Com sede em Zurique, o EFG pagou ao BTG 1,1 bilhão de francos suíços (1,1 bilhão de dólares) pelo BSI no ano passado, dos quais 454 milhões de francos foram em ações da EFG.
O BTG vendeu a BSI para levantar dinheiro e restaurar a confiança dos investidores após a prisão do fundador André Esteves em meio a uma investigação de corrupção. Embora esta e outras vendas de ativos tenham estabilizado sua liquidez, o lucro do BTG diminuiu para um mínimo de seis anos no segundo trimestre deste ano.
No entanto, o acordo tornou o BTG o segundo maior acionista do EFG após a família Latsis da Grécia, assumindo uma participação de 30 por cento apenas alguns meses após a ação do banco suíço atingir o nível mais baixo de todos os tempos. Desde então, as ações subiram mais de 70 por cento, elevando a participação do BTG para 785 milhões de francos.
O acordo ajudou o EFG a quase dobrar em tamanho para competir melhor no mercado de private banking da Suíça, dominado por UBS e pelo Credit Suisse.
O BSI tem enfrentado problemas legais, principalmente ligados a transações com o fundo soberano da Malásia 1MDB, que está envolvido em um escândalo, o que resultou no fechamento de sua filial de Cingapura.
Os escritórios do EFG em Como e Milão também podem ter que fechar e seu total de ativos sob gestão caiu 4 por cento para 138,4 bilhões de francos no primeiro semestre deste ano. Por Joshua Franklin e Tatiana Bautzer Reuters Leia mais em noticias.r7 01/11/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário