28 dezembro 2017

Ecorodovias assume controle da Eco101

A Ecorodovias, por meio da controlada Ecorodovias Concessões e Serviços, comprou 42% do capital social da Eco101 detidos pela Centaurus e Grant Concessões e Participações.

Como a Ecorodovias já possuía 58% do capital da Eco101, com a aquisição da fatia de 42%, ela passa a deter 100% da Eco101. A Eco101 administra o trecho de 475,9 quilômetros da BR-101 no Estado do Espírito Santo, passando por 25 municípios, desde o trevo de acesso a Mucuri no sul da Bahia até a divisa com o Rio de Janeiro.

O valor total é de R$ 46,650 milhões, a serem pagos em 60 parcelas, com dois anos de carência a partir da assinatura do contrato...Leia mais em valoreconomico 28/12/2017

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Donos capixabas da Eco101 deixam controle da concessionária

Além da Centaurus Participações S/A, também deixou o quadro societário da Eco101 a Grant Concessões, formada por um grupo gaúcho

Seis grupos capixabas que compõe a Centaurus Participações S/A deixaram de fazer parte da sociedade da Eco101, concessionária responsável pela administração da BR 101 no Espírito Santo. A insatisfação das empresas do Estado com a EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. (ECS), que controla a Eco101, vinha desde julho deste ano, quando a concessionária informou que a duplicação da BR 101, prevista em contrato assinado em 2013, não seria realizada.

Além da Centaurus Participações S/A, também deixou o quadro societário da Eco101 a Grant Concessões, formada por um grupo gaúcho. A informação sobre o fim da participação dessas empresas a partir desta quarta-feira (27) foi anunciada nesta quinta-feira (28) pela EcoRodovias em um comunicado à imprensa (leia no final da matéria).

Antes da mudança, oito grupos integravam o leque de empresas que são acionistas da Eco101.

São proprietárias da Eco101 e também responsáveis pela duplicação: a Ecorodovias Infraestrutura e Logística S.A., com 58% das ações, e o grupo gaúcho Grant Concessões e Participações Ltda, com 14,5%, que deixou o controle nesta quarta.

O terceiro acionista, com 27,50% das ações, era o consórcio Centauros Participações Ltda, que também deixou a sociedade nesta quarta. Dele faziam parte: Grupo Coimex, Tervap Pitanga Mineração e Pavimentação, A. Madeira Indústria e Comércio Ltda, Urbesa Administração e Participações Ltda (do Grupo Araribóia Engenharia e Construtora), Grupo Águia Branca e Contek Engenharia SA.

O contrato que privatizou a BR 101 foi assinado em 2013. No ano seguinte (2014) teve início a cobrança de pedágio. Segundo dados da Eco101, até maio deste ano já tinha sido arrecadado um total de R$ 550 milhões.

OS CAPIXABAS

A segunda maior participação na sociedade da Eco101 estava nas mãos da empresa Centauros Participações Ltda, com 27,5%. Na prática ela representava a soma de seis grupos capixabas que partilhavam as suas ações. São eles:

Grupo Coimex - Com a empresa exploradora Coimex Empreendimentos e Participações Ltda

Tervap - Com a empresa exploradora Tervap Pitanga Mineração e Pavimentação Ltda

Grupo Coimex e Tervap - Possui outra participação, com a empresa exploradora MMF Empreendimentos e Participações Ltda, que também pertence ao Grupo Incospal.

A. Madeira - Com a empresa exploradora A. Madeira Indústria e Comércio Ltda.

Urbesa - Com a empresa exploradora Urbesa Administração e Participações Ltda, do Grupo Araribóia Engenharia e Construtora.

Grupo Águia Branca - Por intermédio da empresa Rio Novo Locações Ltda

Contek Engenharia - Com a empresa exploradora

Contek Engenharia SA.

Fonte: site da empresa e MPC/ES

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A EcoRodovias Concessões e Serviços S.A. (ECS) informa, por meio de sua controlada ECO101, concessionária responsável pela administração do trecho da BR-101 no Estado do Espírito Santo, que, a partir de 27 de dezembro de 2017, a Centaurus Participações S/A e a Grant Concessões e Participações Ltda não mais integram o quadro societário da ECO101.

Foram celebrados contratos de compra e venda de ações que determinam a aquisição, pela ECS, de 42% do capital social da ECO101, até esta data detidos pelos ex-sócios no negócio. Conforme Fato Relevante divulgado ao mercado, a ECS pagará por essa participação o valor de R$ 46.650.000,00 (quarenta e seis milhões e seiscentos e cinquenta mil reais).

A conclusão desta operação de alienação das ações segue algumas etapas, que incluem a comunicação prévia à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e aprovação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

O Grupo EcoRodovias entende a saída dos ex-sócios da ECO101 como um movimento natural de mercado. Projetos com mais sinergias com os negócios da Centaurus e da Grant levaram as empresas a optarem pela saída.

A participação destes sócios foi importante para a estruturação da concessionária que administra a BR-101 no Espírito Santo.

Da mesma forma, o Grupo EcoRodovias segue firme em seu propósito de modernizar e duplicar a BR-101 ao longo do contrato de concessão. A companhia anunciou recentemente investimentos de R$ 420 milhões para a rodovia, em 2018: R$ 310 milhões serão investidos na aceleração das obras de duplicação e outros R$ R$ 110 milhões serão gastos com os custos operacionais do trecho concedido. Esses valores serão suportados por aporte de capital, pela geração de caixa (receita dos pedágios) e financiamento do BNDES.

Paralelamente, a ECO101 aguarda a revisão quinquenal do contrato, em análise pela ANTT, o que garantirá a restruturação plena do plano de obras e investimentos previstos até o final do contrato de concessão.

O Grupo EcoRodovias controla sete concessões de rodovias no Brasil. As rodovias administradas pelo grupo são importantes corredores de importação e exportação e eixos turísticos. A empresa é reconhecida por cumprir rigorosamente seus contratos e por prestar um serviço de qualidade para seus usuários.

Suas rodovias estão entre as melhores do Brasil, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Entre as obras executadas pelo grupo EcoRodovias, a construção da pista descendente da rodovia dos Imigrantes, há 15 anos, que liga a cidade de São Paulo à Baixada Santista, é, até hoje, um marco da engenharia nacional e uma referência para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em financiamentos de obras dessa natureza.

O grupo EcoRodovias tem como foco controlar concessões rodoviárias que contribuam para o desenvolvimento do País e dos estados em que atua, o que é o caso do Espírito Santo. Leia mais em gazetaonline 28/12/2017


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