Apenas sete meses depois de chegar ao Brasil, a Rappi, um aplicativo de serviço de compras e entregas de produtos, recebeu investimento de 185 milhões de dólares, valor que será usado para expandir a operação da empresa no país.
Segundo a Rappi, deste aporte de 185 milhões de dólares, 105 milhões vieram do Delivery Hero, uma companhia alemã de pedidos de alimentos online e concorrente da Rappi na Colômbia. O restante é proveniente dos fundos de investimento Andreessen Horowitz e Sequoia Capital.
A ideia, segundo o sócio-fundador da Rappi Brasil, Bruno Nardon, é lançar o aplicativo em mais oito cidades brasileiras — atualmente, ele está disponível apenas em São Paulo. A meta é estar operando em 12 a 15 cidades do país dentro de três meses.
A Rappi foi criada originalmente por empreendedores colombianos em agosto de 2015, no Vale do Silício, e acelerada em 2016 pela Y Combinator, uma incubadora norte-americana de startups.
Além de expandir territorialmente no Brasil, a Rappi também vislumbra ampliar a gama de serviços que oferece. Hoje, são seis categorias incluindo farmácia, restaurante, supermercado e pet shop.
Nardon aponta que a intenção é fechar parcerias com aplicativos que já prestam serviços desse tipo, como o Singu, que leva serviços de beleza até a casa do cliente, e outros serviços de limpeza e conserto de carros, por exemplo.
"Queremos ser o único aplicativo onde você pode pedir coisas", disse Nardon à Reuters, acrescentando que algumas destas parcerias já estão fechadas e em momento de integração.
AMÉRICA DO SUL
Além do Brasil, a Rappi está presente em quatro cidades mexicanas e sete cidades da Colômbia, onde começou suas operações.
"São cidades multipopulosas, onde o trânsito é muito ruim e você se locomover para fazer essas coisas é muito mais difícil", explicou Nardon, identificando um fator comum entre os três países.
A experiência no Brasil ficou além das expectativas iniciais, afirmou o executivo, citando 500 mil downloads até agora do aplicativo, mas evitando dar números mais precisos do desempenho da empresa até agora no país.Por Lais Martins (Reuters) - Leia mais em dci 25/03/2018
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