O movimento também viria em linha com as taxas básica de juros no menor nível histórico e com a menor busca por crédito corporativo.
Segundo o diretor geral de atacado do Itaú, Caio Ibrahim David, o banco tem se reestruturado para melhorar o atendimento à essas companhias, tanto em relação ao banco de investimentos do Itaú -com a melhora da plataforma e aumento da competitividade-- como também reforçando a atuação com essas empresas.
"As grandes companhias já se beneficiaram bastante do mercado de capitais nos últimos anos e agora vemos esse movimento crescer entre as médias empresas. A expectativa é de que, com a maior atividade econômica e a maior demanda dos clientes, o setor privado traga ainda mais projetos para o segmento e a atividade do mercado de capitais aumente", afirma.
Segundo ele, a expectativa do Itaú é que seu banco de investimento cresça quase 100% em relação ao observado entre os anos de 2015 e 2016.
De acordo com o diretor-executivo de grandes empresas e pelo banco de investimentos do Itaú, João de Biase, as empresas já começaram a preparar seus projetos de IPO (abertura de capital na Bolsa de valores) no final deste ano e a expectativa é de que a proporção seja ainda maior em 2020.
"O crescimento do segmento de dívida privada e private equity, em geral, deve vir entre 10% e 20%, porque são operações que têm o ciclo longo. É importante termos investimento estrangeiro, mas não somos completamente dependentes disso", afirma o executivo e acrescenta que, do ponto de vista de fusões e aquisições, o número deve ser mais semelhante ao observado neste ano... Leia mais em yahoo 03/12/2019
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