A empresa de combustíveis Cosan informou nesta terça-feira que seu conselho de administração aprovou um plano de expansão de sua subsidiária Comma Oil, por meio da compra da britânica WP Group Fuels por 40 milhões de libras, acrescido de eventuais ajustes de preço. (Por Aluísio Alves) Reuters Leia mais em r7noticias 31/10/2017
31 outubro 2017
FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA 23 a 29/out/2017
Anunciadas 19 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa na semana de 23 a a 29/out/2017. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 10 setores.
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
M & A - VENDA
ANÁLISE DA SEMANA
Principais transações
NEGÓCIOS DA SEMANA
"Market Movers" - Brasil
- Governo arrecada R$ 6,15 bilhões com leilão do pré-sal da ANP no Rio - Petrobras e a Shell foram as petroleiras que mias compraram e venceram em parceria a disputa pelo campo no entorno de Sapinhoá, na bacia de Santos. Nesta sexta-feira, 27, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou o primeiro leilão de pré-sal do governo do presidente Michel Temer.
- Delphi compra nuTonomy apostando na tecnologia de condução autônoma - nuTonomy, uma start-up formada por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que lançou o primeiro táxi autônomo do mundo no ano passado em Cingapura Mais A fabricante americana de automóveis Delphi anunciou nesta terça-feira (24) a compra da start-up nuTonomy, em um movimento que busca reforçar sua tecnologia de veículos autônomos. Delphi, que pertenceu à General Motors e que tem sua sede atualmente no Reino Unido, disse que a operação estava avaliada em 400 milhões de dólares, com outros 50 milhões adicionais em incentivos.24/10/2017
- Cofco adquire unidades da China Agri-Industries por US$ 1,1 bi - A China Agri-Industries acertou a venda de suas unidades de biocombustíveis e bioquímicos à sua controladora, a estatal chinesa Cofco Corp. O negócio foi fechado em US$ 1,1 bilhão e vai gerar o pagamento de dividendos especiais aos acionistas. A decisão de negociar os ativos, explicou a China Agri-Industries, se deu pela “falta de sinergia” entre as unidades envolvidas no acorda e a atividade principal da empresa, tradicionalmente focada nos negócios de grãos e óleos comestíveis para consumo.24/10/2017
- Cisco comprará BroadSoft em acordo de US$ 1,9 bilhão - A BroadSoft fornece software e serviços que permitem que os provedores de telecomunicação móvel, de linha fixa e de cabo ofereçam comunicações unificadas pela Internet. A Cisco Systems comprará a empresa de software de telecomunicações norte-americana BroadSoft em um acordo avaliado em US$ 1,9 bilhão e que integra estratégia do maior fabricante de equipamentos de rede do mundo para migar da estagnada área de roteadores e switches. 23/10/2017
M & A - VENDA
- Banco Pan quer R$ 200 mi por fatia na adquirente Stone - O Banco Pan quer ao menos R$ 200 milhões por sua participação na adquirente Stone. Os 10% que a instituição financeira detém devem passar para as mãos dos próprios acionistas da credenciadora, que é controlada pela Arpex Capital. 29/10/2017
- Statoil receberá US$ 1,3 bi em reestruturação societária em Carcará - Após arrematar a área de Norte de Carcará, na 2ª Rodada de partilha, ao lado da ExxonMobil (40%) e Petrogal (20%), a Statoil anunciou a reestruturação societária da concessão BM-S-8, onde está situada a descoberta de Carcará. A Statoil venderá uma fatia de 33% dos 66% que adquiriu da Petrobras no BM-S-8 para a Exxon, por um valor potencial de US$ 1,3 bilhão, incluindo um pagamento inicial de cerca de US$ 800 milhões e um contingente de cerca de US$ 500 milhões. Para efeitos de comparação, a empresa norueguesa pagou US$ 2,5 bilhões pelos 66% da estatal brasileira... 27/10/2017
- Petrobras terá detalhes de vendas de refinarias no 1º tri, pode incluir logística - A Petrobras planeja publicar no primeiro trimestre de 2018 detalhes sobre as participações de refinarias que serão colocadas à venda, podendo incluir ativos da área logística, como dutos e terminais, como um pontapé final para garantir a longevidade de sua política de preços e de livre mercado de combustíveis no país. As vendas de participações em refinarias fazem parte de um ambicioso plano de desinvestimentos que prevê levantar 21 bilhões de dólares entre 2017-2018.26/10/2017
- Rumo avança com três sócios potenciais para Malha Sul - Três dos interessados em aportar capital na América Latina Logística Malha Sul estão em processo de auditoria legal sobre o ativo para decidir se participam ou não da sociedade com a Rumo Logística, afirmou ontem o presidente da companhia controlada pela Cosan, Julio Fontana. O Valor adiantou, há dois meses, que pelo menos 18 investidores se interessaram pelo negócio, mas ao menos três estão realizando a "due diligence". O parceiro deve dividir metade do cronograma de investimentos no ativo, orçados em R$ 4 bilhões. O aporte é necessário para realizar reformas na via, mas também por motivos estratégicos. A Rumo tenta capturar maior volume de cargas disponível na região. Atualmente, segundo o executivo, cerca de 90% do açúcar local é movimentado pela empresa, mas apenas 20% dos grãos - que têm maior potencial. 24/10/2017
- O homem por trás do show - Um dos principais nomes da cenografia para eventos e ações de marketing, Marcelo Checon mira aquisições e expansão no mercado do Nordeste. Depois de oito anos como assistente de produção em eventos, Marcelo Checon estava acostumado a correr contra o tempo para montar camarotes, palcos, estandes e displays. Mas nada se comparava ao desafio daquele início de 2005. Aos 27 anos, o ex-estudante de hotelaria e administração acabara de fundar a MChecon, empresa de cenografia para feiras, shows e convenções. Passados quase treze anos, o cenário é bem diferente. Com um time de 220 profissionais e uma carteira de clientes e eventos com nomes como Itaú Unibanco, Nestlé, a MChecon acumula cerca de 7 mil projetos em seu portfólio. Dona de um faturamento de R$ 130 milhões em 2016, a empresa quer agora consolidar sua posição de protagonista nos bastidores de eventos e de ações de ativação de marcas em todo o País. A consolidação é uma delas. A empresa pretende investir de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões na aquisição de concorrentes. E, no momento, negocia a compra de duas companhias do setor, com atuação em São Paulo. 26/10/2017
- Fibria analisa fusão na América Latina - Com uma expansão de 23 vezes do lucro, a companhia enxerga um mercado externo com baixos estoques, o que contribui para o equilíbrio dos preços. A fabricante de celulose Fibria analisa chance de fusão de suas operações com alguma concorrente localizada na América Latina, em meio ao aumento de sua produção com uma nova fábrica, localizada em Três Lagoas (MS).25/10/2017
- Atuais acionistas da Stone devem levar fatia do Banco Pan na empresa - Os atuais acionistas da adquirente Stone, controlada pela Arpex Capital, devem levar a participação que o Banco Pan (ex-Panamericano) detém na empresa. O negócio pode ajudar a reforçar o capital da instituição financeira, que precisa de recursos para fazer frente às novas regras de capital, batizadas de Basileia III. A possível venda da fatia que o Pan detém na Stone foi anunciada ontem, dia 24, em comunicado ao mercado. Nos últimos meses, a adquirente visitou fundos de private equity (que compram participações em empresas) para um novo aporte, no intuito de regar seu projeto de expansão e, quem sabe, fazer uma possível abertura de capital no futuro. Esse movimento pode se concretizar agora. Procurados, Stone e Banco Pan não comentaram. 25/10/2017
- Kroton tenta se aproximar de Eleva, mas não chega a acordo - O esforço da Kroton pela aquisição de ativos de ensino básico está a todo vapor. A companhia chegou a se aproximar da Eleva, holding do Gera Venture Capital, do bilionário Jorge Paulo Lemann. A proposta era ficar com 50% do negócio e, para tal, a empresa chegou a oferecer um múltiplo de 25 vezes o Ebitda da Eleva, mas o acordo não avançou. Procurada, a Kroton afirmou que não comenta rumores de mercado. A Eleva não respondeu até o momento. 24/10/2017
- Rede D'Or negocia com Hospital São Rafael - A Rede D'Or São Luiz está em negociações finais para a aquisição de cerca de 60% do Hospital São Rafael, localizado em Salvador. O negócio gira entre R$ 420 milhões e R$ 480 milhões, segundo o Valor apurou. Ainda de acordo com fontes, o hospital todo é avaliado em R$ 700 milhões, mas essa quantia pode chegar a R$ 800 milhões dependendo do desempenho financeiro. A expectativa é que neste ano o faturamento do São Rafael, que tem 400 leitos e 12 salas cirúrgicas, chegue a R$ 600 milhões. 23/10/2017
- CCPR ganha tempo para tentar concluir a aquisição da Itambé - A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) protocolou na sexta-feira no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aquisição da fatia de 50% que a Vigor possui na Itambé, afirmou uma fonte a par do assunto. A medida é uma maneira de ganhar tempo enquanto a cooperativa busca acertar as fontes de financiamento para a aquisição, acertada por R$ 600 milhões, e assim assumir 100% da Itambé. O apreciação do caso no Cade pode levar até 40 dias. Esse é o prazo que a CCPR tem para buscar os recursos junto aos bancos. Conforme o Valor já informou, a cooperativa vem encontrando dificuldades para obter o financiamento. O Banco do Brasil chegou a liderar um pool de bancos que iria financiar ou buscar investidores para a CCPR, desistiu devido ao prazo exíguo para levantar os recursos. Anunciada há um mês, a recompra dos 50% da Itambé pela CCPR era um direito previsto no acordo de acionistas entre Vigor e CCPR. A cooperativa poderia manifestar preferência caso a Vigor decidisse vender sua fatia na Itambé, o que ocorreu com o anúncio da venda da própria Vigor ao grupo mexicano Lala. No entanto, se a CCPR não conseguir os recursos, terá de arcar com uma multa de R$ 200 milhões, segundo uma fonte. Procurada, a CCPR não se manifestou. 23/10/2017
- Laboratório São Marcos planeja crescer via aquisições - Segunda maior rede de diagnósticos de Belo Horizonte, o Laboratório São Marcos planeja crescer por meio de aquisições e elevar sua receita em mais de 300% num prazo de quatro anos. A empresa aposta em um plano de expansão que começou a pôr em prática no início do ano. De lá para cá, comprou dois laboratórios em Minas Gerais e um em São Paulo. As operações movimentaram cerca de R$ 40 milhões, recursos advindos de empréstimos junto a bancos comerciais e do caixa próprio. 23/10/2017
- Startups podem concorrer a aporte de até R$ 5 milhões - Até a próxima terça-feira (31/10), o programa “Pontes para inovação” (www.pontesparainovacao.com.br) recebe inscrições de startups e empresas privadas interessadas em concorrer a aporte entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Para participar, elas devem ter como foco as tecnologias digitais com aplicação agropecuária e atuar no Distrito Federal, em Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Minas Gerais. As equipes da Cedro Capital e da Embrapa farão a seleção das empresas com maior afinidade com a tese de investimento do fundo. “Queremos fomentar o surgimento de grandes companhias com foco no agronegócio. Para isso, nos tornamos sócios minoritários dessas empresas e atuamos no alinhamento da gestão e da governança corporativa para que elas cresçam de forma sustentável e sólida”, explica Bruno Brito, sócio da Cedro Capital, gestora do fundo de investimento destinado a fazer os aportes nas agritechs. 26/10/2017
- Nova gestora prepara fundo de infraestrutura - Foco em infraestrutura e um trio de sócios com diferentes trajetórias no mercado financeiro são as marcas da Monte Equity Partners, companhia de private equity criada a partir da cisão da gestora de ativos imobiliários TRX. A Monte chega ao mercado com uma carteira de ativos avaliada em R$ 400 milhões e planos de captar um fundo de R$ 200 milhões nos próximos seis meses. Terminais retroportuários, energia solar, saneamento e iluminação pública são, em princípio, os segmentos de interesse. "Já temos alguns ativos em vista para poder selecionar os investimentos rapidamente quando a captação tiver sido concluída", afirma Carlos Takahashi, ex-presidente da BB DTVM, um dos sócios da nova gestora. 25/10/2107
- Melhora do mercado anima Estapar - Passando a marcha - Com a melhora do mercado, a Estapar voltou a considerar a possibilidade de um IPO no início do ano que vem. 29/10/2017
- ‘Re-IPO’ da Vulcabras - A oferta subsequente de ações (follow on) da Vulcabras movimentou R$ 747,488 milhões. O ano segue muito aquecido para o mercado de ações no Brasil. Para dezembro estão no pipeline as ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) da Neoenergia, Burger King Brasil, Algar Telecom e BR Distribuidora. Se todas as ofertas saírem do papel, a bolsa brasileira poderá ser palco de mais de R$ 50 bilhões em ofertas. 24/10/2017
- Oferta da Restoque pode somar R$ 800 milhões - A oferta de ações que a varejista de moda Restoque sinalizou ao mercado pode chegar a R$ 800 milhões, segundo apurou o Valor, e deve marcar o início da saída dos fundos Advent International e Warburg Pincus do capital da empresa.... 27/10/2017
- Corretora Modalmais estuda realizar IPO em 2019 - A corretora Modalmais, do banco Modal, estuda realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2019, disse à Reuters o sócio-gestor da empresa Rodrigo Puga. O plano, ainda em fase inicial de discussões, é abrir o capital da empresa após a consolidação do crescimento da corretora, esperada para 2018. "Nossa meta é fechar este ano com 100 mil clientes e para 2018 vamos mirar 500 mil... Quando a gente olha para 2019 a gente vê a possibilidade do IPO", disse Puga. Atualmente, a Modalmais tem 80 mil clientes, com 110 mil cadastros e uma média de mil aberturas de contas por dia. 25/10/2017
- IPOs têm baixa adesão de investidor de varejo - Prevista para ser lançada até o fim deste ano, a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da BR Distribuidora testará a procura até agora tímida das pessoas físicas por papéis de empresas estreantes na bolsa de valores. A combinação de uma marca bastante conhecida com a criação de fundos de investimento que permitem aplicação a partir de R$ 200 tem o potencial de trazer o varejo com mais força de volta aos IPOs. Levantamento feito pelo Valor mostra que nenhum dos oito IPOs de 2017 conseguiu atingir o volume mínimo de venda de 10% da oferta total percentual reservado para os investidores de varejo. Hermes Pardini, IRB Brasil e Biotoscana ficaram bastante próximas disso, mas outras companhias, como Omega Geração e Carrefour, não chegaram nem a 5%. Esse é um cenário bastante diferente daquele dos anos áureos das ofertas de ações, de 2007 a 2009, quando a procura das pessoas físicas por ações nos IPOs superava em várias vezes o lote disponível ao varejo, o que levava a um rateio. Foi o que aconteceu com os investidores de empresas como BM&F, Bovespa, Banco do Brasil, Petrobras e Visanet. 23/10/2017
- Com recurso vindo de IPO, Burger King irá abrir lojas - O Burger King Brasil publicou a minuta do prospecto para sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo informações do documento, apresentado na sexta, os recursos a serem levantados serão usados para abertura de lojas e aquisição de franqueados. De acordo com o prospecto, a transação será feita por Itaú BBA, Bank of America, Bradesco BBI, BTG Pactual, J.P. Morgan e XP Investimentos. A oferta deve ser primária e secundária. A quantidade de ações ofertadas - ainda não definida - pode ser acrescida de um lote suplementar de até 15%. 23/10/2017
- Ferbasa quer comprar a BW Guirapá - A Ferbasa (FESA3, FESA4) apresentou Proposta Vinculante, que foi aceita pela Santander Corretora de Seguros, para aquisição da totalidade das ações de emissão da BW Guirapá I. A empresa de energia é de titularidade da Santander Investimentos. O enterprise value da BW I será de até R$ 811,7 milhões e o preço base de aquisição para a totalidade das ações de emissão da BW I será de até R$450 milhões. “Essa operação está inserida na estratégia da companhia de ampliar sua competitividade no setor de mineração, metalurgia e de recursos florestais, por meio do investimento no segmento energético, complementar às suas atividades, que fará com que a companhia passe a ter uma atuação vertical em relação aos seus negócios”, explicou a Ferbasa em fato relevante. 27/102/2017
- Governo arrecada R$ 6,15 bilhões com leilão do pré-sal da ANP no Rio - Petrobras e a Shell foram as petroleiras que mias compraram e venceram em parceria a disputa pelo campo no entorno de Sapinhoá, na bacia de Santos. Nesta sexta-feira, 27, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou o primeiro leilão de pré-sal do governo do presidente Michel Temer. A Petrobras e a Shell foram as petroleiras que mais compraram no leilão, e venceram em parceria a disputa pelo campo no entorno de Sapinhoá, na bacia de Santos. No total, sete empresas venceram a 2ª Rodada e seis a 3ª Rodada. Foram arrematados seis blocos, dos oito oferecidos nos dois leilões, gerando R$ 6,15 bilhões de arrecadação em bônus de assinatura de R$ 760 milhões em investimentos previstos. 27/10/2017
