Executivo fala a importância da área de gerenciamento de serviços para a empresa e o recente crescimento da unidade de cibersegurança
Para Eduardo Gallo, fundador e presidente da Service IT, empresa brasileira que oferece serviços de consultoria em TI com foco em outsourcing e está há mais de 20 anos no mercado, é preciso estar sempre na vanguarda da tecnologia.
Após registrar um crescimento de 15% em 2018, a empresa, que vem apostando cada vez mais no ramo de cibersegurança, tendo inclusive comprado uma companhia do segmento, a Defenda, pretende expandir as operações para os EUA.
Na entrevista abaixo, Gallo, que trabalhou na IBM antes de fundar a Service IT em 1995, fala sobre a importância da área de gerenciamento de serviços para a empresa, o crescimento da unidade de cibersegurança e os maiores desafios para liderar uma companhia em plena era digital.
Computerworld Brasil:O carro-chefe da empresa é a área de gerenciamento de serviços que responde por 40% do negócio. As empresas brasileiras estão terceirizando quais tipos de atividades para que foquem em seus negócios?
Eduardo Gallo: A área de Managed Services é a mais importante da Service IT. Muitos clientes depositam na companhia a administração de toda a sua TI e isso é um grande desafio. Por isso buscamos entregar um serviço de qualidade e com a flexibilidade que o cliente necessita. Além disso, sempre sugerimos melhorias nos seus ambientes para que o cliente enxergue na Service IT uma geração de valor.
Quase todas as empresas de médio e grande porte terceirizam parte de sua TI. Elas também têm o desafio de inovar e manterem-se competitivas nos seus respectivos mercados. Assim, seus colaboradores devem estar focados em inovar no seu negócio. A TI tem o desafio de criar a base para que estas inovações do negócio possam ser disponibilizadas rapidamente. Estes clientes buscam data centers que sejam eficientes e mais baratos, especialistas em infraestrutura e parceiros que possam desenvolver melhor suas aplicações ou oferecer plataformas de serviços em nuvem que sejam mais dinâmicas.
CW:Como avalia a atuação da empresa no segmento e qual o seu principal diferencial?
Eduardo Gallo: Buscamos sempre ter os melhores especialistas em cada área que atuamos. Temos muitas certificações e gente competente trabalhando conosco. Buscamos estar atualizados sobre o futuro da tecnologia e levamos nossa experiência para os nossos clientes. Isso faz com que tenhamos clientes há mais de 20 anos conosco.
CW:A Service IT cresceu 15% em 2018. A unidade de negócios Cyber Security contribuiu de maneira significativa para esse resultado. O que ela representa na estratégia da empresa?
Eduardo Gallo: Compramos uma empresa de cyber security um pouco antes do anúncio da LGPD. Segurança sempre foi uma das maiores preocupações dos CIOs mas quase sempre ficava em segundo plano quando faltava orçamento para os projetos básicos. Agora a demanda está muito alta. Todos os nossos clientes estão buscando formas de se adequar a LGPD, ainda que alguns vão deixar para a última hora, o que é um risco. A Service IT Security, braço da empresa dedicada a cyber security, dobrou de tamanho em 2018 e a expectativa é que dobre este ano e novamente em 2020. Além disso, nossos projetos de segurança normalmente incluem a gestão deste ambiente no cliente, utilizando nosso SOC e nosso NOC. Isso significa que segurança gera demanda também para a nossa área de managed services. Estas duas áreas foram as que mais cresceram em 2018 e deve se repetir em 2019.
CW:A empresa pretende realizar alguma aquisição para ampliar sua atuação? Quais as expectativas para este ano e futuro próximo?
Eduardo Gallo: Para ser empresário no Brasil é necessário ser otimista. Senão o projeto nem sai do papel. Portanto, acredito que teremos bons anos de crescimento à nossa frente e que muita inovação será implementada por nossos clientes. Vamos nos preparar para ajudá-los não só nas áreas onde já atuamos - infraestrutura, cloud, managed services e segurança - mas também em projetos que envolvam inteligência artificial, IoT, blockchain e RPA. Além disso, vamos investir no crescimento das divisões de cyber security e managed services, e novas aquisições podem fazer parte da estratégia de crescimento num futuro próximo. ... Solange Calvo Leia mais em computerworld 21/06/2019
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