As ações foram comandadas pela Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. O BNDES agiu como coadjuvante na operação
Enquanto o governo prepara um superpacote de privatizações, os bancos públicos saíram na frente e puxaram a fila de venda de ativos. Capitaneadas por Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, as operações somaram quase R$ 16 bilhões nos 200 dias da administração do presidente Jair Bolsonaro.
Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ficou na condição de coadjuvante em meio à troca de comando e à orientação de desmontar a “caixa-preta”.
As vendas por parte dos bancos públicos são uma orientação da equipe econômica do governo, que não quer “competir com banqueiro”. Em suas apresentações ao mercado, o secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, tem reforçado a necessidade de desestatizar o crédito no Brasil, reduzindo o tamanho das instituições oficiais no setor.
Novas vendas já estão engatilhadas para o segundo semestre, com potencial de multiplicar o volume arrecadado e contribuir com os planos do governo de alcançar US$ 20 bilhões em privatizações só este ano.
As operações envolvem não só negócios do setor financeiro, mas também a participação dos bancos estatais em empresas de outros segmentos, como energia, saneamento, logística.
A União ganha de duas formas com as vendas de ativos por meio dos bancos públicos. Além dos impostos das operações, considerando o ganho de capital, ainda se beneficia de dividendos distribuídos, uma vez que é o acionista controlador. Estadão Leia mais em 24horasnews 23/07/2019
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