões no Brasil, mas apenas as de rodovias.

A empresa, responsável entre outros pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital paulista ao litoral e ao Porto de Santos, anunciou na noite de segunda-feira que teve aumento de receitas e lucro no primeiro trimestre, mesmo sofrendo os primeiros efeitos das medidas de isolamento social por causa da Covid-19 no fim de março.Leia mais em moneytimes 30/06/2020

Springer vende participação em empresa de máquinas Liess

O valor da operação foi de R$ 2,49 milhões e o montante foi pago nesta terça-feira (30)

A Springer vendeu sua participação na empresa de máquinas e equipamentos Liess para a Afam Empreendimentos e Negócios Comerciais

O valor da operação foi de R$ 2,49 milhões e o montante foi pago nesta terça-feira (30). 
A participação da Springer na Liess era correspondente a 28,77%. ... Leia mais em valoreconomico 30/06/2020



Totvs vai continuar com estratégia de aquisições durante pandemia

Depois de oferta subsequente de ações no ano passado e três aquisições, empresa ainda tem quase US$ 1 bi para financiar mais compras, diz presidente

A empresa brasileira de tecnologia e serviços empresariais Totvs continua com sua estratégia de crescer por meio de aquisições, mesmo em meio à pandemia de coronavírus, de acordo com o presidente Dennis Herszkowicz... Leia mais em valoreconomico 30/06/2020



Grupo Pão de Açúcar acerta a venda de 36 imóveis para fundos imobiliários da TRX

Contemplada: Assaí, a bandeira de atacado do Pão de Açúcar, também teve imóveis vendidos e locados de volta 

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) acertou a venda de 36 imóveis por um total de R$ 1,020 bilhão. Os compradores são dois fundos imobiliários administrados pela TRX Gestora de Recursos: o TRX Real Estate Fundo de Investimento Imobiliário (TRXF11) e o TRX Real Estate II Fundo de Investimento Imobiliário (TRXB11).

Sete imóveis já foram adquiridos pelos fundos e locados para o Grupo Pão de Açúcar, sendo quatro para a modalidade de atacarejo, com a bandeira Assaí, e três na modalidade varejo. Estas aquisições custaram aos fundos R$ 313 milhões.

Dos 29 imóveis restantes, a compra de nove deve ser concluída até 27 de julho por R$ 228,5 milhões, também com a posterior locação para o Pão de Açúcar. Os 20 últimos devem ser adquiridos até 31 de agosto por R$ 418,4 milhões e também serão alugados para o antigo dono.

Todos os contratos têm 15 anos de duração e pesadas penalidades para o rompimento antecipado... Leia mais em moneytimes 30/06/2020

Corretoras de criptoativos lideram fusões e aquisições na indústria blockchain

Cerca de US$ 2,9 bilhões foram negociados em acordos de Fusão & Aquisição na indústria cripto 

Desde 2013, a indústria blockchain teve 129 fusões e aquisições (ou M&A), com um valor agregado de acordos de cerca de US$ 2,9 bilhões, segundo pesquisa recente do The Block.

Corretoras de criptoativos abrem caminho para grande parte dos acordos de fusão e aquisição. Coinbase foi a corretora cripto mais ativa, com um total de 16 acordos M&A, seguida da Binance e da Kraken, com dez acordos cada.

Empresas de blockchain com mais acordos de fusão & aquisição 

Excluindo as corretoras já mencionadas, nove das 12 empresas restantes participaram de duas transações cada, segundo uma análise de pesquisa feita por John Dantoni do The Block.

Analisando os dados por segmentos, as categorias mais frequentes em que os acordos foram feitos incluem Negociação & Câmbio, Pagamentos Bancários e Dados & Análises, respectivamente. Por The Block Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento Leia mais em moneystime 29/06/2020

TelComp: além de aquisições, fundos mostram apetite por financiamento em telecom

Ainda em meio a um momento complicado por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a oferta de crédito para as prestadoras "competitivas" de telecom já mostra sinais de recuperação, inclusive com maior apetite de fundos de investimentos na área de financiamentos de projetos.

A avaliação foi feita nesta segunda-feira, 29, pelo presidente executivo da TelComp (que representa provedores regionais, B2B e de atacado), João Moura. "Para as empresas como bom relacionamento bancário, os bancos comerciais que no primeiro momento frearam muito a oferta de crédito já voltaram. Em bases diferentes, com menos limite e apertando, mas voltaram. Além disso, há apetite redobrado dos fundos de investimentos, buscando não só comprar participações, mas inclusive participar de financiamentos". 

Segundo Moura, mesmo que tal fluxo ainda não tenha se consolidado de forma intensa, há relatos de players procurando indicações de empresas que demandem investimentos. "Por um lado, a economia tem muita liquidez e juros zero. Por outro, se olhar onde a demanda está e não vai desaparecer, telecom está entre os principais setores. A questão é como estruturar, porque tem suas peculiaridades e não é tão fácil estruturar garantias como em uma empresa industrial comum".

Emissões privadas de debêntures e debêntures conversíveis foram mencionados por Moura como opções. "Em uma retomada, não acredito que crédito seja um gargalo para os investimentos necessários pelas operadoras de grande e médio porte", sinalizou o presidente executivo da TelComp, durante live promovida pelo portal Tele.Síntese. 

Por outro lado, as políticas públicas de fomento capitaneadas pelo BNDES ainda não estariam surtindo efeito na cadeia de telecom. Já medidas de proteção à folha de pagamento ou postergação de impostos estariam beneficiando sobretudo as empresas de pequeno porte.

Aquisições

"Hoje não apenas fundos querem investir nas empresas [regionais de telecom], mas também operadoras como a Mob Telecom e outras, que querem investir e adquirir", afirmou o CCO da prestadora cearense, Sayde Bayde. 

"Temos estratégias de crescimento orgânico e sobre aquisições, com compra de bases de clientes ou franquias, que também é um modelo que estamos montando", afirmou Bayde. Vale notar que entre as parcerias recentes anunciadas pela Mob Telecom está uma com a Oi, com foco na área de atacado; segundo o CCO, novidades do acordo devem ser reveladas em breve.