- Cargill conclui compra da empresa goiana Integral Nutrição Animal - Aquisição ajudará empresa a desenvolver capacidades em suplementos minerais, proteicos, proteico energéticos e premixes no Centro-Oeste. A Cargill comprará 100% dos ativos da Integral, incluindo uma fábrica localizada em Goianira (GO) e um portfólio de produtos. A Cargill acaba de finalizar um acordo para a compra da Integral Nutrição Animal, empresa brasileira de nutrição para bovinos. A transação deve ser concluída nos próximos meses, dependendo de aprovações regulatórias do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), informa a Cargill, por meio de comunicado. 27/10/2017
- Braço de mineração do grupo Votorantim levanta US$ 570 milhões na Bolsa - A Nexa (ex-Votorantim Metais Holdings) levantou US$ 570 milhões em oferta pública inicial de ações (IPO na sigla em inglês) na manhã desta sexta-feira. As ofertas foram feitas simultaneamente nas bolsas de Toronto e Nova York. Parte desses recursos serão usados em projetos de expansão da produção de zinco. O objetivo é ampliar a atual produção anual em 23%, para 800 mil toneladas de zinco equivalente em três anos. Com o IPO, o grupo Votorantim ficou com 65% da Nexa, 25% estão em Bolsa e os outros 10% estão com minoritários peruanos. Além de zinco, a Nexa também atua na área de chumbo, cobre e prata. O Globo 27/10/2017
- Wappa adquire VaiMoto e passa a oferecer serviço de frete - AWappa, aplicativo de táxi focado no segmento corporativo, adquiriu a empresa VaiMoto, de solicitação de motoboys. Com isso, diz Armindo Mota Junior, CEO da Wappa, a empresa busca oferecer “uma solução completa aos clientes corporativos, com uma entrega mais ampla do que o transporte de pessoas”. “Mapeamos a demanda das empresas e vimos que havia um alto potencial se investíssemos em serviços de motoboy”, diz Mota Junior. Segundo ele, a gestão de despesas de empresas com motoboys ainda é muito complexa e descentralizada. O serviço pelo aplicativo pode ser utilizado para a entrega de documentos, de delivery de comida ou até para empresas de ecommerce que querem fazer a entrega o mais rápido possível. Há um ano e meio, a Wappa já havia adquirido uma participação minoritária na VaiMoto. “Começamos a desenhar uma estratégia para nos tornarmos uma plataforma completa de gestão de despesas com mobilidade para as empresas há dois anos”, afirma Armindo Mota Junior. Hoje, a Wappa atende 6 mil empresas, como grandes bancos, seguradoras e operadoras de telefonia.26/10/2017
- Cade aprova sem restrições aumento de participação da Cargill em usina de cana - Multinacional já tinha fatia de 62,88% na Cevasa, onde dividia o controle com a Canagril; agora, passará a ser a única controladora da empresa localizada em Patrocínio Paulista. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição pela Cargill de uma participação adicional na Central Energética Vale do Sapucaí (Cevasa), que opera uma usina de açúcar e etanol no município de Patrocínio Paulista, em São Paulo, segundo despacho no Diário Oficial da União desta quinta-feira. A empresa já possuía uma fatia de 62,88 por cento na Cevasa, onde dividia o controle com a Canagril. Pela transação agora aprovada, a Cargill passará a ser a única controladora da empresa. "A operação não tem potencial para geração de efeitos concorrenciais adversos nos mercados por ela afetados", destacou o Cade, sem citar os valores envolvidos no negócio. 26/10/2017
- Criada na favela, Dr. Consulta recebe aporte de R$ 300 milhões e prepara expansão - A rede de clínicas começou na favela de Heliópolis, em São Paulo, oferecendo consultas e exames a preços acessíveis; hoje são 45 clínicas na capital paulista. Com 45 clínicas espalhada na cidade de São Paulo, rede vai abrir mais 30 unidades em 2018 no interior do esta do. Divulgação/Dr. Consulta A Dr. Consulta, rede de clínicas particulares criada em 2011, se prepara para o maior “salto” em número de unidades desde sua fundação. A rede, que hoje tem 45 clínicas em São Paulo, vai abrir mais 30 unidades em 2018 – um salto de 66% em apenas um ano. O objetivo é aumentar a presença no interior do estado começar a se estruturar para uma posterior atuação nacional. Idealizador e presidente da Dr. Consulta, o executivo Thomaz Srougi vem de uma família de médicos e passou os primeiros três anos do negócio na favela de Heliópolis, em São Paulo. Foi só em 2014, após uma fase de testes do modelo, que a empresa iniciou sua fase de expansão. A companhia atraiu capital estrangeiro – seis fundos internacionais já investiram no projeto US$ 95 milhões (mais de R$ 300 milhões). 26/10/2017
- GRUPO BX adquire Huawei Logistics - Aquisição vai ampliar a presença no segmento de telecomunicações e tecnologia da informação. O GRUPO BX anuncia a compra da Huawei Logistics, empresa que atuava no Rio de Janeiro desde 2015 e que vem reforçar a unidade de negócios de soluções logísticas para os setores de telecomunicações e tecnologia da informação. A BX LOG, operador logístico, e a BX TECH, especializada em logística reversa e manutenção de equipamentos eletrônicos, são parte do GRUPO BX. Sergio Boidak, COO (Chief Operating Officer) do Grupo BX, explica que a Huawei Logistics traz para o Grupo BX uma ampla experiência em armazenagem de produtos e equipamentos desde as atividades de recebimento técnico, montagem de kits, configurações técnicas e expedição, até a distribuição em qualquer ponto do Brasil. Entre os serviços estão, ainda, vistorias técnicas em sites, transporte especializado, içamento e movimentação interna de bastidores, servidores, equipamentos pesados e sensíveis.24/10/2017
- ‘Re-IPO’ da Vulcabras movimenta R$ 747,488 milhões - A oferta subsequente de ações (follow on) da Vulcabras movimentou R$ 747,488 milhões. A ação da dona das marcas Azaleia e Olympikus em seu “re-IPO” foi fixada em R$ 9,50, o meio da faixa indicativa de preço, que foi estabelecida entre R$ 8,50 e R$ 10,50. Com essa operação, as transações de ofertas de ações no Brasil já giraram cerca de R$ 33 bilhões. Com a oferta, a Vulcabras migrará ao Novo Mercado, segmento de maiores exigências de governança corporativa da B3. A empresa já era listada em bolsa, mas tinha baixíssima liquidez. Assim, na prática, a emissão de ações marcará a reestreia da empresa no mercado. A ação da empresa contou com alta demanda por parte dos investidores, o que permitiu que o preço fosse fixado no centro da faixa. A oferta foi primária, com o valor indo direto ao caixa da companhia, e secundária, permitindo venda de ações detidas pelos acionistas L4E, Suez, FIM e PGB. A emissão ocorre na esteira do processo de reestruturação iniciado há cerca de três anos na companhia. No início do ano, a empresa contratou o Credit Suisse para buscar alternativas para um aporte. O Credit é o coordenador líder da oferta e trabalhou ao lado do Bradesco BBI, BTG Pactual e Bank of America Merrill Lynch. 24/10/2017
- International Paper e Graphic Packaging fazem acordo de US$ 1,8 bilhão - A americana International Paper (IP), uma das maiores fabricantes mundiais de papéis e embalagens, informou nesta terça-feira que vai combinar seu negócio de embalagens de consumo na América do Norte ao de sua concorrente Graphic Packaging Holding, em uma operação de US$ 1,8 bilhão. Em comunicado, a IP informa que o acordo definitivo já firmado prevê a transferência da divisão americana para a Graphic Packaging mediante o recebimento, em dinheiro, de US$ 660 milhões, por meio de um empréstimo que será assumido pela concorrente, e de ... 24/10/2017
- Tegma e Silotec criam joint venture no Espírito Santo - A Tegma Gestão Logística, uma das principais empresas de logística do País, firmou nesta terça-feira (19/9) um acordo de associação com a Silotec, empresa que também atua no segmento no Espírito Santo, para a criação da GDL (Gestão de Desenvolvimento em Logística), uma joint venture que será responsável pelos serviços de armazenagem geral e alfandegada das duas empresas no estado capixaba. A GDL contará com mais de 60 mil m2 de armazéns cobertos e cerca de 220 mil m2 de pátios, com faturamento anual estimado de R$ 45 milhões. Em termos de estrutura societária, a companhia terá o seu capital igualmente dividido entre a Tegma e a Holding Silotec. A parceria busca sinergias operacionais e a captação de oportunidades de negócios tornando assim a empresa mais enxuta e competitiva. “A associação é o resultado de operações alinhadas com uma estratégia de oferecer serviços inovadores por meio de um provedor logístico integrado, capaz de atender de maneira diferenciada toda a cadeia logística dos clientes”, afirma Gennaro Oddone, diretor-presidente da Tegma Gestão Logística. Com a joint venture, a GDL contará com uma ampla carteira de clientes e um diferencial no mercado por seu know how completo de serviços, com atendimento aos principais segmentos da economia: tecnologia, automotivo, bens de consumo e químicos, entre outros. 21/09/2017
- SP Ventures faz aporte em empresa especializada em barter - A SP Ventures, gestora de fundos de investimento com foco em empreendimentos inovadores, acaba de fazer um aporte de R$ 2,2 milhões na Bart Digital, fintech voltada para soluções no agronegócio brasileiro... 23/10/2017
- SEMANA ANTERIOR >>> 16 a 22/out/2017>>>
- FUSÕES E AQUISIÇÕES: 83 TRANSAÇÕES REALIZADAS EM SETEMBRO/2017
- TI - RADAR de Fusões e Aquisições em setembro/2017.
A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES - DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado" pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES
Banco Inter entra com pedido de companhia aberta
O Banco Inter entrou com pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), segundo o Valor apurou. A instituição controlada pelo Grupo MRV tem planos de fazer uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) no primeiro semestre do ano que vem.
No terceiro trimestre, o Inter registrou lucro de R$ 10,4 milhões, alta de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 11,4%, alta de 0,2 ponto percentual, na mesma base de comparação. O banco ... Leia mais em valoreconomico 31/10/2017
No terceiro trimestre, o Inter registrou lucro de R$ 10,4 milhões, alta de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 11,4%, alta de 0,2 ponto percentual, na mesma base de comparação. O banco ... Leia mais em valoreconomico 31/10/2017
Cade aprova compra de controle da TCP pela China Merchants
Negócio foi avaliado em R$ 2,9 bilhões
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição da TCP Participações pela China Merchants Port Holdings, conforme despacho publicado na edição de hoje (terça-feira, 31) do Diário Oficial da União (DOU).
“A operação não acarreta nenhuma sobreposição horizontal ou integração vertical material efetiva. Portanto, não suscita preocupações sob a ótica concorrencial”, avaliou o órgão antitruste em parecer sobre o caso.
A China Merchants desembolsou um capital de R$ 2,9 bilhões na compra de 90% de participação da TCP. O negócio foi anunciado em setembro. Leia mais em girobusiness 31/10/2017
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição da TCP Participações pela China Merchants Port Holdings, conforme despacho publicado na edição de hoje (terça-feira, 31) do Diário Oficial da União (DOU).
“A operação não acarreta nenhuma sobreposição horizontal ou integração vertical material efetiva. Portanto, não suscita preocupações sob a ótica concorrencial”, avaliou o órgão antitruste em parecer sobre o caso.
A China Merchants desembolsou um capital de R$ 2,9 bilhões na compra de 90% de participação da TCP. O negócio foi anunciado em setembro. Leia mais em girobusiness 31/10/2017
Milionário Paranaense vai investir R$10 milhões em startups do agronegócio
Israel lucas gois é um dos mais conhecidos investidores paranaense, o Jovem investidor controla um fundo de investimentos Privado (Private equity) com quase R$ 100 milhões sobe gestão.
Ele ficou muito conhecido no mercado de capitais após quebrar na bolsa de valores e dar a volta por cima, ele saiu de especulador falido á investidor milionário ajudando investidores estrangeiro a investirem em empresas privadas no brasil.
“Nosso fundo é um fundo bem diferenciado do mercado, todos investidores do fundo se tornam sócio da empresa e ganham uma cadeira no conselho de Administração, além disso o fundo é focado em gerar bons negócios e não em rentabilizar capital, nosso fundo é destinado para aquele investidor que gosta de negócios, e que deseja ganhar dinheiro investindo em empresas com grande potencial de retorno, hoje estamos de olho no mercado de startups focadas no agronegócio, vemos um grande potencial de crescimento e ideias inovadoras vem surgindo no mercado“ afirma Israel lucas gois.
A indústria de privateequity e venture capital (PE/VC), vem crescendo expressivamente no brasil, investir em empresas privadas, é um negócio muito lucrativo, segundo dados da Abvcap (Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity) e da auditoria KPMG, a indústria de capital de risco possui cerca de 100 bilhões de reais de capital para investimento, nos Estados Unidos essa quantia é 20 vezes maior. A relação entre o capital investido por ano e o Produto Interno Bruto também ilustra essa defasagem: é cerca de três vezes menor aqui do que em países desenvolvidos. O mesmo se repete com o número de gestoras: enquanto nos Estados Unidos, segundo pesquisa da Preqin, há cerca de 770 apenas de venture capital, no Brasil esse número não chega a 80. Essa indústria lucrativa, está apenas no começo aqui no brasil, este crescimento do mercado brasileiro de fundos de investimento em participações vem se destacando devido ao forte desempenho dos mercados emergentes.
Outra indústria que tem se destacado no brasil é a indústria de startups, é cada vez é mais comum empreendedores e empresários investindo em ideias e empresas nascentes. As Startups geralmente são empresas da área de tecnologia e inovação. em geral, são comandadas por jovens empreendedores com pouco capital e com sonhos grandiosos. No Brasil, existem mais várias empresas com esse perfil e já movimentam bilhões ao ano.
As denominadas startup são empresa/ ideias inovadora que está buscando um modelo de negócios escalável. O investimento em startups tem se tornado algo muito lucrativo. Vários fundo de investimentos e investidores estão de olho nesse mercado crescente, até mesmo os fundos “family office” estão olhando para o mercado de startups, segundo um estudo realizado pela consultoria especializada A Arte da Marca o Brasil é 12º mercado mais promissor para startups do mundo. E isso com certeza tem chamado a atenção de vários investidores de diversos setores diferentes. Fonte: Equity Brasil / Por Sérgio Monteiro Leia mais em jornalempresarial 28/10/2017
Ele ficou muito conhecido no mercado de capitais após quebrar na bolsa de valores e dar a volta por cima, ele saiu de especulador falido á investidor milionário ajudando investidores estrangeiro a investirem em empresas privadas no brasil.
“Nosso fundo é um fundo bem diferenciado do mercado, todos investidores do fundo se tornam sócio da empresa e ganham uma cadeira no conselho de Administração, além disso o fundo é focado em gerar bons negócios e não em rentabilizar capital, nosso fundo é destinado para aquele investidor que gosta de negócios, e que deseja ganhar dinheiro investindo em empresas com grande potencial de retorno, hoje estamos de olho no mercado de startups focadas no agronegócio, vemos um grande potencial de crescimento e ideias inovadoras vem surgindo no mercado“ afirma Israel lucas gois.
A indústria de privateequity e venture capital (PE/VC), vem crescendo expressivamente no brasil, investir em empresas privadas, é um negócio muito lucrativo, segundo dados da Abvcap (Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity) e da auditoria KPMG, a indústria de capital de risco possui cerca de 100 bilhões de reais de capital para investimento, nos Estados Unidos essa quantia é 20 vezes maior. A relação entre o capital investido por ano e o Produto Interno Bruto também ilustra essa defasagem: é cerca de três vezes menor aqui do que em países desenvolvidos. O mesmo se repete com o número de gestoras: enquanto nos Estados Unidos, segundo pesquisa da Preqin, há cerca de 770 apenas de venture capital, no Brasil esse número não chega a 80. Essa indústria lucrativa, está apenas no começo aqui no brasil, este crescimento do mercado brasileiro de fundos de investimento em participações vem se destacando devido ao forte desempenho dos mercados emergentes.
Outra indústria que tem se destacado no brasil é a indústria de startups, é cada vez é mais comum empreendedores e empresários investindo em ideias e empresas nascentes. As Startups geralmente são empresas da área de tecnologia e inovação. em geral, são comandadas por jovens empreendedores com pouco capital e com sonhos grandiosos. No Brasil, existem mais várias empresas com esse perfil e já movimentam bilhões ao ano.
