As fontes, que pediram anonimato para divulgar as discussões privadas, disseram que o governo de Jair Bolsonaro acredita que alguns investimentos anteriores do fundo se valorizaram a ponto de valer a pena vender para financiar novos projetos.
O governo Bolsonaro tem tentado estimular a infraestrutura com investimento privado e planeja leiloar os direitos para operar 23 projetos de infraestrutura, principalmente aeroportos, já nos primeiros 100 dias de gestão.
Lançado há 12 anos para financiar a construção de ferrovias, portos, aeroportos, esgoto, energia e rodovias, o FI-FGTS, tem 34,3 bilhões de reais em ativos, de acordo com suas últimas demonstrações financeiras disponíveis. É financiado por impostos sobre folha de pagamento pagos por pessoas e empregadores.
Os ativos mais fáceis de vender são uma fatia de 3,6 bilhões de reais no Banco do Brasil, equivalente a 2,5 por cento do capital, e 800 milhões de reais na Alupar.
O FI-FGTS também detém participações em empresas privadas, incluindo 30 por cento da empresa de saneamento BRK Ambiental, controlada pela Brookfield, e 16 por cento da VLI Logística.
O governo considera ofertas iniciais de ações para vender suas participações na BRK e na VLI, avaliadas em 667,7 milhões de reais e 1,3 bilhão de reais em junho de 2017, respectivamente, acrescentaram as fontes.
A Caixa Econômica Federal, que administra o FI-FGTS, e que está revisando parte de suas próprias participações, não comentou imediatamente sobre o assunto. Por Carolina Mandl e Tatiana BautzerSÃO PAULO (Reuters) - Leia mais em dci 27/02/2019

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