Já o diretor comercial da Wirelink Telecom, Wanderson Santana, nota que havia interesse por M&A "antes da pandemia e agora ainda mais". Segundo ele, há tendência é que o movimento acelere com a retomada, bem como a celebração de parcerias, seguindo tendência já em curso no segmento... Leia mais em teletime 29/06/2020



Diretoria compra operação de seguro viagem da APRIL no Brasil

Sete executivos fecham acordo com a multinacional francesa para a aquisição

Sete diretores da APRIL Brasil Seguro Viagem anunciaram nesta segunda-feira (29) a compra da operação de seguro viagem da multinacional francesa no mercado brasileiro. O acordo prevê a manutenção da marca e a continuidade dos produtos e serviços da especialista em soluções em seguros e assistências em viagem.

A APRIL Brasil Seguro Viagem está entre as top 3 empresas desta modalidade de seguro no mercado brasileiro e possui mais de 30 anos de experiência. Destaca-se pelos produtos completos e garantidos pela maior seguradora do mundo, a AXA Seguros e, principalmente, pela central de atendimento 24h, que é própria e reconhecida pela excelência dos serviços.

O quadro societário da nova April Brasil Seguro Viagem é formado pelo CEO, Luiz Gustavo da Costa, e pelos diretores Claudia Brito (Comercial), Bruno Venancio (Jurídico e Compliance), Marcelo Galbe (Tecnologia e Inovação), Juliana Paschoa (Financeiro), Juçara Serrano (Operações) e Taís Mahalem (Marketing e Digital). Os novos sócios possuem amplo tempo de atuação na APRIL, alguns com mais de 14 anos, além de profundo know how no mercado segurador e de turismo.

“Em 2019, superamos a marca de meio milhão de seguros emitidos. Agora em 2020, vislumbramos as mudanças do cenário atual do turismo como uma grande oportunidade e fizemos uma oferta à matriz para assumirmos a operação de seguro viagem no mercado brasileiro”, afirma Luiz Gustavo da Costa, CEO da APRIL Brasil Seguro Viagem, acrescentando que as negociações foram concluídas na semana passada.

De acordo com o executivo, a diretoria brasileira acredita na expansão do mercado de seguro viagem no pós-crise. “A aquisição da operação é a maior prova de que acreditamos no negócio e confiamos que temos um time de grandes talentos, que conhecem o mercado profundamente. Entendemos que o cenário pós-pandemia irá trazer uma consciência ainda mais forte sobre a importância de embarcar protegido e isto, certamente, beneficiará o nosso setor. Estivemos muito próximos dos nossos parceiros e clientes desde o início da pandemia e percebemos a força da nossa estrutura, principalmente da Assistência e do Atendimento Comercial, que garantiram segurança e reforçaram a confiança na marca”, acrescenta.

O CEO revela ainda que não haverá mudanças na operação da empresa no Brasil. A empresa seguirá com o risco coberto pela AXA, com sua central de atendimento própria e com toda a rede de prestadores de serviços internacionais. “Os clientes continuarão a ter os melhores planos e coberturas do mercado, que atendem a todos os perfis de viajantes e diferentes tipos de viagem”, enfatiza.

Sobre o futuro, o executivo revela que o foco se mantém na retomada do turismo nacional e internacional, na gestão e controle de custos e na otimização das operações. Paralelamente a isto, a empresa desenvolve um plano estratégico de inovação e novos produtos.

Desde 2017, a APRIL Brasil Seguro Viagem vem registrando crescimento de 20% ao ano e em 2019 o faturamento foi de R$ 100 milhões, o melhor resultado na década. Além disso, a empresa fez investimentos contínuos em tecnologia nos últimos anos, lançou novos serviços, como a cobertura para assistência pet em viagem, ampliou os canais de atendimento, incluindo o Teleatendimento e a Assistente Virtual Margot, além de ter patrocinado grandes eventos, como a Florida Cup, e participado de dezenas de feiras no setor de turismo.

Sobre a APRIL Brasil Seguro Viagem - A APRIL Brasil Seguro Viagem desenvolve, distribui e administra soluções em seguros e assistências em viagem. Não importa o tipo de viajante, o estilo ou a duração da viagem, a equipe da APRIL Brasil Seguro Viagem e sua rede de prestadores de assistência, nacionais e internacionais, trabalham 24 horas por dia para auxiliar em situações de emergência, com o objetivo de tornar a experiência em viagem muito mais tranquila para seus passageiros... Leia mais em segs 30/06/2020



Uniasselvi retoma planos de IPO na Nasdaq, dizem fontes

A rede de ensino a distância Uniasselvi retomou planos de fazer uma abertura de capital na Nasdaq, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.

A empresa entregou recentemente documentos à Securities and Exchange Commission (SEC) para dar prosseguimento à oferta inicial de ações.

Em fevereiro, a empresa contratou os bancos de investimento Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America para gerenciar a oferta, mas acabou suspendendo os planos em meio à turbulência causada pela pandemia de coronavírus. Ainda assim, como a Covid-19 deve aumentar a demanda por ensino a distância, a empresa decidiu reviver seus planos de IPO e listar seus papeis até setembro ou outubro.

Tanto a empresa quanto pelo menos alguns de seus acionistas – as empresas de private equity Carlyle Group, Neuberger Berman e Vinci Partners – venderão ações da oferta, acrescentaram as fontes, em uma transação que pode chegar a 250 milhões de dólares.

 
Com cerca de 200 mil estudantes, a Uniasselvi planeja usar o produto da oferta primária de ações para expandir seus negócios organicamente para suportar uma demanda crescente esperada.

A empresa deve se juntar a outros dois grupos educacionais brasileiros com listagens nos EUA: Arco Platform e Afya. A Uniasselvi não fez comentários sobre o assunto imediatamente. Por Reuters Carolina Mandl Leia mais ema mixvale 30/06/2020



Vírus atinge US$ 87 bilhões em acordos de fusões e aquisições

Cancelados, adiados, renegociados - pelo menos US$ 87 bilhões em acordos foram afetados pelo caos neste ano em meio à pandemia e turbulência econômica.

A interrupção sem precedentes das fusões e aquisições atingiu uma infinidade de setores como viagens, varejo, imóveis e energia até segmentos aparentemente protegidos, como finanças e tecnologia. Em dólares, as negociações caíram mais de 70% nos EUA e cerca de 55% globalmente em comparação há um ano, segundo dados compilados pela Bloomberg.