As denominadas startup são empresa/ ideias inovadora que está buscando um modelo de negócios escalável. O investimento em startups tem se tornado algo muito lucrativo. Vários fundo de investimentos e investidores estão de olho nesse mercado crescente, até mesmo os fundos “family office” estão olhando para o mercado de startups, segundo um estudo realizado pela consultoria especializada A Arte da Marca o Brasil é 12º mercado mais promissor para startups do mundo. E isso com certeza tem chamado a atenção de vários investidores de diversos setores diferentes. Fonte: Equity Brasil / Por Sérgio Monteiro Leia mais em jornalempresarial 28/10/2017
Governo propõe outorga mínima de 1 centavo em leilão da Ferrogrão
O governo federal fixou em 1 centavo o valor mínimo da outorga no leilão de concessão da Ferrogrão, que deve ocorrer no ano que vem, segundo consta da minuta de edital disponibilizada nesta terça-feira pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)... Leia mais em terra 31/10/2017
Dada a largada
O Fundo árabe Mubadala e grupo francês Vinci concluíram, semana passada, a due diligence (investigação onde o investidor avalia os riscos de uma transação) na Invepar (linha Amarela, Metrô, GRU Airport etc).
Mas os fundos Previ, Petros e Funcef, que detêm 76% do negócio, relutam em vender o controle. Querem se desfazer de alguns ativos isoladamente. Ancelmo Gois – Referência: O Globo Leia mais em capitólio 31/10/2017
Mas os fundos Previ, Petros e Funcef, que detêm 76% do negócio, relutam em vender o controle. Querem se desfazer de alguns ativos isoladamente. Ancelmo Gois – Referência: O Globo Leia mais em capitólio 31/10/2017
Verity compra JUST e cria ecossistema para transformação digital
Para construir um ecossistema capaz de auxiliar as organizações com uma oferta end-to-end, a Verity, empresa de tecnologia especializada em consultoria e desenvolvimento de plataformas, anuncia a aquisição da JUST, consultoria focada no design de serviços e produtos digitais com olhar para a experiência do cliente.
Com a negociação de valor não revelado, a JUST passa a fazer parte do portfólio de empresas da Verity que já controla a QA360, um spin off de consultoria de testes que atua na área Quality Assurance para grandes empresas, oferecendo consultoria de qualidade para melhor desempenho de aplicações. Já a isyBuy, empresa de meios de pagamento e automação de processos comerciais, que integra consumidor e comerciantes, trazendo tecnologias do mundo digital para estabelecimentos tradicionais, é parte de um movimento do grupo que visa além de acelerar startups também fazer um trabalho de curadoria e aproximação dessas startups com grandes empresas atendidas pelo grupo.
A Verity já conta com grandes clientes, como Riachuelo, AXA, Cardif, Banco Carrefour, Sul América, Atacadão, Sephora, entre outras organizações, que proporcionaram um crescimento médio de 28% ao ano. Atualmente, com 160 colaboradores, encerrou 2016 com um crescimento de 30%. Com a aquisição da JUST, o ecossistema de empresas do grupo chega a 200 colaboradores e soma novos clientes no portfólio como Natura, ESPM, Odontoprev, Wizard, Wiz, Alpargatas, Iguatemi, entre outros, e espera fechar o ano com faturamento acima de R$ 35 milhões em 2017. Leia mais em tiinsiâe 30/10/2017
Com a negociação de valor não revelado, a JUST passa a fazer parte do portfólio de empresas da Verity que já controla a QA360, um spin off de consultoria de testes que atua na área Quality Assurance para grandes empresas, oferecendo consultoria de qualidade para melhor desempenho de aplicações. Já a isyBuy, empresa de meios de pagamento e automação de processos comerciais, que integra consumidor e comerciantes, trazendo tecnologias do mundo digital para estabelecimentos tradicionais, é parte de um movimento do grupo que visa além de acelerar startups também fazer um trabalho de curadoria e aproximação dessas startups com grandes empresas atendidas pelo grupo.
A Verity já conta com grandes clientes, como Riachuelo, AXA, Cardif, Banco Carrefour, Sul América, Atacadão, Sephora, entre outras organizações, que proporcionaram um crescimento médio de 28% ao ano. Atualmente, com 160 colaboradores, encerrou 2016 com um crescimento de 30%. Com a aquisição da JUST, o ecossistema de empresas do grupo chega a 200 colaboradores e soma novos clientes no portfólio como Natura, ESPM, Odontoprev, Wizard, Wiz, Alpargatas, Iguatemi, entre outros, e espera fechar o ano com faturamento acima de R$ 35 milhões em 2017. Leia mais em tiinsiâe 30/10/2017
Seis empresas já disputam fábrica de fertilizantes da Petrobras em MS
Seis empresas já manifestaram oficialmente interesse da compra do processo de compra da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), fábrica que não chegou a ser terminada e fica em Três Lagoas - cidade localizada a 338 km de Campo Grande. A previsão é o processo seja finalizado, dando retomada às obras, até abril do ano que vem.
O anúncio foi feito em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (30) entre o presidente da Petrobras, Pedro Parante, e os senadores sul-mato-grossenses Simone Tebet e Waldemir Moka (ambos do PMDB), além do prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro (PSDB). O encontro aconteceu no Rio de Janeiro (RJ).
"A partir desta segunda-feira o processo de venda da UFN-3 tem cinco meses para encerrar e, considerando o interesse das empresas, a retomada das obras será imediata", comenta o Guerreiro.
Conforme Pedro Parente, uma equipe da Petrobras fez toda a revisão da obra e do processo. Simone vê como esclarecedora a iniciativa, enquanto Moka frisa que a informação de seis interessados é positiva.
"Falamos sobre os benefícios da continuidade das obras sem esquecer os investimentos na cidade, quanto aos recursos mitigatórios e o passivo que deve ser arcado pela empresa vencedora. As notícias são muito boas e nós vamos continuar acompanhando de perto todo o desenrolar do processo", completa o prefeito de Três Lagoas. Nyelder Rodrigues Leia mais em campograndenenws 30/10/2017
O anúncio foi feito em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (30) entre o presidente da Petrobras, Pedro Parante, e os senadores sul-mato-grossenses Simone Tebet e Waldemir Moka (ambos do PMDB), além do prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro (PSDB). O encontro aconteceu no Rio de Janeiro (RJ).
"A partir desta segunda-feira o processo de venda da UFN-3 tem cinco meses para encerrar e, considerando o interesse das empresas, a retomada das obras será imediata", comenta o Guerreiro.
Conforme Pedro Parente, uma equipe da Petrobras fez toda a revisão da obra e do processo. Simone vê como esclarecedora a iniciativa, enquanto Moka frisa que a informação de seis interessados é positiva.
"Falamos sobre os benefícios da continuidade das obras sem esquecer os investimentos na cidade, quanto aos recursos mitigatórios e o passivo que deve ser arcado pela empresa vencedora. As notícias são muito boas e nós vamos continuar acompanhando de perto todo o desenrolar do processo", completa o prefeito de Três Lagoas. Nyelder Rodrigues Leia mais em campograndenenws 30/10/2017
Henkel adquire empresa norte-americana de cosméticos profissionais da Shiseido
Henkel fortalece seus negócios em cosméticos profissionais para cabelos com compra da Zotos International
A Henkel, líder global em marcas e tecnologias em três áreas de negócios: Adhesive Technologies, Beauty Care e Laundry & Home Care, assinou um acordo para adquirir a Zotos International Inc - negócio norte-americano de cosméticos profissionais para cabelos da Shiseido - por 485 milhões de dólares. A aquisição inclui marcas líderes como Joico e Zotos Professional.
No último ano fiscal, a Zotos International Inc. registrou vendas de cerca de 230 milhões de dólares e emprega aproximadamente 700 pessoas. Sediada em Darien, Connecticut, a companhia é focada no mercado dos Estados Unidos, onde opera a fábrica, bem como a área de Pesquisa e Desenvolvimento. Seus negócios também estão presentes na Europa e Ásia.
“Essa aquisição é parte de nossa estratégia para expandir nossa posição em mercados e categorias atrativas. Isso irá fortalecer ainda mais nosso negócio de cosméticos profissionais nos Estados Unidos, o maior mercado de cosméticos profissionais para cabelos. As marcas de alta qualidade combinam perfeitamente com nosso negócio de Beauty Care e estamos muito ansiosos para receber a experiente equipe da Zotos no time Henkel”, disse o CEO da Henkel Hans Van Bylen.
“Na Henkel, nós temos uma forte habilidade para identificar aquisições com clara estratégia de complementar nossos negócios e atrair valor” disse Carsten Knobel, CFO da Henkel.
A transação é a terceira aquisição da Henkel nos negócios de cosméticos profissionais em anos recentes. Em 2014, a Henkel adquiriu três companhias americanas Sexy Hair, Alterna e Kenra. Em setembro, a Henkel concluiu a aquisição da mexicana Nattura Laboratorios que detém a marca Pravana, com forte presença na área de cosméticos profissionais nos Estados Unidos.
A aquisição está sujeita a aprovações de órgãos regulatórios.
Sobre a Henkel - A Henkel opera no mundo todo com marcas e tecnologias líderes em três áreas de negócios: Adhesive Technologies, Beauty Care e Laundry & Home Care. Fundada em 1876, a Henkel mantém posições globais de liderança no mercado, tanto no setor de consumo quanto industrial, com marcas conhecidas, como Persil, Schwarzkopf e Loctite. A Henkel emprega quase 50 mil pessoas, e declarou vendas de € 18,7 bilhões e lucro operacional ajustado de € 3,1 bilhões no ano fiscal de 2016. As ações preferenciais da Henkel estão listadas no índice DAX da bolsa de valores alemã.
Sobre a Henkel Brasil A Henkel está no Brasil há 61 anos e atua nas áreas de Adesivos, Selantes e Tratamento de Superfícies e Beauty Care, com principais marcas como Cascola, Loctite, Pritt e Schwarzkopf Professional. A Henkel Brasil conta com mais de 950 profissionais distribuídos nas plantas de Diadema, Itapevi e Jundiaí, além de um Centro de Distribuição em Jundiaí, um escritório central na Lapa e uma ASK Academy localizada na Avenida Paulista, em São Paulo. Leia mais em maxpress 31/10/2017
A Henkel, líder global em marcas e tecnologias em três áreas de negócios: Adhesive Technologies, Beauty Care e Laundry & Home Care, assinou um acordo para adquirir a Zotos International Inc - negócio norte-americano de cosméticos profissionais para cabelos da Shiseido - por 485 milhões de dólares. A aquisição inclui marcas líderes como Joico e Zotos Professional.
No último ano fiscal, a Zotos International Inc. registrou vendas de cerca de 230 milhões de dólares e emprega aproximadamente 700 pessoas. Sediada em Darien, Connecticut, a companhia é focada no mercado dos Estados Unidos, onde opera a fábrica, bem como a área de Pesquisa e Desenvolvimento. Seus negócios também estão presentes na Europa e Ásia.
“Essa aquisição é parte de nossa estratégia para expandir nossa posição em mercados e categorias atrativas. Isso irá fortalecer ainda mais nosso negócio de cosméticos profissionais nos Estados Unidos, o maior mercado de cosméticos profissionais para cabelos. As marcas de alta qualidade combinam perfeitamente com nosso negócio de Beauty Care e estamos muito ansiosos para receber a experiente equipe da Zotos no time Henkel”, disse o CEO da Henkel Hans Van Bylen.
“Na Henkel, nós temos uma forte habilidade para identificar aquisições com clara estratégia de complementar nossos negócios e atrair valor” disse Carsten Knobel, CFO da Henkel.
A transação é a terceira aquisição da Henkel nos negócios de cosméticos profissionais em anos recentes. Em 2014, a Henkel adquiriu três companhias americanas Sexy Hair, Alterna e Kenra. Em setembro, a Henkel concluiu a aquisição da mexicana Nattura Laboratorios que detém a marca Pravana, com forte presença na área de cosméticos profissionais nos Estados Unidos.
A aquisição está sujeita a aprovações de órgãos regulatórios.
Sobre a Henkel - A Henkel opera no mundo todo com marcas e tecnologias líderes em três áreas de negócios: Adhesive Technologies, Beauty Care e Laundry & Home Care. Fundada em 1876, a Henkel mantém posições globais de liderança no mercado, tanto no setor de consumo quanto industrial, com marcas conhecidas, como Persil, Schwarzkopf e Loctite. A Henkel emprega quase 50 mil pessoas, e declarou vendas de € 18,7 bilhões e lucro operacional ajustado de € 3,1 bilhões no ano fiscal de 2016. As ações preferenciais da Henkel estão listadas no índice DAX da bolsa de valores alemã.
Sobre a Henkel Brasil A Henkel está no Brasil há 61 anos e atua nas áreas de Adesivos, Selantes e Tratamento de Superfícies e Beauty Care, com principais marcas como Cascola, Loctite, Pritt e Schwarzkopf Professional. A Henkel Brasil conta com mais de 950 profissionais distribuídos nas plantas de Diadema, Itapevi e Jundiaí, além de um Centro de Distribuição em Jundiaí, um escritório central na Lapa e uma ASK Academy localizada na Avenida Paulista, em São Paulo. Leia mais em maxpress 31/10/2017
Engie fecha venda de eólicas e hidrelétrica à Companhia Energética de Petrolina
A Engie Brasil Energia anunciou nesta terça-feira o fechamento da venda de dois parques eólicos e uma pequena hidrelétrica à Companhia Energética de Petrolina (CEP), transação originalmente anunciada em dezembro, disse a empresa em fato relevante.
De acordo com a controlada do grupo francês Engie no Brasil, a operação foi consagrada pela liquidação financeira da primeira das três parcelas de pagamento pelos ativos, no valor líquido de cerca de 322 milhões de reais.
"A companhia reafirma que a operação integra a estratégia de rotação e otimização de seu parque gerador, de forma a permitir a expansão em ativos que ofereçam maior grau de sinergia entre si", disse a Engie no comunicado.
A transação envolveu a pequena hidrelétrica Areia Branca, de 20 megawatts, em Minas Gerais, a eólica Beberibe, de 26 megawatts, no Ceará, e a eólica Pedra do Sal, de 18 megawatts, no Piauí. (Por Luciano Costa) Reuters Leia mais em dci 31/10/2017
De acordo com a controlada do grupo francês Engie no Brasil, a operação foi consagrada pela liquidação financeira da primeira das três parcelas de pagamento pelos ativos, no valor líquido de cerca de 322 milhões de reais.
"A companhia reafirma que a operação integra a estratégia de rotação e otimização de seu parque gerador, de forma a permitir a expansão em ativos que ofereçam maior grau de sinergia entre si", disse a Engie no comunicado.
A transação envolveu a pequena hidrelétrica Areia Branca, de 20 megawatts, em Minas Gerais, a eólica Beberibe, de 26 megawatts, no Ceará, e a eólica Pedra do Sal, de 18 megawatts, no Piauí. (Por Luciano Costa) Reuters Leia mais em dci 31/10/2017
Número de aquisições e fusões sobe 5% até junho
As atividades de fusão e aquisição no Brasil apresentaram uma retomada no acumulado do ano até setembro, à medida que as condições macroeconômicas tornam-se mais favoráveis a esse tipo de transação. Segundo a PwC, foram anunciadas 464 operações nos nove primeiros meses de 2017, 24 a mais que o registrado no mesmo período de 2016, alta de 5%.
"Ainda é uma recuperação lenta, pois estamos vindo de uma tendência negativa e de uma paralisia em maio por conta das incertezas políticas", afirmou Rogério Gollo, sócio da PwC.
Segundo ele, a instabilidade política provocada pelas denúncias de corrupção a partir de maio afetou os meses seguintes até setembro, quando houve 58 operações de fusão e aquisição, 6% a menos que no ano anterior. Em agosto, foram 57 transações, 49 em julho, 58 em junho e 44 em maio.
Assim como ocorreu no ano passado, os investimentos feitos por grupos nacionais superaram os de estrangeiros. Entre janeiro e setembro, foram 251 comandados por grupos locais - crescimento de 15% - contra 183 de internacionais, mesmo nível em relação a igual período de 2016.
O setor de Tecnologia da Informação (TI) liderou novamente o número de transações no acumulado do ano, representando 21% do total de operações. Foram registradas 96 atividades de fusão e aquisição no setor, crescimento de 20%, na comparação anual. É um setor muito dinâmico, o primeiro a reagir, tanto para cima quanto para baixo", diz Gollo.
Para o ano, a expectativa é positiva. Gollo acredita que a redução das incertezas políticas deve acelerar os processos de investimentos e operações em novembro e dezembro, fazendo com que 2017 termine com volume de transações 10% maior do que 2016. Já 2018 será melhor, com aumento de 20%. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/10/2017
"Ainda é uma recuperação lenta, pois estamos vindo de uma tendência negativa e de uma paralisia em maio por conta das incertezas políticas", afirmou Rogério Gollo, sócio da PwC.
