As “novas” viações estão sendo registradas em nomes de diretores com mandatos definidos e não dos donos. Grande parte foi constituída na Junta Comercial do Estado de São Paulo com capital alto e nos últimos meses de 2018. Criação de novas empresas não tem relação com a negociação entre MobiBrasil e Tupi
A poucos dias da abertura dos envelopes da concorrência que deve remodelar o sistema de transportes por ônibus da cidade de São Paulo, um dos maiores do mundo com 9,5 milhões e passageiros por dia, o mercado das viações começa a ficar agitado, com compras de uma empresa menor por outra de maior porte e surgimento de “novas empresas” na Junta Comercial do Estado de São Paulo, mas que funcionam nas atuais garagens, muito embora estejam registradas em nome de diretores com mandatos que têm data para terminar, e não dos donos.
Em relação à aquisições, a empresa MobiBrasil comprou a Tupi Transportes Urbanos Ltda. Ambas operam a área 06 – azul claro, na zona Sul, do subsistema estrutural (ônibus maiores com linhas para a região central).
A assinatura ocorreu nesta quarta-feira, 16 de janeiro de 2019.
A licitação deve receber as propostas no dia 23 de janeiro.
A criação de novas empresas não tem nenhuma relação com a negociação entre Mobi e Tupi, mas o Diário do Transporte colocou os assuntos na mesma matéria pela abordagem abranger os movimentos de empresas pré-licitação do sistema da cidade.
A MobiBrasil passa, com isso, a ter uma atuação maior na área, assumindo grande parte das linhas da Tupi, além dos ônibus e garagem.
Em entrevista exclusiva ao Diário do Transporte nesta quinta-feira, a proprietária da empresa, Niege Chaves, disse que a empresa vai ampliar os investimentos na região.
“Vamos continuar fazendo um grande esforço para melhorar a qualidade do transporte de São Paulo, que é um desfio grande, foram comprados mais 30 ônibus novos e a previsão é de comprar mais 70 até o final do ano, para melhorar os serviços e trazer mais pessoas para o transporte público” – contou
A licitação do sistema de ônibus na cidade foi considerada no negócio, segundo a empresária.
“Estamos seguindo a orientação de como será no futuro com a sinalização que vem na licitação de São Paulo. Acho que isso também é inédito, a gente juntou os quatro [empresários que servem a região sul] e conseguimos construir uma solução que vai melhorar ainda mais o transporte de São Paulo”... ADAMO BAZANI Leia mais em diariodotransporte 17/01/2019
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