18 fevereiro 2020

Estas 10 startups brasileiras estão, aos poucos, mudando o país para melhor

10 empreendimentos de impacto social foram selecionados na última edição do 100 Startups to Watch, lista que seleciona as startups mais atraentes do país e que está com inscrições abertas. Veja quais são essas startups:

Usar biomassa para absorver o petróleo. Tornar a vida mais acessível. Fazer doações serem um procedimento simples e transparente. Comprar comida de melhor qualidade por um menor preço. Já pensou? Todas essas ideias já estão acontecendo – foram criadas por startups de impacto social selecionadas no último 100 Startups to Watch.

A seleção é uma amostra do que o Brasil tem de mais promissor em inovação. As empresas selecionadas demonstram potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar indústrias. Seus produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o seu crescimento. Acesse o site e cadastre sua startup até o dia 29 de fevereiro.

Veja quais são as 10 startups brasileiras que estão, aos poucos, mudando o país para melhor:

1 – Biosolvit
A startup Biosolvit é especializada em remediação ambiental. O negócio desenvolveu um absorvedor orgânico de petróleo a partir do resíduo de palmeira. A biomassa é uma barreira natural que consegue absorver todo o petróleo e ainda reaproveitá-lo.

A Biosolvit já negocia com uma petroleira francesa a utilização de seus absorvedores e realizou as primeiras exportações do Xaxim da Palmeira, sua outra linha de produto. A startup de impacto social fica em Volta Redonda, na região do Médio Paraíba Fluminense.

2 – TiX
A TiX Tecnologia Assistida, antigamente conhecida como Geraes, foi criada em 2009. A startup de impacto social é focada em acessibilidade digital para pessoas com deficiência. O empreendimento de Belo Horizonte começou levando acessibilidade ao transporte público e passou para áreas como inclusão escolar.


Em 2018, a TiX começou suas operações nos Estados Unidos com o nome Key2Enable. A startup se tornou parte do portfólio da Singularity University.

3 – Gove
A Gove, antigamente chamada de Muove Brasil, é um negócio de impacto social para ajudar lideranças municipais de pequeno e médio porte a transformarem suas administrações em organizações mais eficientes. O modelo do negócio é de software como um serviço (SaaS).

Criada em 2015, a Gove já participou de uma aceleração pela rede social Facebook e recebeu capital semente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

4 – Livox
Usado por mais de 20 mil brasileiros com dificuldades de comunicação (como vítimas de traumatismos neurológicos ou de paralisia cerebral), o Livox é um aplicativo que usa símbolos e figuras interativas para traduzir sentimentos e pedidos dos usuários.

A plataforma foi criada pelo pernambucano Carlos Pereira, pai de Clara, uma menina de 9 anos de idades que sofreu paralisia cerebral durante o parto. Presente em países da África e do Oriente Médio, a startup tem como principal cliente a prefeitura do Recife. O modelo de negócios é baseado na venda de licenças — o valor pode ser descontado do Imposto de Renda de empresas que apoiam instituições sem fins lucrativos.


5 – Raízs
Comprar comida orgânica costuma ser tão saudável quanto caro. A startup Raízs parece ter achado uma solução para isso, ao eliminar intermediários entre o produtor e o consumidor e usar tecnologias — como a inteligência artificial — para prever a demanda dos clientes e a produtividade dos agricultores.

O resultado é um negócio que vende itens 30% mais baratos que no supermercado, paga 18% acima da média para quem planta e ainda fica com 22% do valor da entrega.

6 – Ribon
O aplicativo de doações Ribon é uma plataforma que permite a milhares de pessoas doarem diariamente para ONGs do mundo todo. Agora, a startup de impacto social irá se monetizar por meio de um modelo de assinatura.

O usuário assina um dos pacotes disponíveis e recebe mensalmente ribons, moedas virtuais usadas no aplicativo. Os usuários doam seus ribons para as quatro causas disponíveis na plataforma: água potável, medicamentos, nutrição infantil e saúde básica. A partir de R$ 10, o usuário já pode assinar um pacote de 10.000 ribons.

7 – Signa
Nascida em Florianópolis em 2016, a Signa busca resolver a falta de oportunidades para surdos brasileiros se capacitarem a partir da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

A Signa é uma plataforma online adaptada, com cursos produzidos didaticamente em libras e com legendas. A startup de impacto social afirma preparar surdos para o mercado de trabalho, oferecendo a oportunidade de aprender o conteúdo de interesse. O negócio teve apoio de entidade como Start-Up Brasil, Start-Up Chile, Wow! Aceleradora e Seed.

8 – Sumá
Da terra para a nuvem, a Sumá é uma solução online que capacita o agricultor familiar. Seu objetivo é apoiar o desenvolvimento desse empreendedor, alinhando seu trabalho com as expectativas dos compradores regulares de alimento, como indústrias, hospitais e refeitórios. O negócio também recebeu um investimento do BID.

9 – Guia de rodas
O Guia de Rodas é um aplicativo com diversos roteiros acessíveis para usuários de cadeira de rodas. A comunidade no app está mapeando a acessibilidade no mundo e “ajudando milhões de pessoas com dificuldade de locomoção a sair de casa”, segundo a própria startup.

10 – Polen
Polen é uma solução para facilitar o apoio de empresas a causas sociais. O caminho para conectar empresas e causas sociais no Polen passa por compras no comércio eletrônico. Ao colocar produtos no carrinho, o usuário recebe uma mensagem de que parte do valor será subsidiado pela empresa e irá para alguma causa social. O consumidor pode escolher entre algumas opções de doação. O Polen reúne mais de 300 ONGs.

Em 2019, o Polen mediou R$ 280 mil em 585 mil doações por meio de 250 e-commerces. A startup opera no modelo de software como um serviço (SaaS), cobrando uma assinatura conforme o número de pedidos que as lojas virtuais recebem... Leia mais em epocanegocios 18/02/2020


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