Bandeira do setor econômico do governo, a desestatização de empresas e investimentos públicos bateu a meta em 2019 e arrecadou R$ 103,1 bilhões, segundo balanço do Ministério da Economia. Ao participar da conferência econômica de Davos, na Suíça, ainda em janeiro, o titular da pasta, Paulo Guedes, havia projetado a entrada de R$ 80 bilhões em desestatizações.
O governo alcançou esse resultado principalmente vendendo participações (ações) em empresas e campos de petróleo. Neste primeiro ano, o poder público se desfez de participações em pelo menos 67 empresas.
Ainda segundo o Ministério da Economia, foram R$ 51,3 bilhões em desestatizações, o que inclui a venda da TAG, da BR Distribuidora e da Liquigás. Em desinvestimentos, foram R$ 37,5 bilhões com a venda das ações do IRB e Neoenergia. E outros R$ 13,2 bilhões foram arrecadados com a venda de campos de petróleo pela Petrobrás.
Para o ano que vem, a meta de Paulo Guedes é mais ambiciosa: vender R$ 150 bilhões. Para isso, o governo pretende privatizar empresas como o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Veja outras estatais que estão na lista:
- Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev)
- Casa da Moeda
- Empresa Gestora de Ativos (Emgea)
- Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF)
- Ceagesp
- Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A (Nuclep)
- Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)
- Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb)
- Companhia Docas do Espirito Santo (Codesa)
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