Na fusão, a Ride passará a utilizar o nome da Grin no Brasil; iniciativa faz parte da expansão da Grin para a América Latina
Se você costuma andar por Pinheiros, Itaim Bibi, Vila Olímpia ou seus arredores em São Paulo, talvez já tenha visto um patinete elétrico da Ride. A startup brasileira possui estações para seus patinetes elétricos principalmente nesses bairros, possibilitando que usuários compartilhem as scooters elétricas e se locomovam pela cidade.
Agora, você verá os patinetes da Ride com um outro nome: Grin. A empresa brasileira realizou uma fusão com a Grin, startup mexicana que oferece a mesma solução. A fusão acontece duas semanas depois da empresa receber um aporte de US$ 45 milhões em uma rodada série A.
Por enquanto, a startup mexicana opera apenas no México, mas isso mudará rapidamente. A empresa possui planos de expansão na América Latina e começará a atuar em São Paulo através da Ride já nas próximas semanas, conforme entrevista de Sergio Romo, co-fundador da Grin, ao Techcrunch.
Na fusão, a Ride comandará as operações em São Paulo, agora com o nome de Grin. Atualmente, a Ride é a única startup de patinetes elétricos que já está operando definitivamente na cidade, enquanto a Yellow e Bungo se permanecem em fase de testes.
“Nós definitivamente queremos ser globais”, disse Romo ao Techcrunch. “Eu não acredito que você pode virar uma empresa de US$ 10 bilhões se não for global. Eu acredito que a América Latina pode ser o melhor mercado atualmente – há uma grande densidade e um grande mercado combinado com a Europa. E quem sabe, podemos aparecer em uma cidade americana em breve se fizermos um grande trabalho. Está definitivamente em nossas mentes – isso foi desenhado para ser uma iniciativa global”.
Outra jogada realizada pela Grin para se expandir pela América Latina é uma parceria com a colombiana Rappi, que se tornou um unicórnio recentemente. Dessa forma, os usuários do Rappi poderão desbloquear patinetes elétricos da Grin pelo próprio aplicativo de delivery. “Fizemos uma aliança estratégica onde a Grin será responsável pela operação do negócio de mobilidade e a Rappi trará a grande penetração de usuários que tem hoje no mercado brasileiro e latino-americano”, disse o presidente-executivo e cofundador da startup, Simón Borrero, à Reuters. A parceria estará disponível para os usuários no final de novembro – saiba mais. Tainá Freitas Foto: Instagram/Ride Leia mais em starse 28/10/2018
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