Pelo menos três investidores deixaram diferentes grupos interessados em adquirir a Transportadora Associada de Gás (TAG), colocada à venda pela Petrobras, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto.
Essas saídas provavelmente deixarão mais forte um terceiro grupo, liderado pela francesa Engie, formado com o fundo canadense de pensão Caisse de Depot e Placement du Quebec. Os lances finais pela TAG são esperados para terça-feira.
Após a saída do Macquarie, da Austrália, de um dos grupos, que incluía a empresa de investimentos brasileira Itaúsa e o fundo soberano de Cingapura GIC, outros dois investidores que apoiavam a oferta, o fundo soberano Adia-Abu Dhabi Investment Authority e o gestor de investimentos Wren House Infrastructure, também desistiram.
Um segundo grupo, liderado pela Mubadala Investment Company e pela EIG Global Energy Partners, esteve em negociações com a maior empresa de investimentos do mundo, a BlackRock, mas a empresa desistiu.
Wrenhouse, Adia, EIG, Mubadala e Itaúsa não comentaram imediatamente o assunto. BlackRock afirmou que não iria comentar.
O enfraquecimento dos grupos Itaúsa e Mubadala aumenta a chance de a francesa Engie conquistar o processo de reoferta pela subsidiária. Não ficou claro se os três grupos entregarão propostas, com era esperado anteriormente.
A Engie está em conversações exclusivas com a Petrobras para adquirir a TAG desde o ano passado, depois de vencer a primeira rodada de licitações.
A venda da TAG deverá ser o maior desinvestimento no programa de venda de ativos da Petrobras. A petroleira espera obter cerca de 8 bilhões de dólares.
As ofertas pela TAG devem ser financiadas em grande parte por dívidas, com os bancos ansiosos para financiar o gasoduto, que tem um fluxo de caixa extremamente estável.
Ainda assim, mudanças de última hora no grupo complicam o financiamento, segundo uma das fontes. Por Tatiana Bautzer e Carolina Mandl (Reuters) - Leia mais em dci 01/04/2019
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