A Vtex, empresa brasileira que desenvolve sistemas para comércio eletrônico, fechou duas novas aquisições: a Biggy, que atua com inteligência artificial e a dlieve, de logística. Os valores das operações não foram revelados.
Desde sua fundação, em 1999, a Vtex já comprou 10 empresas. A companhia recebeu um aporte de US$ 140 milhões em uma rodada liderada pelo grupo japonês SoftBank no fim do ano passado.
De acordo com Mariano Gomide, cofundador e copresidente da Vtex, as compras estão em linha com a estratégia apresentada à SoftBank e aos fundos Gávea e Constellation Asset na negociação feita ano passado, mas não foram pagas com esses recursos, e sim com caixa próprio. “Não vamos aumentar a alavancagem da companhia por conta do aporte, o objetivo sempre foi ter isso como uma reserva para tomar mais risco operacional, mas sem alavancar a operação”, diz o executivo.
A Biggy e a dlieve foram incorporadas às ofertas da Vtex, dando origem a dois novos produtos: o Vtex Search, de personalização de ofertas e o Vtex Tracking, de rastreamento de entregas. Com eles, pela primeira vez, a Vtex vai vender produtos que são compatíveis com sistemas de outros fornecedores, não só com os seus próprios.
Empresas No balanço mais recente disponível, referente ao ano de 2018, a Vtex apresentou receita líquida de R$ 179 milhões, um crescimento de 36% na comparação com 2017. O lucro caiu 62%, para R$ 5,32 milhões. De acordo com Rafael Forte, presidente da companhia no Brasil, em 2019 a Vtex cresceu 46%. Jornalista: Gustavo Brigatto Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 29/04/2020
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