Segundo fontes ouvidas pelo Valor, nesta fase, interessados no ativo estão encaminhando propostas não vinculantes. Grupos estrangeiros e nacionais teriam indicado interesse na Irani e um da China chegou a visitar a empresa, conforme uma fonte. Entre os nomes citados como potenciais compradores estão a irlandesa Smurfit Kappa e a brasileira Klabin.
As ações ON da companhia subiram 40,43%, para R$ 3,30, enquanto as PN tiveram ganho de 39,51%, negociadas a R$ 2,86. O volume negociado em papéis ordinários estava em R$ 210 mil, o maior do ano, comparável a média diária de R$ 2,6 mil. As ações PN, que têm liquidez ainda mais restrita, tiveram volume de negócios de R$ 43,9 mil.
O Valor informou em 28 de agosto que o grupo gaúcho Habitasul, dono da Irani, estava à procura de compradores para seu negócio de celulose e papel e contratou o BTG Pactual para prospectar interessados. Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na mesma data, a companhia confirmou que estava em "tratativas com assessores financeiros para eventuais operações", embora até aquele momento não houvesse "qualquer documento vinculando a companhia a qualquer operação".
"A companhia avalia constantemente alternativas de captação de recursos para fortalecer sua estrutura de capital e financiar seus investimentos, incluindo via ingresso de investidores no seu capital", informou no documento. Hoje o valor de mercado da Irani é de quase R$ 545 milhões.
Há pouco, em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que desconhece qualquer novo fato que justifique a movimentação de suas ações. "Informamos que, além do que foi divulgado por meio de fato relevante datado de 28 de agosto de 2018, não há qualquer fato do conhecimento da companhia que possa justificar a movimentação atípica de ações no período de 03 de outubro de 2018 a 18 de outubro de 2018", informou.
Procurada, a empresa declarou que não comenta o assunto. - Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 22/10/2018
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