A CCR levou o lote de estradas que compõe a Rodovia de Integração do Sul (RIS), ao oferecer a menor tarifa básica de pedágio, de R$ 4,30545, com deságio de 40,53% ante a tarifa-teto fixada em R$ 7,24. Em leilão realizado na B3, a companhia disputou com outras quatro concorrentes os 473,4 quilômetros formam o lote rodoviário gaúcho, composto por parte da BR-101 com mais três rodovias federais (BR-290/BR-386/BR-448), passando pelas cidades de Osório, Passo Fundo, Canoas e Porto Alegre.
A Infraestrutura Brasil Holding 2 SA (Pátria) deu o segundo melhor lance, ao propor tarifa básica de R$ 4,43570. Em seguida, veio a Ecorodovias, com R$ 4,55941.
A espanhola Sacyr ofertou tarifa de R$ 5,25389 e Consórcio Integra Sul, formado por três construtoras de médio porte do Sul do País, propôs R$ 5,27000.
O principal atrativo da RIS é a chamada “Freeway”, entre os municípios gaúchos de Porto Alegre e Osório. O trecho de 98,1 quilômetros esteve sob responsabilidade da concessionária Concepa, da Triunfo Participações e Investimentos (TPI), de 1997 até julho deste ano.
Durante os 30 anos de concessão, o futuro concessionário deverá aplicar cerca de R$ 13,4 bilhões no projeto. São R$ 7,8 bilhões em investimentos – montante relevante, mas as obrigações de investimentos não estão concentradas nos primeiros anos da concessão.
Os R$ 5,6 bilhões restantes se referem a custos operacionais com conservação, operação e monitoramento. A taxa interna de retorno (TIR) fixada pelo governo para o projeto é de 9,20 % a.a. . Leia mais em istoedinheiro 01/11/2018
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