21 fevereiro 2020

CCR vence o leilão da BR-101 Sul; os quatro pedágios vão custar R$ 1,97 cada um

A empresa CCR será a responsável pela concessão da BR-101 Sul pelos próximos 30 anos com R$ 7,4 bilhões de investimentos previstos. A decisão ocorreu no leilão desta sexta-feira, em São Paulo, onde a companhia apresentou menor valor para cada uma das quatro praças de pedágio previstas. Pela proposta da CCR, a cobrança será de R$ 1,97 em cada uma delas. Ainda não há uma previsão para a construção e o começo da operação das praças.

O consórcio Way havia ofertado R$ 4,35 por praça, enquanto a Ecorodovias apresentou a proposta de R$ 2,51.

MAIS PEDÁGIOS
Outros dois lotes de rodovias federais de Santa Catarina vão a leilão até 2022

Ainda participaram do leilão a Ecorodovias e o consórcio Way. Elas apresentaram propostas mais altas no ato. A CCR tinha uma vantagem em relação às outras porque já administra um trecho próximo à BR-101, que é o lote gaúcho da rodovia, na sequência deste que foi leiloado.

Segundo o governo federal, estão previstas, entre outras obras, novas vias marginais (70,3 km), novas faixas adicionais (98,3 km), melhorias de acessos (31), adequações de faixas de aceleração/desaceleração (185), pontos de ônibus – com baias (25), canalizações de tráfego (51), eliminação de conflitos frontais (218), dispositivos em desnível (5 implantações e 4 adequações), implantação de passarelas (18 unidades) e implantação de rotatórias em nível (42 unidades).

Trecho de Araranguá, na BR-101 Sul, que será concessionado (Foto: Guilherme Hahn/Especial)
Detalhes do leilão da BR-101 Sul desta sexta-feira (21)(Foto: Arte/NSC TV)
Pelo edital, todo o trecho será 100% monitorado por 171 câmeras nas pistas, 64 câmeras em passarelas e atuação integrada com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Também haverá a instalação de dez painéis fixos de mensagem variáveis (PMV fixo), que informarão o usuário sobre as condições de trafegabilidade em tempo real, assim como três PMV móveis, distribuídos entres as bases operacionais, para sinalização temporária.

O projeto prevê seis bases operacionais, sendo quatro com atendimento ao usuário, sete viaturas de inspeção de tráfego, quatro ambulâncias, três caminhões-guinchos leves e dois guinchos pesados cuidarão da segurança dos usuários. A data de começo da operação da concessão ainda não foi divulgada.

O grupo CCR

Segundo descrição do site do grupo CCR, a proposta da empresa é “viabilizar soluções de investimentos e serviços em infraestrutura”. A fundação ocorreu em 1999, com atuação em concessão de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços. Atualmente, a companhia administra 3.735 quilômetros de rodovias em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, sob a gestão das concessionárias CCR NovaDutra (SP-RJ), CCR ViaLagos (RJ), CCR RodoNorte (PR), CCR AutoBAn (SP), CCR ViaOeste (SP), CCR RodoAnel (SP), CCR SPVias (SP), Renovias (SP), CCR MSVia (MS) e CCR ViaSul (RS). Por Ânderson Silva Leia mais em nsctotal 21/02/2020 



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