Aquisição e investimento são estratégias importantes e válidas para muitos negócios, mas nem por isso precisam ser as únicas alternativas no relacionamento da grande empresa com startups.
Este é um questionamento comum vindo das duas partes ao engajar em programas de conexão. A grande empresa, preocupada em cumprir seu orçamento ao se aventurar no ecossistema de inovação aberta, e a startup, tentando manter a autonomia dos sócios na ânsia da busca por recursos externos.
De fato, o 100 Open Startups mapeou em seu E-book “Como grandes empresas e startups se relacionam” 14 tipos diferentes de corporate-startup engagement identificados a partir da interação entre 408 grandes empresas e 3.176 startups entre julho de 2015 e julho de 2017.
M&A e investimento com participação societária são duas alternativas de como trazer a inovação e agilidade da startup para resolver desafios da grande empresa, mas existem outras 12 formas de se relacionar.
Tipos de relacionamento corporate-startup
Os tipos de relacionamento do Grupo A merecem especial atenção, por não exercerem qualquer tipo de interferência nos negócios das duas organizações em pauta. Os objetivos principais são: fomentar o ecossistema (participando dele), identificar e monitorar tendências e oportunidades, e aproximar os executivos à cultura de startups.
Já o Grupo B possui outro grande benefício: para as startups, testar a solução na base de dados da grande empresa é uma experiência muito importante, em especial para adequar escala e obter métricas de venda. Ao mesmo tempo, principalmente para empresas que estão iniciando este tipo de relacionamento, não se comprometer financeiramente pode ser estratégico para ganhar tração dentre os funcionários e realmente instalar o mindset de inovação aberta.
Por fim, o Grupo C é o mais comum em setores regulados. São aqueles tipos de relacionamento liderados pelos times de P&D das grandes empresas que, ao invés de investir em desenvolvimento próprio, optam por financiar projetos inovadores de startups – e não só relacionados ao core business. Relevante para a startup, que consegue validar o funcionamento de seu produto ou serviço de forma prática e efetiva, e importante para o processual da grande empresa, que precisa se adaptar ao novo.
Não precisamos entrar no mérito de todos os modelos de engajamento, porque o mais importante é aquele que é certo para a sua empresa no momento em questão – e, claro, que seja justo e sirva aos propósitos da startup também. Como qualquer relacionamento, este é uma via de mão dupla, e cabe às duas organizações encontrar um meio termo de mútuos benefícios. Mas fica o convite para você se aprofundar no assunto, fazendo o download do nosso E-book. Leia mais em oponstartups 27/04/2018
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