A SEAT adquiriu 100% da empresa espanhola Respiro, cujo negócio é o aluguer de veículos à hora na cidade de Madrid. A SEAT expande assim a sua atividade ao carsharing, à semelhança do que têm feito outros construtores de automóveis.
O presidente da SEAT, Luca de Meo, salientou que este é “um passo seguro para a marca”, uma vez que a “Respiro é um projeto baseado num modelo de negócio com potencial para a companhia e permite-nos prosseguir no nosso compromisso de encontrar e desenvolver soluções sustentáveis e eficientes para a mobilidade do futuro”.
O mesmo responsável disse ainda que “esta aquisição é um primeiro passo da nossa aposta na compra e participação em projetos do futuro que consideramos marcantes das tendências dos próximos anos”.
A Respiro foi fundada em 2010 e teve uma faturação anual de 1.8 milhões de euros, em 2016. Os utilizadores registam-se ma plataforma, têm acesso a um cartão de sócio e, a partir daí podem aceder aos carros que a empresa disponibiliza em parques de estacionamento. O pagamento é feito por utilização.
A plataforma tem 15.000 utilizadores ativos e uma frota de 200 automóveis elétricos, híbridos, GNC, GPL e de baixas emissões, que serão progressivamente substituídos por veículos SEAT, com etiqueta ECO e alimentação a GNC.
Inés de Saralegui, cofundadora e diretora da Respiro, afirmou que “a chegada de uma empresa sólida como a SEAT supõe um importante impulso para a Respiro, já que nos irá permitir chegar a outras cidades, entrar noutros canais e até evoluir no modelo de negócio”. Os cofundadores e a equipa da empresa vão manter-se na gestão da Respiro, juntamente com elementos da SEAT.
A construtora de automóveis dá, assim, mais um passo no seu caminho para proporcionar soluções de mobilidade. Em 2017, a SEAT já lançou o projeto Connected Sharing, um serviço de carsharing para os mais de 14.500 empregados da empresa e que permite usar e partilhar os veículos disponíveis. Este serviço supera os 1.000 utilizadores registados e desde o seu arranque, em junho do ano passado, a percentagem de uso tem-se mantido nos 98%. Leia mais em transportesemrevista 20/02/2018
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