As atividades de fusão e aquisição no Brasil apresentaram uma retomada no acumulado do ano até setembro, à medida que as condições macroeconômicas tornam-se mais favoráveis a esse tipo de transação. Segundo a PwC, foram anunciadas 464 operações nos nove primeiros meses de 2017, 24 a mais que o registrado no mesmo período de 2016, alta de 5%.
"Ainda é uma recuperação lenta, pois estamos vindo de uma tendência negativa e de uma paralisia em maio por conta das incertezas políticas", afirmou Rogério Gollo, sócio da PwC.
Segundo ele, a instabilidade política provocada pelas denúncias de corrupção a partir de maio afetou os meses seguintes até setembro, quando houve 58 operações de fusão e aquisição, 6% a menos que no ano anterior. Em agosto, foram 57 transações, 49 em julho, 58 em junho e 44 em maio.
Assim como ocorreu no ano passado, os investimentos feitos por grupos nacionais superaram os de estrangeiros. Entre janeiro e setembro, foram 251 comandados por grupos locais - crescimento de 15% - contra 183 de internacionais, mesmo nível em relação a igual período de 2016.
O setor de Tecnologia da Informação (TI) liderou novamente o número de transações no acumulado do ano, representando 21% do total de operações. Foram registradas 96 atividades de fusão e aquisição no setor, crescimento de 20%, na comparação anual. É um setor muito dinâmico, o primeiro a reagir, tanto para cima quanto para baixo", diz Gollo.
Para o ano, a expectativa é positiva. Gollo acredita que a redução das incertezas políticas deve acelerar os processos de investimentos e operações em novembro e dezembro, fazendo com que 2017 termine com volume de transações 10% maior do que 2016. Já 2018 será melhor, com aumento de 20%. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/10/2017
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