Com o montante atual recebido, a empresa está investindo na mudança da sede, na criação de uma nova operação logística, na entrada na área editorial e na criação de um novo B2B marketplace.
A primeira movimentação foi a mudança da sede para um novo escritório de 600 m² e o novo centro fabril com mais de 5 mil m² em Barueri (SP). O antigo ficava na Barra Funda e tinha 1.500 m². No novo site, a empresa passa a contar com oito docas para movimentação de mercadoria e terá capacidade de processar em torno de 150 mil itens por dia. “Nossa meta é atingir um faturamento de R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos. Para isso, temos que nos preparar em todos os sentidos e estamos dando os primeiros passos importantes”, explica Joshua Kempf, CEO do Gaveteiro.
A novidade na área editorial vem com a compra da publicação NEI, revista referência do mercado industrial com 44 anos de mercado que traz trimestralmente os principais lançamentos de produtos e serviços industriais e é utilizada durante o processo de compras industrial por mais de 60 mil leitores – a maior circulação do país. “Acreditamos que é uma fórmula de sucesso fazer a convergência de uma operação de comércio com uma empresa de conteúdo. Com essa movimentação, nossa ideia é potencializar as vendas online pelos dois canais, o próprio Gaveteiro e agora pelo portal da NEI”, diz o CEO.
Smarthintolist
Ele destaca que a integração das operações vai permitir a criação de um marketplace com o objetivo de facilitar a dinâmica de compras do setor. “Vamos atender a necessidade de toda a cadeia, possibilitando a compra desde produtos do dia a dia até os mais específicos e técnicos. O cliente poderá encontrar tudo em um único lugar e o anunciante pode atingir um público enorme de compradores PJ. O marketplace está previsto para ser lançado em dezembro deste ano”, explica.
A empresa foi fundada em terras brasileiras pelo americano Joshua Kempf e pelo alemão Benedikt Voller, que perceberam a carência do mercado em potencial e não explorado. Para empreender, os dois executivos deixaram seus empregos em multinacionais estrangeiras – Goldman Sachs e Groupon, respectivamente, e foram atrás de investidores.
Os executivos estão otimistas com as projeções aquecidas. “A estimativa do mercado B2B é faturar US$ 6,7 trilhões em todo o mundo, o dobro do tamanho do mercado online B2C, até 2020, de acordo com dados da consultoria Frost & Sullivan. E isso representa uma importante oportunidade para nós”, conta o CEO.
A empresa fechou 2017, com R$ 41 milhões de faturamento, prevê faturar R$ 60 milhões esse ano e tem planos ousados de chegar a R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos e a R$ 3 bilhões, até 2028. “Não há segredo para o crescimento. É preciso aumentar as vendas diárias e conquistar novos clientes”, acrescenta. Leia mais em E-Commerce News - 07/06/2018
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