16 maio 2018

VIA\W compra Meu Plano

A VIA\W, uma consultoria especializada em controle de uso de telecomunicações, comprou uma participação majoritária na startup catarinense Meu Plano, que desenvolveu um aplicativo de controle de gastos voltado para o público consumidor final.

A Meu Plano foi fundada em 2016 por Rudinei Gerhart, ex-gerente de B2B da Oi na região Sul, na Incubadora Tecnológica da Unochapecó, em Chapecó, no interior de Santa Catarina.

A empresa participou do Samsung Economia Criativa, um programa de aceleração em parceria com a Anprotec e Ministério de Ciência e Tecnologia, com nove meses de mentorias técnicas, de design e negócios. Foram 300 candidatos para 15 vagas.

A VIA\W afirma ser uma das maiores do país no seu segmento, com 250 projetos finalizados, 1 mil contratos renegociados e redução média de 36% nos gastos em telecomunicações e serviços de TI para seus clientes, passando de R$ 1,5 bilhão em economia total.

“Esse movimento está completamente alinhado à nossa trajetória, de sucesso, nestes dez anos de consultoria corporativa", afirma Sergio Wainer, um dos sócios-fundadores da VIA\W.
Weiner fundou a VIA\W em 2008, depois de passagens pela Telefônica, NET e Telemar.

O aplicativo da Meu Plano o upload da fatura em formato PDF, a partir do qual o software compara o consumo da fatura com os dados de consumo do próprio smartphone e verifica se o uso dos serviços como voz, dados, SMS  e assinaturas de serviços de valor adicionado.

Ao final da análise o usuário recebe uma lista de itens conferidos a serem verificados pelo usuário, ao final do qual é enviado um parecer por e-mail que pode ser usado para contestar a cobrança da operadora.

De acordo com a Anatel, foram registrados só em 2017 mais de 3 milhões de reclamações junto ao órgão, dessas mais de 50% estão relacionadas a telefonia móvel, com cobranças indevidas liderando a lista de queixas.

As cobranças indevidas geralmente envolvem parcelamento de aparelhos e serviços, cobranças financeiras e SVAs, além de cobrança de uso de dados por apps que são oferecidos como zero rating pelas companhias. Maurício Renner //Leia mais em baguete 16/05/2018

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