O fraco ambiente de fusões e aquisições - o valor de US$ 199 bilhões em acordos em abril, maio e junho foi o mais baixo desde pelo menos 1998 - destaca como executivos de empresas recuaram diante da drástica mudança das perspectivas econômicas. O único sinal positivo é que os acordos começaram a ganhar vida em junho, apesar do fraco mês anterior.

“Este é um grande choque sísmico”, disse Mark Shafir, corresponsável global de fusões e aquisições no Citigroup. “Parece que há mais disrupção agora do que lembro na crise financeira há 12 anos.”

Como exemplo, mais de dez acordos no valor de US$ 20 bilhões foram encerrados por consentimento mútuo do comprador e do vendedor. Woodward e Hexcel desistiram da fusão de US$ 6,4 bilhões, o maior acordo anunciado a ser cancelado. A transação teria criado um dos maiores fornecedores aeroespaciais e de defesa do mundo. Nabila Ahmed Bloomberg Leia mais em yahoo 29/06/2020


Daio e Marubeni concluem compra da Santher e assumem gestão da empresa

As japonesas Daio Paper Corporation e Marubeni Corporation assumiram, a partir de hoje, a gestão da Santher (Fábrica de Papel Santa Therezinha), com a conclusão do negócio de R$ 2,3 bilhões anunciado no fim de fevereiro... Leia mais valoreconomico 29/06/2020

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Japoneses assumem a gestão da Santher

Com o fechamento da operação de aquisição de 100% das ações da Santher Fábrica de Papel Santa Therezinha S.A pela H&PC Brazil Participações S.A., a partir do dia 29 de junho as japonesas ​Daio Paper Corporation e ​Marubeni Corporation assumem o comando da empresa.

Com a implementação de tecnologias ​state of the art​, materialização de sinergias e inovações em produtos e processos, os novos acionistas estão confiantes no potencial de crescimento da Santher. Essas ações serão potencializadas pela força das marcas Top of Mind da Santher – Personal, Snob, Kiss, Sym, além das marcas ​Santher Professional​ e ​Specialty Papers​, da Unidade de Negócios B2B da companhia.
Sobre a Santher

Fundada há 82 anos, a Santher oferece ao mercado linhas de papéis higiênicos, lenços de papel, guardanapos, toalhas de papel, protetores e absorventes femininos, fraldas e lenços umedecidos para bebês. Produz cerca de 180 mil toneladas/ano de papel, volume que a coloca entre as maiores do setor no mundo em capacidade de produção, atuando nos segmentos de papéis sanitários, ​personal care,​ papéis especiais e “​away from home​”. A Santher tem uma sólida liderança no mercado de H&PC com a marca Personal® e é a quarta maior fabricante de fraldas descartáveis infantis e absorventes femininos.
Sobre a Daio

Fundada em 1943, a Daio é uma empresa japonesa listada em bolsa que produz uma vasta gama de produtos de papel e registrou receita de JPY 546,49 bilhões (BRL 27,9 bilhões) no FY3/20. A Daio tem grande presença no mercado doméstico na categoria H&PC (produtos para o lar e cuidados pessoais) e construiu uma base sólida no Japão, compreendendo todos os aspectos da produção e fornecimento de papel, incluindo papel de jornal, papel para impressão e publicação, papel para embalagens e embalagens de papelão. A Daio tem aproximadamente 10.500 funcionários em todo o mundo, distribuídos em 33 subsidiárias localizadas na América do Norte, Chile, Turquia, Tailândia, Indonésia, China, Coréia e no Japão, e em escritórios de representação localizados no Vietnã, Malásia, Taiwan, e na Rússia.
Sobre a Marubeni

A Marubeni é uma trading líder no Japão, com rotas que remontam a 1858 e receita de mais de JPY 6,8 trilhões (BRL 133,5 bilhões) no FY3/20. A Marubeni atua em vários negócios por meio de cinco grupos de negócios: Produtos de Consumo; Alimentos, Agricultura e Produtos Químicos; Energia e Metais; Negócios & Infraestrutura de Energia; Tranporte e Maquinário Industrial; Grupo de Negócios Financeiros e CDIO, fornecimento de aparas de madeira e combustível de biomassa, celulose e aparas de papel, papel, papelão e materiais de construção civil e produtos de madeira a partir da divisão de produtos de consumo. A Marubeni opera 136 filiais/escritórios em 68 países e regiões, com mais de 45.000 funcionários em todo o mundo. Leia mais em santher 29/06/2020


Uber negocia compra de rival de entregas Postmates: Fontes

A Uber Technologies está em negociações para comprar a Postmates, disse uma pessoa com conhecimento das discussões, com o objetivo de expandir serviços de entrega de comida nos EUA e capitalizar o aumento das encomendas durante a pandemia de coronavírus.

A Postmates também explora vários caminhos para abrir capital, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada. Uma opção considerada envolveria a fusão com uma sociedade de aquisição de propósito específico, disse a pessoa.

Nas negociações com a Uber, um acordo poderia avaliar a Postmates em US$ 2,6 bilhões, segundo o Wall Street Journal. Representantes da Uber e da Postmates não comentaram. O New York Times havia reportado na segunda-feira que a Uber tinha feito uma oferta para comprar a Postmates.

Fundada em 2011, a Postmates foi uma das primeiras a permitir que clientes nos EUA pedissem comida usando um aplicativo para smartphone. No entanto, a concorrência cresceu muito nos últimos anos. Em fevereiro de 2019, a empresa ... Bloomberg Leia mais em yahoo 30/06/2020 



Valor de fusões e aquisições cai para menor nível desde 2012

Goldman Sachs, JPMorgan e Rothschild foram os assessores mais ocupados na chamada região EMEA 

O valor das fusões e aquisições caiu 50% no primeiro semestre na comparação anual, para o nível mais baixo desde o auge da crise da dívida da zona do euro, devido ao impacto da pandemia de coronavírus sobre os acordos globais.

Todas as regiões foram atingidas pelo impacto econômico da Covid-19, que abalou os mercados em março e levou a paralisações das atividades em diversos países.

