A Tereos Internacional considera ampliar o seu parque fabril, que conta atualmente com sete usinas, todas no Estado de São Paulo. Mas isso não é prioridade agora, segundo o diretor da Região Brasil da companhia de origem francesa, Jacyr Costa Filho.
Na mira para possível expansão há seis unidades da Bunge, próximas às da Tereos. Costa Filho lembra da disputa com a própria Bunge pela compra dessas agroindústrias, quando pertenciam ao Grupo Moema, mas a norte-americana apresentou proposta melhor.
Porém, a Bunge declarou que pode se desfazer das usinas ou de parte delas dentro de um processo de fusão ou venda da própria multinacional para outra empresa do setor. Segundo Costa Filho, a preocupação atual da Tereos é dar retorno ao acionista pelos investimentos feitos no setor de açúcar e etanol no País. “Não adianta falar de hipóteses. O foco é o retorno aos acionistas.”
Etanol.
A Tereos Açúcar e Energia Brasil, braço local da Tereos Internacional, acompanhará as demais usinas do setor e produzirá o máximo possível de etanol na safra 2018/2019, que começa em abril. “O mercado está pedindo”, afirma Costa Filho. Ele cita os preços pouco remuneradores do açúcar e a demanda aquecida pelo biocombustível. Da cana-de-açúcar processada, a ideia é destinar até 45% para o etanol, ante 35% na safra passada.
Determinada. A suíça Syngenta planeja chegar à segunda posição global na venda de sementes e, para isso, não descarta a possibilidade de comprar mais empresas. No radar, negócios de gigantes do setor que, em processo de união, podem ter de se desfazer de ativos para ter suas operações aprovadas por órgãos regulatórios. Em novembro, a Syngenta adquiriu a Nidera, que possui amplo portfólio de sementes de soja para Brasil e Argentina. Com o investimento, passou a deter 20% do mercado do insumo no País, ficando atrás apenas da Monsanto e da argentina GDM Seeds. Estadão Coluna do Broadcast Leia mais em newsstand 26/02/2018
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