Segundo ele, a instabilidade política provocada pelas denúncias de corrupção a partir de maio afetou os meses seguintes até setembro, quando houve 58 operações de fusão e aquisição, 6% a menos que no ano anterior. Em agosto, foram 57 transações, 49 em julho, 58 em junho e 44 em maio.
Assim como ocorreu no ano passado, os investimentos feitos por grupos nacionais superaram os de estrangeiros. Entre janeiro e setembro, foram 251 comandados por grupos locais - crescimento de 15% - contra 183 de internacionais, mesmo nível em relação a igual período de 2016.
O setor de Tecnologia da Informação (TI) liderou novamente o número de transações no acumulado do ano, representando 21% do total de operações. Foram registradas 96 atividades de fusão e aquisição no setor, crescimento de 20%, na comparação anual. É um setor muito dinâmico, o primeiro a reagir, tanto para cima quanto para baixo", diz Gollo.
Para o ano, a expectativa é positiva. Gollo acredita que a redução das incertezas políticas deve acelerar os processos de investimentos e operações em novembro e dezembro, fazendo com que 2017 termine com volume de transações 10% maior do que 2016. Já 2018 será melhor, com aumento de 20%. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 31/10/2017
Advent pode embolsar R$ 4,7 bi com ações
A gestora de fundos de private equity Advent International aproveita a forte valorização da bolsa brasileira para colocar em marcha uma estratégia de saída de diversas empresas nas quais investiu nos últimos anos.
Já embolsou R$ 3,4 bilhões até agora, e a cifra pode subir a R$ 4,7 bilhões até o fim do ano, segundo cálculos feito pelo Valor... leia mais em valoreconomico 31/10/2017
Já embolsou R$ 3,4 bilhões até agora, e a cifra pode subir a R$ 4,7 bilhões até o fim do ano, segundo cálculos feito pelo Valor... leia mais em valoreconomico 31/10/2017
Engie e Pátria estão entre os interessados em gasodutos da Petrobras, dizem fontes
A francesa Engie e a brasileira Pátria Investimentos estão entre os 20 grupos interessados em uma participação controladora na rede de gasodutos da Petrobras no Nordeste, disseram quatro pessoas com conhecimento do assunto.
A estatal Petrobras receberá a primeira rodada de propostas não vinculantes para uma fatia de 90 por cento na Transportadora Associada de Gás, conhecida como TAG, até o fim de novembro, disseram as pessoas.
Outros concorrentes pela TAG, que detém 4.500 quilômetros de dutos para gás natural que cobrem a região Nordeste do Brasil, são o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), a EIG Global Energy Partners e a Mubadala Development, da Abu Dhabi, acrescentaram as fontes, que pediram anonimato porque não possuem autorização para discutir o tema publicamente.
O fundo soberano de Cingapura GIC Pte, que comprou uma participação minoritária em uma rede de gasodutos na região Sudeste do Brasil, vendida pela Petrobras no ano passado, também está analisando uma possível oferta, disseram as fontes.
A Petrobras, EIG, Engie, GIC e Mubadala não comentaram imediatamente sobre o tema. A CPPIB não quis comentar.
A venda da TAG é parte importante do programa de desinvestimentos da Petrobras, que deve somar 21 bilhões de dólares entre 2017 e 2018, uma vez que a companhia busca reduzir sua dívida de 95 bilhões de dólares, a maior da indústria do petróleo.
O negócio poderá ser um dos maiores desinvestimentos da Petrobras neste ano, uma vez que a estatal espera maior interesse de investidores ao passo que o Brasil lentamente se recupera de sua pior recessão em um século.
Uma das fontes disse que a Petrobras almeja alcançar um preço acima dos 5,2 bilhões de dólares pagos por um grupo liderado pela Brookfield Asset Management por outra rede de gasodutos, a Nova Transportadora do Sudeste.
Embora a TAG tenha uma rede menor e atenda a uma área com menor consumo de gás, melhores perspectivas de crescimento com o crescimento da economia poderiam justificar o preço mais alto, segundo as fontes. Fonte:Reuters Brasil Leia mais em portal.newsnet 30/10/2017
A estatal Petrobras receberá a primeira rodada de propostas não vinculantes para uma fatia de 90 por cento na Transportadora Associada de Gás, conhecida como TAG, até o fim de novembro, disseram as pessoas.
Outros concorrentes pela TAG, que detém 4.500 quilômetros de dutos para gás natural que cobrem a região Nordeste do Brasil, são o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), a EIG Global Energy Partners e a Mubadala Development, da Abu Dhabi, acrescentaram as fontes, que pediram anonimato porque não possuem autorização para discutir o tema publicamente.
O fundo soberano de Cingapura GIC Pte, que comprou uma participação minoritária em uma rede de gasodutos na região Sudeste do Brasil, vendida pela Petrobras no ano passado, também está analisando uma possível oferta, disseram as fontes.
A Petrobras, EIG, Engie, GIC e Mubadala não comentaram imediatamente sobre o tema. A CPPIB não quis comentar.
A venda da TAG é parte importante do programa de desinvestimentos da Petrobras, que deve somar 21 bilhões de dólares entre 2017 e 2018, uma vez que a companhia busca reduzir sua dívida de 95 bilhões de dólares, a maior da indústria do petróleo.
O negócio poderá ser um dos maiores desinvestimentos da Petrobras neste ano, uma vez que a estatal espera maior interesse de investidores ao passo que o Brasil lentamente se recupera de sua pior recessão em um século.
Uma das fontes disse que a Petrobras almeja alcançar um preço acima dos 5,2 bilhões de dólares pagos por um grupo liderado pela Brookfield Asset Management por outra rede de gasodutos, a Nova Transportadora do Sudeste.
Embora a TAG tenha uma rede menor e atenda a uma área com menor consumo de gás, melhores perspectivas de crescimento com o crescimento da economia poderiam justificar o preço mais alto, segundo as fontes. Fonte:Reuters Brasil Leia mais em portal.newsnet 30/10/2017
Itaú vende R$ 775 mi em carteiras, com impacto de R$ 100 mi no custo de crédito
O Itaú Unibanco vendeu carteiras ativas sem retenção de riscos, para empresas não ligadas, no montante de R$ 775 milhões no terceiro trimestre. Essa operação trouxe impacto positivo de R$ 100 milhões no custo do crédito, segundo o banco, sendo RS 114 milhões na despesa de provisão para devedores duvidosos e negativo de R$ 14 milhões nos descontos concedidos.
O efeito da venda dessas carteiras no lucro líquido do terceiro trimestre de 2017 foi de R$ 55 milhões. “Adicionalmente, realizamos venda de ativos que encontravam-se em prejuízo, sem retenção de riscos, para empresas não ligadas, no montante de R$ 58 milhões, com impacto de aproximadamente R$ 4 milhões no lucro líquido e sem impacto nos indicadores de inadimplência”, acrescenta o banco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
Índice de Basileia
O índice de Basileia do Itaú Unibanco encerrou setembro em 19,5%, 1,1 ponto porcentual maior em relação ao segundo trimestre, de 18,4%. Em um ano, estava em 19,0%. O indicador mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital e foi impulsionado pelo maior lucro do banco no período. Neste caso, quanto maior, melhor.
O índice de Capital Principal, ou seja, dos próprios acionistas, foi a 16,7% ao final de setembro contra 15,7% no trimestre anterior e em um ano. Considerando as novas regras de Basileia III, de acordo com o Itaú, o indicador seria de 14,6% ante 13,5% e 13,6%, respectivamente. Pelas novas regras de Basileia, o mínimo terá de ser de 7,0% a 9,5% em 2019.
Em nota à imprensa, o Itaú destaca que o índice de Basileia do terceiro trimestre demonstra a “forte posição de capital do banco”. Neste contexto, o banco retirou, no mês passado, o limite máximo de 45% de prática de payout do seu lucro líquido recorrente, mantendo o patamar mínimo em 35%
Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 30/10/2017
O efeito da venda dessas carteiras no lucro líquido do terceiro trimestre de 2017 foi de R$ 55 milhões. “Adicionalmente, realizamos venda de ativos que encontravam-se em prejuízo, sem retenção de riscos, para empresas não ligadas, no montante de R$ 58 milhões, com impacto de aproximadamente R$ 4 milhões no lucro líquido e sem impacto nos indicadores de inadimplência”, acrescenta o banco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
Índice de Basileia
O índice de Basileia do Itaú Unibanco encerrou setembro em 19,5%, 1,1 ponto porcentual maior em relação ao segundo trimestre, de 18,4%. Em um ano, estava em 19,0%. O indicador mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital e foi impulsionado pelo maior lucro do banco no período. Neste caso, quanto maior, melhor.
O índice de Capital Principal, ou seja, dos próprios acionistas, foi a 16,7% ao final de setembro contra 15,7% no trimestre anterior e em um ano. Considerando as novas regras de Basileia III, de acordo com o Itaú, o indicador seria de 14,6% ante 13,5% e 13,6%, respectivamente. Pelas novas regras de Basileia, o mínimo terá de ser de 7,0% a 9,5% em 2019.
Em nota à imprensa, o Itaú destaca que o índice de Basileia do terceiro trimestre demonstra a “forte posição de capital do banco”. Neste contexto, o banco retirou, no mês passado, o limite máximo de 45% de prática de payout do seu lucro líquido recorrente, mantendo o patamar mínimo em 35%
Estadão Conteúdo Leia mais em istoedinheiro 30/10/2017
Swiss Re Corporate Solutions oficializa Joint Venture
A associação inclui o acesso exclusivo da SRCSB à rede de distribuição da Bradesco Seguros, composta por mais de 140 sucursais, mais de 5.000 agências do Banco Bradesco e cerca de 40.000 corretores.
Nessa segunda-feira, dia 30, acontece, em São Paulo, o coquetel para oficializar a joint venture entre a Swiss Re Corporate Solutions e a Bradesco Seguros, que começou a operar em julho. A nova empresa nasceu com cerca de R$ 850 milhões em prêmios anuais e será tocada pelo novo presidente da Swiss Re Corporate Solutions, Luciano Calheiros.
A carteira de seguros comerciais de grandes riscos da Bradesco Seguros foi integrada à operação da Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A. (SRCSB), que se torna uma das empresas líderes no Brasil neste segmento com 60% das ações, enquanto a Bradesco Seguros passa a ter 40% de participação.
A associação inclui o acesso exclusivo da SRCSB à rede de distribuição da Bradesco Seguros, composta por mais de 140 sucursais, mais de 5.000 agências do Banco Bradesco e cerca de 40.000 corretores. Escrito por Layane Serrano Leia mais em segs 30/10/2017
Nessa segunda-feira, dia 30, acontece, em São Paulo, o coquetel para oficializar a joint venture entre a Swiss Re Corporate Solutions e a Bradesco Seguros, que começou a operar em julho. A nova empresa nasceu com cerca de R$ 850 milhões em prêmios anuais e será tocada pelo novo presidente da Swiss Re Corporate Solutions, Luciano Calheiros.
A carteira de seguros comerciais de grandes riscos da Bradesco Seguros foi integrada à operação da Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A. (SRCSB), que se torna uma das empresas líderes no Brasil neste segmento com 60% das ações, enquanto a Bradesco Seguros passa a ter 40% de participação.
A associação inclui o acesso exclusivo da SRCSB à rede de distribuição da Bradesco Seguros, composta por mais de 140 sucursais, mais de 5.000 agências do Banco Bradesco e cerca de 40.000 corretores. Escrito por Layane Serrano Leia mais em segs 30/10/2017
Grupo SEB adquire controle do COC Floripa
O Grupo SEB, do empresário Chaim Zaher, adquiriu cerca de 80% do COC Floripa, em Santa Catarina, instituição que atua em ensino médio e cursinho pré-vestibular, com aproximadamente 1,5 mil alunos... Leia mais em valoreconomico 31/10/2017
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Grupo SEB anuncia fusão com o COC Floripa
Grupo SEB anuncia fusão com o Estela Benetti/Agencia RBS
Erivaldo Raquel de Carvalho, Chaim Zaher, Rogerio Novaes de Carvalho, o Baiano, e Ali Zaher assinaram fusão neste sábado
Maior conglomerado privado de educação do Brasil, o Grupo SEB, de Ribeirão Preto, São Paulo, é o novo parceiro do COC Floripa, curso pré-vestibular que mais aprovou recentemente na UFSC e na Acafe. A fusão foi assinada neste sábado pelo presidente do SEB, o empresário Chaim Zaher e os sócios locais do COC, seu irmão Ali Zaher, mais Erivaldo Raquel de Carvalho e Rogério José Novaes de Carvalho, o professor Baiano. Segundo Chaim Zaher, a gestão continua a mesma sob o comando dos três. O SEB está trazendo tudo o que tem de conhecimento e tecnologias de educação para Florianópolis e a pretensão é crescer, ingressando também no ensino fundamental e infantil. Hoje, são 1,5 mil estudantes entre os do pré-vestibular e do ensino médio.
— Escolhemos o COC Floripa porque é um grupo forte, tem uma bela equipe de professores, tem diretores com muita experiência e isso nos permite crescer localmente. Não queríamos ser forasteiros, vir aqui e montar uma instituição. Queríamos fazer uma associação com um grupo local, o que foi possível agora — explicou Chaim Zaher, que preferiu não revelar o valor envolvido na fusão.
Questionado sobre investimentos, disse que serão feitos os necessários para ampliar a presença em Florianópolis. O Grupo SEB atua no ensino fundamental e infantil com a rede Dom Bosco e oferece ensino bilingue com a Pueri Domus. O plano inclui ainda atuar em SC com uma nova rede, a Accessível que, como o nome diz, oferece educação com menor custo. E, num futuro um pouco mais distante, a Capital pode receber unidade da rede Concept, nova instituição bilingue do SEB que ministra educação disruptiva para crianças com idade a partir de 1 ano e meio pelo método de projetos. Para se ter ideia, a mensalidade em São Paulo numa escola da Concept custa R$ 8 mil. Uma unidade dessa rede será aberta em breve no Vale do Silício, Califórnia, EUA. Além disso, o grupo conta com a Conexia, que é um hub para difundir métodos e tecnologias de educação para instituições.
Imigrante empreendedor
Nascido no Líbano, Chaim Zaher veio para o Brasil com 7 anos. Há décadas, se destaca como um dos principais investidores privados em educação no Brasil. Foi dono da rede COC de cursinhos e vendeu para a britânica Pearson por R$ 888 milhões em 2010. Até agosto último, era o maior acionista da Universidade Estácio. Como a fusão com a Kroton não foi aprovada pelo Cade, ele vendeu sua participação por R$ 430 milhões. Agora, foca o ensino fundamental e médio. Além disso, no início do ano, investiu R$ 160 milhões para ser o master franqueado da empresa canadense Maple Bear de ensino de inglês no Brasil e na América do Sul. Atualmente, o Grupo SEB tem 60 mil alunos próprios e entre 80 mil e 100 mil de instituições parceiras como a Maple Bear e o Pueri Domus. As projeções são de que vai fechar este ano com faturamento superior a R$ 700 milhões. Na foto, a partir da esquerda, Erivaldo de Carvalho, Chaim Zaher, Rogério de Carvalho (o professor Baiano) e Ali Zaher. Leia mais em clicrbs 28/10/2017
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Grupo SEB anuncia fusão com o COC Floripa
Grupo SEB anuncia fusão com o Estela Benetti/Agencia RBS
Erivaldo Raquel de Carvalho, Chaim Zaher, Rogerio Novaes de Carvalho, o Baiano, e Ali Zaher assinaram fusão neste sábado
Maior conglomerado privado de educação do Brasil, o Grupo SEB, de Ribeirão Preto, São Paulo, é o novo parceiro do COC Floripa, curso pré-vestibular que mais aprovou recentemente na UFSC e na Acafe. A fusão foi assinada neste sábado pelo presidente do SEB, o empresário Chaim Zaher e os sócios locais do COC, seu irmão Ali Zaher, mais Erivaldo Raquel de Carvalho e Rogério José Novaes de Carvalho, o professor Baiano. Segundo Chaim Zaher, a gestão continua a mesma sob o comando dos três. O SEB está trazendo tudo o que tem de conhecimento e tecnologias de educação para Florianópolis e a pretensão é crescer, ingressando também no ensino fundamental e infantil. Hoje, são 1,5 mil estudantes entre os do pré-vestibular e do ensino médio.
— Escolhemos o COC Floripa porque é um grupo forte, tem uma bela equipe de professores, tem diretores com muita experiência e isso nos permite crescer localmente. Não queríamos ser forasteiros, vir aqui e montar uma instituição. Queríamos fazer uma associação com um grupo local, o que foi possível agora — explicou Chaim Zaher, que preferiu não revelar o valor envolvido na fusão.