Como isso, reuniões presenciais, vitais para os acordos de fusões e aquisições, se tornaram quase impossíveis. Pouco mais de US$ 1 trilhão em acordos foram anunciados neste ano, o que marca o primeiro semestre mais fraco desde 2012, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Os três principais assessores de fusões e aquisições até agora em 2020 com foco nas Américas foram o Morgan Stanley, Goldman Sachs e JPMorgan Chase 

Os acordos mostraram maior desaceleração nas Américas, onde o valor dos negócios teve queda de 69% no primeiro semestre. Embora todos os grandes setores tenham sido prejudicados, o segmento financeiro se saiu melhor do que a maioria.

O setor foi impulsionado pela oferta de US$ 30 bilhões da corretora de seguros Aon pela Willis Towers Watson, e pela proposta de US$ 13 bilhões do Morgan Stanley para a aquisição da E * Trade Financial.

Os três principais assessores de fusões e aquisições até agora em 2020 com foco nas Américas foram o Morgan Stanley, Goldman Sachs e JPMorgan Chase, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Acordos com alvos na Europa, Oriente Médio e África tiveram queda de 32%. As grandes transações que ajudaram a evitar um resultado mais fraco incluem a compra alavancada de US$ 19 bilhões da unidade de elevadores da Thyssenkrupp pela Advent International e Cinven.

Houve também um recente aumento da atividade no Oriente Médio, incluindo a venda de uma participação de US$ 10,1 bilhões por Abu Dhabi em sua rede de gasodutos, por enquanto a maior transação em infraestrutura do ano. Goldman Sachs, JPMorgan e Rothschild foram os assessores mais ocupados na chamada região EMEA.

A região da Ásia-Pacífico mostrou melhor desempenho. Os volumes totais caíram apenas 7%, e a maioria dos setores registrou quedas menores do que em outras partes do mundo.

O segmento que inclui tecnologia, mídia e telecomunicações teve aumento de 13%, impulsionado pela unidade digital do bilionário indiano Mukesh Ambani, que atraiu US$ 15 bilhões em investimentos de empresas como Facebook e KKR.

Outra transação histórica foi venda da divisão asiática da Tesco o para bilionário tailandês Dhanin Chearavanont por mais de US$ 10 bilhões. Os bancos mais ativos em acordos na região foram o Morgan Stanley, HSBC e JPMorgan. Por Bloomberg Leia mais em moneytimes 30/06/2020 


XP compra fatia majoritária da fintech Antecipa

Fintech foi criada como plataforma digital para financiar a antecipação de recebíveis

A XP Inc. anunciou nesta terça-feira (30) a aquisição de participação majoritária na fintech Antecipa, que foi criada como uma plataforma digital de antecipação de recebíveis. O objetivo central da fintech é oferecer uma maneira mais eficiente para que as empresas rentabilizem suas posições de caixa e também fornecer uma alternativa mais econômica para o financiamento de fornecedores.

A aquisição é uma oportunidade para a XP Inc. ampliar a grade de produtos e reforçar a presença nos segmentos middle e corporate no Brasil, destaca o comunicado.

Os fundadores da Antecipa, Camilo Telles e Michel Borges, vão manter independência na gestão do negócio. Através da sua plataforma digital, a fintech integra fornecedores e compradores, proporcionando a possibilidade de financiamento entre as empresas sem necessariamente ter um banco como intermediário. Dessa forma, o spread bancário, que antes era destinado para esse intermediário, pode ser absorvido tanto pelo comprador quanto pelo fornecedor, minimizando o custo da operação como um todo.

A Antecipa determina a taxa de desconto de forma dinâmica para cada transação. Desta forma, por meio de algoritmos próprios, a plataforma tem como foco a maximização do retorno do fluxo de caixa dessas empresas ao buscar um preço justo para cada transação , além de um processo mais ágil e inteligente para o desembolso dos recursos aos fornecedores.

Bruno Constantino, CFO da XP Inc., destaca no comunicado que, apesar de a Antecipa atuar em um mercado que já conta com a participação de grandes players, há ainda uma série de ineficiências que podem ser eliminadas. “Entrar neste segmento tão relevante em um momento como o atual, no qual as empresas estão precisando minimizar custos e apoiar os seus fornecedores, é uma grande oportunidade para a XP, inclusive colaborando para uma retomada mais rápida da nossa economia.”

Já Camilo Telles, sócio da Antecipa, ressalta que o financiamento para a cadeia de fornecedores sempre foi oferecido pelos bancos, mas numa oferta combinada com alguma outra modalidade de financiamento, o que nem sempre é atrativo para as empresas. “A escolha da XP vem da visão de ter o cliente como foco central, alinhado ao que eles sempre adotaram em todas as frentes em que atuam”, avalia.

A Antecipa foi fundada em 2015 e recebeu seu primeiro investimento em setembro de 2019, liderado pela Redpoint eventures.

O fechamento da operação está sujeito ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a autorização prévia do Banco Central do Brasil, nos termos da regulamentação aplicável... Leia mais em infomoney 30/06/2020


29 junho 2020

Outubro pode ter ‘janela’ para IPO da Caixa Seguridade

A Caixa Econômica Federal ainda avalia as condições de mercado mas já enxerga, em outubro, uma janela de oportunidade para a realização da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade. 

“Abrir o capital da empresa de seguros está seguindo curso, mas depende da bolsa”, afirmou o presidente do banco, Pedro Guimarães, ao Valor. “A primeira janela realista é outubro. Neste tempo, vamos avaliando.”

Segundo ele, primeiro seria feita a operação do braço da seguridade, para depois tratar da questão de cartões. Mas Guimarães ressaltou, no entanto, que não há pressa para a realização do negócio, até porque alguns pontos da negociação do IPO mudaram com a pandemia de covid-19... Leia mais em valoreconomico 29/06/2020



GPA (PCAR4) conclui venda de sete imóveis à TRX Gestora de Recursos por R$ 313 milhões

A Companhia Brasileira de Distribuição-GPA (PCAR4) informou nesta segunda-feira (29) que concluiu a venda de mais 7 imóveis do GPA.

A Segunda tranche é objeto do contrato de compra e venda celebrado junto ao TRX Real Estate FII (TRXF11) e ao TRX Real Estate II FII (TRXB11). Ambos geridos pela TRX Gestora de Recursos.

