Ao todo, serão alocados 100 milhões de reais em startups em estágio inicial, que não tenham mais do que 1 milhão de reais de faturamento anual.
A gestora de recursos Domo Invest foi escolhida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para fazer a gestão do fundo de investimentos Coinvestimento Anjo (“FIP Capital Semente”). Ao todo, serão alocados 100 milhões de reais em investimentos. Desses, 60 milhões de reais serão destinados para startups em estágio inicial, que não tenham mais do que 1 milhão de reais de faturamento anual. Os 40 milhões restantes serão reservados para rodadas futuras nas mesmas empresas, com cheques podendo chegar até 5 milhões de reais.
Para receber o aporte inicial, porém, o fundo exige que a startup capte recursos também com outros investidores, como aceleradoras e investidores anjos, pessoas físicas que se valem do capital próprio para investir em um negócio com alto potencial de crescimento.
O cheque, em média de 300 mil reais, pode chegar a 500 mil reais dependendo do perfil da empresa, mas não pode representar mais do que metade da rodada de investimento. Ou seja, os outros investidores devem entrar com, no mínimo, metade do dinheiro da rodada. Entre os setores mais visados estão economia criativa, agronegócio, finanças, saúde e biotech, tecnologias de informação e comunicação e cidades inteligentes.
O fundo ainda está em fase de captação de recursos, função que também caberá à Domo daqui em diante. A seleção, feita pela BNDESPar, braço de participações societárias do BNDES, contou com 15 concorrentes ao todo.
Além do Coinvestimento Anjo, a Domo levantou no ano passado um fundo próprio de 100 milhões de reais para investir em até 20 startups. Até agora, dois aportes foram feitos: 4 milhões de reais na Noverde, startup de crédito pessoal, e 3 milhões de reais na AgendaEdu, que atua no setor de educação. Por Naiara Bertão Leia mais em exame 17/07/2018
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