Questionado sobre investimentos, disse que serão feitos os necessários para ampliar a presença em Florianópolis. O Grupo SEB atua no ensino fundamental e infantil com a rede Dom Bosco e oferece ensino bilingue com a Pueri Domus. O plano inclui ainda atuar em SC com uma nova rede, a Accessível que, como o nome diz, oferece educação com menor custo. E, num futuro um pouco mais distante, a Capital pode receber unidade da rede Concept, nova instituição bilingue do SEB que ministra educação disruptiva para crianças com idade a partir de 1 ano e meio pelo método de projetos. Para se ter ideia, a mensalidade em São Paulo numa escola da Concept custa R$ 8 mil. Uma unidade dessa rede será aberta em breve no Vale do Silício, Califórnia, EUA. Além disso, o grupo conta com a Conexia, que é um hub para difundir métodos e tecnologias de educação para instituições.
Imigrante empreendedor
Nascido no Líbano, Chaim Zaher veio para o Brasil com 7 anos. Há décadas, se destaca como um dos principais investidores privados em educação no Brasil. Foi dono da rede COC de cursinhos e vendeu para a britânica Pearson por R$ 888 milhões em 2010. Até agosto último, era o maior acionista da Universidade Estácio. Como a fusão com a Kroton não foi aprovada pelo Cade, ele vendeu sua participação por R$ 430 milhões. Agora, foca o ensino fundamental e médio. Além disso, no início do ano, investiu R$ 160 milhões para ser o master franqueado da empresa canadense Maple Bear de ensino de inglês no Brasil e na América do Sul. Atualmente, o Grupo SEB tem 60 mil alunos próprios e entre 80 mil e 100 mil de instituições parceiras como a Maple Bear e o Pueri Domus. As projeções são de que vai fechar este ano com faturamento superior a R$ 700 milhões. Na foto, a partir da esquerda, Erivaldo de Carvalho, Chaim Zaher, Rogério de Carvalho (o professor Baiano) e Ali Zaher. Leia mais em clicrbs 28/10/2017
30 outubro 2017
Compra e venda de empresas – o que você precisa saber
Quando o momento é de crise - muitos enxergam OPORTUNIDADES! Assim, não são raros o bons e rentáveis negócios realizados neste período. Porém, para que eles aconteçam há necessidade de se estar preparado.
Pensando nisso, o texto vai abordar de uma forma geral o que se precisa saber a respeito das complexidades e particularidades, legais e técnicas, das operações de compra e venda de empresas.
A primeira fase é a de preparação e estratégia de compra. Ela envolve os aspectos mais relevantes, incluindo critérios, parâmetros e expectativas com relação à aquisição. Antes de se definir o alvo, faz-se necessário uma profunda pesquisa sobre o setor, seus pontos fortes e fracos, e posicionamento em relação aos demais segmentos da economia e da cadeia produtiva.
Faz parte deste estudo a análise da concorrência e das empresas consideradas referenciais (benchmarks), incluindo enfoque em relação às multinacionais que estão atuando no setor, mapeando na medida do possível, seus planos e investimentos.
Transpondo-se esse estágio, é chegado o momento de abordagem e prospecção, onde será feito – com bastante critério e técnica – o contato com potenciais vendedores, para que depois de identificado o mútuo e efetivo interesse, possa ser realizada a aproximação segura e adequada, ou seja, sem revelar a real identidade dos compradores.
Após a evolução dos entendimentos tem-se o momento da celebração do Acordo de Confidencialidade entre a partes, para só então dar início às atividades relacionadas ao processo de aquisição, que envolve: a) coleta de informações preliminares a respeito das atividades da empresa; b) visita às instalações; c) análise das informações e pesquisa; d) eventual proposta de aquisição; e) negociações prévias; f) Acordo de Princípios ou Memorando de Entendimentos; entre outros.
Concluindo exitosamente a etapa das negociações prévias, sugere-se a adoção do seguinte roteiro: 1) Realização de uma Auditoria denominada “Due Diligence”; 2) Estruturação Financeira – incluindo opções de financiamento; 3) Revisão dos documentos finais; 4) Elaboração do Contrato de Compra e Venda; e 5) Fechamento e conclusão do negócio.
Uma das fases mais delicadas da venda de um negócio é a da Auditoria/“Due Diligence”, pois nela o investidor, através de seus auditores, advogados, e outros peritos (como engenheiros, por exemplo) recolherão informações adicionais, examinarão registros e discutirão vários aspectos da empresa. É importante a compreensão quanto às exigências do vendedor sobre a confidencialidade nesse estágio, a fim de evitar desgastes com o mercado em geral (clientes, concorrentes, fornecedores, imprensa, etc.).
Superando-se essas averiguações, finalmente poderá ser firmado o Contrato de Compra e Venda, pois com ele deve-se buscar a segurança tanto do comprador quanto do vendedor, a fim de que todos estejam devidamente protegidos e certos dos seus direitos e deveres. Sugere-se que este instrumento seja produzido por advogado especialista na área, e que o mesmo reflita aquilo que foi disposto no Memorando de Entendimentos, e tenha por base a Auditoria/”“Due Diligence” realizada.
É comum e muita das vezes recomendada a adoção de cláusula no contrato estabelecendo que uma parte do preço fique pendente de pagamento, por prazo determinado e em função da solução de contingências e/ou para eventuais ajustes, em relação a fatos não previstos na auditoria especial.
Assim, tomando os cuidados técnicos necessários, e sendo conduzido por profissionais qualificados, o procedimento de compra e venda de uma empresa certamente será realizado de forma segura e sem qualquer tipo de trauma, pois com a devidas cautelas e adotando as melhores práticas, o negócio poderá se revelar uma grande oportunidade para todos os envolvidos. Por Luiz Felipe D’Ornellas é advogado especialista em Direito Societáro, sócio do Bertin, Coimbra d’Ornellas, Palhano & Zatorre Advogados Associados Leia mais em campograndenoticias 30/10/2017
Pensando nisso, o texto vai abordar de uma forma geral o que se precisa saber a respeito das complexidades e particularidades, legais e técnicas, das operações de compra e venda de empresas.
A primeira fase é a de preparação e estratégia de compra. Ela envolve os aspectos mais relevantes, incluindo critérios, parâmetros e expectativas com relação à aquisição. Antes de se definir o alvo, faz-se necessário uma profunda pesquisa sobre o setor, seus pontos fortes e fracos, e posicionamento em relação aos demais segmentos da economia e da cadeia produtiva.
Faz parte deste estudo a análise da concorrência e das empresas consideradas referenciais (benchmarks), incluindo enfoque em relação às multinacionais que estão atuando no setor, mapeando na medida do possível, seus planos e investimentos.
Transpondo-se esse estágio, é chegado o momento de abordagem e prospecção, onde será feito – com bastante critério e técnica – o contato com potenciais vendedores, para que depois de identificado o mútuo e efetivo interesse, possa ser realizada a aproximação segura e adequada, ou seja, sem revelar a real identidade dos compradores.
Após a evolução dos entendimentos tem-se o momento da celebração do Acordo de Confidencialidade entre a partes, para só então dar início às atividades relacionadas ao processo de aquisição, que envolve: a) coleta de informações preliminares a respeito das atividades da empresa; b) visita às instalações; c) análise das informações e pesquisa; d) eventual proposta de aquisição; e) negociações prévias; f) Acordo de Princípios ou Memorando de Entendimentos; entre outros.
Concluindo exitosamente a etapa das negociações prévias, sugere-se a adoção do seguinte roteiro: 1) Realização de uma Auditoria denominada “Due Diligence”; 2) Estruturação Financeira – incluindo opções de financiamento; 3) Revisão dos documentos finais; 4) Elaboração do Contrato de Compra e Venda; e 5) Fechamento e conclusão do negócio.
Uma das fases mais delicadas da venda de um negócio é a da Auditoria/“Due Diligence”, pois nela o investidor, através de seus auditores, advogados, e outros peritos (como engenheiros, por exemplo) recolherão informações adicionais, examinarão registros e discutirão vários aspectos da empresa. É importante a compreensão quanto às exigências do vendedor sobre a confidencialidade nesse estágio, a fim de evitar desgastes com o mercado em geral (clientes, concorrentes, fornecedores, imprensa, etc.).
Superando-se essas averiguações, finalmente poderá ser firmado o Contrato de Compra e Venda, pois com ele deve-se buscar a segurança tanto do comprador quanto do vendedor, a fim de que todos estejam devidamente protegidos e certos dos seus direitos e deveres. Sugere-se que este instrumento seja produzido por advogado especialista na área, e que o mesmo reflita aquilo que foi disposto no Memorando de Entendimentos, e tenha por base a Auditoria/”“Due Diligence” realizada.
É comum e muita das vezes recomendada a adoção de cláusula no contrato estabelecendo que uma parte do preço fique pendente de pagamento, por prazo determinado e em função da solução de contingências e/ou para eventuais ajustes, em relação a fatos não previstos na auditoria especial.
Assim, tomando os cuidados técnicos necessários, e sendo conduzido por profissionais qualificados, o procedimento de compra e venda de uma empresa certamente será realizado de forma segura e sem qualquer tipo de trauma, pois com a devidas cautelas e adotando as melhores práticas, o negócio poderá se revelar uma grande oportunidade para todos os envolvidos. Por Luiz Felipe D’Ornellas é advogado especialista em Direito Societáro, sócio do Bertin, Coimbra d’Ornellas, Palhano & Zatorre Advogados Associados Leia mais em campograndenoticias 30/10/2017
Sprint desiste de fusão com T-Mobile, nosS EUA
Softbank, grupo dono da Sprint, teria se retirado das negociações por não chegar a acordo sobre quem controlaria empresa resultante da fusão.
O grupo japonês Softbank, dono da operadora norte-americana Sprint, teria desistido de fundi-la com a rival T-Mobile. A notícia é do jornal nipônico Nikkei. A publicação afirma que os executivos das empresas não conseguram chegar a um consenso sobre o controle da nova operadora.
Rumores a respeito da consolidação no mercado dos Estados Unidos circulavam desde o começo do ano. A operação é defendida por analistas e acionistas das empresas, que vêem uma oportunidade de acirrar a competição com Verizon e AT&T, os dois maiores grupos de telecomunicações do país.
A notícia de que o Softbank teria se retirado das negociações derrubou as ações da Sprint em 9%, da T-Mobile em 4,8%. Também os papeis de AT&T (-2%) e Verizon (-1,3%) caíram. A expectativa do mercado é que a fusão entre Sprint e T-Mobile desencadeasse uma onda de aquisições no setor. (Com agências internacionais) Leia mais em telesintese 30/10/2017
O grupo japonês Softbank, dono da operadora norte-americana Sprint, teria desistido de fundi-la com a rival T-Mobile. A notícia é do jornal nipônico Nikkei. A publicação afirma que os executivos das empresas não conseguram chegar a um consenso sobre o controle da nova operadora.
Rumores a respeito da consolidação no mercado dos Estados Unidos circulavam desde o começo do ano. A operação é defendida por analistas e acionistas das empresas, que vêem uma oportunidade de acirrar a competição com Verizon e AT&T, os dois maiores grupos de telecomunicações do país.
A notícia de que o Softbank teria se retirado das negociações derrubou as ações da Sprint em 9%, da T-Mobile em 4,8%. Também os papeis de AT&T (-2%) e Verizon (-1,3%) caíram. A expectativa do mercado é que a fusão entre Sprint e T-Mobile desencadeasse uma onda de aquisições no setor. (Com agências internacionais) Leia mais em telesintese 30/10/2017
O plano B que rendeu à Estácio 4,5 bilhões de reais
Depois da naufragada união com a Kroton, a Estácio cortou custos e estudou novos investimentos. As ações dobraram de valor, mas os desafios seguem vivos
Há apenas quatro meses o grupo de ensino Estácio, o segundo maior do país, recebeu um notícia que jogou sua estratégia pela janela: o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reprovou sua união com a Kroton, líder do mercado.
Juntas, as duas empresas formariam uma companhia com valor de mercado de cerca de 30 bilhões de reais e 1,5 milhão de alunos.
Quando as primeiras notícias de que a fusão poderia não sair do papel começaram a sair, a Estácio perdeu 12,5% do valor em uma semana.
A decisão do Cade chocou executivos e especialistas do setor. A maioria previa a aprovação com ressalvas como a venda de parte do ensino à distância da Estácio e parte do ensino presencial da Anhanguera, que pertence à Kroton.
Sozinha e a cargo de um presidente prá lá de inexperiente, Pedro Thompson, imaginava-se que a Estácio viraria alvo fácil da concorrência. Mas 120 dias se passaram e a Estácio é um dos maiores fenômenos (positivos) da bolsa brasileira.
Contrariando as expectativas iniciais, as ações da Estácio dobraram desde então (apesar de uma queda superior a 2% nesta quinta-feira). Seu valor de mercado saiu de 4,5 bilhões para mais de 9 bilhões de reais.
A boa fase se explica não só porque a empresa não foi para o brejo como também adotou uma série de ações que melhoraram a eficiência e deram um novo rumo para o negócio.
Ou seja: o plano B da companhia rendeu, em quatro meses, 4,5 bilhões de reais em valor de mercado. A companhia publicará seus números do terceiro trimestre após o fechamento do mercado nesta quinta-feira.
Analistas do banco Itaú BBA esperam uma alta de 6% na receita do terceiro trimestre, para 812 milhões de reais, e de 24% no lucro, para 168 milhões de reais, sempre na comparação anual.
O Itaú ressalta que os números devem refletir “a nova estratégia de participação da Estácio – que deve levar a um maior ticket médio da mensalidade, apesar do menor volume de estudantes novos na comparação anual”.
No processo de captação de novos alunos, a empresa elevou os preços dos cursos em uma mudança drástica de postura com o que vinha adotando nos últimos anos.
O objetivo é deixar de atrair os alunos com perfil de evasão ou inadimplência, focando em uma base menor, mas mais efetiva de estudantes.
A companhia ainda implementou um controle rígido de gastos, que incluiu o fechamento de três campi no Rio de Janeiro.
E, numa velocidade surpreendente, a companhia bolou um plano de investimento na mais promissora frente de negócios para os grupos de ensino superior do país: o ensino médio.
Segundo EXAME apurou, a Estácio vai detalhar, em teleconferência com analistas e investidores nesta sexta-feira, seu plano para entrada no ensino médio. Desde que foi criada, na década de 70, a empresa atuou apenas no ensino superior.
Em 2018, a Estácio vai começar o piloto usando cinco campi para aulas no novo segmento, tentando aumentar a produtividade de suas instalações — aulas do ensino médio costumam ficar concentradas nos horários da manhã e da tarde, horários que respondem por apenas 25% do total de alunos da Estácio.
Ou seja, quando há alta ociosidade dos campi. A Estácio começou há cerca de um mês a estratégia de vendas, em rede social e em porta de colégios no Rio de Janeiro.
Além disso, a Estácio também planeja a aquisição de ativos de grande porte, conforme já tinha detalhado o presidente do conselho de administração do grupo, João Cox, em entrevista a EXAME em julho. “A Estácio tem um histórico de aquisições, mas eram coisas pequenas. Agora podemos focar em ativos grandes”, afirmou.
Em meio a polêmicas
A boa fase é ainda mais surpreendente porque a companhia passou, nos últimos meses, por uma série de reviravoltas entre seus acionistas e se viu até envolvida em denúncias de espionagem.
Em março, a Estácio concluiu uma investigação para descobrir como e-mails do presidente da empresa, Pedro Thompson, foram parar nas mãos de Rodrigo Galindo, presidente da rede de ensino Kroton.
Em seu relatório final, a empresa israelense ICTS, responsável pela investigação, acusou dois funcionários da área de tecnologia da informação de espionar o presidente da empresa.
Galindo havia recebido, num envelope, um e-mail em que Thompson discute a fusão com sua advogada. O presidente da Kroton entendeu que Thompson estava tentando sabotar a fusão e foi procurar João Cox para tomar satisfação. Os controladores rejeitaram irregularidades por parte de Thompson, tanto que ele foi mantido no cargo.
Com apenas 34 anos em 2016, Thompson foi contratado como diretor financeiro da Estácio e, apenas três meses depois, assumiu de supetão uma empresa com 17.000 funcionários e mais de 500.000.
Teve uma recepção nada amistosa. Recebia emails dizendo que não era bem-vindo. Foram até checar seu currículo e descobriram que, ao contrário do que informava documentação enviada ao mercado, ele não havia concluído o curso de administração na PUC do Rio.
Na festa de fim de ano da Estácio, em dezembro de 2016, ouviu gritos de “sai daí” quando subiu ao palco para saudar os funcionários.
