A Fiat Chrysler apresentou uma proposta de fusão de iguais com a Renault nesta segunda-feira para criar a terceira maior montadora de veículos do mundo e enfrentar os custos de desenvolvimento de novas tecnologias e mudanças nas regulamentações do setor.
Se a proposta seguir adiante, a aliança de mais de 35 bilhões de dólares vai alterar o cenário do mercado para rivais que incluem General Motors e PSA Group, que até recentemente mantiveram negociações não concluídas com a Fiat Chrysler (FCA). O negócio também pode incentivar novas transações semelhantes.
A Renault afirmou que está estudando a proposta do grupo ítalo-americano com interesse e que considera a oferta como amigável.
As ações da ambas as empresas saltaram mais de 10 por cento, com investidores dando boas vindas a um grupo automotivo que produzirá mais de 8,7 milhões de veículos por ano e que poderá ter economias de custos anuais de 5 bilhões de euros.
A união, se bem sucedida, criará o terceiro maior grupo de veículos do mundo, atrás da japonesa Toyota e da alemã Volkswagen.
No Brasil, a fusão reforçará posição de liderança de vendas do grupo FCA, à frente de General Motors e Volkswagen. De janeiro a abril, segundo dados da associação de concessionários Fenabrave, as vendas de carros e comerciais leves da FCA somaram 148,4 mil unidades ante 144,4 mil da GM e 116 mil do grupo alemão.
Já a Renault, quarta maior marca do mercado brasileiro, adicionaria na conta da FCA mais 70,5 mil unidades vendidas no primeiro quadrimestre do ano.
Mas analistas alertaram sobre grandes complicações, incluindo a aliança atual da Renault com a Nissan, o papel do Estado francês, que é o maior acionista da Renault, e potencial oposição de políticos e trabalhadores a cortes de custos...... Reuters Leia mais em dci 27/05/2019
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