A negociação da segunda tranche foi fechada por R$ 312.935.252,10.

Fazem parte da transação 4 imóveis da bandeira Assaí(PB,GO), 1 loja da bandeira Extra Hiper (PI) e 2 lojas da bandeira Mercado Extra (RJ).

Além disso, o GPA e a TRX Gestora de Recursos firmaram, na data de hoje, um aditamento ao contrato para definir as condições para aquisição e locação de outros 29 imóveis do GPA e Assaí Atacadista por R$ 706,9 milhões.

A operação será efetivada na modalidade Sale and Leaseback (venda com posterior locação de longo prazo para o antigo proprietário).

Os recursos para aquisição dos imóveis remanescente virão do processo de captação dos fundos, informou a administradora do fundo.

Com a aquisição dos 07 imóveis de hoje e dos 29 imóveis previstos, os referidos fundos imobiliários passarão a ter um patrimônio de R$ 1,450 bilhão.

Além disso, as novas aquisições concluídas nesta data terão efeitos nos dividendos do TRXF11, que devem ser de R$ 0,67 por cota ao mês, o equivalente a 8,4% ao ano.

Do mesmo modo, os dividendos do TRXB11 devem ser de R$ 0,74 por cota ao mês, o equivalente a 8,9% ao ano.

A administradora dos FIIs informou ainda que os contratos de locação firmado com o Grupo Pão de Açúcar são de 15 ano, com penalidade por rescisão antecipada. Por Regiane Medeiros. Leia mais em euqueroinvestir 29/06/2020



BTG levanta R$ 2,6 bilhões a R$ 74,40 por unit

Aproveitando um momento de mercado que viu sua ação dobrar em um mês e meio, o BTG Pactual acaba de precificar sua oferta primária a R$ 74,40 por unit, uma fonte a par do assunto disse ao Brazil Journal.

O banco levantou R$ 2,6 bilhões na oferta, e a demanda foi dividida quase igualmente entre investidores domésticos e internacionais.

A oferta foi 6x oversubscribed, com pouca sensibilidade a preço. O papel fechou o pregão a R$ 76. 

Apesar de grande em valores absolutos, a oferta é relativamente pequena quando comparada ao valor de mercado do banco, que era de R$ 66 bilhões no fechamento de hoje.

Desde que anunciou a oferta em 22 de junho, o BTG viu sua unit se valorizar 5,5%.

A partnership, que é dona de 75% do banco, não entrou na oferta, mas gestores que participaram afirmam que ela foi acompanhada por sócios individuais do banco, incluindo André Esteves... Leia mais em braziljournal 29/06/2020


Petrobras divulga teaser de E&P na Bacia de Sergipe-Alagoas

A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser), referente à venda da totalidade de sua participação no Campo de Tartaruga, localizado em águas rasas da Bacia de Sergipe-Alagoas, estado de Sergipe.

O teaser, que contém as principais informações sobre a oportunidade, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes, está disponível no site de Relações com Investidores da Petrobras: https://investidorpetrobras.com.br/pt/resultadosecomunicados/teasers.

As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.

A presente divulgação está de acordo com as diretrizes para desinvestimentos da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, previsto no Decreto 9.355/2018.

Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.

Sobre o campo de Tartaruga
O campo de Tartaruga, pertencente à Concessão Área do SES-107D, está localizado no litoral norte do estado de Sergipe, no município de Pirambu, em águas rasas da Bacia de Sergipe‐Alagoas. Os poços do campo foram perfurados direcionalmente (da terra para o mar), a partir da base situada na porção terrestre do ring‐fence.

A produção média do campo de janeiro a maio de 2020 foi de aproximadamente 580 bpd de óleo leve (37o API).

A Petrobras detém 25% de participação no campo e a Maha Energy Brasil Ltda é a operadora, com 75% de participação. Leia mais em Petrobras 29/06/2020


Subsidiária da DaVita no Brasil compra duas clínicas especializadas em diálise

Elas são: Prorim, de Recife, e Pronomed, de Campinas

A DaVita Brasil Participações e Serviços de Nefrologia, subsidiária da DaVita, comprou duas clínicas especializadas em diálise, por valores não divulgados. Elas são a Prorim Serviços Médicos Nefrológicos, localizada em Recife, estado de Pernambuco; e a Pronomed Clínica Médica, localizada em Campinas, no estado de São Paulo.

Com uma equipe das áreas corporativa e de fusões e aquisições, o escritório Demarest Advogados assessorou o comprador nas duas transações.
A firma Pupe Braga Zirpoli Advogados representou os vendedores, acionistas privados da Prorim, em uma operação que terminou em 14 de maio.

Na negociação com a Pronomed, concluída em 12 de junho, o Demarest era a única empresa envolvida.
A DaVita se expandiu no Brasil através de uma série de aquisições. Nos últimos 18 meses, a empresa comprou cerca de sete clínicas, incluindo Prorim e Pronomed.

A DaVita opera duas áreas: serviços médicos e tratamento renal. Esta última atende a mais de 10 mil pacientes em todo Brasil. A empresa faz parte de um grupo com presença em mais de dez países.
A Prorim oferece atendimento ao paciente com modernas máquinas de hemodiálise importadas do Japão, equipadas com assentos confortáveis. A clínica possui convênios com diferentes instituições e empresas... leia mais em demares 22/06/2020



Investimentos em cibersegurança serão constantes em 2020, diz Gartner

De acordo com o mais recente estudo do Gartner, os investimentos mundiais em tecnologia e serviços de segurança da informação e de gestão de risco continuarão crescendo em 2020, mas em uma taxa menor do que o previsto anteriormente.

Espera-se que os investimentos em segurança da informação cresçam 2,4%, chegando a US$ 123,8 bilhões em 2020. Isso está abaixo do crescimento de 8,7% projetado na avaliação de dezembro de 2019. A pandemia de coronavírus está impulsionando a demanda de curto prazo em áreas como adoção de serviços Nuvem, tecnologias de trabalho remoto e medidas de redução de custos.

"Como outros segmentos de TI, esperamos que a segurança seja impactada negativamente pela crise da COVID-19", diz Lawrence Pingree, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. "No geral, esperamos uma pausa e uma redução do crescimento em software e serviços de segurança durante 2020".