Mas seu rigor com os números e com o saneamento da empresa, pouco a pouco, trouxe resultados. De largada, Thompson mudou a forma como a Estácio contabilizava novos alunos, e tirou da base 15.000 pessoas que ainda não haviam pagado pela matrícula.
O corte de custos virou prioridade para o executivo, o que assustou os funcionários. Ele demitiu 125 nomes que faziam parte da diretoria e do segundo escalão da Estácio.
Também encerrou o departamento de inovação, que incentivava o empreendedorismo dos alunos, mas não gerava lucro, e fechou três campi, que atendiam cerca de 10.000 alunos. A elevação do preço dos cursos também foi sua ideia.
No total, o custo dos serviços prestados, índice importante do setor que mede basicamente o peso da folha de pagamento, caiu de 60% para 51% da receita.
“É uma equação que agrada os investidores. Mas a empresa perdeu muitos postos de liderança e vai precisar repor. A tendência é que esses números não se mantenham”, diz Romário Davel, sócio-diretor da Atmã Educar.
Os resultados de Thompson fizeram com que ele continuasse à frente da companhia após a negativa do Cade e a mudança de acionistas.
A empresa tem passado por importantes mudanças societárias desde a então. Em setembro, o empresário Chaim Zaher, um dos maiores investidores da empresa, vendeu toda a sua participação para o fundo americano Advent. Pouco depois, o fundo Oppenheimer, até então maior acionista da Estácio, reduziu sua participação na empresa de 13% para 8,51%.
Com isso, o Advent se tornou o maior acionista da companhia e ganhou direito a duas cadeiras no conselho da empresa. “Os conselheiros têm apoiado o Pedro e o Advent reconhece que, mesmo sendo novo, ele tem feito um bom trabalho”, diz um executivo da empresa.
Seu maior desafio, agora, é mostrar que pode ser tão assertivo nos novos investimentos quanto foi no saneamento da companhia. Leia mais em EXAME 26/10/2017
Há apenas quatro meses o grupo de ensino Estácio, o segundo maior do país, recebeu um notícia que jogou sua estratégia pela janela: o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reprovou sua união com a Kroton, líder do mercado.
Juntas, as duas empresas formariam uma companhia com valor de mercado de cerca de 30 bilhões de reais e 1,5 milhão de alunos.
Quando as primeiras notícias de que a fusão poderia não sair do papel começaram a sair, a Estácio perdeu 12,5% do valor em uma semana.
A decisão do Cade chocou executivos e especialistas do setor. A maioria previa a aprovação com ressalvas como a venda de parte do ensino à distância da Estácio e parte do ensino presencial da Anhanguera, que pertence à Kroton.
Sozinha e a cargo de um presidente prá lá de inexperiente, Pedro Thompson, imaginava-se que a Estácio viraria alvo fácil da concorrência. Mas 120 dias se passaram e a Estácio é um dos maiores fenômenos (positivos) da bolsa brasileira.
Contrariando as expectativas iniciais, as ações da Estácio dobraram desde então (apesar de uma queda superior a 2% nesta quinta-feira). Seu valor de mercado saiu de 4,5 bilhões para mais de 9 bilhões de reais.
A boa fase se explica não só porque a empresa não foi para o brejo como também adotou uma série de ações que melhoraram a eficiência e deram um novo rumo para o negócio.
Ou seja: o plano B da companhia rendeu, em quatro meses, 4,5 bilhões de reais em valor de mercado. A companhia publicará seus números do terceiro trimestre após o fechamento do mercado nesta quinta-feira.
Analistas do banco Itaú BBA esperam uma alta de 6% na receita do terceiro trimestre, para 812 milhões de reais, e de 24% no lucro, para 168 milhões de reais, sempre na comparação anual.
O Itaú ressalta que os números devem refletir “a nova estratégia de participação da Estácio – que deve levar a um maior ticket médio da mensalidade, apesar do menor volume de estudantes novos na comparação anual”.
No processo de captação de novos alunos, a empresa elevou os preços dos cursos em uma mudança drástica de postura com o que vinha adotando nos últimos anos.
O objetivo é deixar de atrair os alunos com perfil de evasão ou inadimplência, focando em uma base menor, mas mais efetiva de estudantes.
A companhia ainda implementou um controle rígido de gastos, que incluiu o fechamento de três campi no Rio de Janeiro.
E, numa velocidade surpreendente, a companhia bolou um plano de investimento na mais promissora frente de negócios para os grupos de ensino superior do país: o ensino médio.
Segundo EXAME apurou, a Estácio vai detalhar, em teleconferência com analistas e investidores nesta sexta-feira, seu plano para entrada no ensino médio. Desde que foi criada, na década de 70, a empresa atuou apenas no ensino superior.
Em 2018, a Estácio vai começar o piloto usando cinco campi para aulas no novo segmento, tentando aumentar a produtividade de suas instalações — aulas do ensino médio costumam ficar concentradas nos horários da manhã e da tarde, horários que respondem por apenas 25% do total de alunos da Estácio.
Ou seja, quando há alta ociosidade dos campi. A Estácio começou há cerca de um mês a estratégia de vendas, em rede social e em porta de colégios no Rio de Janeiro.
Além disso, a Estácio também planeja a aquisição de ativos de grande porte, conforme já tinha detalhado o presidente do conselho de administração do grupo, João Cox, em entrevista a EXAME em julho. “A Estácio tem um histórico de aquisições, mas eram coisas pequenas. Agora podemos focar em ativos grandes”, afirmou.
Em meio a polêmicas
A boa fase é ainda mais surpreendente porque a companhia passou, nos últimos meses, por uma série de reviravoltas entre seus acionistas e se viu até envolvida em denúncias de espionagem.
Em março, a Estácio concluiu uma investigação para descobrir como e-mails do presidente da empresa, Pedro Thompson, foram parar nas mãos de Rodrigo Galindo, presidente da rede de ensino Kroton.
Em seu relatório final, a empresa israelense ICTS, responsável pela investigação, acusou dois funcionários da área de tecnologia da informação de espionar o presidente da empresa.
Galindo havia recebido, num envelope, um e-mail em que Thompson discute a fusão com sua advogada. O presidente da Kroton entendeu que Thompson estava tentando sabotar a fusão e foi procurar João Cox para tomar satisfação. Os controladores rejeitaram irregularidades por parte de Thompson, tanto que ele foi mantido no cargo.
Com apenas 34 anos em 2016, Thompson foi contratado como diretor financeiro da Estácio e, apenas três meses depois, assumiu de supetão uma empresa com 17.000 funcionários e mais de 500.000.
Teve uma recepção nada amistosa. Recebia emails dizendo que não era bem-vindo. Foram até checar seu currículo e descobriram que, ao contrário do que informava documentação enviada ao mercado, ele não havia concluído o curso de administração na PUC do Rio.
Na festa de fim de ano da Estácio, em dezembro de 2016, ouviu gritos de “sai daí” quando subiu ao palco para saudar os funcionários.
Mas seu rigor com os números e com o saneamento da empresa, pouco a pouco, trouxe resultados. De largada, Thompson mudou a forma como a Estácio contabilizava novos alunos, e tirou da base 15.000 pessoas que ainda não haviam pagado pela matrícula.
O corte de custos virou prioridade para o executivo, o que assustou os funcionários. Ele demitiu 125 nomes que faziam parte da diretoria e do segundo escalão da Estácio.
Também encerrou o departamento de inovação, que incentivava o empreendedorismo dos alunos, mas não gerava lucro, e fechou três campi, que atendiam cerca de 10.000 alunos. A elevação do preço dos cursos também foi sua ideia.
No total, o custo dos serviços prestados, índice importante do setor que mede basicamente o peso da folha de pagamento, caiu de 60% para 51% da receita.
“É uma equação que agrada os investidores. Mas a empresa perdeu muitos postos de liderança e vai precisar repor. A tendência é que esses números não se mantenham”, diz Romário Davel, sócio-diretor da Atmã Educar.
Os resultados de Thompson fizeram com que ele continuasse à frente da companhia após a negativa do Cade e a mudança de acionistas.
A empresa tem passado por importantes mudanças societárias desde a então. Em setembro, o empresário Chaim Zaher, um dos maiores investidores da empresa, vendeu toda a sua participação para o fundo americano Advent. Pouco depois, o fundo Oppenheimer, até então maior acionista da Estácio, reduziu sua participação na empresa de 13% para 8,51%.
Com isso, o Advent se tornou o maior acionista da companhia e ganhou direito a duas cadeiras no conselho da empresa. “Os conselheiros têm apoiado o Pedro e o Advent reconhece que, mesmo sendo novo, ele tem feito um bom trabalho”, diz um executivo da empresa.
Seu maior desafio, agora, é mostrar que pode ser tão assertivo nos novos investimentos quanto foi no saneamento da companhia. Leia mais em EXAME 26/10/2017
Hypermarcas diz considerar aquisições, mas não grandes operações
Segundo o presidente, a companhia não tem no radar grandes aquisições, mas apenas o complemento do portfólio
Hypermarcas: entre oportunidades de negócios, o executivo mencionou a compra de moléculas ou de registros
O presidente da Hypermarcas, Claudio Bergamo, afirmou que a companhia considera a possibilidade de realizar aquisições, mas ponderou que não há grandes transações no radar. “Podem surgir oportunidades, porém serão pequenas”, disse o executivo.
Bergamo afirmou que a companhia tem uma área de desenvolvimento de negócios a qual tem sido ativa na prospecção de oportunidades no setor de medicamentos. Entre essas oportunidades de negócios, o executivo mencionou a compra de moléculas ou de registros, além do desenvolvimento de clones.
O presidente avaliou que a aquisição de uma empresa poderia ser um caminho, mas a de um negócio pequeno teria a mesma lógica da compra de um produto.
“No nosso radar não estão grandes aquisições, está apenas o complemento de portfólio, o que faz parte do nosso processo de inovação”, disse. “Estamos ativos, mas não há novidades no momento”, concluiu.Por Dayanne Sousa, do Estadão Leia mais em exame 30/10/2017
Hypermarcas: entre oportunidades de negócios, o executivo mencionou a compra de moléculas ou de registros
O presidente da Hypermarcas, Claudio Bergamo, afirmou que a companhia considera a possibilidade de realizar aquisições, mas ponderou que não há grandes transações no radar. “Podem surgir oportunidades, porém serão pequenas”, disse o executivo.
Bergamo afirmou que a companhia tem uma área de desenvolvimento de negócios a qual tem sido ativa na prospecção de oportunidades no setor de medicamentos. Entre essas oportunidades de negócios, o executivo mencionou a compra de moléculas ou de registros, além do desenvolvimento de clones.
O presidente avaliou que a aquisição de uma empresa poderia ser um caminho, mas a de um negócio pequeno teria a mesma lógica da compra de um produto.
“No nosso radar não estão grandes aquisições, está apenas o complemento de portfólio, o que faz parte do nosso processo de inovação”, disse. “Estamos ativos, mas não há novidades no momento”, concluiu.Por Dayanne Sousa, do Estadão Leia mais em exame 30/10/2017
Wesley Lacerda sai da Meta
A Meta, empresa de TI e parceira SAP com presença nacional sediada em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, teve uma alteração no seu quadro societário, com a saída de Wesley Lacerda, um dos três fundadores da empresa.
A movimentação foi comunicada pela Meta em um comunicado distribuído aos seus funcionários nesta sexta-feira, 27.
Com a saída de Lacerda, a área de Serviços, no qual estão as ofertas de Estratégia, Operações e SAP, será unificada com o Comercial, ambos respondendo ao CEO da empresa, Telmo Costa.
A área de Software permanece sob responsabilidade do vice-presidente de Gestão e Pessoas, Cláudio Carrara.
“Com esse movimento, ganhamos em sinergia e simplificação organizacional, o que acreditamos ser um passo fundamental em direção ao nosso objetivo de dobrar a Meta até 2020”, afirma a nota da Meta.
O texto destaca que a saída de Lacerda se deu em “decisão conjunta” e que a partir de agora o empresário se dedicará a alguns projetos que já mantinha em paralelo, como a consultoria de gestão empresarial Capolavoro e a vinícola Domus Mea.
Lacerda pretende ainda investir em startups, escrever um livro sobre negócios e se engajar mais na Antonio Meneghetti Faculdade (AMF), uma instituição de ensino superior localizada nas proximidades de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, no qual hoje é professor e participa da gestão.
Na nota, Costa e Carrara afirmam que “entendem e apoiam” os desejos de Wesley, que, ao longo de 22 anos de Meta, participou da criação de ofertas como service desk, BPO, operações, AMS e da unidade SAP, todas hoje no portfólio da Meta.
Hoje a Meta tem escritórios no Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Miami, 1 mil funcionários e uma carteira de 350 clientes, incluindo nomes como Lojas Renner, Herval, Hospital Sírio Libanês, Unimed, Sicredi e GetNet.
Pelo seu envolvimento na AMF, Lacerda deve manter contato com a Meta. A empresa é uma das maiores apoiadoras de um futuro polo de tecnologia em Restinga Seca, cidade nas proximidades de Santa Maria onde fica a sede da faculdade.
A Meta inaugurou em 2013 um centro de excelência em tecnologia no local, com investimentos de R$ 5 milhões no prédio, equipamentos e contratações.
A operação da Meta, assim como a AMF, ficam no chamado Recanto Maestro, um distrito com cerca de 400 hectares que hoje combina residências, um hotel voltado para eventos corporativos e 20 empresas de setores variados.
A AMF trabalha com um modelo de formação voltado para a formação de líderes baseado no trabalho do filósofo italiano Antonio Meneghetti, a chamada metodologia de ensino ontopsicológica.
A abordagem conquistou adesão de lideranças empresariais do Rio Grande do Sul. Além dos fundadores da Meta, entre os apoiadores da instituição estão lideranças empresariais como o fundador da Calçados Beira Rio, Roberto Argenta, o presidente do grupo Puras, Hermes Gazzola. Maurício Renner Leia mais em baguete 30/10/2017
A movimentação foi comunicada pela Meta em um comunicado distribuído aos seus funcionários nesta sexta-feira, 27.
Com a saída de Lacerda, a área de Serviços, no qual estão as ofertas de Estratégia, Operações e SAP, será unificada com o Comercial, ambos respondendo ao CEO da empresa, Telmo Costa.
A área de Software permanece sob responsabilidade do vice-presidente de Gestão e Pessoas, Cláudio Carrara.
“Com esse movimento, ganhamos em sinergia e simplificação organizacional, o que acreditamos ser um passo fundamental em direção ao nosso objetivo de dobrar a Meta até 2020”, afirma a nota da Meta.
O texto destaca que a saída de Lacerda se deu em “decisão conjunta” e que a partir de agora o empresário se dedicará a alguns projetos que já mantinha em paralelo, como a consultoria de gestão empresarial Capolavoro e a vinícola Domus Mea.
Lacerda pretende ainda investir em startups, escrever um livro sobre negócios e se engajar mais na Antonio Meneghetti Faculdade (AMF), uma instituição de ensino superior localizada nas proximidades de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, no qual hoje é professor e participa da gestão.
Na nota, Costa e Carrara afirmam que “entendem e apoiam” os desejos de Wesley, que, ao longo de 22 anos de Meta, participou da criação de ofertas como service desk, BPO, operações, AMS e da unidade SAP, todas hoje no portfólio da Meta.
Hoje a Meta tem escritórios no Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Miami, 1 mil funcionários e uma carteira de 350 clientes, incluindo nomes como Lojas Renner, Herval, Hospital Sírio Libanês, Unimed, Sicredi e GetNet.
Pelo seu envolvimento na AMF, Lacerda deve manter contato com a Meta. A empresa é uma das maiores apoiadoras de um futuro polo de tecnologia em Restinga Seca, cidade nas proximidades de Santa Maria onde fica a sede da faculdade.
A Meta inaugurou em 2013 um centro de excelência em tecnologia no local, com investimentos de R$ 5 milhões no prédio, equipamentos e contratações.
A operação da Meta, assim como a AMF, ficam no chamado Recanto Maestro, um distrito com cerca de 400 hectares que hoje combina residências, um hotel voltado para eventos corporativos e 20 empresas de setores variados.
A AMF trabalha com um modelo de formação voltado para a formação de líderes baseado no trabalho do filósofo italiano Antonio Meneghetti, a chamada metodologia de ensino ontopsicológica.
A abordagem conquistou adesão de lideranças empresariais do Rio Grande do Sul. Além dos fundadores da Meta, entre os apoiadores da instituição estão lideranças empresariais como o fundador da Calçados Beira Rio, Roberto Argenta, o presidente do grupo Puras, Hermes Gazzola. Maurício Renner Leia mais em baguete 30/10/2017
Advent tira Frango Assado do cardápio
Um mês depois de zerar sua posição no Fleury, a Advent anunciou hoje uma oferta secundária de ações para vender sua participação na rede de restaurantes IMC, dona das marcas Frango Assado, Viena, Brunella, Batata Inglesa e Olive Garden.
