Após a divulgação do PIB pelo IBGE, economistas cortaram previsão para o crescimento da atividade em 2019 - mas veem chances de impulso com aprovação das reformas
A divulgação do desempenho da economia brasileira do ano passado trouxe mais evidências da necessidade de aprovação - e rápida - de uma reforma da Previdência para ajustar as contas do país e colocar o Brasil nos trilhos de um crescimento sustentável.
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, soma de todas as riquezas geradas pelo país em bens e serviços, encerrou 2018 com crescimento de 1,1%, em R$ 6,8 trilhões, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Trata-se do segundo resultado anual positivo após as perdas acumuladas em 2015 e 2016. O número veio praticamente em linha com a estimativa mediana do mercado, que era de 1,2%, segundo a Bloomberg.
Ter um crescimento é bom, mas o país ainda está 5,1% abaixo do pico alcançado no primeiro trimestre de 2014, segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. Pior: hoje o Brasil está no mesmo patamar do primeiro semestre de 2012.
Não bastasse estar "parado no tempo" o equivalente a sete anos, o IBGE também revisou para baixo números do crescimento brasileiro dos trimestres anteriores. O desempenho do terceiro trimestre passou de alta de 0,8% para 0,5% e o segundo trimestre também enfraqueceu, passando de avanço de 0,02% para estagnação.
Para Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, a revisão dos números mostra que a economia anda em "câmera lenta" e o prognóstico não é animador. Tanto que o economista cortou sua projeção para o PIB de 2019 de 2,2% para 2%.
Com a queda em todos os aspectos da oferta e o impacto negativo dos investimentos e dos gastos do governo na demanda no quarto trimestre, os analistas do Bradesco BBI não esperam por aceleração significativa da economia no primeiro trimestre desde ano e também estimam um desempenho fraco em 2019, com avanço de apenas 1,7%, cortando a projeção ante estimativa anterior de crescimento de 2,1%. ... Leia mais em infomoney 28/02/2019
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