31 julho 2018

10 aquisições de startups de AI que abalaram o mercado

Pesquisa feita pela CB Insights revelou que 115 startups do setor foram compradas somente em 2017

Enquanto as maiores empresas de tecnologia do mundo correm para reunir talentos de inteligência artificial (AI), alguns grandes nomes estão buscando comprar startups de AI. Uma pesquisa feita pela CB Insights revelou que 115 startups do setor foram compradas somente em 2017, com o Google assumindo a liderança com 14 aquisições em seu currículo.

Confira algumas das maiores aquisições de startups de AI nos últimos anos:

Salesforce e Datorama - A Salesforce adquiriu a Datorama, empresa de inteligência de marketing e analítica com sede em Israel. A Datorama ajuda agências e marcas, incluindo a Ticketmaster e a PepsiCo, a otimizar suas campanhas de marketing por meio da análise de dados. A empresa usará a compra para adicionar mais recursos ao Salesforce Marketing Cloud, explicou o CEO do produto em um comunicado.

Nenhuma das empresas anunciou os termos do acordo, mas o site de notícias israelense Calcalist informou que a Salesforce pagará mais de US$ 800 milhões em dinheiro pela companhia.

Microsoft e Bonsai - Apenas um mês após comprar a Semantic Machines, a Microsoft adicionou outra startup de AI ao seu portfólio: a Bonsai.

A startup está construindo uma plataforma de aprendizado de reforço profundo de propósito geral para as empresas usarem com sistemas de controle industrial, como robótica e motores. O sistema foi projetado para dar a qualquer desenvolvedor acesso a técnicas de AI, independentemente de seu nível de especialização.

Microsoft e Semantic Machines - A Microsoft expandiu seu foco de AI com a aquisição da Semantic Machines, em maio de 2018. A empresa aproveitará o uso exclusivo do machine learning da startup, que permite aos usuários interagir com as informações de maneira mais natural.

Apple e init.ai - A Apple adquiriu uma pequena startup chamada init.ai em outubro de 2017 para trabalhar em sua assistente pessoal, a Siri. A startup confirmou que descontinuaria o serviço de assistente inteligente dias antes de a Apple anunciar que contratou a equipe do init.ai para seu time equipe que trabalha na Siri.

Facebook e Ozlo - O Facebook adquiriu a pequena startup de inteligência artificial no final de julho de 2017, por um valor não revelado. A empresa espera usar a experiência em processamento de linguagem natural da startup para criar um assistente virtual baseado em texto no Messenger.

Google, Kaggle e Halli Labs - O Google adquiriu a maioria das startups de inteligência artificial desde 2012 e, este ano, comprou a popular plataforma de ciência de dados Kaggle e a startup Halli Labs.
Kaggle é uma plataforma muito popular para a comunidade de ciência de dados para discutir problemas, melhores práticas e participar de desafios, alguns dos quais são postados por grandes corporações e vêm com prêmios em dinheiro de sete dígitos.
Já o Halli Labs está trabalhando em sistemas de deep learning e machine learning para abordar o que descreve como “problemas antigos”.

Google e AIMatter O Google também adquiriu a startup especializada em visão de computadores AIMatter. A startup bielorrussa construiu sua própria plataforma de inteligência artificial baseada em rede neural e SDK para detectar e processar imagens rapidamente em dispositivos móveis, usando o aplicativo de edição de selfie Fabby como uma prova de conceito para a tecnologia.

Microsoft e Maluuba  Em janeiro de 2017, a Microsoft comprou a startup canadense Maluuba. A empresa elogiou a startup por ter um dos “mais impressionantes laboratórios de pesquisa de deep learning do mundo para o entendimento da linguagem natural”.

Apple e Realface  A pequena startup é especializada em tecnologia de reconhecimento facial e a suposição é que a Apple procurará usar essa experiência para permitir que os usuários do iPhone desbloqueiem seu dispositivo por meio da câmera frontal.

Apple e Lattice A fabricante também comprou a Lattice.io, por um valor estimado entre US$ 175 e US$ 200 milhões em maio de 2017. A startup se especializou em tornar a máquina de “dados escuros” legível e utilizável, principalmente por meio de técnicas machine learning. Scott Carey – ComputerWorld UK Leia mais em computerworld 30/07/2018



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