Goldman Sachs, Citigroup, JPMorgan e unidades de banco de investimentos de Itaú Unibanco e Credit Suisse participam da oferta, segundo duas fontes
A processadora de cartões Stone contratou os bancos Goldman Sachs Citigroup e JPMorgan para coordenar sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em Nova York, três fontes com conhecimento do assunto disseram à Reuters.
Uma listagem dupla em Nova York e na B3 não está descartada, disse uma das fontes.
Morgan Stanley e as unidades de banco de investimentos de Itaú Unibanco e Credit Suisse também participam da oferta, duas fontes disseram, sob condição de anonimato, porque não são autorizadas a discutir o tema publicamente.
Goldman, JPMorgan, Morgan Stanley, Credit Suisse, Itaú BBA e Citi não comentaram de imediato. A Stone não quis comentar.
A oferta de ações deve ser principalmente primária, o que significa que a companhia vai emitir novas ações e receber recursos para investir em expansão. Mas alguns acionistas da Stone também gostariam de vender parte de suas ações.
Os principais investidores na Stone incluem os fundadores André Street e Eduardo Pontes, assim como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, os fundadores da 3G Capital e que também são investidores da Anheuser Busch Inbev e da Kraft Heinz.
A Madrone Capital Partners, firma americana de investimentos que gere a fortuna da família Walton, maior acionista da varejista Wal-Mart, também está entre os acionistas da Stone, assim como as gestoras Gavea e Actis.
A oferta pode ser realizada logo depois das eleições presidenciais de outubro, na expectativa de que o mercado acionário, sob pressão nos últimos meses, possa retomar se um candidato mais amigável ao mercado ganhar a disputa.
A Stone seria a segunda processadora de cartões a ir ao mercado este ano. A PagSeguro, controlada pelo UOL, captou 4,4 bilhões de dólares em duas ofertas de ações neste ano.
A Cielo, líder do setor no Brasil, está lutando à medida que a concorrência de iniciantes como Stone e PagSeguro aumenta. A pressão cortou a capitalização de mercado da Cielo em quase 40 por cento este ano, para 40,7 bilhões de reais.
Em janeiro, a Reuters informou que a Stone tinha planos para um IPO em Nova York este ano. Por Tatiana Bautzer e Carolina Mandl, da Reuters Leia mais em EXAME 17082018
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