A Sycamore Partners agora detém 55% da polêmica grife de lingeries, criticada pela falta de representatividade
Depois de tantas polêmicas nos últimos anos, a Victoria’s Secret foi comprada pela empresa de private equity Sycamore Partners, que agora é dona de 55% da grife. Dessa forma, a companhia detém US$ 525 milhões em negócios, dentro do US$ 1,1 bilhão que a marca vale. Assim, a empresa passa a ter capital fechado. A decisão vale para os segmentos Lingerie, Beauty e Pink. O anúncio foi feito na última quinta-feira (20/02/2020).
A outra parte da empresa, 45%, continuará no controle da L Brands, que pagará dívidas com o valor da compra. Com a separação da VS, a L Brands passa a operar apenas a marca Bath and Body Works. Desses 45%, o fundador e CEO da L Brands, Leslie Wexner, detém 17%.
“Acreditamos que, como uma empresa privada, a Victoria’s Secret poderá se concentrar melhor em resultados de longo prazo. Estamos satisfeitos que, ao manter uma participação acionária significativa, nossos acionistas terão a capacidade de participar significativamente do potencial ascendente dessas marcas icônicas [Lingerie, Beauty e Pink]”, declarou Wexner.
Com a operação, o executivo está abandonado o cargo de diretor executivo. Ele continuará atuando no setor administrativo da holding, na função de presidente emérito. A mudança em relação ao empresário já havia sido divulgada na imprensa internacional, no fim de janeiro.
A Victoria’s Secret pertencia à L Brands desde 1982, quando foi comprada de Roy Raymond por Wexner. O grupo foi responsável por transformá-la na gigante das lingeries que a marca se tornou. Entretanto, a falta de representatividade, tanto no marketing quanto nos produtos, fez parte do público perder o interesse na marca... Leia mais em .metropoles 23/02/2020
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