A Advent, que é dona de 43% do capital da IMC, quer vender pelo menos 77% de sua posição numa oferta coordenada por BTG, Credit Suisse e Itaú BBA. Dependendo do apetite dos investidores, a gestora pode vender toda sua participação.
Após anos de resultados decepcionantes, a IMC começou a entrar nos trilhos este ano, num movimento que deve ganhar força em 2018 com a retomada do consumo.
A leitura do mercado foi que a Advent está deixando dinheiro na mesa para se isolar do risco eleitoral do ano que vem.
“A grande pergunta é: por que eles estão saindo agora que a empresa está enxuta, com direcionamento claro e o macro começou a jogar a favor?”, questiona um gestor comprado no papel. “Acho que o mercado até topar levar esse risco eleitoral, mas com um belo desconto”.
A ação da IMC, que já dobrou de valor este ano, reagiu com moderação ao anúncio, caindo 3,3% – em linha com outros nomes do varejo. A oferta deve transformar a empresa, que tem um valor de mercado de R$ 1,7 bilhão, num papel bem mais líquido. A valores de hoje, a operação aumentaria o free float em até R$ 700 milhões.
As reuniões com investidores começaram hoje em São Paulo, e a operação vai ser precificada no próximo dia 9. O roadshow começa pelo Brasil e vai ao exterior semana que vem.
A IMC está sendo negociada a um múltiplo entre 9 vezes EV/EBITDA para 2018 e 7,5 vezes para 2019. Para efeito de comparação, a mexicana Alsea, que tem um negócio comparável, negocia a 9,2 e 8,2 vezes, respectivamente.
A saída da Advent também levanta a dúvida sobre quem será o acionista de referência da empresa depois do desembarque da gestora.
O CEO Newton Maia, que assumiu o cargo em janeiro para executar o turnaround, deve permanecer no cargo. “Essa é a boa notícia. Se o Newton fosse sair, o papel estava despencando”, diz um investidor. Maia é um ex-executivo da Advent.
Depois da Advent, o maior acionista da empresa é a UV Gestora, um family office que administra a liquidez dos herdeiros do falecido banqueiro Gastão Vidigal, do Banco Mercantil de São Paulo. A UV tem 7% da empresa.
A IMC foi um caso clássico de consolidação em que a soma terminou menor do que as partes. Com o dinheiro do IPO, a empresa fez uma série de aquisições no Brasil e no exterior que não geraram sinergia entre si.
A ação, que chegou a bater os R$ 24 em 2013, derreteu e chegou a menos de R$ 4 em 2015 – quando a Advent foi forçada a fazer um aumento de capital na bacia das almas para controlar o endividamento.
De lá para cá, a empresa encolheu: vendeu marcas e fechou lojas.
No início deste ano, sob a batuta de Maia, a IMC finalmente começou a integrar processos entre suas diversas marcas. Viena e Brunella, por exemplo, passaram a ter uma única cozinha central, e as compras das diversas bandeiras passaram a ser feitas de forma centralizada, reduzindo sobreposições e aumentando o poder de negociação com os fornecedores.
No terceiro trimestre, divulgado semana passada, as vendas mesmas lojas subiram 2,2%, contra uma queda de 9% no mesmo período de 2016, e a margem EBITDA cresceu 3,3 pontos percentuais para 13,4%.
Depois do resultado, o sellside começou a promover o papel, o que já deixou investidores em alerta de que uma oferta poderia estar a caminho.
BTG Pactual e Itaú reiteraram a recomendação de compra, e o Credit Suisse aumentou o preço-alvo de R$ 14 para R$ 15. A ação fechou hoje a R$ 10,40.
Além do Fleury e da IMC, a Advent já sinalizou que deve vender ao menos parte de suas ações na varejista Restoque, dona da Le Lis Blanc. A gestora tem 23,7% do negócio e deve ser vendedora, ao lado do Warbug Pincus, que tem 23,9%, numa oferta ainda sem data marcada.Natalia Viri e Geraldo Samor Leia mais em braziljournal 30/10/2017
A Advent, que é dona de 43% do capital da IMC, quer vender pelo menos 77% de sua posição numa oferta coordenada por BTG, Credit Suisse e Itaú BBA. Dependendo do apetite dos investidores, a gestora pode vender toda sua participação.
Após anos de resultados decepcionantes, a IMC começou a entrar nos trilhos este ano, num movimento que deve ganhar força em 2018 com a retomada do consumo.
A leitura do mercado foi que a Advent está deixando dinheiro na mesa para se isolar do risco eleitoral do ano que vem.
“A grande pergunta é: por que eles estão saindo agora que a empresa está enxuta, com direcionamento claro e o macro começou a jogar a favor?”, questiona um gestor comprado no papel. “Acho que o mercado até topar levar esse risco eleitoral, mas com um belo desconto”.
A ação da IMC, que já dobrou de valor este ano, reagiu com moderação ao anúncio, caindo 3,3% – em linha com outros nomes do varejo. A oferta deve transformar a empresa, que tem um valor de mercado de R$ 1,7 bilhão, num papel bem mais líquido. A valores de hoje, a operação aumentaria o free float em até R$ 700 milhões.
As reuniões com investidores começaram hoje em São Paulo, e a operação vai ser precificada no próximo dia 9. O roadshow começa pelo Brasil e vai ao exterior semana que vem.
A IMC está sendo negociada a um múltiplo entre 9 vezes EV/EBITDA para 2018 e 7,5 vezes para 2019. Para efeito de comparação, a mexicana Alsea, que tem um negócio comparável, negocia a 9,2 e 8,2 vezes, respectivamente.
A saída da Advent também levanta a dúvida sobre quem será o acionista de referência da empresa depois do desembarque da gestora.
O CEO Newton Maia, que assumiu o cargo em janeiro para executar o turnaround, deve permanecer no cargo. “Essa é a boa notícia. Se o Newton fosse sair, o papel estava despencando”, diz um investidor. Maia é um ex-executivo da Advent.
Depois da Advent, o maior acionista da empresa é a UV Gestora, um family office que administra a liquidez dos herdeiros do falecido banqueiro Gastão Vidigal, do Banco Mercantil de São Paulo. A UV tem 7% da empresa.
A IMC foi um caso clássico de consolidação em que a soma terminou menor do que as partes. Com o dinheiro do IPO, a empresa fez uma série de aquisições no Brasil e no exterior que não geraram sinergia entre si.
A ação, que chegou a bater os R$ 24 em 2013, derreteu e chegou a menos de R$ 4 em 2015 – quando a Advent foi forçada a fazer um aumento de capital na bacia das almas para controlar o endividamento.
De lá para cá, a empresa encolheu: vendeu marcas e fechou lojas.
No início deste ano, sob a batuta de Maia, a IMC finalmente começou a integrar processos entre suas diversas marcas. Viena e Brunella, por exemplo, passaram a ter uma única cozinha central, e as compras das diversas bandeiras passaram a ser feitas de forma centralizada, reduzindo sobreposições e aumentando o poder de negociação com os fornecedores.
No terceiro trimestre, divulgado semana passada, as vendas mesmas lojas subiram 2,2%, contra uma queda de 9% no mesmo período de 2016, e a margem EBITDA cresceu 3,3 pontos percentuais para 13,4%.
Depois do resultado, o sellside começou a promover o papel, o que já deixou investidores em alerta de que uma oferta poderia estar a caminho.
BTG Pactual e Itaú reiteraram a recomendação de compra, e o Credit Suisse aumentou o preço-alvo de R$ 14 para R$ 15. A ação fechou hoje a R$ 10,40.
Além do Fleury e da IMC, a Advent já sinalizou que deve vender ao menos parte de suas ações na varejista Restoque, dona da Le Lis Blanc. A gestora tem 23,7% do negócio e deve ser vendedora, ao lado do Warbug Pincus, que tem 23,9%, numa oferta ainda sem data marcada.Natalia Viri e Geraldo Samor Leia mais em braziljournal 30/10/2017
Grupo holandês faz contato para aquisição da Braskem, diz jornal
Segundo o jornal Wall Street Journal, uma oferta poderia avaliar a Braskem como valendo bem mais que 10 bilhões de dólares
O grupo holandês Lyondellbasell fez uma aproximação para aquisição da petroquímica brasileira Braskem, publicou o jornal Wall Street Journal nesta segunda-feira.
Segundo o jornal, uma oferta poderia avaliar a Braskem, maior petroquímica das Américas, como valendo bem mais que 10 bilhões de dólares, o que fazia as ações da companhia brasileira dispararem na B3.
Às 15:54, as ações da Braskem estavam em leilão, após atingirem alta de 11,86 por cento. O Ibovespa recuava 1,9 por cento no horário.
O jornal, que citou fonte com conhecimento do assunto, publicou que as negociações estão em estágio inicial e que não há garantia de que um acordo será alcançado.
A Braskem é controlada atualmente pela Odebrecht, que possui 50,1 por cento das ações com direito a voto. A Petrobras possui 47 por cento do capital votante da petroquímica.
Representantes de LyondellBasell e Petrobras não puderam comentar o assunto imediatamente. A Odebrecht não se manifestou de imediato, e a Braskem preferiu não se pronunciar.Por Reuters Leia mais em exame 30/10/2017
O grupo holandês Lyondellbasell fez uma aproximação para aquisição da petroquímica brasileira Braskem, publicou o jornal Wall Street Journal nesta segunda-feira.
Segundo o jornal, uma oferta poderia avaliar a Braskem, maior petroquímica das Américas, como valendo bem mais que 10 bilhões de dólares, o que fazia as ações da companhia brasileira dispararem na B3.
Às 15:54, as ações da Braskem estavam em leilão, após atingirem alta de 11,86 por cento. O Ibovespa recuava 1,9 por cento no horário.
O jornal, que citou fonte com conhecimento do assunto, publicou que as negociações estão em estágio inicial e que não há garantia de que um acordo será alcançado.
A Braskem é controlada atualmente pela Odebrecht, que possui 50,1 por cento das ações com direito a voto. A Petrobras possui 47 por cento do capital votante da petroquímica.
Representantes de LyondellBasell e Petrobras não puderam comentar o assunto imediatamente. A Odebrecht não se manifestou de imediato, e a Braskem preferiu não se pronunciar.Por Reuters Leia mais em exame 30/10/2017
Fundo de investimento americano compra 35% do OK Superatacado
Com a transação, a rede de supermercados capixaba pretende abrir mais lojas na Grande Vitória, com expectativa de gerar até 800 postos de trabalho
O fundo de investimento Arlon Group, com sede em Nova York (EUA), anunciou na última sexta-feira (27) a aquisição de 35% da rede de supermercados capixaba Serrano Distribuidora, mais conhecida pelo seu nome fantasia, OK Superatacado. O valor da transação não foi divulgado, mas o diretor-presidente da empresa, Cezar Roncetti, e o diretor de expansão, Samuel Roncetti, permanecem com 65% das ações da rede e seguem na liderança do empreendimento.
O aporte permitirá a abertura de três novas lojas na Grande Vitória - uma em Aribiri, Vila Velha; outra em Jardim Camburi, Vitória; e uma terceira sem local definido - além da abertura de novas vagas de emprego - entre 700 e 800 postos. Com isso, a empresa passará a contar com nove lojas e um hipermercado. Os novos locais devem começar a ser construídos a partir de 2018.
Roncetti explica que o fundo americano tem a possibilidade de ampliar para 45% a fatia que possuem na empresa, com o investimento sendo mantido até 2024, quando a parte que pertence ao Arlon será vendida para um novo comprador.
"O fundo tem um tempo de vida de sete anos e, após este período, será vendido para quem tiver interesse, com preferência de compra para a Serrano Distribuidora. Esse aporte vai nos permitir ampliar nossa rede no Estado, abrindo novas lojas no interior. Avaliamos que qualquer cidade com mais de 100 mil habitantes tem potencial para receber um OK Superatacado. Estão no nosso radar cidades como Colatina, São Mateus, Cachoeiro de Itapemirim e até municípios de fora do Estado", explica Cezar Roncetti.
A transação entre a rede capixaba e o fundo americano foi aprovada na última semana pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O Arlon Group tem participação em outras três empresas brasileiras: CBL Alimentos, Grano Alimentos e Sotran Logística.
Com a compra de uma parte do OK Superatacado, o fundo passa a contar com três membros no Conselho Administrativo da rede capixaba, que possui sete conselheiros. Assumem uma cadeira no colegiado Bruno Martins Silva, Gustavo Furuta e Claudio Galeazzi, este último com passagens pela presidência da Sadia (BRF), do Pão de Açúcar e das Lojas Americanas.
"É uma empresa líder no setor de 'atacarejo' no Espírito Santo e existe um grande potencial para abrirmos mais lojas e consolidarmos a presença regional. Estamos muito animados com o modelo de negócio diferenciado que o Cezar e Samuel desenvolveram, focando em produtos com bom custo-benefício e um excelente nível de serviço aos consumidores da região", afirmou Bruno Silva.
ARLON GROUP
O Arlon é um fundo de investimentos voltado para a cadeia de valor de alimentos e agronegócio com uma rede global focada em empresas de médio porte no continente americano. O foco de investimento do Arlon vem de seu investidor fundador, Continental Grain Company, um líder no espaço de alimentos e agronegócio com 200 anos de história. O Rabobank, um banco líder nos setores de alimentos e agronegócio globalmente, é também um dos principais investidores do Arlon. Na América Latina, o Arlon também trabalha em parceria com a VR Investimentos. O fundo tem aproximadamente US$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão e está sediada em Nova York com um escritório em São Paulo, Brasil. Leia mais em gazetaonline 30/10/2017
O fundo de investimento Arlon Group, com sede em Nova York (EUA), anunciou na última sexta-feira (27) a aquisição de 35% da rede de supermercados capixaba Serrano Distribuidora, mais conhecida pelo seu nome fantasia, OK Superatacado. O valor da transação não foi divulgado, mas o diretor-presidente da empresa, Cezar Roncetti, e o diretor de expansão, Samuel Roncetti, permanecem com 65% das ações da rede e seguem na liderança do empreendimento.
O aporte permitirá a abertura de três novas lojas na Grande Vitória - uma em Aribiri, Vila Velha; outra em Jardim Camburi, Vitória; e uma terceira sem local definido - além da abertura de novas vagas de emprego - entre 700 e 800 postos. Com isso, a empresa passará a contar com nove lojas e um hipermercado. Os novos locais devem começar a ser construídos a partir de 2018.
Roncetti explica que o fundo americano tem a possibilidade de ampliar para 45% a fatia que possuem na empresa, com o investimento sendo mantido até 2024, quando a parte que pertence ao Arlon será vendida para um novo comprador.
"O fundo tem um tempo de vida de sete anos e, após este período, será vendido para quem tiver interesse, com preferência de compra para a Serrano Distribuidora. Esse aporte vai nos permitir ampliar nossa rede no Estado, abrindo novas lojas no interior. Avaliamos que qualquer cidade com mais de 100 mil habitantes tem potencial para receber um OK Superatacado. Estão no nosso radar cidades como Colatina, São Mateus, Cachoeiro de Itapemirim e até municípios de fora do Estado", explica Cezar Roncetti.
A transação entre a rede capixaba e o fundo americano foi aprovada na última semana pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O Arlon Group tem participação em outras três empresas brasileiras: CBL Alimentos, Grano Alimentos e Sotran Logística.
Com a compra de uma parte do OK Superatacado, o fundo passa a contar com três membros no Conselho Administrativo da rede capixaba, que possui sete conselheiros. Assumem uma cadeira no colegiado Bruno Martins Silva, Gustavo Furuta e Claudio Galeazzi, este último com passagens pela presidência da Sadia (BRF), do Pão de Açúcar e das Lojas Americanas.
"É uma empresa líder no setor de 'atacarejo' no Espírito Santo e existe um grande potencial para abrirmos mais lojas e consolidarmos a presença regional. Estamos muito animados com o modelo de negócio diferenciado que o Cezar e Samuel desenvolveram, focando em produtos com bom custo-benefício e um excelente nível de serviço aos consumidores da região", afirmou Bruno Silva.
ARLON GROUP
O Arlon é um fundo de investimentos voltado para a cadeia de valor de alimentos e agronegócio com uma rede global focada em empresas de médio porte no continente americano. O foco de investimento do Arlon vem de seu investidor fundador, Continental Grain Company, um líder no espaço de alimentos e agronegócio com 200 anos de história. O Rabobank, um banco líder nos setores de alimentos e agronegócio globalmente, é também um dos principais investidores do Arlon. Na América Latina, o Arlon também trabalha em parceria com a VR Investimentos. O fundo tem aproximadamente US$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão e está sediada em Nova York com um escritório em São Paulo, Brasil. Leia mais em gazetaonline 30/10/2017
VBI Real Estate assinou um acordo para investir R$ 150 milhões na ULiving
Um teto… A gestora de private equity VBI Real Estate assinou um acordo para investir R$ 150 milhões na ULiving, companhia de residências estudantis que hoje tem quatro operações, localizadas nos Estados de São Paulo e de Minas Gerais.
