05 outubro 2018

Softbank estreita laços com Grab com investimento de US$500 mi, dizem fontes

O SoftBank está vai investir cerca de 500 milhões de dólares na Grab, como parte de uma captação de cerca de 1 bilhão de dólares da maior empresa de transporte por aplicativo do sudeste asiático, disseram fontes a par do assunto.

A Grab, fundada há seis anos, já captou mais de 6 bilhões de dólares, sob liderança do japonês SoftBank, pela chinesa Didi Chuxing e pela Toyota. Após a última rodada há alguns meses, a Grab foi avaliada em cerca de 11 bilhões de dólares.

O grupo japonês comprou uma fatia no valor de 250 milhões de dólares na Grab em 2014 e depois investiu mais. Aumentar a aposta na Grab com novos recursos reforçaria a confiança do SoftBank na agressiva expansão da empresa após a aquisição do negócio do Uber no sudeste asiático neste ano.

Com sede em Cingapura, a Grab quer ser líder em tecnologia de consumo, oferecendo serviços como entregas de alimentos e encomendas, transferências eletrônicas de dinheiro e micro-empréstimos e pagamentos digitais, num dos mercados de maior crescimento do mundo, com cerca de 640 milhões de pessoas. "A Grab está entrando em muitas verticais para se tornar a plataforma dominante. O SoftBank vê claramente o aplicativo como vencedor a longo prazo neste enorme mercado", disse uma fonte.

O SoftBank e a Grab não comentaram o assunto.As fontes disseram que as empresas estão em negociações avançadas para concluir os termos do último investimento e que a mais recente rodada de financiamento da Grab deve ser concluída em algumas semanas.

Não ficou claro qual unidade do SoftBank está fazendo o aporte.A Grab deve entrar em contato com empresas estratégicas e financeiras para o restante do financiamento, que pode ser o principal aporte antes do aplicativo possivelmente fazer uma oferta inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações em alguns anos, disseram as fontes.

O aplicativo já captou 2 bilhões de dólares este ano, liderados pela Toyota e por empresas financeiras, para impulsionar sua expansão, que agora levou seus negócios para 235 cidades em oito países do sudeste asiático.(Por Anshuman Daga e Cindy Silviana)  (Reuters) - Leia mais em dci 05/10/2018

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