No total, foram R$ 54,8 bilhões captados até setembro, incluindo as ofertas iniciais de ações, ou seja, as empresas estreantes na Bolsa. A diferença de R$ 4,5 bilhões veio de captações feitas pela Centauro, rede de lojas ano até agora no Brasil.
— A maior parte das operações de oferta secundária já estava programada, e as empresas esperaram um momento do mercado mais favorável, com juros caindo e o governo com uma agenda mais pró-mercado. São empresas já conhecidas, e os investidores têm preço para elas. Para breve, acredito que os IPOs retomem o protagonismo — explica José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima.
Para o administrador de investimentos Fábio Colombo, por trás do alto volume de captação de recursos pelas empresas brasileiras em 2019, apesar dos poucos IPOs realizados até agora, está a melhora dos fundamentos da economia do país, o que animou companhias e investidores.
—As empresas não têm interesse em lançar ações quando o mercado está ruim, com medo de ter que colocar um preço muito baixo no papel em relação ao valor patrimonial —explica Colombo.
O administrador de investimentos avalia que, com a agenda de reformas andando no Congresso e melhora no “humor” sobre o futuro da economia brasileira, as captações devem aumentar ainda mais:
— Nesse cenário, a tendência é os preços melhorarem e, por isso, haver mais captação. (João Sorima Neto e Leo Branco).. O Globo Leia mais em abinee 07/10/2019
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