A fintech de meios de pagamentos Koin anunciou nesta terça-feira que recebeu aporte de 15 milhões de reais, em rodada liderada pelo International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial, junto com outros fundos europeus.
Segundo Gabriel Franco, presidente da Koin, o investimento é a primeira etapa de um projeto para captar 300 milhões de reais, incluindo com a estruturação de um FIDC, até o fim de 2018. Os recursos captados serão usados para expansão da empresa, incluindo contratação de pessoal e em inteligência de dados.
Criada em 2012, a Koin permite que consumidores comprem produtos online e os recebam antes de pagar, inclusive em prestações, por meio de boletos. Para o lojista, a plataforma serve como um canal de oferta de crédito, com a Koin assumindo o risco de inadimplência ou fraude após a transação ser aprovada.
"A insegurança de clientes em fornecer dados bancários na internet, a falta de limite de cartão de crédito ou fato de não querer comprometê-lo cria para o lojista uma ampla gama de novos consumidores potenciais, hoje não atendidos pelos principais meios de pagamentos", disse Franco.
A Koin afirma já ter uma base de 250 mil compradores, e mais de 100 lojas virtuais que oferecem o modelo de pagamentos, incluindo C&A, Melissa, Grendene, além de plataformas de comércio eletrônico como BizCommerce, Blue Foot e InfraCommerce.
O anúncio reforça a aproximação entre grandes investidores estrangeiros das fintechs no Brasil, segmento que tem crescido rapidamente ofertando crédito e serviços financeiros mais baratos num mercado de juros historicamente elevados.
Em dezembro, a Creditas, especializada em empréstimo com garantia, anunciou aporte de 165 milhões de reais liderado pelo fundo de private equity sueco Vostok, no maior investimento de 2017 no setor na América Latina. Dois meses antes, o aplicativo de finanças pessoais GuiaBolso captou 125 milhões de reais, também liderado pelo Vostok. (Por Aluísio Alves) Reuters leia mais em dci 09/01/2018
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