"No entanto, existem alguns fatores a favor de alguns segmentos do mercado de segurança, como o de ofertas e assinaturas baseadas em Nuvem, que estão sendo sustentados pelo modelo de demanda ou entrega pertinentes ao momento. Alguns investimentos com segurança não serão discricionários e as tendências positivas não podem ser ignoradas", afirma.

Investimentos em segurança em todo o mundo por segmento, 2019-2020 (em milhões de dólares)


Devido ao arredondamento, alguns números podem não corresponder exatamente aos totais mostrados.
Fonte: Gartner (junho de 2020)

A mudança em andamento para um modelo de entrega baseado em Nuvem torna o mercado de segurança um pouco mais resistente a uma crise, com uma participação média de 12% das implementações gerais de segurança no modelo Cloud em 2019, de acordo com uma pesquisa do Gartner. Os modelos de entrega em Nuvem atingiram bem acima de 50% das implementações em mercados como e-mail seguro e gateways da web.

Os equipamentos de segurança de rede, incluindo equipamentos de firewall e sistemas de detecção e prevenção de intrusões (IDPS), serão mais severamente afetados por cortes de gastos neste ano. Prevê-se também que os gastos dos consumidores com software de segurança diminuam em 2020... Leia mais em tiinside 29/06/2020

XP Inc. anuncia oferta secundária, com venda de até 22,4 milhões de ações

Companhia também divulgou prévia de resultado do segundo trimestre de 2020, esperando receita bruta de R$ 1,9 bilhão no período

A XP Inc. protocolou nesta segunda-feira (29) na Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado de capitais dos EUA) um prospecto preliminar para uma oferta subsequente de ações (follow on; veja como funciona). A operação pode chegar a US$ 1 bilhão.

Segundo o documento, a intenção é que haja uma venda secundária de 19.535.420 de ações classe A da XP, que serão ofertadas pela XP Controle Participações SA e pela General Atlantic. Há ainda a possibilidade de ter um lote adicional de 2.930.313 ações classe A, o que levaria o total de ações vendidas para 22.465.733.

Como o preço máximo por ação ofertada será de US$ 45,05, conforme afirma o prospecto, a operação pode chegar a US$ 1,012 bilhão, considerando a venda integral do lote adicional. Hoje, as ações da XP terminaram o dia cotadas a US$ 43,52 na Nasdaq.

“Após a oferta, nossos principais acionistas, XP Controle Participações S.A., ou XP Controle, ITB Holding Brasil Participações Ltda., ou Itaú, e General Atlantic (XP) Bermuda, L.P., ou GA Bermuda, vão deter 79,49% do capital, assumindo não exercer opção de subscrição para adquirir as ações do lote adicional”, afirma o prospecto.

Assim, a XP Controle manterá aproximadamente 53,57% do poder de voto após a oferta. A operação será coordenada pela XP Investimentos, Morgan Stanley, Goldman Sachs e J.P.Morgan.

Prévia operacional

Além do follow on, a XP Inc. também divulgou dados operacionais prévios nesta segunda-feira, referentes ao segundo trimestre de 2020. Os números não foram auditados ainda.

Segundo a companhia, a receita bruta para os três meses findos em 30 de junho de 2020 deverá ficar entre R$ 1,850 bilhão e R$ 1,980 bilhão, em comparação com R$ 1,236 bilhão no mesmo período de 2019, representando um crescimento esperado entre 50% e 60%.

Já a margem líquida ajustada deve ficar entre 24% e 28%, em comparação com 20% no mesmo período de 2019. A margem líquida ajustada é calculada considerando o lucro líquido ajustado dividido pela receita líquida do período.

O lucro líquido ajustado do segundo trimestre, segundo a XP, deverá ficar entre R$ 420 milhões e R$ 520 milhões, comparado a R$ 228 milhões no mesmo período de 2019.

Já a receita líquida no mês de junho de 2020 deve ficar entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões, segundo a companhia, frente aos R$ 8,3 bilhões em maio e R$ 6,9 bilhões em abril deste ano... Leia mais em infomoney 29/06/2020


Aura Minerals tem demanda de 1,5 vez a oferta em IPO, dizem fontes

A Aura Minerals, companhia que precifica no dia 2 de julho a primeira oferta inicial pública de ações (IPO, na sigla em inglês) com esforços restritos no país, tem atualmente demanda para 1,5 vez o livro de ofertas, apurou o Valor. 

Numa oferta de varejo, esse patamar poderia ser considerado limitado, mas nesse caso, como a oferta é exclusivamente para investidores profissionais e tem limitação de esforços com investidores, o entendimento é de boa demanda, conforme duas fontes... leia mais em valoreconomico 29/06/2020



A COVID-19 poderia promover uma fusão global entre a Reed Exhibitions e Informa Marktes? Entenda!

Após uma década de taxas de crescimento de 6%, a AMR International estima que a indústria mundial de exposições, de US$ 30 bilhões, diminuirá em pelo menos 60% em 2020, através do cancelamento de centenas de eventos. Poucos esperam que o mercado se recupere totalmente antes de 2023. 

Efeitos de um ano que ficará para sempre marcado pelo COVID-19. Mas esta mudança poderia acelerar uma fusão entre as multinacionais britânicas Informa Markets e Reed Exhibitions? Para Colin Morrison, ex-jornalista e ex-CEO de empresas de mídia e entretenimento na Europa e no Pacífico-Asiático, da Flashes & Flames, sim. Na realidade, Morrison traz um interessante artigo onde mostra como as empresas possuem sinergia em suas operações.

Em 2018, após adquirir por 4 bilhões de libras a UBM, a Informa ultrapassou a Reed e tornou-se a maior promotora de feiras do mundo. Mas a COVID-19 fez com que, apenas dois anos depois, a companhia fosse ao mercado para vender suas ações e angariar US$ 1 bilhão para combater os prejuízos da pandemia (leia mais sobre este movimento aqui). Se o novo coronavirus atingiu desta maneira a maior promotora do mundo, é possível imaginar o tamanho do estrago que ele causou no setor de feiras como um todo. Um setor onde os cinco principais organizadores representam apenas 15% do mercado.

