04 maio 2020

Venda de veículos novos desaba 76% em abril, diz Fenabrave

Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em abril caíram cerca de 76% em abril sobre o mesmo mês de 2019, para 55,7 mil unidades, informou nesta segunda-feira a Fenabrave, associação que representa concessionários.

Na comparação com março o recuo foi de 66%.

As vendas de carros e comerciais leves despencaram 77% em abril na comparação anual, enquanto as vendas de caminhões tombaram 54%. Os emplacamentos de ônibus tiveram baixa de 78,5%, segundo os dados da entidade.

A Reuters publicou na semana passada que as montadoras de veículos do Brasil entraram em um impasse nas negociações com bancos estatais e privados sobre ajuda ao setor em meio à epidemia do novo coronavírus, depois que as instituições financeiras exigiram garantias não apenas das subsidiárias locais, mas também de suas matrizes.

Semanas atrás, o setor automotivo iniciou negociações com bancos, governo e bancos, pedindo resgate de 100 bilhões de reais.

“Precisamos ter previsibilidade de retorno e liquidez, para sobrevivermos”, disse em comunicado à imprensa o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, afirmando que o setor de distribuição de veículos é responsável por 315 mil empregos diretos no país.

A entidade afirmou que outro problema enfrentado pelas concessionárias é a falta de liquidez e por isso tem reunido, “semanalmente, com a equipe da Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade, que faz parte do Ministério da Economia, para que linhas de crédito possam chegar, rápida e efetivamente, às concessionárias, a juros razoáveis”.

A Fenabrave também cobra retorno das atividades dos departamentos estaduais de trânsito, responsáveis pelos emplacamentos, pois sem a emissão de placas “fica complicado concretizar vendas, ainda que remotamente”, disse Assumpção Jr.

No acumulado de 2019, as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil já mostra baixa de cerca de 27%, a 613,8 mil unidades... Leia mais em moneytimes 04/05/2020

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