Desde 2016, Dakang ganhou capacidade para movimentar cerca de 5 milhões de toneladas de grãos, com os dois negócios no segmento agrícola nos principais Estados produtores do Brasil, o Paraná e o Mato Grosso.
Depois que a Dakang integrar essas aquisições, um processo que deverá levar três anos, a companhia considerará acordos na indústria de carne bovina, afirmou o presidente da empresa Ge Junjie.
"O nosso pensamento atual é que o próximo passo, na questão do negócio de grãos depois de comprar as duas empresas, é que temos que colocá-lo em ordem. Em relação à carne bovina, não estamos fazendo isso temporariamente, mas ainda estamos muito interessados", disse Ge, falando em chinês.
"É como ter duas crianças brasileiras, primeiro nós temos que criá-las", comparou Ge.
A empresa procuraria adquirir frigoríficos de carne bovina que já têm autorização para exportar para a China, disse Ge. O investimento chinês inundou o Brasil nos últimos anos, com 14 bilhões de dólares em negócios nos primeiros nove meses de 2017, o segundo maior volume anual desde que o governo começou a monitorar os dados, em 2003.
Enquanto os negócios de energia e mineração dominaram, o país mais populoso do mundo está buscando cada vez mais o vasto território do Brasil para alimentar seus cidadãos.
A Dakang comprou fatia na Fiagril em 2016 e participação na Belagricola em maio.
Ge disse que essas empresas podem expandir a capacidade para 10 milhões de toneladas por ano.
Isso ainda deixaria a empresa abaixo de um objetivo de 20 milhões de toneladas por volta de 2021.
Espera-se que o Brasil exporte cerca de 66 milhões de toneladas de soja neste ano.
A Dakang agora integrará Fiagril e Belagricola orientando suas vendas de soja para a China, enquanto vende mais defensivos chineses e outros produtos para agricultores no Brasil.
A empresa também planeja esperar pelo menos três anos para fazer novas aquisições em empresas de grãos. (Reportagem de Jake Spring) Fonte: Reuters Leia mais em noticias agrícolas 30/11/2017
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