De acordo com Morrison, esta dinâmica de mercado é um indicativo pelo qual podemos esperar grandes atividades de fusões e aquisições ao longo do próximo ano, incluindo – talvez- uma fusão dos dois maiores grupos de exposições do mundo: Reed e Informa.

Mas para entender esta sinergia, é preciso retornar um pouco na história destas duas empresas.

Reed Exhibitions

A indústria de feiraas globais praticamente começou nos EUA, em 1970. Esse foi o ano em que a editora pioneira de revistas comerciais Cahners entrou no negócio de feiras com a aquisição de Charles Snitow, proprietário de exposições nacionais e internacionais. As exposições foram vistas como uma diversificação natural para a Cahners, que as descreveu como “efetivamente o mesmo modelo de negócios das revistas, só que em 3D – face a face”.

Ele se expandiu fortemente comprando uma grande quantidade de exposições em diversos setores, tornando-se líder de mercado com uma receita de US $ 90 milhões em 1980. A empresa, que havia se tornado o primeiro organizador de exposições de base ampla nos EUA, logo fez o mesmo com aquisições em todo o país. Nos anos 80, fundiu-se com a Industrial & Trade Fairs, uma organização britânica iniciada pelo Financial Times e o grupo de mídia conhecido como Reed International. Era a aquisição de Cahners pela Reed.

Em meados dos anos 90, Reed deu um outro passo nos EUA e no Reino Unido ao separar suas exposições das revistas B2B. Este movimento deu novo ímpeto ao lançamento e aquisição de novos eventos em quase todos os lugares, livre das pressões sufocantes de revistas estabelecidas há muito tempo.

Em 2001, quando a web estava começando a atrapalhar a mídia impressa, a divisão de exposições da Reed Elsevier havia aumentado a receita em 25%, para 446 milhões de libras. Suas revistas, amplamente financiados por publicidade, estavam sob ataque. Esse foi o estímulo para abandonar energicamente a impressão e investir em digital.

Quando vendeu o jornal Hollywood Variety para a Penske em 2012, a Reed havia alienado mais de 150 revistas e B2B em 14 países que, apenas quatro anos antes, representavam quase 50% de seu portfólio B2B. Quase uma década depois, o RELX renomeado, tornando-se uma empresa de capital aberto de £39 bilhões cuja receita de £8 bilhões vem das divisões de Risk & Business Analytics (29%), Científico (33%), Jurídico (21%) e Exposições (16%).

Informa Markets

A empresa surgiu da fusão de 1998 das empresas International Business Communications e Lloyd’s List. Durante a década seguinte, a Informa começou a fazer compras, adquirindo o boletim informativo Scrip pharma (por 120 milhões de libras), a empresa de conferências e treinamento IIR (770 milhões de libras), o Datamonitor (513 milhões de libras) e fundindo-se com a editora acadêmica Taylor & Francis .

Em 2018 a empresa mergulhou na aquisição da UBM. A combinação fez da Informa o novo líder mundial no setor. Em 2019, a Informa Plc gerou uma margem operacional de 32% de sua receita de £ 2,9 bilhões. Cerca de 50% da receita e 53% do lucro foram gerados por exposições. Juntamente com suas conferências, todo o portfólio de eventos da Informa representou 58% do lucro no ano passado. A Taylor & Francis representou 19% da receita e 39% do lucro. A Informa agora possui cerca de 500 eventos B2B em 15 mercados especializados em 40 países.

Por que a fusão?

Os números mostram que há muito tempo as feiras parecem ser um negócio não essencial para a RELX, representando 16% da receita e 13% do lucro. Mas – juntamente com o grupo Risk & Business Analytics – as exposições cresceram mais rapidamente do que as principais divisões de publicação científica e jurídica. No entanto, a COVID-19 mudou isso. A Reed Exhibitions (a menor divisão da RELX) terá, pelo menos nos próximos dois anos – o pior desempenho.

Antes da pandemia, a ideia de que a RELX deveria alienar suas exposições (por um preço que, apenas há seis meses, poderia ter sido 15 x EBITDA) havia sido discutida pela controladora, seguindo abordagens de private equity. Os investidores em potencial foram atraídos pelas características atraentes do fluxo de caixa do setor, mas também pelo potencial de melhorar as margens de lucro operacional abaixo da média de 26% da Reed Exhibitions (o da Informa é de 35%). Em 2019, um rival estimou que poderia aumentar os lucros anuais da Reed em 50-75 milhões de libras – o que elevaria a margem para cerca de 30%.

A verdadeira razão pela qual a fusão definitiva de exposições pode acontecer no fluxo da COVID-19 é que essas duas empresas pertencentes ao Reino Unido são altamente complementares:

Dos 450 mercados de exibição atendidos pelas empresas, menos de 13% são dominados pela Informa e pela Reed.
Os cinco principais eventos da Informa são: ingredientes farmacêuticos; cuidados de saúde; moda; energia; e construção. Os da Reed estão em: dispositivos médicos; viagem; interiores; eletrônicos; e aquecimento e ventilação.
A Reed possui algumas negócios excepcionais, como no Japão, onde é líder de mercado e pode gerar 10% de sua receita e lucro com as feiras. Também possui fortes posições na França (15% da receita, incluindo Midem), Alemanha (10%), Brasil (7,5%) e Áustria (7,5%)

A Informa gera cerca de 70% de sua receita na América do Norte e na Ásia – com quase o dobro da Reed
A Reed Exhibitions gera 29% de sua receita de visitantes e 71% de expositores. Na Informa são 12% visitantes, 80% expositores e 8% de patrocínio. Eles têm algo a aprender um com o outro.

As duas empresas têm um ajuste quase perfeito e o grupo combinado (com base nos resultados anteriores a COVID-19) teria 25-30% das receitas ordenadamente equilibradas em cada uma das regiões da Europa, Américas e Ásia. Nenhuma dessas duas empresas tem muita atividade em seu lento mercado doméstico, o Reino Unido: apenas 4% da receita combinada de feiras. Isso também é uma força.

Além disso, o “novo” líder de mercado de exposições globais teria uma participação de mercado combinada de cerca de 10%, nada para preocupar os reguladores. Mas a empresa teria cinco vezes o tamanho do seu concorrente mais próximo.

