Presidente da instituição acredita ainda que a agenda de infraestrutura vai avançar em 2019 devido à carência que existe no segmento no País
O Itaú BBA espera que o mercado brasileiro seja palco de dez a 15 captações em renda variável no próximo ano, incluindo follow ons e ofertas iniciais públicas de ações
O Itaú BBA espera que o mercado brasileiro seja palco de dez a 15 captações em renda variável no próximo ano, incluindo follow ons e ofertas iniciais públicas de ações (IPO, na sigla em inglês). Outra agenda que deve avançar, conforme o presidente da instituição, Eduardo Vassimon, cujo cargo passa para as mãos de Caio Ibrahim David no próximo ano, é da infraestrutura por conta da carência que existe neste segmento no Brasil. "O governo pode acelerar essa agenda já no primeiro semestre de 2019", disse ele, em conversa com a imprensa, nesta tarde de segunda-feira, 17.
No mercado de fusões e aquisições, o BBA também vê mais movimento. Segundo Ibrahim, o volume neste ano foi de cerca de R$ 500 bilhões ante R$ 700 bilhões em 2017, mas deve crescer no próximo exercício.Sobre a possível desova de investimentos dos bancos públicos, Vassimon disse que falta mais clareza sobre a estratégia das futuras administrações de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. "Vai depender muito da visão dos gestores quanto à ênfase em um determinado segmento. São bancos que atuam como nós nos vários segmentos da economia, com vários produtos. Depende muito da agenda voltada para isso", acrescentou Ibrahim, dizendo que desconhecia qualquer estratégia das futuras gestões de BB e Caixa.Em relação à fatia do Itaú no ressegurador IRB Brasil Re, o executivo afirmou que uma possível venda de sua participação - o banco está no controle juntamente com Bradesco, BB e o governo - não está na mesa, mas que pode avaliar... Leia mais em dci 17/12/2018
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