24 fevereiro 2018

App de recarga de celular e bilhete único tem investimento de US$ 22 milhões

A companhia desenvolveu aplicativo que permite fazer pagamentos rotineiros pela internet

A start-up RecargaPay anunciou ter recebido US$ 22 milhões (cerca de R$ 71,5 milhões) em investimentos. A companhia desenvolveu aplicativo que permite fazer pagamentos rotineiros pela internet. Os principais serviços são recarga celulares pré-pagos e cartões usados no transporte público (no caso das cidades de São Paulo, Ribeirão Preto e Diadema) e pagamento de contas.

Os pagamentos podem ser feitos a partir de cartão de crédito ou dinheiro -nesse caso, o usuário carrega uma carteira virtual fazendo depósitos em lotéricas ou bancos. Gustavo Victorica, diretor de operações do RecargaPay, diz que o objetivo da companhia é oferecer ferramentas para facilitar pagamentos em situações que costumam colocar consumidores em filas desnecessariamente.

Ele diz que a companhia busca desenvolver um sistema que atenda tanto quem ainda não tem conta em banco e, por isso, tem pouco acesso a pagamentos digitais como também quem já está acostumado com esse tipo de serviço.

Gustavo Victorica, diretor de operações do aplicativo RecargaPay (divulgação)
A promessa é dar agilidade. No caso do desbancarizado, ele exemplifica que o aplicativo permite que o consumidor faça uma única recarga por mês em dinheiro e, com sua carteira virtual, faça pagamento de várias contas no período sem perder tempo com deslocamentos e esperas.

A empresa foi criada em 2013. Conta atualmente com 85 profissionais. Seu serviço tem cerca de 10 milhões de cadastrados. A companhia não informa, porém, o número de usuários ativos (que voltam ao app ao menos uma vez ao mês).

Entre os novos investidores do RecargaPay estão o IFC (International Finance Corporation, braço de investimentos em companhias privadas do Banco Mundial) e os fundos TheVentureCity e Ventech. Além disso, mais de 100 investidores-anjo injetaram capital na empresa a partir das plataformas virtuais AngelList e FundersClub. Por: Folhapress Leia mais em folhareis 24/02/2018

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