É razoável supor também que a RELX poderia obter um bom retorno ao absorver a Taylor&Francis da Informa para a sua área de conteúdo. Para Morrison, portanto, a estrada parece suficientemente clara para a Informa procurar adquirir a Reed Exhibitions.

A consolidação da área de exposições das duas empresas poderia criar uma plataforma com o seguinte direcionamento:

Foco nas principais feiras e mercados em crescimento em todo o mundo
Desenvolvimento da melhor tecnologia para criar relacionamentos transacionais durante o ano todo entre expositores e visitantes e integrar acesso virtual e streaming-broadcast para maximizar a participação global em eventos ao vivo a longo prazo

Criar serviços de informações de alto valor, incluindo estatísticas e índices de preços em seus principais mercados de exibição. Não apenas e-mails promocionais, revistas especializadas ou marketing de conteúdo, mas o tipo de informação obrigatória e exclusiva que os assinantes da Euromoney, Argus Media e Reuters pagam. Esses dados melhorariam a qualidade dos relacionamentos nas feiras e também diversificariam os ganhos.

O surto da Covid criou a oportunidade da Informa de arrebatar a Reed Exhibitions, consolidar sua liderança global e construir o modelo do século XXI de um grupo de eventos rico em informações. Fonte: Artigo original, em inglês e completo, pode ser visto na Flashes & Flames.. Leia mais em portalradar 29/06/2020

 

Fusões e aquisições têm queda anual em maio, mas sobem ante abril, aponta PwC

Para sócio da consultoria e auditoria, alta é indício de cenário em que empresas fragilizadas terão de vender ativos ou toda a estrutura para seguir em frente

O mercado de fusões e aquisições voltou a registrar queda em base anual em maio, mas houve crescimento em relação a abril, com a quantidade de negócios ultrapassando os valores anunciados em março, primeiro mês a demonstrar os efeitos da pandemia de covid-19 e suas medidas de contenção no Brasil.. Leia mais em valoreconomico 29/06/2020

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‘Carve-out’: uma solução para a liquidez das empresas no contexto económico pós-Covid

Como em todas as crises, também na atual existirão oportunidades para aqueles que proativamente quiserem tomar as rédeas do seu futuro e reformular/recentrar o seu negócio.

O ciclo de vida das organizações é um processo complexo que coloca um conjunto de desafios significativos para os diferentes stakeholders. Muito se tem escrito sobre o impacto da Covid-19 na vida das empresas, sendo pertinente a reflexão sobre as diferentes soluções que aquelas têm ao seu dispor nesta conjuntura, no mínimo, desafiante.

Uma das soluções poderá passar por um processo de M&A, mais concretamente pelo carve-out (separação e alienação) de uma unidade de negócio e/ ou de um conjunto de ativos detidos por uma empresa considerados non-core.

Várias poderão ser as motivações para esta operação de desinvestimento, nomeadamente: (i) procurar resolver dificuldades de tesouraria, sendo esta uma opção quando a empresa tem dificuldade em se financiar junto dos meios convencionais, permitindo gerar liquidez e reduzir riscos de insolvência; (ii) potenciar o foco nas áreas de negócio consideradas core (áreas-chave), assegurando o plano de investimento necessário ao seu desenvolvimento, o que potenciará a rentabilidade e a capacidade de resposta aos desafios existentes.

Este poderá ser um processo mais ou menos linear, dependendo do grau de integração e sinergias entre a empresa e a unidade de negócio/ativos que estão a ser destacados, sendo que o nível de interdependência existente condicionará a valorização da oportunidade por parte de um potencial investidor. É necessário preparar antecipadamente o processo de separação, sendo que as áreas que tipicamente suscitam “stand alone considerations” (ou seja, valências que o negócio continuará a precisar depois da separação) são os recursos humanos, TI, cadeia de abastecimento, área comercial, propriedade intelectual, entre outros.

Os desafios dependerão do perfil do investidor (corporate buyer versus private equity). Os carve-outs são uma das faces mais complexas do M&A, dadas as dificuldades que se colocam à realização do due diligence e na preparação operacional do pós-transação.

Para que uma operação de M&A desta natureza seja bem sucedida é essencial a preparação de informação financeira de qualidade sobre a unidade de negócio/ativos objeto de carve-out que reflita de uma forma rigorosa e transparente 
  • (i) os ativos e passivos a ser transacionados e 
  • (ii) a rentabilidade normalizada do negócio, num cenário em que este opere de forma independente e tendo por base um conjunto de pressupostos aderentes à realidade. Existe também um conjunto de implicações fiscais que requerem uma análise detalhada.

As operações de carve-out têm demonstrado ser uma tendência crescente nos anos mais recentes. Em 2020, algumas das maiores operações de M&A realizadas foram carve-outs, nomeadamente a venda da divisão de elevadores por parte da Thyssenkrupp a um consórcio formado pela Advent e Cinven (17.2 biliões de euros) e a aquisição por parte da KKR de uma divisão dedicada à reciclagem (Viriato) pertencente ao grupo Pennon (4.2 biliões de libras). Também no mercado nacional estas operações ganham expressão crescente, como é exemplo a recente operação de venda por parte da NOS das torres de telecomunicação à Cellnex.

A conjuntura atual parece ser favorável a operações de carve-out, criando condições para um win/win para os diferentes intervenientes neste processo de M&A.

Na ótica de quem vende, espera-se que crie valor para o acionista, pois permite um encaixe financeiro e o enfoque no desenvolvimento da rentabilidade do seu negócio core. Caso o processo seja bem conduzido, é expectável que o resultado seja superior à realidade que existia antes do carve-out. Na ótica de quem compra, é um novo futuro que se oferece a um negócio, outrora percecionado como non-core e possivelmente com algum défice de investimento, cuja expectativa é que tenha um forte potencial de crescimento a ser explorado.

Como em todas as crises, também na atual existirão oportunidades para aqueles que proativamente quiserem tomar as rédeas do seu futuro e reformular/recentrar o seu negócio, sendo o carve-out, desde que devidamente planeado, uma solução viável e com resultados promissores. Diana Carvalhido Silva, Transaction Services Director da PwC Leia mais em jornaleconomico29/06/2020

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