Para ex-presidente do BC, há risco de o País reproduzir neste século o que a Argentina fez no século 20, quando regrediu a patamares do século 19
O Brasil está há pelo menos duas ou três décadas atrasado na agenda de reformas econômicas, e isso por culpa “exclusivamente nossa”, independentemente dos diferentes cenários da economia global, na avaliação do ex-presidente do Banco Central (BC) e sócio da Rio Bravo Investimentos, Gustavo Franco.
Para ele, embora a aprovação dos ajustes nas regras da Previdência seja importante e a agenda de modernização proposta pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes esteja na “direção correta”, a “intensidade” não é boa, principalmente por falta de apoio do presidente Jair Bolsonaro. A consequência de seguir atrasado na agenda de reformas é que o Brasil continuará para trás na trilha do crescimento econômico.
Para Franco, nesse ritmo, o Brasil poderia, no século XXI, repetir o que a Argentina fez no século XX, quando o baixo crescimento econômico fez o nível da renda per capita do país vizinho regredir para os patamares do século XIX. O ex-presidente do BC participará do painel “Economia e poder”, no Estadão Summit, nesta quarta-feira, 30 (as inscrições podem ser feitas no site Estadão Summit - The Big Ideas). A seguir, os principais trechos da entrevista:... Leia mais em estadao 28/10/2019
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