Uma delas é geográfica, considerando que a aquisição unirá a força consolidada da Amex nos Estados Unidos e a presença global do Grupo HRG. A Amex GBT se beneficiará principalmente da presença estabelecida da HRG na Europa, tornando mais fácil o atendimento de clientes por funcionários que já conhecem bem este mercado.
A compra também gerará benefícios no que diz respeito ao relacionamento com fornecedores, já que as empresas terão mais influência em GDS e plataformas tecnológicas. Em um comunicado, o CEO da Amex GBT, Doug Anderson, também ressaltou a tecnologia como benefício da aquisição, prometendo "uma experiência de cliente e viajante superior por meio de soluções de gestão de viagens totalmente integradas".
A fusão sem dúvida gerará mais dinheiro para ser investido em novas plataformas, o que é crucial para os gestores de viagens. Mas antes é preciso passar pela fase de integração das duas empresas sob o mesmo guarda-chuva. "Isso vai causar muita agitação, obviamente, até que os dois sistemas conversem entre si e que seja decidido quais pessoas permanecerão na empresa ou não. Tudo isso vai ter um impacto no serviço", afirmou a analista da Phocuswright, Claudia Unger. Manter 100% dos clientes anteriores deve ser improvável, mas a fusão tentará reter o máximo possível. As exclusões seriam mais prováveis no lado de HRG.
Ainda não há mais informações sobre as negociações, sujeitas a aprovações regulamentares. Tudo o que se sabe é que deverão ser concluídas no segundo trimestre deste ano.
RANKING DE GIGANTES
No ano passado a Amex GBT ficou em terceiro lugar no ranking Travel Weekly's 2017 Power List, com US$ 31,1 bilhões em vendas em 2016, atrás apenas da Expedia e do Priceline Group.
O Grupo HRG, por sua vez, ficou com a sexta posição, com US$ 16 bilhões em vendas no mesmo período, depois da BCD Travel (US$ 24,6 bilhões) e da Carolson Wagonlit (US$ 22,4 bilhões). Karina Cedeño Leia mais em panrotas 23/02/2018
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