…para estudantes O investimento tem duração prevista de 18 meses. O plano abrir mais seis unidades neste intervalo de tempo, de preferência nas regiões Sul e Sudeste, afirma Rodrigo Abbud, scio-fundador da VBI. mercado aberto folha de sao paulo leia mais em mtmais 30/10/2017
…para estudantes O investimento tem duração prevista de 18 meses. O plano abrir mais seis unidades neste intervalo de tempo, de preferência nas regiões Sul e Sudeste, afirma Rodrigo Abbud, scio-fundador da VBI. mercado aberto folha de sao paulo leia mais em mtmais 30/10/2017
IMC fará oferta restrita secundária de 55 milhões de ações
A IMC - International Meal Company, rede de varejo de alimentos, dona dos restaurantes Viena e Frango Assado, fará uma oferta restrita (Instrução CVM 476) secundária, para venda de 55 milhões de ações. Os vendedores são Semolina Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (FIP Semolina) e Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia - Brasil Empreendimentos (FIP Brasil Empreendimentos), com esforços de colocação no Brasil e no exterior.
Serão 21.960.290 ações de titularidade do FIP Semolina e 33.583.791 do FIP Brasil Empreendimentos, totalizando 55.544.081. Ao preço do último pregão, de sexta-feira, R$ 10,75, a oferta poderia movimentar cerca de R$ 597 milhões. O preço por ação, no entanto, será definido após procedimento de bookbuilding.
O montante aumentará se a oferta, a critério do FIP Semolina, for acrescida em até 30% (16.663.223 ações) em lote suplementar para atender a um eventual excesso de demanda. Os coordenadores são BTG Pactual (líder), Credit Suisse, Itaú BBA e Santander. Leia mais em broadcast.estadao 30/10/2017
Serão 21.960.290 ações de titularidade do FIP Semolina e 33.583.791 do FIP Brasil Empreendimentos, totalizando 55.544.081. Ao preço do último pregão, de sexta-feira, R$ 10,75, a oferta poderia movimentar cerca de R$ 597 milhões. O preço por ação, no entanto, será definido após procedimento de bookbuilding.
O montante aumentará se a oferta, a critério do FIP Semolina, for acrescida em até 30% (16.663.223 ações) em lote suplementar para atender a um eventual excesso de demanda. Os coordenadores são BTG Pactual (líder), Credit Suisse, Itaú BBA e Santander. Leia mais em broadcast.estadao 30/10/2017
Italmatch Chemicals Group adquire a Sudamfos do Brasil
Italmatch Chemicals Group adquire a Sudamfos do Brasil, empresa líder de mercado em vendas de fosfonatos e especialidades químicas derivadas do fósforo, através da recém-constituída subsidiaria Italmatch do Brasil Participações Ltda.
Italmatch Chemicals, um grupo global de especialidades químicas líder na produção e venda de aditivos de performance para lubrificantes, tratamento de águas e processos industriais, oil & gas, e plásticos, efetua a aquisição da Sudamfos do Brasil, uma empresa de distribuição líder no Brasil na venda e marketing de fosfonatos, fosfatos e outras especialidades químicas derivadas do fósforo, através da subsidiaria Italmatch do Brasil.
Com esta transação a Italmatch Chemicals está se colocando numa posição mais forte no mercado da América Latina, confirmando e continuando o caminho do crescimento e desenvolvimento nos continentes Norte e Latino Americanos, recentemente realizado pelo Grupo, após a recente aquisição da Compass Chemical International, uma das principais empresas de produtos químicos especializada na produção e comercialização de aditivos de desempenho para água e óleo.
Sergio Iorio, CEO da Italmatch Chemicals, declarou: “Esta nova aquisição confirma a nossa entrada num mercado muito interessante e de grande potencial para o Grupo, como a América Latina, beneficiando do know how e da experiência local da Sudamfos do Brasil “.
“Esta transação representa um passo notável na estratégia de desenvolvimento e internacionalização da Italmatch Chemicals”, concluiu Iorio.
“Estou honrado e orgulhoso de fazer parte do Conselho Consultivo da Italmatch do Brasil; a Italmatch Chemicals é uma marca extremamente forte, altamente respeitada em todo o mundo por seus clientes e pelo mercado. Estou ansioso para ajudar o Grupo a alcançar um crescimento significativo nos próximos anos”, declarou Andrea Iorio, membro do Conselho Consultivo da italmatch Do Brasil. PRNewswire Leia mais em exame 30/10/2017
Italmatch Chemicals, um grupo global de especialidades químicas líder na produção e venda de aditivos de performance para lubrificantes, tratamento de águas e processos industriais, oil & gas, e plásticos, efetua a aquisição da Sudamfos do Brasil, uma empresa de distribuição líder no Brasil na venda e marketing de fosfonatos, fosfatos e outras especialidades químicas derivadas do fósforo, através da subsidiaria Italmatch do Brasil.
Com esta transação a Italmatch Chemicals está se colocando numa posição mais forte no mercado da América Latina, confirmando e continuando o caminho do crescimento e desenvolvimento nos continentes Norte e Latino Americanos, recentemente realizado pelo Grupo, após a recente aquisição da Compass Chemical International, uma das principais empresas de produtos químicos especializada na produção e comercialização de aditivos de desempenho para água e óleo.
Sergio Iorio, CEO da Italmatch Chemicals, declarou: “Esta nova aquisição confirma a nossa entrada num mercado muito interessante e de grande potencial para o Grupo, como a América Latina, beneficiando do know how e da experiência local da Sudamfos do Brasil “.
“Esta transação representa um passo notável na estratégia de desenvolvimento e internacionalização da Italmatch Chemicals”, concluiu Iorio.
“Estou honrado e orgulhoso de fazer parte do Conselho Consultivo da Italmatch do Brasil; a Italmatch Chemicals é uma marca extremamente forte, altamente respeitada em todo o mundo por seus clientes e pelo mercado. Estou ansioso para ajudar o Grupo a alcançar um crescimento significativo nos próximos anos”, declarou Andrea Iorio, membro do Conselho Consultivo da italmatch Do Brasil. PRNewswire Leia mais em exame 30/10/2017
Quatro petroleiras globais entram no pré-sal brasileiro
Quatro petroleiras globais entram no pré-sal brasileiro
As rodadas de partilha marcaram, na última sexta-feira, a entrada de quatro petroleiras globais no pré-sal brasileiro – Exxon, BP, Qatar Petroleum e CNODC – e a presença de 12 companhias diferentes na competição que rendeu R$ 6,15 bilhões ao governo. A diversificação de empresas, contudo, não se traduziu em estreias na operação e todas as áreas arrematadas ficaram nas mãos das três principais operadoras do país: Petrobras, Shell e Statoil. Considerado um sucesso no mercado, o leilão mostrou ainda que as empresas não têm grandes problemas de trabalhar com o regime de partilha, que pode ser extinto se vingar a ideia manifestada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ).
Com direito de preferência exercido em três áreas, a Petrobras foi a protagonista das rodadas: arrematou metade dos blocos negociados nos leilões e desembolsará R$ 1,14 bilhão em bônus. O presidente da estatal, Pedro Parente, classificou como “bem sucedida” a investida e afirmou que as aquisições estão dentro de seu planejamento financeiro. Ele não descartou, porém, a possibilidade de a empresa vir a ser carregada nos investimentos pelos “sócios de primeira grandeza”, como Shell, Repsol Sinopec, BP e a China National Oil and Gas Exploration and Development Corporation (CNODC), subsidiária da PetroChina.
“O que acontece é que a gente fecha a parceria para a realização do leilão e depois começam conversas complementares onde outras questões são discutidas. Essa questão [carregamento] pode vir a ser discutida, mas não há nada relevante”, disse, após os leilões.
O resultado das rodadas mostrou ainda como é difícil antecipar a estratégia das petroleiras. A expectativa de que a ExxonMobil se tornasse operadora não se confirmou, ainda que a americana tenha sido uma das maiores pagadoras de bônus: R$ 1,2 bilhão, por 40% da área Norte de Carcará, ao lado da Statoil e da Petrogal (subsidiaria da Galp no Brasil).
A aquisição garante a estreia da Exxon no polígono do pré-sal – na 14ª Rodada de blocos exploratórios a empresa chegou a arrematar oito blocos com potencial para pré-sal, na Bacia de Campos, mas ainda não há descobertas confirmadas que indiquem a existência de recursos abaixo da camada de sal. A Exxon também tentou, nos leilões de sexta, comprar a área de Peroba, mas perdeu a disputa para o consórcio Petrobras/BP/CNODC, que ofereceu uma parcela de 76,96% da produção para a União.
Outras estreantes no pré-sal são a britânica BP (que está sem produzir no Brasil desde a venda de Polvo, para a PetroRio), a Qatar Petroleum e a CNODC (embora sua controladora, por meio da CNPC, seja sócia do projeto de Libra).
Os leilões do pré-sal contaram com 11 vencedores diferentes, entre as 16 habilitadas. Apenas a Ouro Preto Energia participou da rodada sem sucesso. Chevron, Petronas (Malásia) e a Ecopetrol (Colômbia) se inscreveram, mas foram as ausências notadas dos leilões – que confirmaram, ainda, o reforço da posição de figuras já presentes no pré-sal: Petrogal, China National Offshore Oil Company (CNOOC), Repsol Sinopec e a Total.
Petrobras foi a empresa protagonista das rodadas: arrematou metade dos blocos e desembolsará R$ 1,14 bilhão em bônus
“Os leilões trouxeram saudável variedade de empresas que operam em águas profundas ao Brasil, que se reafirmou como um dos principais destinos de investimentos”, diz o diretor de pesquisas da consultoria Wood Mackenzie para a América Latina, Horácio Cuenca.
Além da Petrobras, uma das participações mais agressivas foi a da Shell, que fortaleceu sua posição no pré-sal. A companhia, que já operava a área de Gato do Mato e não conseguiu adquirir nenhum bloco na 14ª Rodada, em setembro, fez oferta por todas as seis áreas negociadas nos leilões e levou três, duas delas como operadora. Por essa participação vai pagar R$ 332,5 milhões de bônus.
Com a investida bem-sucedida, a anglo-holandesa garantiu Sul de Gato do Mato, área adjacente à descoberta de Gato do Mato (bloco BM-S-54). A aquisição foi comemorada pelo presidente da Shell Brasil, André Araújo. Isso porque a compra vai acelerar o desenvolvimento da produção da descoberta original de Gato do Mato – projeto que estava parado desde que se descobriu que parte do campo se estendia para fora da concessão.
Araújo disse que a empresa pagou o valor que achou justo e entrou “onde achou que deveria entrar”. Segundo ele, os blocos adquiridos foram uma aposta no Brasil que exigirá investimentos adicionais aos US$ 2 bilhões que vai investir anualmente até 2020.
Sócia da Shell em Gato do Mato, com 20%, a Total, por sua vez, se limitou a manter o mesmo percentual na área unitizável (interligada a área já leiloada e passível de exploração unificada). A Total concentrou sua participação nos leilões nesse único ativo – a francesa acaba de adquirir a Maersk, o que pode explicar a atuação tímida.
Na avaliação de uma fonte do governo, o fato de Exxon e Total não terem saído das licitações como operadores, se contrapõe ao sucesso de Petrobras, Shell e Statoil. Isso pode levar as concorrentes a serem mais agressivas nos leilões do ano que vem. Fonte: Valor Econômico Leia mais em energia.sp 30/10/2017
As rodadas de partilha marcaram, na última sexta-feira, a entrada de quatro petroleiras globais no pré-sal brasileiro – Exxon, BP, Qatar Petroleum e CNODC – e a presença de 12 companhias diferentes na competição que rendeu R$ 6,15 bilhões ao governo. A diversificação de empresas, contudo, não se traduziu em estreias na operação e todas as áreas arrematadas ficaram nas mãos das três principais operadoras do país: Petrobras, Shell e Statoil. Considerado um sucesso no mercado, o leilão mostrou ainda que as empresas não têm grandes problemas de trabalhar com o regime de partilha, que pode ser extinto se vingar a ideia manifestada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ).
Com direito de preferência exercido em três áreas, a Petrobras foi a protagonista das rodadas: arrematou metade dos blocos negociados nos leilões e desembolsará R$ 1,14 bilhão em bônus. O presidente da estatal, Pedro Parente, classificou como “bem sucedida” a investida e afirmou que as aquisições estão dentro de seu planejamento financeiro. Ele não descartou, porém, a possibilidade de a empresa vir a ser carregada nos investimentos pelos “sócios de primeira grandeza”, como Shell, Repsol Sinopec, BP e a China National Oil and Gas Exploration and Development Corporation (CNODC), subsidiária da PetroChina.
“O que acontece é que a gente fecha a parceria para a realização do leilão e depois começam conversas complementares onde outras questões são discutidas. Essa questão [carregamento] pode vir a ser discutida, mas não há nada relevante”, disse, após os leilões.
O resultado das rodadas mostrou ainda como é difícil antecipar a estratégia das petroleiras. A expectativa de que a ExxonMobil se tornasse operadora não se confirmou, ainda que a americana tenha sido uma das maiores pagadoras de bônus: R$ 1,2 bilhão, por 40% da área Norte de Carcará, ao lado da Statoil e da Petrogal (subsidiaria da Galp no Brasil).
A aquisição garante a estreia da Exxon no polígono do pré-sal – na 14ª Rodada de blocos exploratórios a empresa chegou a arrematar oito blocos com potencial para pré-sal, na Bacia de Campos, mas ainda não há descobertas confirmadas que indiquem a existência de recursos abaixo da camada de sal. A Exxon também tentou, nos leilões de sexta, comprar a área de Peroba, mas perdeu a disputa para o consórcio Petrobras/BP/CNODC, que ofereceu uma parcela de 76,96% da produção para a União.
Outras estreantes no pré-sal são a britânica BP (que está sem produzir no Brasil desde a venda de Polvo, para a PetroRio), a Qatar Petroleum e a CNODC (embora sua controladora, por meio da CNPC, seja sócia do projeto de Libra).
Os leilões do pré-sal contaram com 11 vencedores diferentes, entre as 16 habilitadas. Apenas a Ouro Preto Energia participou da rodada sem sucesso. Chevron, Petronas (Malásia) e a Ecopetrol (Colômbia) se inscreveram, mas foram as ausências notadas dos leilões – que confirmaram, ainda, o reforço da posição de figuras já presentes no pré-sal: Petrogal, China National Offshore Oil Company (CNOOC), Repsol Sinopec e a Total.
Petrobras foi a empresa protagonista das rodadas: arrematou metade dos blocos e desembolsará R$ 1,14 bilhão em bônus
“Os leilões trouxeram saudável variedade de empresas que operam em águas profundas ao Brasil, que se reafirmou como um dos principais destinos de investimentos”, diz o diretor de pesquisas da consultoria Wood Mackenzie para a América Latina, Horácio Cuenca.
Além da Petrobras, uma das participações mais agressivas foi a da Shell, que fortaleceu sua posição no pré-sal. A companhia, que já operava a área de Gato do Mato e não conseguiu adquirir nenhum bloco na 14ª Rodada, em setembro, fez oferta por todas as seis áreas negociadas nos leilões e levou três, duas delas como operadora. Por essa participação vai pagar R$ 332,5 milhões de bônus.
Com a investida bem-sucedida, a anglo-holandesa garantiu Sul de Gato do Mato, área adjacente à descoberta de Gato do Mato (bloco BM-S-54). A aquisição foi comemorada pelo presidente da Shell Brasil, André Araújo. Isso porque a compra vai acelerar o desenvolvimento da produção da descoberta original de Gato do Mato – projeto que estava parado desde que se descobriu que parte do campo se estendia para fora da concessão.
Araújo disse que a empresa pagou o valor que achou justo e entrou “onde achou que deveria entrar”. Segundo ele, os blocos adquiridos foram uma aposta no Brasil que exigirá investimentos adicionais aos US$ 2 bilhões que vai investir anualmente até 2020.
Sócia da Shell em Gato do Mato, com 20%, a Total, por sua vez, se limitou a manter o mesmo percentual na área unitizável (interligada a área já leiloada e passível de exploração unificada). A Total concentrou sua participação nos leilões nesse único ativo – a francesa acaba de adquirir a Maersk, o que pode explicar a atuação tímida.
Na avaliação de uma fonte do governo, o fato de Exxon e Total não terem saído das licitações como operadores, se contrapõe ao sucesso de Petrobras, Shell e Statoil. Isso pode levar as concorrentes a serem mais agressivas nos leilões do ano que vem. Fonte: Valor Econômico Leia mais em energia.sp 30/10/2017